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Aves da Letra F

migel

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Aves da Letra F
 
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amvf

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Falcão Peregrino

peregrine1.jpg



O Falcão Peregrino é provavelmente o animal mais rápido à superfície da Terra, chegando a atingir os 300 Km por hora. Deve o seu nome "Peregrino" aos hábitos nómadas e às suas peregrinações errantes, sobretudo na fase adolescente. Em Portugal, é uma espécie de passagem (Outono-Inverno), sendo muito rara.


Classificação

Reino - Animalia
Filo - Chordata
SubFilo - Vertebrata
Classe - Aves
Ordem - Falconiformes
Familia - Falconidae
Género - Falco
Espécies - Peregrinus



Tamanho
O Comprimento oscila entre os 38 a 50 cm e a Envergadura (com as asas abertas) entre os 83 a 113 cm.

APesa entre 580 a 1000 g.
fêmea chega a ter mais um terço do tamanho do macho.



Distribuição
Europa, Ásia, África, Austrália, América


Habitat

As suas capacidades únicas permitiram-lhe colonizar os mais diversos tipos de habitat, desde os desertos quentes até à tundra, revelando todavia preferência pelas zonas abertas. São conhecidos territórios de falcão peregrino em muitas zonas costeiras até aos 4000 m nos Himalaias, estando presente em todos os continentes e latitudes, sendo uma espécie cosmopolita o que revela o seu sucesso adaptativo.

É encontrado também em grandes cidades.




Alimentação

É a única rapina que se alimenta exclusivamente de outras aves (sobretudo Pombos-das-rochas), que alcança facilmente no vôo, enterrando as aguçadas garras no seu dorso.

Reprodução

O falcão peregrino faz o ninho numa falésia, nas montanhas à beira de um planalto ou do mar. No norte da Europa, chega a instalar-se em ninhos abandonados por outras aves de rapina nas árvores.

Sendo extremamente sensível a perturbações no período de nidificação, a presença humana pode levar a ave ao abandono do ninho, inviabilizando consequentemente a sua postura.

A fêmea põe 3 a 4 ovos (castanhos-claros, com manchas avermelhadas) numa cavidade de uma rocha ou árvore. O período de incubação dura 28 a 29 dias. Os filhotes conservam-se no ninho até ao 35º dia de vida

peregrin3.jpg

peregrin4.jpg


peregrine6.jpg


Descrição geral
Apresenta uma coroa e um comprido bigode negros, parte inferior branca com densas garras transversais e o dorso cinzento-escuro. As asas são compridas e a cauda é curta. Tem o bico superior denteado, próprio dos falcões.

É uma ave de médio porte, corpo compacto, pescoço curto e cabeça arredondada com grandes olhos negros. As penas das asas são rígidas e as restantes estão bem justas ao corpo, pelo que toda a sua fisionomia se encontra bem adaptada às suas performances de voo.

Voa alto em círculos com batimentos rápidos e pouco profundos, às vezes com intervalos de voo planado. Mergulha em voo picado.

É uma ave atrevida de voo rápido e firme que persegue sem descanso os patos selvagens, os pombos, as perdizes e toda a espécie de pássaros.

Autêntica jóia viva da Natureza, o seu voo picado permite-lhe atingir velocidades inacessíveis a todos os outros seres vivos, e o simples vislumbre da sua característica silhueta recortada contra o azul do céu é suficiente para aterrorizar a maior parte das aves.

Uma das suas estratégias de caça consiste em subir nas correntes de ar quente (térmicas) a grande altura, por vezes a mais de 1500 m em relação ao nível do solo, deixando-se então cair sobre a presa avistada, num ângulo mais ou menos pronunciado e por vezes em queda livre vertical, com as asas aerodinamicamente coladas ao corpo, e controlando magistralmente a sua velocidade quer abrandando ligeiramente com as asas entreabertas, quer acelerando ainda mais com a ajuda de curtos e rápidos batimentos das asas.

Apesar de ser um caçador destemido, muito valorizado pelos falcoeiros, o falcão-peregrino nunca se defende de outras aves. O milhafre e outras aves de rapina muitas vezes esperam o falcão-peregrino matar uma vítima para tomar-lhe a presa.


peregrin5.JPG



http://br.youtube.com/watch?v=m2nQPuxOZGg
 

Grunge

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Freira do Bugio

Freira do Bugio

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Descrição geral

MORFOLOGIA GERAL: Dorso, parte superior da asa e cabeça cinzento-escuro, garganta, faces e ventre brancos e superfície ventral da asa cinzenta escura com uma mancha central esbranquiçada. Mancha cinzenta escura sobre o olho e mancha supraciliar mais clara, pouco conspícuas. Não apresenta diferenças de plumagem relativas à classe etária. Em voo, plumagem difícil de distinguir da congénere madeirense Pterodroma madeira (Freira da Madeira).
PESO (g) e DIMENSÕES (mm): Adulto Peso: 275-355 Comp. da asa: 258-282 Comp. bico: 27.0-31.0 Comp. tarso: 32.0-41.0
DIMORFISMO SEXUAL: desconhecido.
VOCALIZAÇÕES: actividade vocal aérea e nos ninhos, bastante intensa após o anoitecer, nomeadamente durante os períodos de acasalamento e escolha do ninho. As vocalizações têm um som característico, semelhante a um lamento, embora com diversas variações. LONGEVIDADE: desconhecida.

Habitat

Apenas vem a terra para nidificar, nos planaltos existentes no topo do Bugio, nas ilhas Desertas. Depende do meio marinho oceânico para se alimentar.

Utilização do Espaço


MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS: desconhecidos, mas ausente das colónias durante o período não-reprodutor.

Actividades/Hábitos

Espécie colonial. Actividade aérea e vocal estritamente nocturna. A presença de aves na colónia durante o dia está associada à incubação e à alimentação dos juvenis, permanecendo as aves sempre dentro dos buracos.

Alimentação

Desconhecida com rigor, embora provavelmente associada a peixe, cefalópodes e crustáceos.

Reprodução

Maturação: desconhecida Nº de ovos/postura: 1 Época reprodutora: chegada à colónia - final Maio/Junho postura - Julho/Agosto eclosão - Setembro/Outubro partida dos juvenis - Dezembro/Janeiro

Predadores/Competidores

Desconhecidos, embora a predação pela população crescente de Gaivota-de-patas-amarelas, nidificante nas ilhas Desertas, seja considerada uma ameaça.
 

Grunge

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Freira-da-Madeira

Freira-da-Madeira

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Descrição geral

MORFOLOGIA EXTERNA: Dorso, parte superior da asa e cabeça cinzento escuros, "garganta", "faces" e ventre brancos e superfície ventral da asa cinzenta escura com uma mancha central esbranquiçada. Mancha cinzenta escura sobre o olho e mancha supraciliar mais clara pouco conspícuas. Em voo, é facilmente confundida com a Freira-do-Bugio (Pterodroma feae). DIMORFISMO SEXUAL: inexistente.
PESO E DIMENSÕES: Peso - 175-231 g; Comp. da asa - 241-254 mm; Comp. do tarso - 29.5-38.0 mm; Comp. do bico - 22.0-26.0 mm.
VOCALIZAÇÕES: actividade vocal aérea particularmente intensa após o anoitecer, nomeadamente durante os períodos de acasalamento e de escolha do ninho. Vocalizações nos ninhos também comuns. As vocalizações têm um som característico semelhante a um lamento, embora com diversas variações. LONGEVIDADE: desconhecida.

Habitat

Apenas vem a terra para nidificar nas escarpas inacessíveis das montanhas interiores da Ilha da Madeira. Nidifica em buracos que escava no solo. Depende do meio marinho oceânico para se alimentar.

Utilização do Espaço

Movimentos migratórios desconhecidos mas ausente das colónias durante o período não reprodutor.

Actividades/Hábitos

Espécie colonial. Actividade vocal e aérea estritamente. A presença de aves nas colónias durante o dia está associada à incubação e à alimentação dos juvenis, permanecendo as aves sempre dentro dos buracos.

Alimentação

Desconhecida com rigor, embora provavelmente associada a peixes, cefalópodes e crustáceos.

Reprodução

MATURAÇÃO: desconhecida.
Nº OVOS/POSTURA: 1.
ÉPOCA REPRODUTORA: chegada à colónia - Fevereiro/Março; postura - final de Maio; eclosão - Julho; partida dos juvenis - Setembro/Outubro.

Predadores/Competidores

Ratos e gatos selvagens predam intensamente os juvenis, durante o longo período de desenvolvimento no ninho e constituem actualmente uma forte ameaça à viabilidade da espécie.
 

Dos.Santos

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boas... gostaria de saber se em portugal é permitido ter o falcão peregrino. já tentei pesquisar e não encontro nada especifico.
 

AAJ

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Falaropo


Falaropo é o nome comum dado às três espécies de aves caradriformes scolopacídeas classificadas no género Phalaropus.

Os falaropos são aves de pequeno-médio porte, 15 a 25 cm de comprimento, com patas longas e dedos lobados. A cor da plumagem varia consoante a estação, sendo monótona em tons de cinza, preto e branco durante a maioria do ano, mas adquirindo cores mais vivas (castanho e avermelhado) durante a época de reprodução.

Phalaropus_fulicarius.jpg


Todos os falaropos são migratórios que se reproduzem a latitudes elevadas, migrando para Sul nos meses de Inverno, embora a sua distribuição geográfica varie consoante a espécie. Estas aves preferem habitats aquáticos, em zonas costeiras ou perto de lagos interiores, no caso do falaropo-de-wilson que se reproduz nos lagos salgados da América do Norte.

Os falaropos alimentam-se de pequenos invertebrados aquáticos, incluindo plancton, moluscos e vermes. O grupo apresenta uma técnica única de alimentação: enquanto está à procura de comida em águas de pouca profundidade, o falaropo nada depressa em círculos fechados, de forma a provocar um pequeno remoinho na água. Pensa-se que a táctica tenha a vantagem de provocar a subida de potencial alimentos do fundo.

Os hábitos de reprodução são uma característica distintiva deste grupo. Ao contrário da maioria das aves, são as fêmeas quem representa o papel activo na época de reprodução, lutando entre si pela posse dos machos e defendendo o território de nidificação das rivais. Após a postura, as fêmeas iniciam de imediato a migração para sul, deixando os machos para trás para tratar da incubação e cuidar das crias sozinhos. Também ao contrário da maioria das aves, o dimorfismo sexual dos falaropos é notório pelo facto de serem as fêmeas a apresentar maiores dimensões e plumagem mais colorida.
 

AAJ

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Flamingo


Origem
O flamingo é uma ave pernalta e corpulenta de bico poderoso e beleza inconfundível, que pode ser observada em vários locais do território do Centro e Sul de Portugal. Pode ainda ser encontrado em todos os países do Sul da Europa e do Norte de África, bem com em alguns territórios mais a Oriente.

As suas grandes patas são de cor rosácea, e as suas penas podem ser brancas ou cor de rosa, podendo por vezes atingir uma coloração quase laranja.

Esta ave pode ser observada nos estuários dos rios Tejo, Sado, Arade e Guadiana, existindo também grandes bandos na Ria Formosa.

Para poder observar estes animais, nunca deve aproximar-se muito, já que ao mínimo ruído começarão a correr, para ganhar velocidade, voando depois para zonas onde se sintam seguras.

Os flamingos são aves migradoras, voam até ao norte de África, quando os dias arrefecem no sul da Europa, para voltarem na Primavera seguinte.

Alimentação
O flamingo alimenta-se de pequenos crustáceos, peixes e bivalves, razão pela qual procura as zonas onde a água tem pouca profundidade e as zonas de lama ou sapais.

Reprodução
As fêmeas fazem ninhos altos onde depositam dois ovos, que vão demorar cerca de 30 dias a eclodir.

Tamanho e peso
Os flamingos podem atingir os 1,3 m de altura e pesar cerca de

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Fringilla e suas Sub- Espécies

O tentilhão mesmo em território nacional tem aspectos de cõr diferentes ,já pra não falar das fantásticas cores nupciais mesmo até na cõr do bico que por essa altura passa de branco a azul ,começando pelas laminas e gradualmente vai subindo de forma a ficar com uma cõr fantástica e em cativeirio ficam tb com ests particularidade do bico ,dos fringilidios pra mim é a mais bonita na altura do cio .
Desde verde ,azul pombo,branco ,pretos ,azul simples,castanho ,creme e amarelo torrado, cor de rosa ,é de facto um autentico festival de cores ,quanto ao seu canto ,isso é infindável e varia de zona pra zona
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Uma Estampa mesmo !!
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Fringilla coelebs ombriosa-Tentilhão comun
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Esta côr no peitaço ,nossa senhora!!
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Fringilla coelebs tintillon ou canariensis- Tentilhão das Canárias
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Este muito bonito ,pena é os cantares serem desfeitos .
Fringilla coelebs africana-Tentilhão Africano
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Cores mais baças e não tão vivas ,mas os traços dizem tudo .
Fringilla Coelebs Madeirensis-Tentilhão da Ilha da Madeira
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Muito bonito tambem
Fringilla Alpino -Tentilhão Italiano
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Não sei se existe em mais alguma parte de Globo ,mas em Italia existe de certeza .
Fringilla coelebs palmae-Tentilhão de Palma
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Fringilla Teydea-Tentilhão Azul Das ilhas Canárias ou Tentilhão de Teide
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Uma côr praticamente uniforme,espectaculo mesmo .
Fringilla Montifringilla-Tentilhão Montês ou o tradicional tentilhão da Barbaria
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O único por meu conhecimento que não corre cantiga ,pimpilha e dá de boca
E o mais facil de acasalar em cativeiro ,vale mesmo só pela boniteza .
Junta-se aos bandos com os comuns ,são toleráveis fora do acasalamento .
Existe ainda o Tentilhão da Neve e ,mais alguns que foram extintos pelo homem ,pela desflorestação e resultante destruição de Habitats
A ver se encontro algumas fotos
Bem ,nomes em latim e de vários paises é que não falta ;) :D
Científico ;
Fringilla
Fringilla coelebs
Fringilla coelebs
Fringilla coelebs coelebs
Fringilla coelebs africana
Fringilla coelebs maderensis
Fringilla coelebs spodiogenys
Fringilla coelebs balearica
Fringilla coelebs tintillon
Fringilla coelebs tyrrhenica
Fringilla coelebs solomkoi
Fringilla coelebs caucasica
Fringilla coelebs alexandrovi
Fringilla coelebs transcaspia
Fringilla coelebs syriaca
Fringilla coelebs gengleri
Fringilla coelebs sarda
Fringilla coelebs canariensis
Fringilla coelebs palmae
Fringilla coelebs ombriosa
Fringilla coelebs moreletti
Fringilla coelebs schiebeli
Fringilla teydea
Fringilla teydea teydea
Fringilla teydea polatzeki


Outros sinónimos

alemão: Buchfink
inglês: Chaffinch, Hierro's chaffinch
espanhol: Pinzón
francês: Pinson des arbres
Latim: Fringilla coelebs ombriosa
Holandês: Vink
Polonia: Zięba
Italia: Fringuello
Filandia: Peippo
Hungria: Erdei pinty
Suecia: Bofink
Noruega: Bokfink
Turquia: ispinoz
Eslovaquia: pinka lesná
LV: Žubite
EE: Metsvint
Isto agora tá mais moderno ,conhecia alguns ,mas assim tantos ... ... ...

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´Selos de todo o Mundo é que não falta ,só Tugas é que nestess hehehe!!
 
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