• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Menina britânica desaparece no Algarve

T

TIN

Visitante
PJ segue cadastrado russo para chegar a Madeleine

A Polícia Judiciária está na caça a um russo, amigo do britânico Robert Murat, com cadastro por violência sexual. O seu perfil criminal encaixa na personalidade de Murat – designadamente nas manias sexuais.

A Polícia Judiciária segue a pista de um russo com antecedentes criminais por violências sexuais. Este homem, que não se sabe se está em Portugal, tem relações de amizade com Robert Murat – o britânico que vive com a mãe na Casa Liliana, a escassas dezenas de metros do apartamento de onde Madeleine foi raptada.

O perfil criminal do russo encaixa em alguns traços na personalidade de Murat, designadamente nas manias sexuais. A residência de Murat, uma moradia com piscina rodeada por um terreno murado, foi alvo de buscas pela Judiciária e especialistas do laboratório de Polícia Científica. Os investigadores encontraram cassetes pornográficas com imagens de “grande violência” e ligações a sites de sexo com animais. A PJ apreendeu-lhe o computador e encontrou correio electrónico com mensagens encriptadas e ligações a páginas de pedofilia. Ainda segundo fontes próximas da investigação, Robert Murat e o amigo russo estão juntos em diversos negócios classificados como “esquisitos”.

A PJ, que tem estreitado a colaboração com a polícia inglesa na investigação do perfil de Murat, aguarda agora os resultados das perícias, sobretudo de DNA, pois só assim poderá ter certezas quanto à possibilidade de Maddie ter estado na casa.

Quando os investigadores, na segunda-feira, levaram a cabo buscas na Casa Liliana – e em mais outras cinco habitações das redondezas utilizadas pelo suspeito, promotor imobiliário – tinham fortes indícios contra Roberto Murat, mas não excluíam o envolvimento de mais pessoas. Desde logo uma mulher que admitiam ser namorada de Murat, Michaela Walczuch, que ontem disse ao CM ser apenas “colega de trabalho”.

Uma outra linha de investigação colocava a hipótese de Murat estar ligado a um conflito entre os ex-administradores do Ocean Club e os actuais proprietários – uma vez que entre os seus amigos está um dos ex-gestores do empreendimento. A busca à Casa Liliana, porém, consolidou a suspeita sobre Robert e abriu uma nova linha à investigação que passa pela detecção do amigo russo.

Robert Murat, de 33 anos, é conhecido em Lagos. Proprietário de uma agência imobiliária , em sociedade com Michaela Walczuch, Murat é quase um filho da terra. Há mais de vinte anos que reside na moradia da Praia da Luz – a Casa Liliana, a pouco mais de 60 metros do local de onde Madeleine foi raptada. Uma vasta residência, com os jardins a demonstrarem algum desleixo, mas com piscina, anexos e também uma estufa que o tempo parece também ter votado ao abandono

Na Luz, onde Murat passava grande parte dos dias, todos o conhecem. Dizem-no falador e educado. “Era o homem que vinha aqui ao todos os dias. Levava água aos militares da GNR”, diz um cliente do supermercadoBaptista, situado paredes-meias com o Ocean Club.

"ISTO ESTÁ A ARRUINAR A MINHA VIDA"

Depois de ser constituído arguido, Robert Murat falou ao canal da televisão inglesa Sky News. Acusou a Polícia Judiciária de estar a fazer dele um bode expiatório. “Fui feito bode expiatório por algo que não fiz. Isto está a arruinar a minha vida e a da minha família, aqui e em Inglaterra”, disse. Acrescentou que “a única maneira de sobreviver a isto é o raptor ser detido pela polícia”.

INVESTIGADA RELAÇÃO DE ROBERT MURAT COM SÓCIA

Michaela Walczuch, mulher que anteontem à noite foi interrogada na Polícia Judiciária em Portimão, fundou com Robert Murat a Romigen, empresa on-line de venda imobiliária, em Lagos, e diz ao CM serem apenas “colegas”, apesar de diversas fontes garantirem que a alemã, casada e com uma filha de sete anos, é “namorada” do suspeito do rapto de Maddie.

Michaela já vive há dez anos com o marido, Luís António, em Lagos, mas fazem vidas separadas e os vizinhos asseguram que Robert visita a casa há um ano.

Luís António foi o terceiro indivíduo, português, ouvido anteontem na PJ. Contactada ontem de manhã pelo CM, Michaela Walczuch, no seu português fluente, escusou-se a prestar declarações. “Não posso falar”, disse, limitando-se a confirmar ter fundado a Romigen com o “colega” Robert. O marido é natural da Meia Praia, em Lagos, e trabalha na manutenção de piscinas. Na última quinta-feira, Robert esteve de manhã no café junto à casa, um primeiro andar no centro de Lagos, e tomou um galão, como é hábito. Nessa mesma tarde voltou ao café com Michaela, a filha e dois homens. Mãe e filha comeram gelados, enquanto Robert e os dois homens, morenos, conversavam em inglês.

Robert trabalhou três meses, em 2005, na agência imobiliária portugueshomes.com, em Lagos, mas o contrato não foi renovado por falta de profissionalismo. Não fez uma venda mas guardou os cartões, que distribuiu aos jornalistas na Luz logo após o rapto de Madeleine.

Depois trabalhou na Remax, em Lagos, com desempenho médio, onde o recordam pela simpatia. Há um ano aproximou-se de Michaela, quando esta saiu da imobiliária Century 21, também em Lagos, alegando que ia receber uma herança. E os dois fundaram então a Romigen.

Além da mãe, Jennifer (ver a peça em baixo), Robert, cujo pai morreu quando era ainda criança, tem na localidade do Burgau uma prima, Salli, e o tio viúvo.

JENNIFER VIU O RETRATO-ROBÔ

A mãe de Robert, Jennifer Murat, tem 71 anos e é enfermeira reformada. Em tempos geriu uma estufa na zona de Almádena e foi também uma das pessoas com mais intervenção nas buscas da criança. Uma das primeiras a ver o retrato-robô fornecido pela Polícia Judiciária, foi mais longe e montou ela própria uma banca a cem metros do Ocean Club e onde recebia todas as indicações de ingleses que não quisessem falar com a polícia. A carrinha verde, em que se fazia transportar e que anteontem à noite foi colocada pela PJ no interior da propriedade, acompanhava-a sempre e os cartazes de Maddie nas janelas não deixam dúvidas sobre o seu empenho. Falou também aos jornalistas e mostrou-se preocupada com o destino da criança.

APONTAMENTOS

FILHA EM INGLATERRA

A filha de Robert Murat chama-se Sophie, tem três anos e meio e vive com a mãe em Inglaterra. Murat ainda disputou a custódia da criança em tribunal mas acabou por perder.

BATALHÃO DESLOCADO

Toda a população e Comunicação Social que nos últimos 13 dias acampou à porta do Ocean Club deslocou-se 50 metros nos últimos dois dias. A concentração do batalhão de jornalistas que acompanha o caso é feita agora, em permanência, à porta da Casa Liliana, a vivenda onde o suspeito Robert Murat vive com a mãe.

MOBILIZAÇÃO MÁXIMA

Depois de se começar a sentir uma desmobilização geral de jornalistas no domingo, o aparato voltou entre ontem e anteontem ao normal, com os últimos acontecimentos. A Sky News, que tinha uma equipa inicial de 32 pessoas no Algarve, chegou a reduzir para oito pessoas no fim-de-semana, mas ontem voltou a reunir o número dos primeiros dias.
 
T

TIN

Visitante
Suspeito russo apanhado

Sergei Malika – o russo que a Polícia Judiciária procurava, que tem cadastro por crimes violentos e é homem próximo de Robert Murat, o britânico já constituído arguido no caso do rapto de Madeleine – começou a ser interrogado ontem à noite nas instalações da PJ de Portimão. O interrogatório começou pelas 21h30 e era previsível que continuasse madrugada fora.

Os investigadores da Polícia Judiciária levaram a cabo ontem buscas na residência de Sergei – um segundo andar num bloco de apartamentos perto da Igreja da Luz a cerca de 500 metros do local de onde a menina foi raptada faz hoje 14 dias. A PJ apreendeu-lhe dois computadores, que vão agora ser analisados por uma equipa da Judiciária especializada em informática.

O russo é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine. Os investigadores detectaram várias conversas telefónicas entre ele e Robert Murat na noite em que a menina inglesa foi raptada.

Segundo apurou o CM, Sergei e Robert foram também fotografados pelos investigadores nos dias a seguir ao crime. Ambos foram vistos nas imediações do Ocean Club e conversaram algumas vezes. As imagens foram analisadas ao pormenor nos últimos dias e, segundo fonte próxima da investigação, ficou demonstrada amizade e proximidade entre ambos.

Sergei Malika estaria a ser vigiado há pelo menos cinco dias, tal como Robert Murat. As imediações da casa de infância de Murat, em Almadena, a cerca de cinco quilómetros da Praia da Luz, já tinham sido alvo de buscas no último sábado. A moradia tem hoje outros donos, também britânicos. “O meu marido disse-lhes que todos os dias andava ali com os cães. Não podia haver ali nada”, disse ao CM Shirley Powell, recordando que também a GNR batera o local logo a seguir ao desaparecimento da menina.

HOMEM MISTERIOSO

A actividade de Sergei Malika na zona da Luz é um autêntico mistério. Na vizinhança é dado como empregado de uma loja de computadores – mas o CM sabe que uma empresa de turismo aparece com o seu nome como sócio. É a Oasis Adventures, em Lagos, que tem um site na internet. Mas a morada da firma que consta na net corresponde à de um café. Segundo o site, a Oasis Adventures dedica-se a viagens para várias ilhas, do Mediterrâneo à costa africana e Índico.

Sergei Malika vive há cerca de oito anos na Praia da Luz, a aproximadamente 500 metros da casa de onde Madeleine desapareceu. Mora com os pais, que ontem, contactados pelo CM, recusaram explicar o envolvimento do filho no desaparecimento da menina, nem tão pouco a relação de amizade com Robert Murat.

“Conheço-o perfeitamente. É uma pessoa reservada, não tenho razões de queixa. A única coisa de que me lembro é que quando uns carros arderam aqui na rua as suspeitas recaíram sobre ele. Todos os vizinhos acharam que era o russo, mas mais por ser estrangeiro do que por haver factos concretos. Nunca se descobriu quem o fez”, disse ao CM Jerónimo Veiga, que mora no mesmo prédio da família de Malika.

EX-MULHER ESTÁ "DÍSPONÍVEL PARA AJUDAR"

Dawn Chapman, ex-mulher de Robert Murat, afirmou ontem que está disponível para ajudar a polícia. Numa breve declaração à imprensa britânica, Dawn Chapman lembrou que estes “são tempos muito difíceis para a minha família” e sublinhou perceber o interesse da Comunicação Social no caso. “Percebo o elevado interesse que a imprensa tem na investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann e estou disponível para ajudar a polícia no que puder”. Sobre Murat, Dawn Chapman disse: “Nesta altura não tenho qualquer comentário a fazer sobre o inquérito ou sobre a minha relação com o meu ex-marido.” “Tenho andado muito triste com o desaparecimento da pequena Madeleine e, como toda a gente, espero sinceramente que a encontrem.” Dawn Chapman tem uma filha, Sophie, com três anos e meio, de Murat.

MURAT VISITA FILHA SOPHIE

Robert Murat visita regularmente a filha, Sophie, em Hockering. Segundo vizinhos e amigos do suspeito, Murat viaja com regularidade para aquela vila britânica, onde morou mais de dez anos com a então mulher, Dawn Chapman, numa moradia geminada com quatro divisões. Separado há dois anos, Murat regressou para Portugal e deixou em Inglaterra a filha. Sophie e a mãe, depois de Murat ser constituído arguido, foram retiradas de casa pela polícia para um local secreto. “Conheço Roberto e Dawn há mais de nove anos e estou 100% segura de que ele não fez nada. É adorável e ajuda toda a gente. É um óptimo pai e faz tudo pelas crianças”, sublinhou à imprensa britânica Carla Cunha, uma portuguesa que é vizinha do casal.

"MURAT FAZIA SEXO COM CÃES E MATAVA-OS"

Robert Murat, de 33 anos, o britânico constituído arguido por suspeita de envolvimento no rapto de Madeleine, tinha em casa cassetes de sexo com animais. Nestas imagens, que a PJ apreendeu, ele não aparece. Mas uma testemunha, que conhece Murat há tempo, garantiu à PJ, segundo uma fonte próxima da investigação, que o britânico entre os muros da quinta, a dezenas de metros do Ocean Club, “fazia habitualmente sexo com cães e gatos e matava-os”.

Os Murat são pioneiros no imobiliário na zona de Lagos. Em Almadena, Robert Murat passou a sua infância. Numa propriedade com dois hectares, Jennifer criou três filhos e chorou dois companheiros desaparecidos. Há seis anos mudou-se para a Praia da Luz, cansada pela idade e pela dimensão da tarefa doméstica.

O casal John e Jennifer Murat comprou a casa das Eiras Velhas, em Almadena, em 1981. John estava associado desde 1974 a João Jacinto na empresa que abriu caminho no negócio algarvio do imobiliário. A família vivia bem e numa zona do Algarve onde a estrada nacional ainda mal chegava que atraía já muitos ingleses. Um paraíso para os três filhos do casal: Richard, o mais velho, Robert e Samantha, a mais nova.

Frederick Raine, 70 anos, reside no centro de Almadena há 15 anos. “Conheço Jenny muito bem. Já cá estava antes de mim”, disse ao CM. A amizade perdurou apesar de Jenny se ter mudado para a Luz, a cinco quilómetros.

Em Almadena vive ainda um professor do irmão mais velho de Richard Murat na Escola Inglesa do Barlavento. Robert estudou na mesma escola. Não quis revelar o seu nome para não ser incomodado, mas aceitou falar ao CM. Garantiu que a família vivia em perfeita harmonia e que até ajudou Richard a conseguir ser nadador salvador. O irmão mais velho emigrou para o Reino Unido. Há seis ou sete anos esteve em Almadena para apresentar a noiva aos amigos de família. Nunca mais foi visto. Samantha, a Murat mais nova, tem dois filhos de duas relações falhadas. Robert, que também esteve em Inglaterra, em Norfolk, regressou ao Algarve para ver afundar um casamento em dois anos. Em Junho de 2006 esteve na zona de Almadena. Trabalhava na Remax e ia mostrar uma propriedade a uma potencial compradora. Nessa altura, falou da falta que sentia da filha, mas estava acompanhado por uma mulher e outra criança.

A infância das três crianças Murat na casa das Eiras Velhas, onde a maior perturbação terá sido um acidente que roubou a vista a Robert, substituída por um olho de vidro, conheceu um momento de dor com a morte do pai John, no início da década de 90, vítima de cancro. Jennifer juntou-se ao canadiano Dennis e ainda tentou um negócio de jardinagem, sem sucesso. O segundo companheiro morreu no final da década de 90 e Jenny acabou por vender a casa e mudou-se para a Luz.

FILHO DO EMPRESÁRIO NA PRAIA DA LUZ

Robert Murat é filho de Jennifer, enfermeira reformada, e de John Henry Queriol Murat, o empresário que criou o aparthotel da Praia da Luz, transformando uma vila piscatória num destino turístico. John Murat morreu quando Robert tinha 12 anos. Robert nasceu em Londres mas cedo veio para Portugal com os pais e, no início dos anos 90, regressou a Inglaterra onde casou com Dawn, que já tinha um filho de um primeiro casamento; David terá hoje 20 anos. Em 2002, Dawn engravidou e teve uma menina, Sophie. Em Inglaterra, Robert dedicou-se à venda de automóveis. E teve sucesso. Dedicou-se ainda a ajudar a polícia – como tradutor – no contacto desta com a comunidade portuguesa em Norwich. Robert, que perdeu um olho num acidente de moto, tem dois irmãos: Richard com 39 anos e Samantha de 35, ambos residentes em Inglaterra.

FILME DO DIA

07H30

A Polícia Judiciária deteve o cidadão russo que procurava. Estava na sua casa, na Praia da Luz, a escassos 500 metros do local de onde Madeleine foi raptada. Foi levado para as instalações da PJ de Portimão.

17H45

O pai do imigrante russo que a PJ já ouvia chegou a casa, mostrando-se assustado com todo o aparato. O filho chegou com elementos da PJ um quarto de hora depois.

19H50

Os quatro elementos da PJ abandonam a casa do imigrante russo quase duas horas após terem chegado. Levaram consigo o russo, dois computadores e diverso material para análise.

OUTROS PORMENORES

PRIMA VISITA

Sally, prima de Murat, visitou ontem a Casa Liliana, onde vive a família de Robert. Murat continua em local desconhecido depois de constituído arguido.

ZONA VEDADA

A GNR vedou ontem a zona à volta da casa de Sergei Malika, o terceiro local a ficar interdito depois do Ocean Club e da cada de Robert Murat.

ARQUITECTO

O arquitecto britânico Des Taylor, que desenhou a casa de Murat, foi interrgado pela PJ – que quer saber se existem alçapões escondidos com acesso a caves

DESAPARECIDA HÁ 14 DIAS

MADDIE EM CANNES

Cartazes com a fotografia de Maddie foram distribuídos ontem nos corredores do Palácio do Festival de Cannes, em França

FAMÍLIA LANÇA FUNDO

Um fundo para financiar o regresso de Maddie foi lançado ontem no Reino Unido pela família

AJUDAR OUTRAS FAMÍLIAS

Os donativos podem ser dados para o site ***.findmadeleine.com. Poderão ajudar outras famílias
 
T

TIN

Visitante
Madeleine: Russo ouvido até de madrugada

Sergei Malinka, o cidadão russo levado onde à noite para as instalações da Polícia Judiciária de Portimão, no âmbito das investigações do caso Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida há 14 dias no Algarve, foi interrogado até de madrugada.

O cidadão russo, próximo do britânico Robert Murat, que já foi constituído arguido neste caso, saiu das instalações da PJ por volta das 02h30, num veículo conduzido por agentes policiais. De acordo com a rádio TSF, Sergei Malinka foi ouvido na qualidade de testemunha.

Antes de ser ouvido pela PJ, Sergei Malinka teve ontem a sua casa, na Aldeia da Luz, alvo de buscas, numa operação que terminou com a apreensão de dois computadores que vão ser analisados por especialistas em informática.
 
T

TIN

Visitante
Populares dizem ter visto Madeleine

As autoridades receberam esta quinta-feira uma informação de populares que afirmam ter visto uma criança com semelhanças com Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida há 14 dias no Algarve, dentro de uma carrinha que circulava na margem sul do Tejo.

Face a esta suspeita, está a decorrer uma operação conjunta levada a cabo pela PSP, GNR e Polícia Judiciária para tentar localizar a carrinha em questão, de cor vermelha e marca Ford, que circula com matrícula falsa, de acordo com informação avançada por fonte policial.

A operação para tentar localizar a carrinha suspeita está a decorrer nos concelhos de Almada, Moita e Montijo.
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Madeleine: PJ analisa material informático apreendido em casa de cidadão russo

Portimão, 17 Mai (Lusa) - O porta-voz da Polícia Judiciária nas investigações do caso Madeleine McCann informou hoje que a PJ está a analisar o material informático apreendido quarta-feira numa busca domiciliária realizada numa residência na Praia da Luz, Lagos.


Ler mais aqui


.
 
T

TIN

Visitante
Sergey Malinka presta declarações à imprensa

Sergey Malinka, o cidadão russo amigo do arguido Roberto Murat falou à estação de televisão Sky News, depois de ter sido ouvido pela Polícia Judiciária (PJ) e de as autoridades terem apreendido material informático da sua residência na vila da Luz.

Durante as deligências da PJ, esta quarta-feira, Sergey Malinka escapou aos jornalistas, mas não fugiu à entrevista sobre Robert Murat feita pela estação televisiva Sky News.

As declarações foram feitas antes da equipa de investigadores da PJ chegar ao terceiro andar onde Malinka mora com os pais há pelo menos dois anos.

O prédio fica a cerca de 600 metros do aldeamento turístico de onde desapareceu Madeleine Mccann.

As buscas prolongaram-se durante menos de duas horas. Os inspectores apreenderam dois computadores e várias cassetes de vídeo.

Pouco depois, a Judiciária levou Sergey Malinka até às instalações de Portimão.

Malinka é técnico de informático. Elaborou para Robert Murat uma página de Internet ligada ao negócio de imobiliário.
 
T

TIN

Visitante
Robert Murat foi apanhado pela Polícia Judiciária a construir um álibi. O inglês, que já foi constituído arguido no processo do desaparecimento de Madeleine, terá falado com diversos amigos a quem disse ou perguntou se tinham estado juntos no dia em que a menina desapareceu.

Este foi mais um indício recolhido pelos investigadores, para consolidarem as suspeitas que sobre ele recaem. Entretanto, já durante o interrogatório policial, Murat assegurou que na noite em que Madeleine desapareceu esteve com a mãe, testemunho confirmado pela própria aos elementos da Judiciária.

Por sua vez, Sergei Malinka, o indivíduo de nacionalidade russa que, conforme o CM noticiou em primeira mão, era tido como próximo de Murat, negou ontem aos investigadores o seu envolvimento do caso. O interrogatório começou pelas 21h30 de anteontem, na Polícia Judiciária de Portimão, e o homem foi diversas vezes confrontado com chamadas telefónicas na noite do desaparecimento de Madeleine. Designadamente registos já obtidos pelos investigadores que dão conta de que duas horas depois de a criança ter sido raptada ambos falaram durante vários minutos do telemóvel da mãe de Murat. Há também contactos para o telefone fixo da casa do inglês, telefonemas esses que o russo ontem não explicou.

O CM sabe que, mesmo assim, Sergey Malinka foi várias vezes confrontado com o envolvimento no desaparecimento da menina. A PJ tentou que fornecesse qualquer pista, mas sem êxito.

Sergei Malinka também anunciou ontem, numa entrevista a um canal de televisão inglês, que iria processar o Estado português pelas buscas que lhe foram desencadeadas. Olegário Sousa, inspector-chefe da Polícia Judiciária, realçou depois, na conferência de imprensa dada ao final da tarde, que as buscas foram sustentadas num mandado do Ministério Público.

MALINKA GOSTA DE AUTOMÓVEIS

Sergei Malinka morou sozinho durante um ano, até ao Verão de 2006, no terceiro andar de um prédio modesto em Lagos. Os vizinhos recordam um rapaz educado.

Disse que se ia embora para procurar uma renda mais barata. Pagava cerca de 400 euros. Mas ali foi visto em 12 meses com pelo menos três carros, um deles um desportivo topo de gama, enquanto o seu velho Golf esperava reparação por uma batida.

O seu nome está num site de expedições a ilhas, cuja a morada é a do café da esquina, onde ninguém se lembra dele. O número de fax é o de telefone de uma residência particular. Não tem loja de computadores em Lagoa e não é conhecido no meio informático.

NOTAS

- Um primo dos McCann disse ontem em conferência de imprensa que estão a recolher fundos para que as buscas continuem até a criança ser encontrada.

- Sergei Malinka acompanhou anteontem os elementos da Judiciária durante uma busca à sua casa. Dois computadores foram apreendidos.

- Junto ao quarto de Madeleine, a esperança de que a menina seja encontrada viva permanece. Moradores rezam em frente à imagem de Nossa Senhora.

EXAMES NÃO DETECTAM VESTÍGIOS DA MENINA

Quinze dias depois de Madeleine ter desaparecido, a Polícia Judiciária, que chegou a acreditar, no passado fim-de-semana, estar muito perto do resgate da criança, começa a mostrar algum desalento. Mais uma vez as buscas a casa de outro suspeito – Sergei Malinka, o russo que mantém uma relação de proximidade com Robert Murat, o único arguido do processo – revelaram-se infrutíferas e não foram encontradas “provas materiais” do seu envolvimento no desaparecimento da menina.

O CM sabe que os especialistas do laboratório de Polícia Científica têm analisado todos os vestígios recolhidos nas buscas, mas continua a não haver qualquer prova material sobre a localização da menina. Na casa de Murat nada foi encontrado que o envolva directamente no rapto, o mesmo acontecendo na residência de Malinka, onde não havia qualquer indício da criança que desapareceu da Praia da Luz na noite do passado dia 3.

Entretanto, ontem, o engenheiro civil que construiu a moradia onde reside a família Murat foi inquirido pela Polícia Judiciária. A testemunha confirmou existir um alçapão na sala, mas nada indica que tenha sido mexido nos últimos dias.

Ao fim de 15 dias de intensas buscas, a PJ começa a mostrar sinais de cansaço e desalento na investigação. E os alvos da ira acabam por ser os jornalistas, acusados de “perturbarem” o esclarecimento do caso. Por divulgarem dados que ainda serão confidenciais ou por revelarem, no caso dos ingleses, as suas identidades.

FILME DO DIA

- 02h40: Sergei Malinka saiu da PJ de Portimão após quatro horas de duro interrogatório.

- 09h00: O casal McCann levou os filhos gémeos ao colo até à creche do Ocean Club. O carrinho foi dispensado. Ainda de manhã, a mãe Kate esteve na Igreja da Luz para uma curta oração.

- 16h00: Jornalistas esperaram na marina de Lagos por Malinka. O russo deu uma entrevista a uma televisão inglesa.

DESAPARECIDA HÁ 15 DIAS

SITE DE MURAT INACESSÍVEL

O site – romigen – do negócio imobiliário de Robert Murat e Michaela Walczuch ficou inacessível desde a manhã de ontem

CARRINHA EM SETÚBAL

Uma carrinha suspeita foi vista na região de Setúbal. A GNR fiscalizou o veículo. Tratou-se de falso alarme.

ESPANHA FALA EM VÍDEO

Um programa da televisão de Espanha, citando fontes da Interpol, revelou a existência de um vídeo onde aparecia Maddie. A PJ desmentiu.

O CASO VISTO EM INGLATERRA

‘DAILY MAIL'

O diário fala das busca feitas a casa do russo e refere que a PJ afirmou terem sido retirados vários artigos que estão a ser analisados. O jornal acrescenta que a investigação continua centrada no Algarve.

'TELEGRAPH'

Os jornalistas escrevem “Russo não tem nada a ver com isto.” O diário cita Malinka, que disse ter sido interrogado enquanto testemunha, afirmou-se como “completamente” inocente e disse não ter cadastro em nenhum País.

'THIS IS LONDON'

O jornal destaca o interrogatório à mãe de Murat. A PJ quer saber onde o suspeito estava na noite do rapto. Noticia ainda a existência de dois pósteres de apoio a Murat, em Hockering, cidade onde vive a ex-mulher e filha.

'THE SUN'

Os olhos de Gordon Brown, sucessor de Tony Blair à frente do Governo inglês, encheram-se de lágrimas quando segurou na mão de Philomena, tia da menina desaparecida. Familiares de Maddie deslocaram-se ao Parlamento.

'GUARDIAN'

No diário pode ler-se “Russo nega envolvimento no rapto de Madeleine.” Os jornalistas referem que a polícia levou da casa de Malinka dois computadores, que o russo diz não terem material pedófilo nem artigos.

'TIMES'

A falta de provas faz a manchete do jornal. A busca a casa do russo e as conversas telefónicas entre o suspeito e o informático são referidas. O jornal desmente ainda a suspeita de Madeleine ter sido vista na Margem Sul.

SKY NEWS

Os artigos encontrados nas buscas à casa de Malinka são o destaque do canal televisivo. A Sky News refere ainda a conferência de imprensa da PJ e o facto de o russo dizer que não tem nada a ver com o rapto.

BBC

“A polícia não está a lutar por Madeleine” refere a BBC em tom crítico ao trabalho da judiciária. O canal menciona o computador que foi retirado da casa de Malinka e a falta de provas para prender o único suspeito.

MIRROR

“Russo: Não fui eu”, é o título do jornal. O diário refere a chamada feita pelo suspeito para Sergy malinka pouco depois de Madeleine ter desaparecido. É ainda salientado que o russo tinha mails de Murat no seu computador.

'THE INDEPENDENT'

A relação entre o russo e o suspeito é realçada pelo diário. O jornal conta a história de Sergy Malinka desde que veio de Moscovo e realça uma afirmação do russo quando diz que gostou de trabalhar com o suspeito.

'DAILY EXPRESS'

O ‘site’ – ***.findmadeleine.com –, criado para divulgar a imagem de Madeleine McCann recebeu cerca de 5 milhões de visitas em 24 horas. A informação foi dada por Michael Wright, cunhado de Kate McCann.


In Correio da Manhã
 
T

TIN

Visitante
Murat alugou carro no dia de anos de Maddie

Robert Murat, o inglês constituído arguido no desaparecimento da pequena menina britânica, alugou um carro no passado sábado, dia em que Madeleine fez quatro anos, tendo apenas entregue o veículo na terça-feira seguinte, avançou esta sexta-feira a rádio TSF.

De acordo com a emissora, Murat terá alugado a viatura numa ‘rent a car’ da Praia da Luz no sábado, dia 12, só tendo devolvido o carro na terça-feira seguinte, após as buscas na sua casa.

A TSF informa ainda que a Polícia Judiciária confirmou este novo dado, adiantando tratar-se de uma informação presente nos autos das autoridades.

A rádio tentou falar com a empresa de aluguer, mas a funcionária afirmou já ter falado com um jornal britânico e recusou fazer mais comentários.

Segundo o jornal em questão, o ‘Daily Mail’, que cita a funcionária, Robert Murat estava com muita pressa em ter o carro, tendo ido buscar o veículo por volta das 17h00 de sábado e entregue na terça-feira seguinte.

O arguido terá alegado que precisava de um carro por ter emprestado o seu a um grupo de voluntários que participava nas buscas pela pequena Maddie, desaparecida há quinze dias, revela ainda o jornal britânico.

JORNALISTAS COMEÇAM A ABANDONAR ALGARVE

Os jornalistas estrangeiros, presentes no Algarve para cobrirem o desaparecimento da pequena Madeleine, já começaram a abandonar a Praia da Luz, Lagos.

Entre os vários jornalistas que já voltaram aos seus países de origem, encontram-se os repórteres do canal de televisão britânico Sky News, que enviou 30 profissionais para o Algarve e conta agora apenas com uma equipa reduzida, avança a rádio TSF
 

jamila

Novo
Entrou
Set 23, 2006
Mensagens
0
Gostos Recebidos
0
Noticia da Comercial ás 15:00H

Policia Grega entra em acção depois de um cidadão Suiço ter afirmado que a viu num hotel da Capital Grega acompanhada por um homem com idade entre os 40 e os 50 anos.

Abraço,
 
Última edição:

1tico1

GF Prata
Membro Inactivo
Entrou
Set 23, 2006
Mensagens
311
Gostos Recebidos
0
Madeleine: Polícia grega inicia buscas em Creta depois de alerta de turista

Madeleine: Polícia grega inicia buscas em Creta depois de alerta de turista

Héraklion, Grécia, 18 Mai (Lusa) - A polícia grega iniciou hoje buscas para encontrar a menina britânica desaparecida há 15 dias em Portugal, depois de uma turista ter dito que vira a criança na ilha de Creta, disseram fontes policiais gregas.
Madeleine McCann, quatro anos, desapareceu quando estava de férias com os pais num apartamento situado na praia da Luz, Lagos (Algarve).
Até agora foi constituído um único arguido, Robert Murat, vizinho do aldeamento onde se encontrava alojada a família McCann, mas os dados recolhidos pela polícia não são suficientes para o levar a um juiz que poderia, eventualmente, decretar a sua prisão preventiva.
Um turista suíço disse à polícia do seu país que viu Madeleine acompanhada de um homem aparentando entre 40 e 50 anos num hotel em Hersonissos, 26 quilómetros a Leste de Hérakliton.
O porta-voz dos pais de Maddie, diminutivo da criança desaparecida, já havia anunciado que as buscas iriam estender-se a toda a Europa.
Foi já criada uma página na Internet para receber eventuais informações que possam levar a descobrir o paradeiro da menina britânica. Desde quarta-feira, quando foi criado, o "site" já teve mais de cinco milhões de visitantes.
 
T

TIN

Visitante
PJ na pista do terceiro sócio de Murat

A chave do crime pode estar na Romigen e a Polícia Judiciária investiga Genaro Gonzalez, estrangeiro que dá nome à imobiliária on-line com Robert Murat e Michaela Walczuch.
 
T

TIN

Visitante
Ofertas desviam meios da PJ

A Polícia Judiciária afirma que as elevadas somas de dinheiro que estão a ser oferecidas em troca de informações que possam levar à descoberta de Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida há 18 dias no Algarve, estão a prejudicar as investigações.

De acordo com uma fonte da PJ, citada pela rádio TSF, essas somas elevadas de dinheiro estão a fomentar o aparecimento de muitas pistas que acabam por revelar-se falsas e desviar meios policiais necessários para as investigar.
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Caso Madeline foi ao Parlamento Europeu

Eurodeputado pede divulgação dado que se suspeita que a menina "tenha sido levada para fora de Portugal"


O eurodeputado socialista britânico Gary Titley levou hoje ao Parlamento Europeu o caso de Madeline McCann, a criança de quatro anos que desapareceu há 18 dias na Praia da Luz, no Algarve.

No período antes do início da ordem de trabalhos da sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, Titley pediu para que "todas as autoridades nacionais divulguem este caso", dado que se suspeita que a pequena Madeleine McCann, de quatro anos, "tenha sido levada para fora de Portugal".

O eurodeputado referiu também que o alerta geral poderá ser uma forma de possibilitar que a criança seja encontrada "antes que lhe aconteça algo de muito sério".

A delegação portuguesa do Partido Socialista Europeu, através da sua presidente, Edite Estrela, respondeu garantindo que a polícia portuguesa está a desenvolver "esforços sem precedentes" para encontrar a criança.


Fonte Inf.-JN


.
 
T

TIN

Visitante
PJ investiga em Marrocos

Andava por ali distraída quando tropeçou “naquela menina loira e de cara tão especial”, especada no corredor e com ar perdido entre “uma gente tão diferente”. Vestia um pijama azul claro e, no seu metro de altura, estava triste. Deslocada. Mari Olli fixou-a nos olhos e viu-a afastar-se com um homem que “não podia ser o pai”.
 
T

TIN

Visitante
Pai de Madeleine de novo em Portugal

Depois de uma rápida visita ao Reino Unido para se encontrar com os responsáveis da fundação criada para encontrar Madeleine, Gerry McCann regressou esta manhã à Praia da Luz. Ao fim de 19 dias sem notícias da menina inglesa, renovam-se os apelos para que as pessoas não esqueçam Maddie.

As investigações ao desaparecimento de Madeleine McCann prosseguem, agora nos laboratórios científicos. Nos institutos de Medicina Legal de Lisboa, Coimbra e Porto estão a ser analisadas todas as amostras e vestígios biológicos recolhidos nas buscas ao apartamento de onde desapareceu Madeleine, à casa do único arguido, à residência da cidadã alemã testemunha do processo e noutras residências inspeccionadas pela polícia.

Para hoje está prevista uma oração por Maddie, entre as 22h00 e as 22h10.
 
T

TIN

Visitante
Tenho a certeza de que vi a menina

Andava por ali distraída quando tropeçou “naquela menina loira e de cara tão especial”, especada no corredor e com ar perdido entre “uma gente tão diferente”. Vestia um pijama azul claro e, no seu metro de altura, estava triste. Deslocada. Mari Olli fixou-a nos olhos e viu-a afastar-se com um homem que “não podia ser o pai”.

A norueguesa ainda a ouviu à saída perguntar “se podia ver a mãe em breve” e, desde o último dia 9, quarta-feira, “aqueles segundos” na estação de serviço em Marraquexe, Marrocos, não a deixam dormir em paz. Garante ao CM ter “a certeza” de que era Madeleine e, só entre domingo e ontem, a Polícia Judiciária já lhe ligou “seis vezes”.

Mari Olli, 45 anos, ex-assistente num centro para crianças com deficiência mental, vive há cinco com o marido nos arredores de Málaga, Espanha. E, quando regressava de umas férias em Agadir, dormiu a noite de 8 para 9 de Maio em Marraquexe. Na manhã seguinte o casal apanhou um barco de Tânger para Tarifa e, ao parar “numa estação de serviço para comprar água”, Mari recorda “aquela imagem” que a “atormenta” há quase duas semanas.

Tem “a certeza” de que era a pequena Maddie, “ali em pé e vigiada por um homem esquisito a cerca de um metro”. Passou “uns dias afastada do Mundo e sem ver televisão”, estava longe de saber que uma menina com aquela descrição tinha sido raptada no Algarve uma semana antes.

Quando chegou a Espanha foi finalmente “inundada” por toda a informação “sobre a menina inglesa” e não teve dúvidas, viu-a nessa mesma manhã “ainda não eram 10h00”. A “cara tão especial” que passava insistentemente na televisão chamou-a à atenção para a “criança de ar amoroso” na estação de serviço. Recorda ligeiramente “o pormenor na íris” do olho de Maddie e “aquele cabelo loiro” e tão distinto das gentes de Marrocos, de ar perdido mas ao mesmo tempo “com aquele homem ao lado”.

A sensação de Mari Olli foi “estranha, tal como a de dois empregados na loja que, de certeza, podem confirmar. É daquelas meninas que só apetece ter nos braço, ou, no mínimo, dar-lhe a mão. E, no entanto, aquele homem parecia só querer afastar-se”.

Mari recorda que as duas cruzaram os olhares, “ela naquele pijama azul claro”, antes de ser puxada pelo homem que a norueguesa não sabe descrever, e de lhe perguntar, à saída, “se podia ver a mãe em breve”. O homem não lhe respondeu e, enquanto Mari virou as costas para pagar duas garrafas de água, os dois desapareceram. “Quando entrei no carro já não os vi e quis dizer ao meu marido, mas ele só pensava em conduzir depressa para chegarmos ao barco a tempo”.

Mari diz ao CM que foi “ignorada pela polícia espanhola” e, na última sexta-feira, falou “com Katy Peters, da Scotland Yard”. Ao contrário do que foi noticiado, a Polícia Judiciária, “através de uma intérprete”, ligou a Mari Olli “seis vezes, três no domingo e três hoje [ontem]”, para recolher o seu testemunho com precisão. “Não paro de pensar nisto e, tudo o que puder fazer, por favor digam-me!”

RESULTADOS DE ADN CHEGAM À PJ

Os primeiros resultados de ADN, feitos pelo Instituto de Medicina Legal, já chegaram à PJ. São os perfis genéticos obtidos através dos vestígios recolhidos nas diversas buscas que agora terão de ser comparados, quer com o de eventuais suspeitos, quer com os familiares da criança. Segundo o CM apurou, o que já terá chegado aos investigadores diz respeito à recolha de impressões digitais e vestígios no quarto do Ocean Club, de onde a criança desapareceu. Nesse caso não foi recolhido qualquer vestígio que permitisse identificar um suspeito. A análise aos vestígios recolhidos na casa de Murat e Malinka ainda não está concluída.
 
T

TIN

Visitante
"NOUTROS PAÍSES AS VÍTIMAS SÃO MORTAS"

Correio da Manhã – O estrato social dos pais de Madeleine condicionou as investigações?

Carlos Anjos – Os pais não foram sujeitos a um brutal interrogatório. Prestaram declarações. E são os principais interessados.

– Estará ou não a ser feito o que deve ser feito?

– Seguramente. Mas há uma grande diferença entre a polícia e a Sky News. O único elo é que ambos desejaríamos ter as respostas.

– Havendo um retrato-robô porque não divulgá-lo?

– A PJ tem o dever de agir com rigor. A divulgação obedece a um rigor na sua elaboração, para que transmita a imagem exacta do suspeito. E a margem de dúvida deve ser mínima. Senão é impedida a sua divulgação.

– Porque razão demoraram 12 horas a fechar as fronteiras?

– Não temos a informação correcta sobre o número de horas mas a participação de desaparecimento não origina, em lado algum, o fecho das respectivas fronteiras.

– Como vê o criticado silêncio da polícia na fase inicial?

– Experiências contrárias, noutros países, dizem que na maioria dos casos a vítima é encontrada tempos depois morta. São métodos que a polícia portuguesa normalmente não utiliza e que não gostaríamos de ver implementados.

PORMENORES

FOTOGRAFIAS

A polícia britânica lançou um apelo aos turistas que estiveram na Praia da Luz, durante as últimas duas semanas, e que tiraram fotografias junto ao local onde Madeleine McCann desapareceu, para enviarem as imagens às autoridades. O objectivo é tentar identificar eventuais responsáveis pelo rapto da menina britânica, depois de passar as imagens pelas bases de dados inglesas.

DONATIVOS

O site www.findmadeleine.com já teve mais de cem milhões de visitas em poucos dias e recolheu mais de 115 mil libras de donativos (cerca de 169 mil euros). Gerry McCann chegou hoje de manhã de uma curta viagem a Inglaterra, onde foi tratar da gestão do fundo.

IGREJA

Kate, a mãe da pequena Madie, voltou ontem de manhã com amiga à Igreja da Luz para rezar pela filha. O marido, Gerrad, deslocou-se a Inglaterra.

EMOÇÃO

O pai de Maddie, Gerry McCann, não conteve a emoção ao presenciar em Rothely, Leicestershire, a quantidade de fitas amarelas, símbolo de esperança, colocadas por milhares de pessoas que desejam o regresso da menina desaparecida. Em Inglaterra desde domingo à noite a tratar de assuntos pessoais, está previsto que Gerry McCann chegue hoje a Portugal.

LIVERPOLL UNIDO POR MADDIE

A equipa de futebol inglesa Liverpool também se associou ao drama do casal McCann. No dia em que partiram para Atenas, na Grécia, para disputar a final da Liga dos Campeões contra os italianos do AC Milan, Rafael Benítez e os seus jogadores apelaram ao regresso de Maddie.

O CASO VISTO EM INGLATERRA

A Comunicação Social inglesa mantém o caso de Maddie em alta. O pedido de fotos do local, feito pela policia inglesa, o relato emocionante da avó e a visita do pai à praça central de Rothely, onde o casal vive, mereceram o destaque do dia.

'THE SUN'

A avó de Maddie conta ao jornal que os irmãos gémeos lançam beijos para a televisão sempre que vêem imagens da irmã desaparecida. Outra noticia faz referência ao disco rígido do computador do russo Malinka, que foi apagado.

'BBC NEWS'

Um agente afirma que Maddie ainda pode estar escondida na Praia da Luz. A polícia está a pedir a todos os turistas que estiveram no Ocean Club para enviarem fotografias do local para o site www.madeleine.ceopupload.com.

'THE GUARDIAN'

O jornal inglês dá conta do apelo da polícia inglesa aos turistas que visitaram o Ocean Club, para que enviem fotografias do local durante as duas semanas que antecederam o rapto. O objectivo é tentar reconhecer o raptor.

'DAILY MAIL'

Fonte da polícia portuguesa é citada a dizer que restam poucas esperanças em encontrar Maddie com vida. O jornal acrescenta ainda que o efectivo policial foi reduzido drasticamente de 200 para 50 agentes.

UM MINUTO DE SILÊNCIO

Um apelo na net marcou para ontem um minuto de silêncio, ao meio-dia. Funcionários da Região de Turismo do Algarve cumpriram à porta.

ORAÇÃO NACIONAL

O Carmelo de Faro difundiu ontem por e-mail a todas as paróquias um apelo para uma oração nacional por Madeleine, hoje, pelas 22h00.

Correio da Manhã
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Pais de Madeleine vão a Fátima

Casal disse que, neste momento, dispensa a intervenção de detectives privados na investigação


O casal Gerry e Kate McCann vai deslocar-se quarta-feira ao Santuário de Fátima para rezar pela sua filha Madeleine, que desapareceu de um aldeamento turístico da Praia da Luz, Lagos, há 19 dias.

Em conferência de imprensa, o casal voltou a agradecer o empenho da Polícia portuguesa e disse que, neste momento, dispensa a intervenção de detectives privados na investigação.

Gerry McCann, que esteve segunda-feira no Reino Unido e regressou hoje de manhã ao Algarve, disse que a reunião que teve com a Polícia britânica e a equipa de advogados que está a gerir o fundo de angariação de donativos para procurar Madeleine foi "muito produtiva".

O pai de Madeleine disse ainda ter sido "muito encorajador" o encontro com os restantes membros da família e reiterou estar com "muita força e fé nas investigações".

Gerry afirmou que o casal irá viajar "até onde for necessário" para garantir que as pessoas pela Europa fora reconheçam a foto de Madeleine e sejam incentivadas a entregar qualquer informação que considerem relevante.

"A Kate e eu teremos um papel chave na campanha", sublinhou, acrescentando que a exposição mediática do caso será monitorizada, para que seja decidido em conjunto com o coordenador da campanha quais os locais da Europa onde poderá ter mais impacto.

O pai da menina desaparecida no Algarve disse, também, que o casal não está "de forma alguma" a pensar sair de Portugal e afirmou não querer saber muitos detalhes acerca da investigação, até haver dados concretos.

Kate, por seu turno, agradeceu os donativos das pessoas para o fundo de angariação que foi constituído e as inúmeras visitas ao site www.findmadeleine.com, que diz estar a ser "inacreditável".

"Estamos muito gratos pelo apoio que temos recebido, dá-nos força e ajuda-nos a manter-nos concentrados", concluiu a mãe de "Maddie".


Fonte Inf.-JN


.
 
T

TIN

Visitante
Análises forenses na posse da PJ não incriminam Robert Murat

Vinte dias após o desaparecimento de Madeleine McCann do aldeamento turístico The Ocean Club, a Polícia Judiciária (PJ) não encontrou ainda qualquer prova que incrimine o luso-britânico Robert Murat, único arguido até ao momento neste processo, indiciado de suspeita de rapto. Uma situação que abrange também outras pessoas com ligações àquele indivíduo e que figuram neste caso apenas como testemunhas, como o russo Sergey Malinka.

Segundo apurou o Diário de Notícias, alguns exames periciais respeitantes ao ADN levados a efeito pelo Instituto de Medicina Legal (IML), na sequência da recolha de impressões digitais e vestígios no quarto de onde desapareceu Madeleine, já estão nas mãos da PJ. Trata-se de um relatório preliminar que, para já, não permite identificar qualquer suspeito. Quanto aos vestígios recolhidos na casa da mãe de Murat, na Praia da Luz, e nas respectivas viaturas, assim como no apartamento de Sergey Malinka, estão ainda a ser analisados pelo IML. Contudo, o trabalho efectuado pela Polícia Científica, designadamente com sensores de rastreio para detectar a presença de alguém escondido e detectores de calor com vista a localizar seres vivos, na moradia de Murat, ainda não revelou qualquer resultado consistente. Porém, ontem à tarde, três inspectores da PJ voltaram a analisar detalhadamente as zonas envolventes do apartamento donde desapareceu Maddie e o percurso até às traseiras da casa da mãe de Robert Murat.

As investigações não permitem, neste momento, deter o inglês em prisão preventiva ou domiciliária, pelo que o mantêm apenas sujeito ao Termo de Identidade e Residência, por suspeita de rapto.

Os elementos recolhidos não são conclusivos, tal como a análise aos discos rígidos dos computadores apreendidos no apartamento do russo Sergey Malinka, na Praia da Luz, os quais não revelaram qualquer prova que levasse à alteração do seu actual estatuto de testemunha.

Malinka mostra-se aparentemente tranquilo junto da família e amigos, reafirmando, tal como o DN já noticiou, ter sido agredido pela PJ durante a sua inquirição no Departamento de Investigação Criminal de Portimão. O jovem russo, de 22 anos, acusa a PJ de o ter "obrigado a assinar um papel em como tinha morto a miúda", o que recusou, e "disseram-lhe que o iam mandar para a Sibéria", contam amigos de Malinka, revelando que este "quer à força toda limpar a sua imagem", admitindo um processo contra o Estado português.

Robert Murat, por seu turno, tem vivido momentos de muita tensão, a julgar pelos dois desmaios que já sofreu, o mais recente no domingo à noite. De acordo com Tuck Price, que assumiu o papel de porta-voz do luso-britânico, Murat "entrou em pânico e teve de receber assistência médica em casa", na Praia da Luz.

Entretanto, este amigo de Murat anunciou ontem que o luso-britânico vai contratar o famoso relações públicas Max Clifford para "reabilitar" a sua imagem.

Este especialista é o responsável pela reabilitação da imagem de figuras famosas, tendo protagonizado alguns dos processos mais mediáticos dos EUA.|
 
T

TIN

Visitante
Perícia sem provas contra suspeitos

Os exames aos vestígios recolhidos pela Polícia Judiciária dentro do apartamento do Ocean Club onde Madeleine foi raptada, na vivenda do inglês Robert Murat e na casa do russo Sergey Malinka não forneceram a mais leve prova aos investigadores.Todos os vestígios (cabelos, resíduos de suor e fibras de vestuário) foram recolhidos por especialistas do Laboratório de Polícia Científica e enviados para análise no Instituto Nacional de Medicina Legal (INML). Os resultados foram inconclusivos por os vestígios estarem contaminados. “Isto não é como se vê nas séries CSI”, disse ao CM Duarte Nuno Vieira, presidente do INML.
 
Topo