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O Regicídio, 100 anos depois (1908-2008)

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O Regicídio, 100 anos depois (1908-2008)

O ciclo de conferências O Regicídio de 1908, Política e Imprensa vai desenvolver-se ao longo do mês de Fevereiro.
É preciso convencermo-nos de que o rei e o regicida se defrontaram assim, sob os desígnios impenetráveis da Morte, num mesmo intuito de bem proceder. A tese algo surpreendente e de laivos fundamentalistas foi defendida por Alfredo Mesquita, na sua «Chronica Ocidental», na revista O Ocidente, de 10/02/1908. Na sua leitura dos factos, foi a «intensa convicção» dos protagonistas que os colocou em rota de colisão, mas essa mesma determinação também os equipara e une para sempre. Para o jornalista, ambos «procuraram resgatar do desprestígio, num angustioso momento histórico, o carácter português.»

Para lá das corriqueiras descrições da "horrorosa tragédia" e do "abrupto atentado", a imprensa da época deu voz a muitas análises e opiniões sobre os acontecimentos. Expressão da pujança do ideário da época que a mostra bibliográfica e documental O Regicídio na Imprensa da Época, realizada pela Hemeroteca Municipal de Lisboa, revela, a partir do dia 2 de Fevereiro. Um cenário perfeito para o ciclo de conferências O Regicídio de 1908, Política e Imprensa que se desenvolverá ao longo do mês, todas as quintas-feiras, pelas 18 horas, ao longo do mês:

1.ª Conferência (dia 7)
O Regicídio de 1908, Impacto nos jornais portugueses, por Eduardo Teixeira (Professor e Mestre em História Contemporânea pela FLL)

2.ª Conferência (dia 14)
O Regicídio de 1908, Impacto na Imprensa Estrangeira, por Reto Monico (Investigador e Professor da História na Suiça)

3.ª Conferência (dia 21)
O Regicídio de 1908, Ilustração de Imprensa, por Elisabete Rocha (CML/HML)

4. Conferência (dia 28)
O Regicídio de 1908. O Estado da Questão, por Álvaro Costa de Matos (CML/HML)

No dia 14, em paralelo com a referida conferência, Joaquim Vieira fará a apresentação do livro Mataram o Rei - O Regicídio na Imprensa Internacional, do qual é co-autor com a Reto Monico. Uma obra com a chancela da editora Pedra da Lua.

Ao longo de todo o mês de Fevereiro vai ainda decorrer uma mini-feira do livro que procurará disponibilizar tudo o que se publicou sobre o Regicídio durante 2007 e 2008, com um desconto de 10%.

Para as comunidades escolares, mais concretamente para os alunos do 2º e 3º ciclos e do secundário, e em articulação com os programas de História de Portugal, a Hemeroteca de Lisboa tem duas propostas de sentido oposto: "A Escola vem à Hemeroteca" e "A Hemeroteca vai à Escola".

Para os que visitarem o Palácio dos Condes de Tomar, no Bairro Alto, o desafio é a elaboração de um trabalho sobre o Regicídio com base em investigações feitas nos periódicos da época e complementada com informação recolhida através da participação na visita guiada os "Três Tiros que Abalaram a Monarquia", que os porá em contacto com os espaços da cidade relacionados com o atentado.

A segunda proposta tem também como objectivo o aprofundamento dos conhecimentos sobre este episódio da História de Portugal, mas neste caso feita a partir da exposição itinerante "O Regicídio de 1908: Impacto na Imprensa da Época", de recursos multimédia e de materiais impressos disponibilizados pela Hemeroteca na escola, além de informação recolhida nas próprias bibliotecas escolares visitadas.


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Abraço
 
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