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Escala cartográfica

Freundlich

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Ao longo da sua história, a geografia foi influenciada no conteúdo e na metodologia por mudanças científicas, tecnológicas e instrumentais de outras ciências, as quais forneceram os subsídios para complementar os seus estudos. A escala cartográfica é um dos elementos básicos do mapa. O mapa é uma representação de um certo lugar. Toda representação mantém uma certa relação de tamanho (proporção) com o objeto representado. Uma escala mostra a proporção que existe entre o mundo real e sua representação no papel. Um mapa pode ser milhares ou até milhões de vezes menor que o lugar representado. Com um simples olhar, não há como sabermos a proporção com que o mapa foi desenhado. Por isso usamos a escala. Existem diversas escalas, dentre as mais comuns encontram-se das menores para as maiores: 1:1000000 1:500000 1:250000 1:100000 1:50000

Estas escalas, em geral, são utilizadas em grandes mapas de caráter regional, incluíndo desde países inteiros até porções de estados em países de escalas continentais, como o Brasil, Austrália, Canadá e EUA.

Escalas maiores são usadas para trabalhos de detalhe, como mapeamento de corpos mineralizados, estudos geotécnicos e demais estudos de precisão. Sendo estas: 1:25000; 1:10000; 1:2500, além de outras de maior detalhe.

São muito usadas na Geografia, Geologia, Engenharia de Minas e demais ramos que necessitam de mapas para seus estudos.

São também utilizadas para determinação de bacias hidrográficas em obras de engenharia civil. Desde grandes barragens até obras de microdrenagem urbana têm seu início com estudos em cartas cartográficas.
 

thaty

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escala Cartografica

O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com o uso da escala - torna possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma representação gráfica ou de uma representação numérica.

Escala gráfica

A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território.

Escala numérica

A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.
Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território.

Aplicação da escala

A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a distância real (D). Isto é:

E= d/D

Grande e pequena escala

Para a elaboração de mapas de superfícies muito extensas é necessário que sejam utilizadas escalas que reduzam muito os elementos representados. Esses mapas não apresentam detalhes e são elaborados em pequena escala. Portanto, quanto maior o denominador da escala, maior é a redução aplicada para a sua elaboração e menor será a escala.
As escalas grandes são aqueles que reduzem menos o espaço representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As escalas maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas num projeto arquitetônico ou para representar uma cidade. De acordo com os exemplos já citados a escala 1: 300 é maior do que a escala 1: 300 000.
A escolha da escala é fundamental ao propósito do mapa e ao tipo de informação que se pretende destacar. Numa pequena escala o mais importante é representar as estruturas básicas dos elementos representados e não a exatidão de seu posicionamento ou os detalhes que apresentam. Aliás, o detalhamento neste tipo de mapa compromete a sua qualidade e dificulta a sua leitura. Numa grande escala, como plantas de uma casa ou de uma cidade, existe uma maior preocupação com os detalhes, mas assim mesmo as informações devem ser selecionadas para atender apenas o objetivo pelo qual foram elaboradas.
 
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