- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
João Vaz edita disco de apresentação do órgão de Linda-a-Velha
João Vaz toca peças de Dieterich Buxtehude e Johann Pachelbel no seu novo álbum, o primeiro que regista o órgão Dinarte Machado da Igreja de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, inaugurado em 2006.
"Este órgão, desenvolvido pelo organeiro Dinarte Machado, é uma fusão entre o modelo clássico do Centro da Europa e a tradição ibérica do final do século XVIII", explicou à Lusa o organista João Vaz.
O órgão foi desenhado especialmente para aquele templo e "procura conciliar uma arquitectura tonal de matriz clássica com as características identitárias da escola organeira portuguesa", acrescentou.
O órgão é composto por quatro secções independentes a que correspondem três teclados manuais e uma pedaleira.
"Quando se inaugurou o órgão, no IX Festival de Órgão de Lisboa, em 2006, notei de imediato que resultava muito bem interpretar ali peças de Pachelbel, de quem se assinalava o tricentenário da morte", disse João Vaz.
Pachelbel teve vários discípulos e a sua música tornou-se um paradigma para outros compositores, nomeadamente do Centro e Sul da Alemanha.
Além deste compositor, Dieterich Buxtehude, falecido há 300 anos, foi a outra escolha de Vaz.
"Estes dois compositores são uma espécie de antecâmara da música de Johann Sebastian Bach", observou o organista.
O álbum é composto por 20 peças, 15 delas de Pachelbel, e, segundo João Vaz, "é muito útil para demonstrar as capacidades deste instrumento".
A escolha destes dois compositores alemães permite, frisou, "explorar e dar melhor a conhecer o instrumento pelas características da sua composição".
De Dieterich Buxtehude são tocadas, entre outras, as peças "Ach gott und herr" e "Jesus Christus, unser Heiland".
De Pachelbel, Vaz escolheu algumas das 121 fugas que compôs, designadamente, a Fuga em Fá e a Fuga sexti toni número 07, e ainda as peças "Wir gläuben all`na einem Gott", Ciaconna em Fá e "Fantasia em Ré", entre outras.
O álbum, editado pela Juventude Musical Portuguesa, será apresentado no dia 16 de Março na Igreja de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, e dia 29 na Sé do Porto.
João Vaz efectuou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano e na Escola Superior de Música de Lisboa, onde terminou o Curso Superior de Órgão, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc.
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, obteve em 1988 o 1º Prémio Nacional no Concurso da Juventude Musical Portuguesa (classe de órgão superior).
Efectuou já várias gravações discográficas em órgãos históricos portugueses, salientando-se as realizadas na Igreja de São Vicente de Fora em Lisboa, de que é titular, e em alguns instrumentos nos Açores.
Tem-se apresentado em vários festivais internacionais, nomeadamente, o ano passado, em Toulouse.
Professor de órgão na Universidade de Évora e no Instituto Gregoriano de Lisboa, João Vaz assume com António Duarte a direcção artística do Festival Internacional de Órgão de Lisboa.
João Vaz toca peças de Dieterich Buxtehude e Johann Pachelbel no seu novo álbum, o primeiro que regista o órgão Dinarte Machado da Igreja de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, inaugurado em 2006.
"Este órgão, desenvolvido pelo organeiro Dinarte Machado, é uma fusão entre o modelo clássico do Centro da Europa e a tradição ibérica do final do século XVIII", explicou à Lusa o organista João Vaz.
O órgão foi desenhado especialmente para aquele templo e "procura conciliar uma arquitectura tonal de matriz clássica com as características identitárias da escola organeira portuguesa", acrescentou.
O órgão é composto por quatro secções independentes a que correspondem três teclados manuais e uma pedaleira.
"Quando se inaugurou o órgão, no IX Festival de Órgão de Lisboa, em 2006, notei de imediato que resultava muito bem interpretar ali peças de Pachelbel, de quem se assinalava o tricentenário da morte", disse João Vaz.
Pachelbel teve vários discípulos e a sua música tornou-se um paradigma para outros compositores, nomeadamente do Centro e Sul da Alemanha.
Além deste compositor, Dieterich Buxtehude, falecido há 300 anos, foi a outra escolha de Vaz.
"Estes dois compositores são uma espécie de antecâmara da música de Johann Sebastian Bach", observou o organista.
O álbum é composto por 20 peças, 15 delas de Pachelbel, e, segundo João Vaz, "é muito útil para demonstrar as capacidades deste instrumento".
A escolha destes dois compositores alemães permite, frisou, "explorar e dar melhor a conhecer o instrumento pelas características da sua composição".
De Dieterich Buxtehude são tocadas, entre outras, as peças "Ach gott und herr" e "Jesus Christus, unser Heiland".
De Pachelbel, Vaz escolheu algumas das 121 fugas que compôs, designadamente, a Fuga em Fá e a Fuga sexti toni número 07, e ainda as peças "Wir gläuben all`na einem Gott", Ciaconna em Fá e "Fantasia em Ré", entre outras.
O álbum, editado pela Juventude Musical Portuguesa, será apresentado no dia 16 de Março na Igreja de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, e dia 29 na Sé do Porto.
João Vaz efectuou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano e na Escola Superior de Música de Lisboa, onde terminou o Curso Superior de Órgão, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc.
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, obteve em 1988 o 1º Prémio Nacional no Concurso da Juventude Musical Portuguesa (classe de órgão superior).
Efectuou já várias gravações discográficas em órgãos históricos portugueses, salientando-se as realizadas na Igreja de São Vicente de Fora em Lisboa, de que é titular, e em alguns instrumentos nos Açores.
Tem-se apresentado em vários festivais internacionais, nomeadamente, o ano passado, em Toulouse.
Professor de órgão na Universidade de Évora e no Instituto Gregoriano de Lisboa, João Vaz assume com António Duarte a direcção artística do Festival Internacional de Órgão de Lisboa.