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Fonte: Jornal Expresso 13 de Maio
Cientistas norte-americanos detectam uma subida da concentração de dióxido de carbono na atmosfera pior que a prevista pelos modelos matemáticos e que levanta inquietações sobre a capacidade do planeta absorver os gases de estufa.
As emissões gasosas da actividade industrial têm contribuído para o denomidado efeito de estufa
A concentração de dióxido de carbono na atmosfera atingiu o valor mais alto de sempre, revela um estudo do laboratório de Mauna Loa, no Hawai divulgado na página electrónica da agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera.
A concentração daquele gás, associado ao efeito de estufa, é de 387 partes por milhão (ppm). Estima-se que isto corresponda ao valor mais alto dos últimos 650.000 anos, representando um aumento de 40% desde a revolução industrial.
Entre 1970 e 2000 a subida média anual da concentração de CO2 observada na atmosfera havia sido de 1,5 ppm. Contudo o ano passado foi muito maior: 2,14 ppm. Nos últimos seis anos, só por duas vezes é que o aumento não tinha excedido 2 ppm.
Como interpretar estes dados? Os cientistas destas instituições receiam que se trate de um sintoma de que a Terra está a perder parte da sua capacidade natural de absorção dos gases de efeito de estufa.
Os modelos climáticos actuais assentam no pressuposto que metade do dióxido de carbono emitido virá a ser sequestrado pelas florestas e pelos oceanos.
Se assim não for, das duas uma: ou a mudança climática pode tornar-se incontornável, ou será necessário cortar ainda mais nas emissões gasosas, o que implica regulamentações ainda mais drásticas em campos como os transportes, produção de electricidade, actividade industrial, etc.
Cientistas norte-americanos detectam uma subida da concentração de dióxido de carbono na atmosfera pior que a prevista pelos modelos matemáticos e que levanta inquietações sobre a capacidade do planeta absorver os gases de estufa.
As emissões gasosas da actividade industrial têm contribuído para o denomidado efeito de estufa
A concentração de dióxido de carbono na atmosfera atingiu o valor mais alto de sempre, revela um estudo do laboratório de Mauna Loa, no Hawai divulgado na página electrónica da agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera.
A concentração daquele gás, associado ao efeito de estufa, é de 387 partes por milhão (ppm). Estima-se que isto corresponda ao valor mais alto dos últimos 650.000 anos, representando um aumento de 40% desde a revolução industrial.
Entre 1970 e 2000 a subida média anual da concentração de CO2 observada na atmosfera havia sido de 1,5 ppm. Contudo o ano passado foi muito maior: 2,14 ppm. Nos últimos seis anos, só por duas vezes é que o aumento não tinha excedido 2 ppm.
Como interpretar estes dados? Os cientistas destas instituições receiam que se trate de um sintoma de que a Terra está a perder parte da sua capacidade natural de absorção dos gases de efeito de estufa.
Os modelos climáticos actuais assentam no pressuposto que metade do dióxido de carbono emitido virá a ser sequestrado pelas florestas e pelos oceanos.
Se assim não for, das duas uma: ou a mudança climática pode tornar-se incontornável, ou será necessário cortar ainda mais nas emissões gasosas, o que implica regulamentações ainda mais drásticas em campos como os transportes, produção de electricidade, actividade industrial, etc.