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Peixes da Letra B

migel

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Peixes letra B
 
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cyber_wordl

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Barbo Palhaço

barbopalhaco.jpg

A sua dieta consiste em vermes, crustáceos, insectos, derivados de plantas e alimentos secos. O seu corpo apresenta uma cor entre o castanho, o vermelho e o dourado, e é mais comprido que o habitual nesta espécie. As fêmeas são mais robustas mas apresentam cores menos vivas, e a sua dimensão é em geral de 150mm. As suas barbatanas são douradas e o ventre é mais claro que o resto do corpo, tendo nos flancos cinco manchas escuras equidistantes umas das outras. Este peixe é bastante activo, pelo que o aquário deve ser adequado com esta característica, e as plantas devem ser colocadas junto das paredes do aquário de modo a dar-lhes maior liberdade de movimentos. As plantas devem ter folhas carnudas, pois são estas as preferidas deste tipo de peixes, pois têm o hábito de mordiscar as folhas mais tenras. Os seus hábitos reprodutivos são um pouco diferentes dos da maioria dos peixes da sua espécie. Os dois peixes devem ser separados durante três semanas antes da época de reprodução, e só depois devem encontrar-se no mesmo sítio para a postura. São necessários cuidados especiais pois estes peixes têm o hábito de comerem os seus próprios ovos. .
 

cyber_wordl

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Barbo Tigre

barbotigre.jpg

Este é um peixe bastante conhecido na comunidade aquarófila e muito fácil de encontrar nas lojas da especialidade. A sua coloração amarela dourada é quebrada por quatro listas negras verticais e pelo focinho vermelho. A temperatura ideal da água situa-se entre os 20ºc e os 25ºc e o seu comprimento atinge até 7 cm. Bastante rápidos e de temperamento bastante agressivo, por vezes mordem os peixes mais pequenos pelo que devem ser mantidos em grupos numerosos pois deste modo tornam-se mais calmos. A reprodução é bastante fácil embora se deva ter bastante cuidado neste período com a qualidade e temperatura da água. .
 

cyber_wordl

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Betta Combatente

bettacombatente.jpg

Através de seleções genéticas, estes peixes sofreu numerosas alterações, apresentando, quando no seu habitat natural barbatanas curtas e cores pardas. O combatente, conhecido pelos aquariofilistas amadores, é dotado de cores brilhantes e barbatanas dorsal, anal e caudal de grandes dimensões. As barbatanas ventrais são compridas e em forma de espada. O seu comprimento atinge os 60mm. Os machos são bastante aguerridos, pelo que deve ser apenas um macho em cada aquário, juntamente com uma ou duas fêmeas. Na Tailândia, estes peixes são alvo de apostas, em lutas organizadas entre eles. Durante o período de postura o macho constrói o ninho de bolhas à superfície onde vão ser colocados os ovos. Depois da postura apenas o macho deve ficar de guarda ao ninho e aos recém nascidos. A água deve estar a uma temperatura entre os 25 e os 28ºC.
 

cyber_wordl

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Barbus everetti

Originário do sudoeste asiático, o barbo palhaço é um peixe muito popular devido à sua coloração alegre.

Por vezes, torna-se agressivo à medida que cresce, tendendo a defender aguerridamente o seu território.

O barbo palhaço deve viver em comunidade com outros peixes da mesma espécie, para não se tornar um problema no aquário.

Comprimento quando adulto: 13 cm

Temperatura da água: 24 a 28 ºC
 

cyber_wordl

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Balantiocheiluz meanopterus

Peixe Originário do Sudoeste Asiático.

Excelente para viver em aquário comunitário, pois apesar do seu nome é bastante pacifico.

Tende a ser um peixe nervoso e que se movimenta em grande velocidade.

Belo peixe, com uma silhueta muito bonita, a sua cor prateada, com a ponta das barbatanas e cauda pretas, torna-o num peixe muito apreciado.

Comprimento quando adulto 30 cm

Temperatura da água 26º a 28º
 

cyber_wordl

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Betta splendens

Originário da Tailândia, este belo peixe deve ser introduzido no aquário com algumas precauções.

As fêmeas betas são inofensivas, mas os machos são agressivos para com os outros da mesma espécie, chegando a lutar até à morte.

Desde que não haja mais do que um macho beta no aquário comunitário, não há problema de maior.

Em adultos, atingem os 6 cm

Temperatura da água: 26 a 28 ºC
 

Serr@no™

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Bacalhau

bacalhau.jpg


Classificação científica

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Gadiformes Família: Gadidae Género: Gadus Bacalhau é o nome comum para os peixes do gênero Gadus , pertencente à família família Gadidae. O seu nome tem origem no latim baccalaureu.

Actualmente encontra-se em vias de extinção devido ao crescente consumo do mesmo, sendo também desconhecido pela maioria das pessoas, a existência de um outro peixe, o badejo, muito semelhante ao bacalhau (tanto em sabor como em aspecto).
Segundo um estudo, se o bacalhau continuar a ser consumido a este ritmo, desaparecerá dentro de 15 anos.

Há restaurantes que se aproveitam da semelhança do badejo com o bacalhau, acabando por servir badejo e as pessoas pagarem o preço do bacalhau.
 

Serr@no™

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Bagre do mar

bagredomar.jpg


Classificação científica

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Siluriformes Família: Ariidae Género: Bagre Espécie: B. marinus Bagre-bandeira, bagre-cacumo, bagre-de-penacho, bagre-do-mar, bagre-fita, bagre-mandim, bagre-sari, bandeira, bandeirado, bandim, pirá-bandeira, sarassará, sargento ou bagre-bandeirado (Bagre marinus - também designado por alguns autores como Galeichthys parrae, Galeichthys bahiensis, Galeichthys blochii, Felichthys marinus, Silurus marinus e por Aelurichthys longispinis) é um peixe da família dos ariídeos, nativo do Atlântico ocidental.

Caracteriza-se pelo seu corpo alongado, sem escamas, que chega a atingir cerca de 57 cm de comprimento (o dicionário Houaiss indica 1 metro para o seu comprimento). Tem uma barbatana dorsal suportada por um espinho, grande e serrilhado com sete raios moles. A barbatana anal é composta por 22 a 28 raios. A barbatana caudal é de grandes dimensões e bifurcada. Tem três pares de barbilhos abaixo dos maxilares, em forma de fita. A extremidade da sua barbatana adiposa é orlada a negro, enquanto que as outras são esbranquiçadas. A fêmeas têm barbatanas ventrais maiores que as dos machos. Estes últimos incubam os ovos dentro da sua boca. São detritívoros.
 

Serr@no™

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Baiacu-ará

baiacu-ara.jpg


Classificação científica

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Tetraodontiformes Família: Tetraodontidae Género: Lagocephalus Espécie: L. laevigatus Baiacu-ará (Lagocephalus laevigatus) é um peixe da família Tetraodontidae (com quatro dentes), nativo do Atlântico ocidental e na costa africana, da Mauritânia à Namíbia. Chega a atingir cerca de 60 cm de comprimento.
Vivem em regiões costeiras, de baixa profundidade e em estuários, preferindo substratos com areia e lama. Os adultos têm hábitos pelágicos. Encontram-se em grupos de pequena dimensão, ou vivendo solitariamente. Tal como os outros membros da sua família, não possui escamas.
A coloração do dorso é variável, indo do verde-amarelado ao azul-acinzentado. São brancos na zona lateral e ventral, onde apresentam pequenos espinhos. A boca é pequena e em posição terminal. Os maxilares têm a placa dental dividida ao meio.
Como outros peixes da sua família, são altamente tóxicos e venenosos - principalmente a pele e as vísceras, ainda que a sua carne seja particularmente delicada.
 

Serr@no™

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Barracuda

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Classificação científica

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Sphyraenidae Género: Sphyraena Barracuda é o nome geral dado aos peixes perciformes da família dos Sphyraenidae, género Sphyraena. O grupo inclui 25 espécies que se distribuem pelas zonas tropicais e sub-tropicais de todos os oceanos.

barracuda2.jpg

As barracudas são peixes alongados e finos, que podem alcançar 1,8 metros de comprimento. A cabeça termina numa boca desproporcionadamente grande e repleta de dentes aguçados. As barracudas têm duas barbatanas dorsais bem separadas uma da outra e uma linha lateral proeminente.
As barracudas podem viver isoladas mas a maioria das espécies forma cardumes numerosos. São predadores muito vorazes que atacam de emboscada e contando com a sua rapidez para dominar as presas. Em geral estes peixes não são perigosos para o Homem.
 

Grunge

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Barbo Cereja

barbo_cereja_01.jpg


Família:Ciprinídeos

Nome comum:Barbo Cereja

Nome científico:Barbus titteya

Distribuição Geográfica:Sri Lanka

Comprimento em adulto:Até 5 cm.

Temperatura da água:22 - 26º C

PH:6.0 - 7.5

Características:
São peixes muito activos. Não gostam de aquários excessivamente populados. São pacíficos e ao contrário de outros Barbos, não têm por hábito nadarem em cardume. É um peixe robusto, não tendo grandes exigências em termos de valores da água, sendo indicado para aquariófilos iniciantes.

Alimentação:
Aceitam uma grande variedade de alimentos, como os flocos, alimentos congelados ou liofilizados.

Reprodução:
Os machos têm uma cor vermelho rosado, mais intenso na altura da reprodução, enquanto as fêmeas são mais acastanhadas.
A fêmea deposita os ovos em plantas densas e finas. Tal como acontece com outros Barbos, os pais podem comer os ovos se tiverem essa oportunidade.
 

Satpa

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Bichir

Quem são os Bichires?


Armoured_bichir.jpg

Polypterus delhezi / Foto de Joe Gallo

O nome Bichir vem de um dialeto derivado do árabe, dado pelos egípcios a estranhos peixes parecidos com dragões que habitavam as margens do poderoso Rio Nilo. Pronuncia-se algo como “bi’rrír”. A origem da palavra árabe, entretanto, é obscura. Pode ser corruptela ou derivada de outro termo, pode ter sido inventada especificamente para esse peixe.

Os pesquisadores, franceses que descreveram a primeira espécie da família, Polypterus bichir, pronunciavam algo como “büchírr” (faça biquinho). Os exploradores ingleses os chamavam de “bitchír”, em referência à palavra inglesa “bitch”, que na época, final do século 19, era utilizada quase que exclusivamente para referir às feras selvagens.

De fera mesmo, os bichires só tem a aparência!!

Algumas espécies:

Existem muitas espécies de Bichires, quase todas pertencentes ao gênero Polipterus (Poli = Muitas + Pterus = Asas, Nadadeiras), com uma interessante exeção de uma única espécie (por enquanto) classificada no gênero Erpetoichthys (Erpetus = Corda + Ichthys = Peixe).

A espécie tipo é raramente encontrada à venda no Brasil, trata-se de Polypterus bichir.

XPBichir.jpg

P. bichir / Foto cortesia de This site has MOVED

Habitam os rios ao redor do Saaha, como o Rio Nilo, Rio Niger e Rio Senegal, uma distribuição bastante ampla, por isso existem muitas variedades populacionais e até algumas subespécies, sendo a mais comumente disponibilizada aos aquaristas o Bichir de Lepradei (P. bichir lepradei).

É um peixe grande, chega a 70cm quando adulto, de coloração bastante variável, conforme a população. Pode ser bege acinzentado, mais escura no dorso, clareando uniformemente na direção do ventre, muito parecido com P. senegalus, ou cinza azulado formando manchas irregulares que esmaecem em direção ao ventre, sempre branco.

Outras espécies são menores, talvez por isso mais adequadas ao cativeiro. A mais difundida, sem sombra de dúvida, é P. senegalus. Originário dos rios do Noroeste africano e também o Nilo, coexiste com muitas das populações de P. bichir.

Senegal_Bichir.jpg

P. senegalus / Foto: This site has MOVED

Apesar de haverem registros de exemplares com 50cm de comprimento, normalmente não passam muito dos 30cm em aquário. Muito ativos e simpáticos, são tão difundidos que até espécimes albinos são encontrados com relativa facilidade. Sua coloração normal é um bege claro e uniforme, tornando-se um pouco mais escuro com a idade.

Outra espécie comum e um pouco mais exótica (se é que é possível!) é o P. ornatipinnis.

Xornate.jpg

P. ornatipinnis / Foto cortesia de This site has MOVED

Sua coloração malhada de preto sobre um marrom quase dourado fazem desta uma das mais belas espécies de Bichir. Um pouco mais agressivo que as demais espécies, atinge cerca de 40cm em aquário ou até um pouco mais. É encontrado apenas na bacia do Rio Congo.

P. endlicheri é às vezes encontrada à venda, atinge quase um metro e possui uma bela coloração cinza prateado com listras negras. É chamado de Bichir Tigre. É encontrado na bacia do Rio Congo e no lago Tangânica.

l_endlicheri.jpg

P. endlicheri / Foto:

Dentre as espécies de Polypterus, estas são as mais comuns (se é que alguma é realmente comum!), mas encontramos em nossas lojas com razoável freqüência o Peixe-Corda (Erpetoichthys calabaricus).

Estes peixes atingem 90cm de comprimento, mas são fininhos e compridos, o nome peixe-corda é bastante adequado, ainda mais por sua coloração marrom escuro e a textura rugosa de sua pele.

DSC07304.jpg

Erpetoichthys calabaricus
Foto cortesia de This site has MOVED


Este peixe habita o leste africano, no rio Ogum na Nigéria e no Rio Chiloango, no Congo, região onde habitavam as nações Banthu e Nagô, de onde muitos escravos foram capturados e trazidos para a América, sobretudo para o Brasil. Lugar aonde nasceram as grandes religiões africanas, a Umbanda e o Candomblé. Existem muitas lendas envolvendo esta simpática espécie às diversas entidades cultuadas nessas religiões. Inclusive alguns artefatos eram feitos com esta espécie. Mortos, podem ser “modelados” e enrijecem quando secos.

Conta a lenda que no princípio dos tempos, os Orixás vieram habitar a terra e receberam suas funções de Olorum (Deus). Assim que começaram a trabalhar, os Orixás quiseram fazer oferendas a Olorum, mas apenas um Orixá, Ibeji, tinha a possibilidade de ir da terra para o Aruanda (Céu), pois, apesar de se tratar de um único ser, ele habita em dois corpos, representado por irmãos gêmeos, separados em corpo, mas unidos nela única alma. Assim, um ficaria no Aruanda e o outro lhe passaria as oferendas dos demais Orixás através de uma corda.

Cada Orixá tecia suas cordas e cestos, onde colocavam suas oferendas. Oxum, senhora das águas doces, não dispunha de elementos para tecer seu cesto e sua corda, pois os rios não lhe ofereciam nenhum material resistente o suficiente, e as plantas das margens pertenciam a Ossanha, Orixá responsável pelas ervas.

Então Oxum pediu ajuda a seus filhos, os peixes, e conseguiu fazer sua corda e tecer seu cesto usando os prestativos peixes-corda, e assim pôde mandar suas oferendas a Olorum!

Se não bastasse toda a simbologia que envolve a espécie, são pacíficos, muito ativos, resistentes e graciosos. Infelizmente são também excelentes saltadores. Esguios como são, conseguem passar pelas menores frestas. É necessário mantê-los em aquários muito bem tampados.

Anatomia Bizarra!

Bichires não são peixes pulmonados, mas quase! Possuem bexiga natatória dupla e altamente vascularizada, uma parte, geralmente a direita, muito maior que a outra, ocupando quase toda a extensão de sua cavidade abdominal, a outra parte é encurtada para permitir acomodar o estômago e intestinos do peixe.

São respiradores de ar atmosférico obrigatórios, não vivem apenas com o oxigênio que retiram da água. Os exemplares jovens possuem grandes brânquias externas, como as larvas de anfíbios. Evolutivamente, os bichires descendem de peixes elasmobráquios (cartilaginosos, como Tubarões e arraias) e seriam, na verdade, ancestrais dos dipnóicos, os verdadeiros peixes pulmonados.

De seus primos mais primitivos (ou seriam “tios”?) guardam ainda um estranho aparato chamado válvula espiral, que age como órgão flutuador, ainda encontrado, além dos bichires, nos tubarões e arraias modernos e no Celacanto (Latimeria chalumnae), peixes que não apresentam bexiga natatória, no caso do celacanto, pelo menos não uma bexiga natatória funcional.

Como seus primos (ou “sobrinhos”?) pulmonados, costumam enterrar-se no lodo durante o período de seca, geralmente em regiões que não secam completamente. Comportamento muito parecido com o do Peixe Pulmonado Australiano (Neoceratodus forsteri)

Polypteriformes1.gif

Anatomia externa de um Bichir / Foto de Palaeos

Possuem escamas em forma de diamante, conhecidas como Ganóides. Na verdade, são placas ósseas ligadas à pele por pequenos filamentos. Estas escamas formam uma verdadeira armadura, protegendo-os de seus predadores. Além dos bichires, apenas esturjões e gars (Lepisosteus) apresentam este tipo primitivo de escama.

Possuem ainda nadadeiras com esqueleto ósseo e musculatura, como “bracinhos”, chamadas de nadadeiras lobadas, encontrados, também, nos pulmonados, celacantos e nos Amiiformes, cujo único representante vivo é a Amia calva, dos rios norte-americanos.

Mas parte de seu esqueleto é cartilaginoso, o que dá pistas valiosas da evolução da calcificação do esqueleto desde os peixes mais primitivos até os mais recentes. Justamente por conta desse esqueleto parte ósseo, parte cartilaginoso, os bichires deixaram poucos registros fósseis. Muito de sua evolução pode ser estudada a partir das espécies remanecentes.

Sua nadadeira dorsal é composta por diversas partes, cada “raio duro” forma uma nadadeira independente, os raios macios estão fundidos numa única nadadeira, que se funde à nadadeira caudal. A nadadeira anal, no entanto, é pequena e pouco funcional. As nadadeiras pares (ventrais e peitorais) são musculosas, permitem que o peixe “caminhe” pelo substrato de vez em quando, mas são ótimos nadadores.

...E SALTADORES!! Seus poderosos músculos permitem rápidas perseguições às suas presas em potencial e até “aventuras” em terra seca. Sem sombra de dúvida, o espírito aventureiro é muito mais forte nos Erpetoichthys, mas os Polypterus não ficam muito atrás! Se perceber que seu bichir “sumiu’, trate de procurá-lo ao redor do aquário.

Como respiram fora d’água e possuem "pernas", podem "caminhar” alguns metros em busca de algum lugar escuro para se esconder. Podem sobreviver um bom tempo no seco! Mas bichires perdidos que acabam morrendo, secam e ficam como que “empalhados”. Melhor ter um bichir no aquário do que tomando pó na estante!

Repare na ponta de seus fucinhos: existem duas pequenas "trombas" saindo das narinas. Esses aparatos são canais utilizados pelos Bichires para respirar ar atmosférico sem que tenham que se expor demais à superfície.

Algumas espécies, como nos Cabeça-de-Cobra (Channa sp.), têm órgãos semelhantes, diferente da maioria dos peixes respiradores de ar atmosférico mais evoluídos, que possuem a própria boca adaptada para sugar ar, como os Calictídeos (coridoras), Gimnomotídeos (Ituís, Tuviras e Enguias-Elétricas), Osteoglossídeos (Pirarucu), Anabantídeos (Tricogasteres, Colisas e Betas) e os próprios Dipnóicos (Peixes Pulmonados).

Bichir em Casa

Em um aquário de 200 litros podemos manter um P. senegalus feliz por muitos anos. Para outras espécies, 300 a 500 litros seria mais adequado. Espécies que passam de 50cm precisariam de um pouco mais de espaço com o tempo. São peixes de crescimento lento a partir de determinada idade, mas são "largos" e pesadões.

Gostam muito de decoração mais pesada, ficam horas brincando entre rochas e troncos. É importante que a decoração seja bem fixada, para que não desmorone sobre o peixe durante suas brincadeiras.

Convivem muito bem com plantas, aliás, adoram aquários plantados! Podem acabar desplantando uma ou outra espécie de vez em quando, mas nada de mais.

Geralmente não oferecem nenhum problema quanto a parâmetros da água, companheiros e alimentação. Vivem nas mais diversas condições de água, se bem que preferem águas próximas à neutralidade, exceto as espécies que habitam os grandes lagos do sudeste africano, como P. endlicheri, que preferem águas muito duras e alcalinas.

Há quem diga que podem viver até com peixes pequenos: bem alimentados, não os caçam! Apesar de ter fortes motivos para crer nisso, teria receio desta combinação. Afinal, por quê arriscar?

São mais agressivos uns com os outros, sobretudo na adolescência, do que com outras espécies, com as quais convivem geralmente muitíssimo bem!

Bichires são canibais, um dos grandes problema da criação destes peixes em cativeiro! Grandes bichires podem morder nadadeiras e até atacar peixes maiores, sobretudo se houver mais de um Bichir, não houver espaço suficiente para todos ou forem muito provocados.

Ficam menos ativos com a idade, preferindo passar boa parte do tempo em suas tocas, subindo de tempos em tempos à superfície para respirar. Quem ousar incomodar um Bichir adulto em sua toca muito provavelmente vai conhecer o raro lado agressivo desses peixes, geralmente tão simpáticos.

Comem de tudo, mesmo ração e lascas de peixe ou coração de boi, ou seja, comida "que não se move". Comem bastante! Certifique-se que ele está satisfeito!

Se há uma certa exigência nestes peixes seria quanto a temperatura. Não apreciam água fria, preferem algo em torno dos 25ºC a 29ºC.


Autor: Alexandre Avari
em:forumaquario
 

p.rodrigues

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Barracuda

Barracuda é o nome geral dado aos peixes perciformes da família dos Sphyraenidae, género Sphyraena. O grupo inclui 25 espécies que se distribuem pelas zonas tropicais e sub-tropicais de todos os oceanos.

As barracudas são peixes alongados e finos, que podem alcançar 1,8 metros de comprimento. A cabeça termina numa boca desproporcionalmente grande e repleta de dentes aguçados. As barracudas têm duas barbatanas dorsais bem separadas uma da outra e uma linha lateral proeminente.

As barracudas podem viver isoladas, entretanto, a maioria das espécies formam cardumes numerosos. São predadores muito vorazes que atacam em emboscadas e contam com a sua rapidez para dominar as presas. Em geral, estes peixes são perigosos para o homem. São encontradas nas águas quentes da costa atlântica. A sua carne é apreciada, mas os grandes adultos podem ser extremamente tóxicos em função de comerem peixes que se alimentaram, direta ou indiretamente, de dinoflagelados tóxicos.

Fonte: Wikipédia.
 
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