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Glossário (Parte IV)


Fácula. Região pequena, muito brilhante, da fotosfera.

Falcadas. Vd. fases.

Falha. Fractura na crosta de um planeta, em que há, ou houve, movimento relativo entre os dois bordos. As falhas numa superfície planetária indicam uma de duas coisas (geralmente muito difíceis de distinguir): ou a existência de uma tectónica ou movimentos por contracção do volume do planeta.

Falhas de Kirkwood. Zonas sem asteróides na cintura principal, cusadas pelo campo gravitacional de Júpiter.

Fases. As mais conhecidas são as fases da Lua, por ordem: nova (totalmente escura), primeira falcada (menos de metade iluminada), quarto crescente (metade iluminada), primeira giba (mais de metade iluminada), cheia (totalmente iluminada), segunda giba, segunda falcada e quarto minguante. Mercúrio e Vénus também apresentam todas estas fases; os outros planetas apresentam só as fases gibosa e cheia.

Flexus. Lineação curva.

Fluctus. Terreno onde se evidencia ter havido fluxos (de água ou lava).

Foliação. Estrutura planar.

Fossa. Depressão longa e estreita.

Fotomontagem. Imagem onde se associaram várias outras, muitas vezes sem a preocupação de manter a coerência nas distâncias, dimensões, iluminação, perspectivas.

Fotomosaico. Imagem global obtida a partir da junção, como num quebra-cabeças, de várias imagens parciais.

Fotosfera. É a superfície visível do Sol, relativamente fria, 5800K, acima da zona convectiva e abaixo da cromosfera.

Frente de choque. Limite exterior da magnetosfera planetária, onde o vento solar, supersónico, é desacelerado para velocidades subsónicas.

Fusão nuclear. Reacções típicas das elevadíssimas pressões e temperaturas dos núcleos estelares, onde se criam elementos mais pesados, como o hélio, a partir de elementos mais leves, como o hidrogénio, com grande libertação de energia.

Galileanos (satélites). Diz-se dos satélites de Júpiter que foram descobertos por Galileu: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.

Gelo. Designa geralmente a fase sólida da água, mas também de outros compostos que ocorrem normalmente na Terra como gases ou líquidos, como o metano, o dióxido de carbono ou a amónia.

Geocronologia. Ramo da Geologia que estuda a datação absoluta (idade em anos) de rochas e minerais a partir das concentrações de alguns elementos químicos e seus isótopos.

Geofísica. Ciência que aplica ao estudo da Terra e dos planetas os métodos da Física. A Geofísica inclui a Meteorologia, a Hidrologia, a Sismologia e o estudo da gravidade e do magnetismo planetários.

Geoquímica. Ramo da Geologia que estuda a composição química das rochas e minerais.

Gibas. Vd. fases.

Gradiente térmico. É a variação da temperatura com a profundidade no interior de um planeta. Na Terra, o gradiente geotérmico é de cerca de 0.03º C/m, em média.

Granítica (composição).
Semelhante à composição química dos granitos, rochas constituídas essencialmente por silicatos de potássio e sodico-cálcicos, com sílica livre; geoquimicamente ácida.

Gravidade. Força que atrai entre si todos os corpos com massa, na razão directa das suas massas e na razão inversa dos quadrados das distâncias entre os corpos.

HED. Tipo de acondritos que se supõe, com base em fortes evidências, provirem do asteróide 4 Vesta. Iniciais dos meteoritos padrão deste tipo: Howarditos, Eucritos, Diogenitos.

Heliocêntrico. Com centro no Sol.

Heliopausa. Superfície onde o vento solar encontra o meio interestelar ou o vento solar de outras estrelas.

Heliosfera. Espaço no interior da heliopausa. Contém todo o Sistema Solar.

Hemisfério de ataque. O H. que está voltado no sentido do movimento de translacção.

Hemisfério de fuga. O H. que está voltado no sentido contrário ao do movimento de translacção.

Hemisfério. Meio planeta.

Hidrosfera. Conjunto dos materiais líquidos da superfície planetária.



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Glossário (Parte V)


Ígnea (rocha). Vd. magmática.

Impactor. Designação dada a um meteorito no momento do impacto.

Inclinação. 1. I. orbital, é o ângulo entre o plano da órbita de um planeta e a eclíptica. Por definição, a I. O. da Terra é 0º. A I. O. de um satélite é o ângulo entre o plano da sua órbita e o plano equatorial do seu planeta-mãe. 2. I. axial, é o ângulo entre o eixo de rotação de um planeta e o plano da sua órbita.

Infravermelho. Radiação electromagnética de comprimentos de onda mais longos que o vermelho.

Ionosfera. Região rica em iões da estratosfera superior de um planeta

Isóbara. Linha que une pontos com a mesma pressão atmosférica.

Joviano. Relativo a Júpiter.

Labes. Deslizamento de terreno.

Labirinthus. Complexo de vales que se intersectam.

Lacus. “Lago”.

Lagrangiano (ponto). Pontos numa órbita planetária, localizados 60º à frente e 60º atrás do planeta.

Lamelar. Em forma de lâmina.

Lava. Magma que ascendeu à superfície.

Libração. Movimentos do eixo da Lua que permitem que, ao longo do ano, vejamos um pouco mais de 50% da superfície do nosso satélite.

Limbo. Limite observável de um corpo.

Limite de Roche. Distância mínima a que um satélite pode chegar de um planeta sem ser destruído pelas forças de maré. Se o planeta e o satélite tiverem densidades iguais, o L. R. é de 2446 vezes o raio do planeta.

Linea. Linha, lineação.

Lineação. Estrutura linear.

Lítico. Relativo a rochas.

Litosfera. É a camada exterior, nos planetas telúricos, composta por rochas no estado sólido. É definida pelas velocidades de propagação das ondas sísmicas.

lua. Com minúscula, o m. q. satélite natural.

Luz cinzenta. Luz (solar) reflectida pela Terra de tal modo que permite ver a zona escura da Lua. O m. q. luz cendrada.



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Glossário (Parte VI)


M. a. Milhões de anos.

Magma. Material pastoso, a alta temperatura, constituído por uma mistura de silicatos e voláteis.

Magmática (rocha). Rocha que se originou a partir da solidificação, por arrefecimento, de um magma. O m. q. ígnea.

Magnetocauda. Porção da magnetosfera que é empurrada e deformada pelo vento solar, “para trás” do planeta.

Magnetopausa. Superfície da magnetosfera planetária onde os campos magnéticos do planeta e do vento solar se anulam.

Magnetosfera. Zona de influência do campo magnético de um planeta, onde este domina o campo produzido pelo vento solar. Nunca tem a forma esférica: as M. dos planetas são toros muito deformados pelo vento solar.

Magnitude estelar aparente. Medida do brilho aparente de uma estrela (ou planeta). É uma escala logarítmica inversa, aberta, em que uma descida de um grau de magnitude corresponde a um aumento de aproximadamente 2.5 vezes no brilho. Para o Sistema Solar varia entre –26.8 (Sol) e 14.7 (Plutão em oposição). À vista desarmada conseguimos ver astros com brilho até cerca da magnitude 6.

Mancha solar. Área vista como escura na fotosfera, por ser mais fria que esta.

Manto. É a parte de um planeta telúrico que está limitada exteriormente pela crosta e interiormente pelo núcleo.

Maré (forças de). Atracção gravitacional exercida sobre um planeta pelos outros corpos vizinhos: satélites, planetas, ou o próprio Sol. Estas forças provocam o efeito das marés, na Terra, muito nítido na hidrosfera (da ordem dos poucos metros), mas também existente na terra sólida (da ordem das dezenas de centímetros).

Mare. Palavra latina que significa “mar”. Usa-se, na Geologia da Lua, para designar grandes bacias de impacto preenchidas por lavas basálticas, com idades da ordem dos 3000 M.a.

Massa de Jeans. Limite para a massa de uma nebulosa acima do qual a força gravitacional que tende a contraí-la é maior que a agitação térmica, que tende a expandi-la.

Massa. É uma medida da quantidade de matéria de um corpo.

Mensa. Monte isolado, de superfície plana e flancos abruptos.

Metamórfica (rocha). Rocha que se originou por processos de metamorfismo.

Metamorfismo de impacto. Vd. dinamometamorfismo.

Metamorfismo. Conjunto de alterações estruturais, texturais, mineralógicas e químicas, processadas no estado sólido, que transformam uma rocha preexistente numa rocha diferente (rocha metamórfica) por acção de pressão, temperatura e/ou fluidos.

Meteorito. Parte de um meteoróide que sobrevive à passagem pela atmosfera.

Meteorização. Conjunto de processos que alteram as rochas pela sua exposição à atmosfera.

Meteoro. Fenómeno luminoso que se observa quando um meteoróide atravessa a atmosfera terrestre. Comummente chamado estrela cadente.

Meteoróide. Pequena rocha no espaço, geralmente proveniente das cinturas de asteróides ou das partículas sólidas largadas pelos cometas na sua órbita.

Mistura de impacto. Rochas fundidas no momento do impacto de um meteorito, compostas predominantemente por materiais das rochas alvo e, em menores proporções, por materiais do impactor.

Mons. Montanha.



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Glossário (Parte VII)


Nadir. Ponto na esfera celeste que se encontra na vertical, abaixo do observador.

NEA. Iniciais de Near-Earth Asteroids: asteróides próximos da Terra.

Nebulosa Solar. Nebulosa a partir da qual o Sistema Solar condensou há cerca de 4650 M.a.

Nebulosa. Massa interestelar difusa de gases e poeiras.

NEO. Iniciais de Near-Earth Objects: objectos próximos da Terra, um conceito mais lato que NEA, incluindo alguns cometas.

Núcleo. É a parte mais central, mais quente e mais densa de um astro. Nos planetas, na maioria dos casos, é composto de metais (Fe, Ni) no estado sólido. Em alguns planetas (Terra) o N. subdivide-se em N. interno (sólido) e N. externo (líquido). No Sol, é onde se processam as reacções de fusão nuclear, a 16000000 K e 250000000000 atm.

Nuvem de hidrogénio. Envolvente, com milhões de km de diâmetro, de um cometa.

Nuvem de Oort. Zona do espaço, envolvente do Sistema Solar, a cerca das 50 000 UA, de onde se pensa que provêm a maioria dos cometas de período longo e não-periódicos.

Obliquidade. Ângulo entre o plano equatorial e o plano orbital de um corpo. É o complementar da inclinação axial.

Oceanus. Oceano. Corresponde geralmente a grandes bacias deprimidas, de bordos indefinidos.

Oposição. Diz-se que um planeta está em O. (em relação à Terra) quando esta se encontra aproximadamente entre o planeta e o Sol.

Órbita. Percurso livre de um objecto no espaço em torno de outro objecto, ou de um ponto, sob acção da gravidade.



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Glossário (Parte VIII)


Palimpsesto. Genericamente, é um elemento (mineralógico, textural ou estrutural) herdado de processos anteriores. Especificamente, na descrição das superfícies de Ganimedes e Calisto, são estruturas circulares, ténues, que parecem marcar crateras de impacto que foram recobertas pelo reajustamento dos gelos superficiais.

Palus. Pântano. Como todos os outros termos relacionados com água, é um remanescente de uma época em que se imaginavam os planetas à semelhança da Terra.

Patera. Cratera pouco profunda, de bordos irregulares e complexos.

Penacho. Coluna de vapores e cinzas, de grande altura (em Io atingem 500 km), que marca uma erupção vulcânica.

Periapse. Ponto na órbita de um satélite mais perto do planeta mãe.

Peridotítica (composição). Semelhante à composição química dos peridotitos, rochas constituídas essencialmente por silicatos de cálcio, ferro e magnésio; geoquimicamente ultrabásica.

Periélio. É a distância menor a que um planeta se encontra do Sol, na sua órbita.

Perigeu. É a distância menor a que um satélite se encontra da Terra, na sua órbita.

Período sideral. Intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas de um planeta por um mesmo ponto da esfera celeste, como se fosse visto do Sol.

Período sinódico. Intervalo de tempo entre duas passagens de um planeta pela mesma fase (visto da Terra).

Peso. É uma medida das forças gravitacionais (da gravidade) que se exercem sobre um corpo.

Piroclastos. Material fragmentado emitido por uma erupção explosiva.

Placas (tectónicas ou litosféricas). Blocos tabulares em que se divide a litosfera de um planeta com tectónica activa. Na Terra definem-se sete placas principais: a Euro-Asiática, a Africana, a Indo-Australiana, a Pacífica, a Antárctica, a Norte-Americana e a Sul-Americana

Planeta. Corpo com massa suficiente para ter tomado forma aproximadamente esférica sob acção da gravidade, mas insuficiente para que no seu interior se dêem reacções de fusão nuclear (tornar-se-ia numa estrela).

Planeta-mãe. Corpo que é orbitado pelos seus satélites.

Planetas exteriores. Planetas que estão mais longe do Sol que a cintura de asteróides principal: Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão.

Planetas gigantes. Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno.

Planetas inferiores. Planetas que estão mais perto do Sol que a Terra: Mercúrio e Vénus.

Planetas interiores. Planetas que estão mais perto do Sol que a cintura de asteróides principal: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte.

Planetas superiores. Planetas que estão mais longe do Sol que a Terra: Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão.

Planetas telúricos. São os planetas mais densos, de composição semelhante à Terra. Incluem-se aqui Mercúrio, Vénus, Marte e Plutão, mas também a Lua, os satélites galileanos de Júpiter, Titã e Tritão, por exemplo.

Planetesimal. Corpo hipotético, com entre 100 m e 10 km de diâmetro, formado por acreção de poeiras no disco da Nebulosa Solar. A acreção de P. terá dado origem aos planetas.

Planitia. Planície.

Planum. Planalto.

Plasma. Fluido totalmente ionizado. O vento solar é um plasma.

Pluma. 1.Massa de magma em ascenção. 2. O m. q. penacho.

Poder resolvente. Vd. resolução.

Poder separador. Vd. resolução.

Polarização. Capacidade das ondas electromagnéticas vibrarem em planos determinados.

Ponto quente. Ponto sob a crosta onde o gradiente térmico é muito mais acentuado, numa zona onde se supõe não haver criação da crosta. Causado pela ascenção de plumas magmáticas.

Ponto vernal. Ponto em que o equador celeste e a Eclíptica se intersectam, no início da Primavera, no hemisfério Norte. O m. q. ponto equinocial de Março.

Pressão atmosférica. É o peso da coluna de gases no ponto de medida. A P. A. normal ao nível do mar, na Terra, é de 1 atm (atmosfera), que equivale à pressão exercida na base de uma coluna de mercúrio com 760mm.

Proeminência. Erupção de gases quentes acima da fotosfera solar.

Projecção de Mercator. Projecção cartográfica em que se projecta a esfera sobre um cilindro que a envolve, tocando-a apenas no equador. Por esse motivo, as áreas sofrem deformações cada vez maiores no sentido dos polos.

Projecção estereográfica. Projecção cartográfica em que se representa uma parte apenas da esfera como um círculo, com ponto de vista exterior. Usa-se para representar as regiões polares dos planetas.

Projecções cartográficas. Formas de representação de corpos com volume, aproximadamente esféricos, num mapa plano. Vd. projecção estereográfica e projecção de Mercator.

Promontorium. Cabo, ou promontório.

Protoestrela. Fragmento condensado, frio (2000 a 3000 K), de uma nebulosa, que virá a dar origem a uma estrela.

Pseudocratera. Cratera formada por uma erupção freática, e não de origem meteorítica ou vulcânica..



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Glossário (Parte IX)


Radiativa (zona). Camada solar, acima do núcleo e abaixo da zona convectiva, onde a energia é transportada por irradiação.

Raios cósmicos. Radiação electromagnética de muito alta energia. Podem provir do Sol ou do espaço extra-solar.

Raios X. Radiação electromagnética de comprimentos de onda mais curtos que o ultravioleta, mas mais longos que os raios cósmicos.

Regio. Região.

Regolito. Camada de rochas fracturadas e poeiras, originadas pelo impacto de meteoritos e pelos agentes de meteorização, que constitui a parte mais exterior das litosferas planetárias.

Resolução. É, para um instrumento, a distância angular mínima entre dois pontos à qual eles se conseguem distinguir. O m. q. poder resolvente ou poder separador.

Ressonância orbital. Relação simples (1/2, 2/3, 3/5, ...) entre os períodos orbitais de dois corpos.

Retracção. Diminuição de volume, por arrefecimento ou por perda de voláteis.

Retrógrado (sentido). Sentido de rotação ou translacção que, quando visto do polo Norte celestial, descreve um movimento no sentido dos ponteiros do relógio.

Rifte. Fractura na litosfera planetária causada por movimentos de extensão crustal.

Rima. Fissura.

Robóticas (sondas, naves, missões). O m. q. automáticas, não tripuladas.

Rotação síncrona. Dá-se quando um satélite tem o período de rotação igual ao de translacção, voltando sempre a mesma face para o planeta mãe. Só se conhece um caso em que o planeta-mãe também tem R. S. com o seu satélite: Plutão e Caronte.

Rotação. Movimento de um corpo em torno de um eixo que lhe é interior.

Satélite pastor. Satélite cujas forças gravitacionais limitam a extensão de um anel planetário.

Satélite. Corpo que orbita em torno de um corpo maior: o planeta mãe.

Scopulus. Escarpa lobada ou irregular.

Sedimentação. Conjunto de processos que são fruto da interacção da litosfera, da hidrosfera e da atmosfera. O ciclo sedimentar inclui a meteorização, o transporte a deposição e a diagénese.

Sedimentar (rocha). Rocha que se originou próximo da superfície planetária, por processos de sedimentação.

Sedimento. Conjunto de partículas, desagregadas, provenientes da meteorização de rochas pré-existentes.

SI. Sistema Internacional de medidas. É um conjunto convencional de unidades de medida, universalmente aceite. As suas unidades fundamentais são o metro (m), o quilograma (kg) e o segundo (s).

Sideral. Relativo às estrelas.

Siderito. Tipo de meteorito composto por ligas de ferro e níquel.

Siderófilos (elementos). Elementos químicos que acompanham o ferro nos processos de diferenciação. Encontram-se, por isso, nos meteoritos de tipo siderito e nos núcleos planetários. P.ex. irídio, ósmio, platina e paládio.

Siderólito. Tipo de meteorito composto por uma mistura de ligas de ferro e níquel e silicatos.

Silicatos. Minerais compostos quimicamente por silício e oxigénio, associados a outros elementos, como o alumínio, o sódio, o potássio, o cálcio ou o magnésio. O quartzo e os feldspatos são silicatos.

Sinus. Baía.

Sismo. Libertação brusca de energia mecânica nas rochas. Em termos planetários, o tipo de sismo claramente dominante é o causado pelo impacto de meteoritos. Na Terra, caso excepcional, dominam os sismos de origem tectónica.

Sismologia. Ramo da Geofísica que estuda a origem e a propagação das ondas sísmicas e a distribuição, no tempo e no espaço, dos sismos.

SNC. Tipo de acondritos que se supõe, com base em fortes evidências, provirem de Marte. Iniciais dos meteoritos padrão deste tipo: Shergotty, Nakhla, Chassigny.

sol. Com minúscula, designa o dia de um planeta, ou a sua duração, em dias e horas terrestres.

Subducção. Processo de mergulho de uma placa litosférica mais densa sob outra menos densa.

Sulcus. Pequenas lineações numa superfície planetária, de origem indistinta.



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Glossário (Parte X)


Tabular. Em forma de placa.

Tectónica. Conjunto de movimentos, principalmente horizontais, de grandes massas rochosas (placas) da litosfera de um planeta. Para haver uma tectónica têm que se verificar, cumulativamente, as seguintes condições: haver um forte gradiente térmico no planeta; haver uma diferenciação entre litosfera e astenosfera; haver correntes de convecção na astenosfera.

Temperatura. É uma medida da agitação molecular numa substância. Mede-se habitualmente em ºC (graus Celsius), embora a unidade SI seja o K (Kelvin). 0 K (zero Kelvin) é a temperatura teórica, inexistente no Universo, à qual as moléculas deixam de ter qualquer movimento; corresponde aproximadamente a –273º C. x ºC = (x + 273) K

Terminador. Linha que separa a zona iluminada pelo Sol da zona escura de um corpo.

Terra. Extensa massa de terra.

Tessera. Solo com estrutura poligonal, em mosaico.

Textura. Arranjo geométrico dos minerais na rocha.

Tholus. Pequeno monte.

Toroidal. Em forma de toro ("doughnut").

Translacção. Movimento de um corpo na sua órbita.

Troianos (satélites). Satélites que precedem e seguem a órbita de um corpo nos seus pontos lagrangianos.

Troposfera. A camada mais baixa da atmosfera planetária, onde se dá a convecção.

T-Tauri. Tipo de estrela jovem, pequena (cerca de 2 massas solares), produzindo fortíssimos jactos de partículas: o vento T-Tauri.

UA. Unidade Astronómica. Corresponde à distância média Terra-Sol: 149 597 870 km.

Ultramicrografia. Fotografia obtida por um microscópio electrónico.

Ultravioleta. Radiação electromagnética de comprimentos de onda mais curtos que o violeta.

Undae. Dunas

Vallis. Vale.

Van Allen (cinturas de). Vd. Cinturas de radiações.

Vastitas. Terras baixas de grande extensão.

Velocidade de escape. É a velocidade que é necessário conferir a um corpo para que este escape do campo gravitacional de um planeta, entrando em órbita.

Vento solar. Fluxo de plasma, muito pouco denso, proveniente do Sol a velocidades entre os 300 e os 500 km/s.

Vento T-Tauri. Vento solar de uma estrela tipo T-Tauri, muito mais energético que o normal.

Vidro diapléctico. Vidro natural fruto de dinamometamorfismo.

Vidro. Material não-cristalino, em que os átomos ou moléculas se encontram desordenados. Adj. vítreo ou hialino.

Voláteis. Compostos componentes de um magma que se evaporam nas condições de pressão e temperatura vigentes nas superfícies planetárias. O exemplo mais comum é a água.

Vulcanismo. Processo de ascenção de materiais profundos à superfície, de controlo essencialmente térmico. É, a seguir ao craterismo, o principal processo de modelação das superfícies planetárias. Na Terra (e em Io), os materiais que ascendem são magmas, sendo expelidos por vulcões como misturas de lavas, voláteis, fragmentos líticos e poeiras. Em Tritão, contudo, os vulcões expelem uma mistura de gelos pastosos, azoto e metano líquidos e poeiras líticas.

Vulcão-escudo. Vulcão em forma de cúpula achatada, larga e baixa, que corresponde à emissão de lavas fluidas (básicas).

Vulcão-panqueca. Tipo de pequeno vulcão-escudo, que só se encontrou en Vénus.

Widmanstatten (estruturas de). Na verdade são texturas, típicas dos meteoritos de tipo siderito em que os cristais das ligas metálicas se orientam em bandas, em mosaico.

Zénite. Ponto na esfera celeste que se encontra na vertical, acima do observador.



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Como se formam as Estrelas

Como se formam as Estrelas

As estrelas formam-se no interior das nebulosas, ou nuvens moleculares, que são os locais mais frios (a cerca de -260 graus centígrados) que se conhece no universo. Estas nebulosas são feitas de gás (sobretudo hidrogénio molecular) e poeira cósmica (essencialmente feita de grafite e silicatos). As estrelas nascem pela contracção gravitacional de uma parte densa destas nebulosas que, por ser tão densa, não aguenta o seu próprio "peso", e entra em colapso. À medida que a nuvem densa se contrai, forma-se um objecto denso e quente no seu centro, que virá a ser uma nova estrela. Só quando a temperatura no seu centro for muito elevada (cerca de 15 milhões de graus) é que a estrela começa a brilhar como uma estrela normal.

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Abraço
 

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A Terra no seu sistema Orbital

A Terra no seu sistema Orbital

A Terra está em movimento à volta do Sol, e continuará neste movimento orbital.
Se os homens não acabarem com a Terra antes, será o Sol que daqui a uns 4.5 mil milhões de anos acaba a sua fonte de energia, e vai morrer. Essa 'morte' implica várias coisas, e uma delas é que o Sol vai brilhar muito mais forte, e vai crescer em tamanho.
Isto vai acabar com as condições para a vida na Terra. Mais tarde ainda, uma parte do Sol explodirá, e a Terra será 'comida'.

Enfim, não se preocupem...não estaremos cá para o viver, pois só acontecerá daqui a 4.5 mil milhões de anos (mais ou menos).

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Abraço
 
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