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Bengalim do Japão

brunocardoso

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Este pequena ave sendo o seu nome Lonchura striata, mais conhecido em Portugal como Begalim do japão, alguns criadores chamam-lhe "amas" , isto porque é um pássaro que além de chocar o ano inteiro, também cuida dos filhotes dos outros.
Esta avezinha de aparência discreta, é um pássaro cooperante com quase todas as espécies exóticas .
Sem ele muitas espécies praticamente não existiriam em cativeiro por uma razão muito especial: criam as crias, mas também pelos de outros pássaros da mesma família. O Begalim do Japão cria sem o menor preconceito.
Foram os dotes de "pai adotivo" e "mãe que lhe valeram a consideração dos criadores de todo o
mundo.
Afinal, é pai e mãe exactamente nos moldes de antigamente.
Originário da Ásia, este pássaro é membro da família dos Estrildieos , ao contrário de muitas aves, surgiu graças à intervenção do homem.
O Bengalim é resultado de uma seleção de criadores japoneses a partir da espécie silvestre Lonchura striata.
A aproximadamente com 11cm de tamanho, ele habitava as regiões da Índia, China Meridional, Taiwan, sendo encontrado desde o Sul até Sumatra.Através da seleção, o Lonchura striata ganhou sua variedade doméstica,
O bengalim do Japão ou Manon (Brasil) deriva de designação francesa, Moineau du Japon (Pardal do Japão), mas há quem o conheça também por Capuchino do Japão.
Na Inglaterra, o seu nome é Bengalese Finch:
http://www.finchworld.com/SOCIETYFINCHWEBPAGE.HTML
Seja qual for a denominação, é um passarinho com um ar humilde e com uma coloração discreta, que vai do preto ao branco, passando pelo castanho ao canela.
As cores podem mesclar-se em formar um padrão uniforme ou absoluto; portanto, existem Begalins do Japão totalmente brancos, canela tricolores e com capuchinho.
Os Bengalins do Japão cabe sempre mais um, num ninho dos Bengalins quase sempre há lugar para filhotes - seus e de outros : Diamante Gold, Diamante Sparrow e Babete.
Por exemplo, são espécies que por uma razão ou outra acabam não se reproduzindo em cativeiro. é uma ave amigavel e comunicadora , na minha pouca experiência , reparo que há sempre um que me chama atenção para o que falta no seu espaço,
É uma espécie maravilhosa porque se cria muito facilmente, temos uma colónia deles.
O Bengalim pode procriar o ano inteiro, faz uma pausa apenas na época de muda das penas,
O Bengalim do Japão ou Manon não apresenta dimorfismo sexual isto é (diferenças físicas entre macho e fêmea, só um criador experiente os sabe distinguir.
Para os iniciantes como nós o ideal é deixar vários exemplares adultos ( com 4 ou 5 meses) juntos em uma gaiola comunitária.
O primeiro que começar a cantar, emitindo um trinado curto - algo como tch-thc-tch ,o seu o seu canto é divertido, abrindo levemente as asas e eriçando as penas da garganta e peito, provavelmente é um macho e deve ser posto numa gaiola à parte.
Para diferenciá-lo, pode-se usar uma anilha numa das patas ou identificá-lo pelas marcações coloridas que são tambem anilhas.

O único senão ao instinto familiar do Bengalim é sua conduta em viveiro.
Alguns criadores afirmam que não é raro vários casais resolvem dormir num mesmo ninho. (devido a sua queda por viver em bandos), podendo escolher um onde já existem filhotes.
Nesse caso, ainda que involuntariamente, podem acabar sufocando a ninhada ou quebrar os ovos. Para evitar isso, aconselha-se colocar dois ou três casais de Manon junto a outros casais de espécies diferentes, controlando assim sua população.
PARA QUEM QUER CRIAR
Gaiola: Extremamente adaptável ao cativeiro, o begalim do Japão procria até em gaiolas pequenas (40 x30 x 30 cm). Basta então introduzir um ninho, que é uma caixa de madeira (cerca de 15 x 10 x 10 cm) com um furo na frente. Se a pessoa quiser, pode ajudar o feliz casal deixando à mão pedaços de 20 a 25cm de fibra de coco ou folhas de palmeira.
Alimentação: O bengalim é um pássaro granívoro, por isso deve ser alimentado com uma mistura de sementes para pássaros exóticos, especialmente na época de reprodução.
Para completar, um pote de grit e a choco que fornece cálcio e alguns sais minerais para esta ave.
Cuidados essenciais: A água do bebedouro deve ser trocada diariamente, o Bengalim do Japão adora tomar banho.
Pode-se colocar na gaiola uma pequena banheira (pode-se comprar uma banheira própria para as aves ou basta um pacote de plástico de manteiga bem lavado para que ele possa se divertir, tendo o cuidado de trocar igualmente essa água todos os dias.
A água, também ajuda a manter a humidade necessária para que os ovos choquem.
Só não é bom manter a banheira perto do ninho porque as crias podem cair e morrer afogados.
Higiene:
Na minha opinião acho que isso fica ao tempo que cada pessoa e o amor que se tem as aves que se compram ou nos oferecem .
Reprodução: Um casal constroe o ninho, a fêmea do Manon passa por um período de incubação que varia de 13 a 18 dias, ao final do qual chega a pôr até 8 ovos. Ela passa conta também com a participação do macho para chocar os ovos.
Nascem os filhotes, convém reforçar a alimentação própria de aves exóticas que se adquire nas casas de animais ou especializadas.
depois de 45 dias em média, os filhotes estão prontos para se alimentarem sozinhos e com isso devem ser separados dos pais, se não puder fazer isso , ofereça a alguém ou arranje outra gaiola.
Não se esqueça que os Bengalins do Japão estão sempre a criar.
Os criadores mais experientes mantêm uma média de 5 casais de bengalins para cada casal de exóticos (Diamante Gold, Diamante Sparrow, Bavette), aumentado a probabilidade de coincidência entre os períodos de reprodução de uma espécie e outra.
 

brunocardoso

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Bengalim Mosqueado

Ficha identificativa:


Origem: Ásia

Tamanho: 8-10cm

Cor: Macho vermelho escuro com pontos brancos, fêmea verde. Ambos têm uma mancha preta na parte superior do bico.

Postura: 3 a 5 ovos brancos num ninho reservado, geralmente uma pequena caixa.

Incubação: 12-13 dias

Saida do ninho: 18-20 dias, 1ª muda com cerca de 2 meses de idade.

Reprodução: Acessível com atenção à alimentação das crias.

Anilhas: 2,0mm colocados no ninho por volta dos 10 dias de idade.

Comportamento: Não deve coabitar com outras aves vermelhas, tirando isso não levanta problemas mesmo a espécies mais pequenas.


Características:
Os bengalins mosqueados são uma das aves da família dos estrildídeos originárias da Àsia. São aves de pequeno porte com cerca de 8 cm de comprimento e uma das poucas deste género em que o macho emite uma agradável melodia com diversos tons seguidos de belo efeito, pouco comum entre os estrildídeos. Uma outra diferença nesta espécie em relação aos seus congéneres é o facto de o macho possuir duas plumagens distintas na época de acasalamento e repouso. Durante o periodo reprodutivo o macho reveste-se de uma vistosa plumagem em tons de vermelho escuro e castanhos salpicada por diversos pontos brancos enquanto for a deste periodo assume uma aparência muito mais discreta em tons de castanho. A maioria dos exemplares existentes no mercado são obridos por importação de aves selvagens e, como aliás é uma regra para todos os estrildideos, preferem aviários espaçosos e amplos ou, na faltas destes, gaiolas espaçosas de nunca menos de 60cm de comprimento. Tal como outras aves de grande dimorfismo sexual os machos defendem ferozmente o seu ninho sobretudo de outras aves vermelhas, embora possam ser mantidos juntamente com estas em viveiros amplos pois a agressão raramente ocorre quando dispôem de espaço suficiente para estarem afastados. Gostam de cobertura vegetal ou pequenos arbustos onde se sentirão muito mais à vontade para se reproduzirem. A proximidade com outras espécie deste género, o guarda-marinho (Amandava subflava) não é problema caso se mantenham juntos, sendo no entanto de evitar alojar mais do que um macho de bengalim mosqueado por viveiro ou gaiola. A não ser que se usem viveiros amplos de com densa cobertura vegetal. A alimentação é simples e semelhante à dieta de outros estrildideos, consistindo numa mistura base de sementes secas com boa percentagem de painço. Como todas estas espécies tiram bom proveito de sementes imaturas de diversas plantas e de sementes germinadas. Não sendo uma espécie das mais pequenas consegue com relativa facilidade alimentar as crias com sementes germinadas e papas de ovo comerciais (de preferência húmidas misturadas com as sementes germinadas), no entanto o alimento vivo é importante na primeira fase de vida das crias. Como tal moscas da fruta, trelas pequenas e mesmo larvas de mosca e grilos pequenos são muito apreciados e podem fazer a diferença para uma boa reprodução. As aves importadas em particular têm mais dificuildade em aceitar papas de ovo comerciais sendo o alimento vivo a melhor fonte de proteina. Em termos de reprodução não são das espécies mais difíceis de convencer a criar, o único problema reside na alimentação das crias mas, de um mo modo geral, depois da primeira ninhada bem sucedida demosntram ser bons pais e reproduzem-se com bastante regularidade. Aceitam ninhos de diversos tipos chegando alguns casais a construir um belo ninho esférico com palhas secas ou ervas e fibras de coco o que, em meu entender, não devemos encorajar pois dificulta a verificação do ninho e anilhagem das crias. Tal como os guardas-marinhos gostam de ninhos reservados que revestem interiormente de penas e materiais macios escolhendo normalmente os cestos de verga ou corda fechados. Podem no entanto usar caixas de madeira pequenas onde formam uma bola fechada e compacta. São aves que criam durante todo o ano desde que disponham de condições de dieta favoráveis, embora seja de evitar sobretudo dada a mudança de plumagem dos machos. Atente-se no entanto que os machos não terão forçosamente de estar na sua plena plumagem de acasalamento para que se reproduzam com sucesso. Durante a incubação dos 3-6 ovos o casal deve ser deixado em sossego pelo periodo de 12-13 dias que é a duração normal da incubação. Este processo é partilhado pelos dois sexos embora com predominância clara para a fêmea. Nos dias anteriores ao nascimento das crias, caso não o façamos permanetemente, devemos comçar a fornecer maior quantidade de alimento vivo e sementes germinadas. Normalmente o comportamento atarefado dos pais denuncia se estão a ocupar-se correctamente das crias no entanto costuo verificar se as crias estão alimentadas ao terceiro dia e, de novo ao sétimo, altura a partir da qual raramente surgem problemas. Nesta altura aproveito também para ver o tamanho das crias e decidir quando colocar as anilhas de 2,00mm. Esta operação pode ser feita na maioria dos casos por volta do 10º dia mas devemos verificar antes pois são aves ligeiramente maiores que os amarantes ou guardas-marinhos. As crias saiem do ninho com aproximadamente 18-20 dias. São em tudo semelhantes aos guardas-marinhos com plumagem castanha e bicos pretos, distinguem-se apenas pelas listras brancas nas asas. Os adultos facilmente chamam e reunem as crias para as alimentar e regressar ao ninho o que, aliás, é normal em aves deste tipo, mais que nos diamantes australianos. Com cerca de 2 meses distinguem-se facilmente os primeiros machos que ganham a plumagem castanha enquanto as fêmeas se tornam verdes. São aves bastante sociàveis paar viveiros amplos mesmo apesar da sua agressividade durante a reprodução. O seu tamanho esconde a facilidade com que se adaptam e resistem ao tempo exterior. De um moco geral direi que, depois dos guardas-marinhos, serão a escolha ideal para quem se quer iniciar neste tipo de aves. Foram encontradas situações de melanismo frequentes em indivíduos desta espécie (Yantz, 1996) que parecem estar relacionadas umz vez mais com problemas ambientais visto que, quando alimentados com uma diversidade de alimentos vivos e mantidos em condições de iluminação natural, estes problemas são reduzidos.
 
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