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19 de Maio de 2008, 14:06
Coimbra, 19 Mai (Lusa) - Investigadores ibero-americanos liderados por uma cientista de Coimbra estão a desenvolver um alimento probiótico a partir do soro do leite, normalmente rejeitado para o ambiente, apesar de ser altamente poluente e o tratamento como efluente industrial ser caro.
O projecto, hoje anunciado, envolve cerca de 60 cientistas de seis países, integrados numa rede ibero-americana para a Avaliação da Factibilidade do Desenvolvimento de Novos Probióticos para a Alimentação a partir de Efluentes da Indústria de Lacticínios, denominada Novel-Probio.
Os investigadores procuram transformar o lactosoro num "produto alimentar de maior valor acrescido, com características benéficas tanto para a saúde humana como para a saúde animal".
"A ideia é aproveitar o soro do leite para fazer um produto bom para a alimentação animal", disse à Agência Lusa Andrea Gómez-Zavaglia, coordenadora geral do projecto e investigadora do Laboratório de Crioespectroscopia e Biosespectroscopia Moleculares do Centro de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
O novo produto, ainda em fase de laboratório, será obtido através da fermentação do soro da indústria do queijo com bactérias do ácido lácteo. Pretende-se que seja comercializado em diversos países.
Andrea Gómez-Zavaglia afirma que ao inserir produtos probióticos na alimentação dos animais, "evita-se o uso de antibióticos" no seu consumo.
O lactosoro, disse, é "altamente poluente e o tratamento como efluente industrial é um processo muito caro".
Em vários países, é utilizado em subprodutos para a alimentação humana, mas noutros é rejeitado para o meio ambiente, sendo tratado como efluente, de acordo com a investigadora.
O projecto tem a duração de quatro anos e conta com cientistas de Espanha, Portugal, Argentina, Chile, México, Brasil e Colômbia, além de quatro empresas de Portugal (Lactogal e ControlVet) e da Argentina.
Criada em Janeiro, a rede Novel-Probio é financiada pelo CYTED - Programa Iberoamericano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento.
AMS.
Lusa/Fim
Coimbra, 19 Mai (Lusa) - Investigadores ibero-americanos liderados por uma cientista de Coimbra estão a desenvolver um alimento probiótico a partir do soro do leite, normalmente rejeitado para o ambiente, apesar de ser altamente poluente e o tratamento como efluente industrial ser caro.
O projecto, hoje anunciado, envolve cerca de 60 cientistas de seis países, integrados numa rede ibero-americana para a Avaliação da Factibilidade do Desenvolvimento de Novos Probióticos para a Alimentação a partir de Efluentes da Indústria de Lacticínios, denominada Novel-Probio.
Os investigadores procuram transformar o lactosoro num "produto alimentar de maior valor acrescido, com características benéficas tanto para a saúde humana como para a saúde animal".
"A ideia é aproveitar o soro do leite para fazer um produto bom para a alimentação animal", disse à Agência Lusa Andrea Gómez-Zavaglia, coordenadora geral do projecto e investigadora do Laboratório de Crioespectroscopia e Biosespectroscopia Moleculares do Centro de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
O novo produto, ainda em fase de laboratório, será obtido através da fermentação do soro da indústria do queijo com bactérias do ácido lácteo. Pretende-se que seja comercializado em diversos países.
Andrea Gómez-Zavaglia afirma que ao inserir produtos probióticos na alimentação dos animais, "evita-se o uso de antibióticos" no seu consumo.
O lactosoro, disse, é "altamente poluente e o tratamento como efluente industrial é um processo muito caro".
Em vários países, é utilizado em subprodutos para a alimentação humana, mas noutros é rejeitado para o meio ambiente, sendo tratado como efluente, de acordo com a investigadora.
O projecto tem a duração de quatro anos e conta com cientistas de Espanha, Portugal, Argentina, Chile, México, Brasil e Colômbia, além de quatro empresas de Portugal (Lactogal e ControlVet) e da Argentina.
Criada em Janeiro, a rede Novel-Probio é financiada pelo CYTED - Programa Iberoamericano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento.
AMS.
Lusa/Fim