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Espuma cobriu afluente do Leça e invadiu estrada
Espuma cobriu linha de água e chegou à rua, em Santa Cruz do Bispo
Um abundante manto de espuma cobriu, ontem, um afluente do rio Leça, em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos. A espuma branca chegou a atingir alguns metros de altura e a invadir a Rua de S. Brás, que é atravessada pela linha de água. Mais um foco de poluição a manchar o rio Leça, que desta vez terá tido origem em Crestins, no concelho da Maia.
"Infelizmente, nestas matérias de poluição não há fronteiras e, às vezes, os nossos vizinhos não se portam bem", lamentou Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos.
Helena Lopes, directora do Departamento de Ambiente da Câmara da Maia, explicou que os serviços da Autarquia foram alertados pela Protecção Civil, ao final da manhã, para um foco poluente na ribeira das Minhoteiras, em Crestins, freguesia de Moreira. Quando os técnicos chegaram ao local, já lá estavam elementos da Protecção Civil e das brigadas ambientais da GNR.
Segundo explicou Helena Lopes, a água estava "esbranquiçada, baça e com alguma espuma". O problema, no entanto, já estava a diluir-se. Pelos elementos recolhidos, Helena Lopes adiantou que, em princípio, o produto não será tóxico. Dadas as características da situação, ter-se-á tratado de uma descarga pontual, presumivelmente relacionada com a lavagem de algum armazém, até porque, naquela zona, a ribeira não atravessa muitas unidades industriais, avançou, ainda, Helena Lopes.
"Não conseguimos detectar o responsável, mas vamos acompanhar a situação", assegurou a directora do Departamento de Ambiente da Câmara da Maia.
Fonte daquela Autarquia lembrou que a despoluição e requalificação do rio Leça será candidatada a fundos europeus do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), num projecto que abrange todos os municípios por onde passa o curso de água.
O rio Leça tem 43 quilómetros e atravessa quatro concelhos Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos.
JN
Espuma cobriu linha de água e chegou à rua, em Santa Cruz do Bispo
Um abundante manto de espuma cobriu, ontem, um afluente do rio Leça, em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos. A espuma branca chegou a atingir alguns metros de altura e a invadir a Rua de S. Brás, que é atravessada pela linha de água. Mais um foco de poluição a manchar o rio Leça, que desta vez terá tido origem em Crestins, no concelho da Maia.
"Infelizmente, nestas matérias de poluição não há fronteiras e, às vezes, os nossos vizinhos não se portam bem", lamentou Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos.
Helena Lopes, directora do Departamento de Ambiente da Câmara da Maia, explicou que os serviços da Autarquia foram alertados pela Protecção Civil, ao final da manhã, para um foco poluente na ribeira das Minhoteiras, em Crestins, freguesia de Moreira. Quando os técnicos chegaram ao local, já lá estavam elementos da Protecção Civil e das brigadas ambientais da GNR.
Segundo explicou Helena Lopes, a água estava "esbranquiçada, baça e com alguma espuma". O problema, no entanto, já estava a diluir-se. Pelos elementos recolhidos, Helena Lopes adiantou que, em princípio, o produto não será tóxico. Dadas as características da situação, ter-se-á tratado de uma descarga pontual, presumivelmente relacionada com a lavagem de algum armazém, até porque, naquela zona, a ribeira não atravessa muitas unidades industriais, avançou, ainda, Helena Lopes.
"Não conseguimos detectar o responsável, mas vamos acompanhar a situação", assegurou a directora do Departamento de Ambiente da Câmara da Maia.
Fonte daquela Autarquia lembrou que a despoluição e requalificação do rio Leça será candidatada a fundos europeus do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), num projecto que abrange todos os municípios por onde passa o curso de água.
O rio Leça tem 43 quilómetros e atravessa quatro concelhos Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos.
JN