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Peixes da Letra L

migel

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Peixes da Letra L
 
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Serr@no™

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Lampreia

lampreia.jpg


Classificação científica

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Petromyzontida Ordem: Petromyzontiformes Família: Petromyzontidae As lampréias ou lampreias são peixes de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.
Dada a sua anatomia básica, a lampréia foi durante muito tempo classificada, juntamente com a mixina, no grupo Cyclostomata ou ciclóstomos (que significa boca circular) e também no grupo Agnatha, ou seja, sem maxilas. No entanto, pelo facto de ter vértebras rudimentares e musculatura radial, ao contrário da mixina, a lampréia é actualmente considerada um Hyperoartia, um clade dos vertebrados, em oposição aos Gnathostomata, ou seja, vertebrados com maxilas.
Algumas espécies de lampréias têm um número de cromossomas que é recorde entre os vertebrados, chegando a 174. A larva ammocoetes tem um tamanho máximo de 10 cm, equanto que os adultos podem ultrapassar 120 cm.
Anatomia:
As lampréias possuem no topo da cabeça um "olho pineal" translúcido e, à frente, uma única "narina", o que é um caso único entre os vertebrados actuais (embora se encontre em alguns fósseis). Esta "narina" também é chamada abertura naso-hipofisial, uma vez que liga ao órgão do olfacto e a um tubo cego que inclui a glândula pituitária ou hipófise. Pensa-se que este tubo seja um resíduo do canal nasofaringeal das mixinas, com quem a lampréia tem algumas características em comum.
Os olhos são relativamente grandes, estão equipados de cristalino, mas não possuem músculos oculares intrínsecos, como os restantes vertebrados. Por trás deles, abrem-se sete fendas branquiais. Uma outra característica deste grupo de peixes é a inexistência de verdadeiros arcos branquiais – a câmara branquial é reforçada externamente por um cesto branquial cartilagíneo.
A ventosa que forma a boca da lampréia funciona como tal através dum complexo mecanismo que age como uma bomba de sucção: inclui um pistão, o velum' e uma depressão na cavidade bucal, o hydrosinus.
As lampréias não têm um esqueleto mineralizado, mas encontram-se regiões de cartilagem calcificada no seu endoesqueleto. O crâneo é composto por placas cartilagíneas, como o das mixinas, mas é mais complexo e inclui uma verdadeira caixa craniana ond está alojado o cérebro.
A coluna vertebral é basicamente formada pelo notocórdio, tal como as mixinas, mas nas lampréias existem pequenos reforços cartilagíneos, os arcualia dorsais.
Reprodução:
Tanto as lampréias marinhas como as de água doce eproduzem-se em rios. As sua vida larvar (ver abaixo), que pode durar até sete anos, é sempre passada no rio onde nascem. A certa altura, elas sofrem uma metamorfose e transformam-se em adultos.
As espécies anádromas migram para o mar depois da metamorfose, onde se desenvolvem e atingem a maturação sexual. Este processo pode durar um ou dois anos. Quando atingem a maturidade sexual, as lampréias entram num rio, reproduzem-se e morrem.
Cada fêmea gera milhares de ovos pequenos e sem reservas nutritivas. Os ovos são enterrados em "ninhos" cavados em fundos duros e lisos.
Desemvolvimento Larval:
As lampréias sofrem um desenvolvimento larvar que pode durar até sete anos, passando-se sempre em água doce. A larva, denominada ammocoetes, não tem ventosa e os olhos são pouco desenvolvidos. A câmara branquial não é fechada e a larva alimenta-se capturando pequenas partículas ogânicas com uma fita de muco produzida na faringe.
Para promover o fluxo de água, o ammocoetes possui entre a boca e a faringe um sistema de bombagem anti-refluxo com duas válvulas, o velum que nos adultos não toma parte na respiração.
O esqueleto da cabeça do ammocoetes é composto dum tecido elástico, a muco-cartilagem que, durante a metamorfose dá origem a uma variedade de tecidos, entre os quais a verdadeira cartilagem.
Ecologia:
As lampréias encontram-se principalmente em águas temperadas, tanto no hemisfério norte, como no sul.
Algumas espécies são parasitas, fixando-se a outros peixes, cuja pele abrem com a sua língua-raspadora e sugam-lhes o sangue. Esta é também uma forma de se deslocarem.
A ventosa bucal também lhes serve para se agarrarem a pedras ou vegetação aquática para descansarem. Por esta razão, em alguns locais da Europa são conhecidas por suga-pedra ("stone-sucker" em inglês).
As lampréias, principalmente a larva ammocoetes, são usadas como isco na pesca. No entanto, em alguns países (como Portugal, por exemplo), os adultos são considerados uma especialidade culinária.
A poluição dos rios, à qual as larvas são especialmente sensíveis, tem sido a causa da sua quase extinção em muitos rios da Europa.
Existem registos fósseis de lampréias desde o período Carbónico superior, com cerca de 280 milhões de anos de idade.
Uso Humano:
Algumas espécies de lampreias são usadas como alimento. No Sul da Europa, sobretudo em Portugal, Espanha e França, a lampreia é tida por iguaria requintada, sendo vendida nos restaurantes a preços muito elevados.
Em Portugal, a lampreia é comida sobretudo em arroz de lampreia, com uma confecção próxima da cabidela, e à bordalesa, um guisado normalmente acompanhado de arroz. Alguns restaurantes e casas fazem-na também assada no espeto. A lampreia é comida de finais de Janeiro a meados de Abril.
 

Grunge

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Limpa-Vidros

limpa_vidros_01.jpg


Famíla:peixes-Gato - Loricarídeos

Nome comum:Limpa-Vidros

Nome científico:Otocinclus affinis

Distribuição Geográfica:América do Sul (Brasil).

Comprimento em adulto:5 cm.

Temperatura da água:20 - 26º C

PH:6.8 - 7.0

Características:
São dos peixes mais fáceis de se encontrar num aquário, não só pelo seu pequeno tamanho, que se adapta a qualquer tanque, mas principalmente pela sua característica de comedor de algas. São ideais para aquários comunitários, juntamente com espécies que não sejam agressivas, e também onde não existam peixes maiores (como os Discus), pois os Limpa-Vidros podem ter a tendência de se agarrarem a eles para se alimentarem do muco que largam do seu corpo. O seu nome popular provém do hábito que estes peixes têm de se colar aos vidros do aquário, podendo permanecer assim imóveis durante bastante tempo, agarrando-se a tudo com a sua boca em forma de ventosa.

Alimentação:
Alimentam-se principalmente das algas que se vão criando pelo aquário: uma característica bastante interessante é que conseguem raspar as algas das próprias plantas sem as danificarem. Também comem flocos ou comprimidos para peixes de fundo e costumam gostar bastante de tubifex.

Reprodução:
Extremamente difícil de se conseguir a reprodução em cativeiro.
 

Grunge

GF Ouro
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Lebiste

Lebiste

lebiste.jpg


Origem: América Central e América do Sul



Nome Científico: Poecillia reticulata

Peixe pacífico e destaca-se pela Caudaa bonita e adapta-se facilmente a novos ambientes. Além de utilizados para comerem larvas de mosquito.
 
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