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Os primeiros registos da manutenção e cultura de peixes com objectivos ornamentais datam da antiga civilização egípcia. São também conhecidos dados sobre a criação selectiva de carpas, bem como referências a aquários de bambu, porcelana ou cristal, na China durante a Dinastia Sung (970 – 1278 d.C.).
No entanto, a Aquariofilia nasceu na realidade durante o século XIX, quando surgiu e foi desenvolvido o conceito de um aquário equilibrado, com plantas aquáticas e peixes.
A água era aquecida através de lâmpadas de óleo, petróleo ou gás, permitindo assim a aclimatação de espécies tropicais, transportadas pelos marinheiros.
Nesta época começam também a aparecer os primeiros Aquários Públicos, como o de Paris (1860), o de Londres (1871) ou o Aquário Vasco da Gama (1898).
A Aquariofilia continuou a desenvolver-se e a troca de informações entre os seus adeptos tornou-se fundamental. Em 1904 surge na Alemanha primeira revista especializada.
Os aquários primitivos, tanques com peixes colhidos localmente nos rios ou lagos, foram dando lugar aos aquários comunitários, exibindo espécies exóticas de todo o mundo, às quais se passou a ter acesso bastante facilitado com o advento das viagens aéreas e a evolução das técnicas de transporte de peixes.
A Aquariofilia registou assim uma enorme expansão a partir da segunda guerra mundial.
Nas últimas décadas, as diversas técnicas de manutenção de espécies registaram um grande desenvolvimento e convergiram para a necessidade de recriar o meio ambiente natural.
A arte recreativa que era a Aquariofilia evoluiu, dando lugar à Aquariologia, uma técnica complexa, que contribui para o progresso de ciências como a zoologia, ecologia ou embriologia. Este novo conceito data da década 1950/60.
Em Portugal a Aquariofilia/ Aquariologia também registou um grande desenvolvimento a partir da segunda metade do século passado.
O Aquário Vasco da Gama assumiu desde sempre um importante papel na divulgação desta ciência e no apoio aos seus adeptos.
Aquário Vasco da Gama