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Super câmera elimina erros encontrados no Google Earth
[Imagem: David Pollock]
Pesquisadores norte-americanos descobriram um pequeno truque que permitiu a construção de uma câmera fotográfica de alta resolução com grande campo de visão e que permite que se faça um zoom em uma área específica.
Campo de visão
Voando a bordo de um avião a 5.000 metros de altitude, o protótipo da câmera conseguiu fotografar uma área de 21 quilômetros quadrados com resolução de 30 centímetros. A maioria das imagens do Google Earth, por exemplo, tem resolução de 1 metro, sendo construídas a partir de inúmeras imagens tomadas com ângulo de visão muito mais estreitos.
"Se você olhar para imagens de alta resolução tiradas por satélite ou avião [verá] que o campo de visão dessas fotografias é minúsculo. Esta câmera permite que se veja a cena inteira e, simultaneamente, se faça um zoom de alta proximidade sobre uma determinada área, com resolução muito alta, em tempo real," explica o professor David Pollock, da Universidade do Alabama.
Erros no Google Earth
A câmera é composta de um grande número de lentes voltadas para um ponto comum. As imagens individuais são reunidas por um programa especial que faz as correções adequadas e retorna uma imagem integral sem distorções.
As imagens das câmeras tradicionais são feitas pela agregação das imagens parciais captadas por cada um dos sensores do CCD - os chamados pixels. A imagem resultante pode ser comparada a uma parede recoberta por ladrilhos, onde cada ladrilho é um pixel.
Embora imperceptíveis para a maioria das aplicações, esse mecanismo traz problema para as fotos de alta resolução tiradas do espaço ou por aviões de grandes altitudes. Por exemplo, veículos podem acabar aparecendo mais de uma vez se eles estiverem se movendo entre um "ladrilho" e outro no intervalo das exposições. Segundo Pollock, esse problema é comum e aparece em muitas ocasiões em ferramentas como o Google Earth e o Microsoft Virtual Earth.
Sistema de múltiplas lentes
Para impedir que essas incorreções aconteçam, a nova câmera utiliza um conjunto de CCDs, cada um registrando uma pequena parte de uma imagem maior, colocando- os no plano focal de um grande sistema de múltiplas lentes.
O protótipo da nova câmera tem 1 gigapixel de resolução e pode capturar imagens a uma velocidade de cinco frames por segundo. Mas não será possível levá-la em qualquer viagem: o aparato inteiro ocupa uma caixa de um metro cúbico.
Inovação Tecnológica
[Imagem: David Pollock]
Pesquisadores norte-americanos descobriram um pequeno truque que permitiu a construção de uma câmera fotográfica de alta resolução com grande campo de visão e que permite que se faça um zoom em uma área específica.
Campo de visão
Voando a bordo de um avião a 5.000 metros de altitude, o protótipo da câmera conseguiu fotografar uma área de 21 quilômetros quadrados com resolução de 30 centímetros. A maioria das imagens do Google Earth, por exemplo, tem resolução de 1 metro, sendo construídas a partir de inúmeras imagens tomadas com ângulo de visão muito mais estreitos.
"Se você olhar para imagens de alta resolução tiradas por satélite ou avião [verá] que o campo de visão dessas fotografias é minúsculo. Esta câmera permite que se veja a cena inteira e, simultaneamente, se faça um zoom de alta proximidade sobre uma determinada área, com resolução muito alta, em tempo real," explica o professor David Pollock, da Universidade do Alabama.
Erros no Google Earth
A câmera é composta de um grande número de lentes voltadas para um ponto comum. As imagens individuais são reunidas por um programa especial que faz as correções adequadas e retorna uma imagem integral sem distorções.
As imagens das câmeras tradicionais são feitas pela agregação das imagens parciais captadas por cada um dos sensores do CCD - os chamados pixels. A imagem resultante pode ser comparada a uma parede recoberta por ladrilhos, onde cada ladrilho é um pixel.
Embora imperceptíveis para a maioria das aplicações, esse mecanismo traz problema para as fotos de alta resolução tiradas do espaço ou por aviões de grandes altitudes. Por exemplo, veículos podem acabar aparecendo mais de uma vez se eles estiverem se movendo entre um "ladrilho" e outro no intervalo das exposições. Segundo Pollock, esse problema é comum e aparece em muitas ocasiões em ferramentas como o Google Earth e o Microsoft Virtual Earth.
Sistema de múltiplas lentes
Para impedir que essas incorreções aconteçam, a nova câmera utiliza um conjunto de CCDs, cada um registrando uma pequena parte de uma imagem maior, colocando- os no plano focal de um grande sistema de múltiplas lentes.
O protótipo da nova câmera tem 1 gigapixel de resolução e pode capturar imagens a uma velocidade de cinco frames por segundo. Mas não será possível levá-la em qualquer viagem: o aparato inteiro ocupa uma caixa de um metro cúbico.
Inovação Tecnológica