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Biodiversidade

Satpa

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Biodiversidade​

A biodiversidade traduz-se na quantidade de espécies de seres vivos existentes no planeta. Existem espécies adaptadas a ambientes tão diversos como o gelo da Antártida ou fontes submarinas com actividade vulcânica e temperaturas superiores a 100ºC. Ainda se conhece pouco sobre a biodiversidade do planeta. Calcula-se que existam entre 10 a 20 milhões de espécies, das quais só 10% estão estudadas a nível científico!

O principal impacto da perda da biodiversidade é a extinção das espécies que são irrecuperáveis.

O Homem é o principal responsável da perda da biodiversidade. As espécies têm sido exterminadas de maneira muito rápida pela acção humana, com uma taxa de extermínio 50 a 100 vezes superior aos índices de extinção por causa natural.

Exemplos da acção do homem e suas consequências na biodiversidade do planeta:

Eliminação ou alteração do habitat pelo homem - é o principal factor da diminuição da biodiversidade. A eliminação de vegetação local para construção de casas ou para actividades agropecuárias altera o meio ambiente. Em média, 90% das espécies extintas acabaram em consequência da destruição de seu habitat;

Super-exploração comercial - ameaça muitas espécies marinhas e algumas terrestres;

Poluição das águas, solo e ar - stressam os ecossistemas e matam os organismos;

Introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação, competição ou alteração do habitat natural.

A diversidade biológica apresenta um papel fundamental para a nossa espécie, uma vez que aproximadamente 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos dependem dos recursos biológicos.

Devido essencialmente a actividades humanas como a agricultura, a pesca, a indústria, os transportes e a urbanização de extensas partes do território, entre outras, observa-se que os ecossistemas e as espécies se encontram, a um nível global, cada vez mais ameaçadas, com a consequente diminuição da biodiversidade.

Esta tendência pode vir a ter, profundas implicações no desenvolvimento económico e social da comunidade humana, pois é frequentemente acompanhada por profundas alterações ambientais.

Neste contexto, o conceito de conservação da natureza tem vindo a evoluir precisamente no sentido de manutenção da biodiversidade.



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xicca

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A biodiversidade


A selecção natural operou a especiação (criação de novas espécies), bem como a extinção de espécies. Ao longo do tempo geológico, o balanço deste processo favoreceu nitidamente o aparecimento de novas espécies, ou, dito de outra maneira, a biodiversidade.

Qual o número de espécies existentes? Ninguém o sabe ao certo. Somente se pode afirmar que se encontram descritas cerca de 1,4 milhões de espécies e que muitas mais existem.

Muita gente desconhece completamente a grande diversidade das espécies que existem num grupo taxonómico. Grupos especialmente ricos em espécies conhecidas são o das plantas com flores (220 000 espécies) e o dos insectos (750 000 espécies). Grupos mais pequenos, como o das aves e dos fetos, são também ricos em espécies que são desconhecidas da generalidade das populações. Os taxonomistas sabem que o seu trabalho de encontrar e descrever novas espécies está incompleto. Grupos que são facilmente visíveis ou que são importantes comercialmente (tais como as aves, os mamíferos, os peixes e as plantas arbóreas) são muito mais conhecidos, explorados e descritos que outros que não têm o mesmo interesse (como pequenos invertebrados, nematodos do solo, fungos e bactérias).

Calcula-se que o número de espécies que se encontram nas florestas tropicais é muito maior que a dos seres vivos que vivem no conjunto de todos os outros habitats. Cada vez mais os taxonomistas exploram as florestas tropicais. De acordo com O. Wilson, biólogo da Universidade de Harvard, o número de espécies ultrapassa os 100 milhões. Seja qual for o número, a biodiversidade do planeta representa um assombroso armazém de riqueza biológica.



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xicca

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Taxonomia



Na Natureza encontra-se um número imenso de seres vivos diferentes. Ao observar as suas características, pode-se fazer uma distribuição em classes, o que constitui uma classificação. A classificação resulta da comparação de semelhanças e diferenças.

Os sistemas de comparação podem considerar o tamanho (grandes, médios e pequenos), a cor, a forma, etc. Mas é evidente que, de entre os múltiplos sistemas de classificação que se podem utilizar, serão mais perfeitos e mais fiáveis aqueles que não utilizam características acessórias (tamanho, cor, etc.) e utilizam características essenciais, como as anatómicas e funcionais de cada ser vivo.

Pode melhorar-se uma classificação se se tiver em conta a relação existente entre as várias características do ser, relação que torna umas mais importantes do que outras. É frequente verificar-se que as características mais importantes e capazes de fazer a distinção entre os seres vivos não são as externas mas as que nos são disponibilizadas pelo estudo da anatomia interna, da anatomia microscópica, da fisiologia, da bioquímica, da embriologia, etc.

A taxinomia, sendo a classificação ordenada e hierárquica dos seres vivos, deve ser entendida como uma classificação que utiliza as características fundamentais, prescinde sempre que possível das acessórias e reconhece entre as fundamentais uma determinada hierarquia.

Desde que foi aceite a teoria da evolução, a finalidade da classificação tem sido evidenciar as relações filogenéticas e de parentesco entre as diferentes espécies. Um sistema de classificação deste tipo denomina-se natural, em oposição aos sistemas de classificação artificiais, que utilizam, para formar os grupos de seres vivos, critérios mais ao menos arbitrários.

Ainda que na Natureza não tenham existência real, é fácil reconhecer que se podem formar por abstracção grupos de indivíduos cuja semelhança é evidente. Assim se criaram os grupos e categorias taxinómicas, entre os quais se destacam o filo ou tipo, a classe, a ordem, a família, o género e a espécie. Os diferentes grupos taxinómicos representam uma escala de níveis em que os caracteres mais gerais são importantes para caracterizar os grupos taxinómicos de nível superior, enquanto que os caracteres subordinados servem para caracterizar os níveis taxinómicos inferiores.
Assim, por exemplo, a existência de coluna vertebral é uma característica fundamental comum a um grande grupo de animais que incluímos no subfilo dos vertebrados. Entre os vertebrados há animais com pêlos e outros com penas. Os primeiros são incluídos na classe dos mamíferos e os segundos na das aves.

Quando os grupos taxinómicos são muito extensos ou apresentam uma grande diversidade, é conveniente estabelecer divisões ou grupos intermédios. Assim se podem considerar os subtipos, subclasses ou superfamílias, as superordens, etc.




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orban89

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Tráfico e poluição ameaçam cavalos-marinhos do Mar Piccolo​


 

orban89

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orban89

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