• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Mamiferos da Letra B

Fonsec@

In Memoriam
Entrou
Set 22, 2006
Mensagens
29,306
Gostos Recebidos
6
Bisonte Americano

Bisonte.jpg

[FONT=verdana, arial, helvetica]Nome científico[/FONT][FONT=verdana, arial, helvetica]Bison bison[/FONT]
Distribuição: O bisonte americano, como o próprio nome indica, era encontrado em quase todo o território da América do Norte. Hoje está limitado a algumas reservas para animais nos Estados Unidos e no Canadá, com especial incidência no Parque Nacional de Yellowstone no Wyoming e no Parque Nacional Wood Buffalo no Canadá.
Existem ainda manadas a viver em semi-liberdade em alguns grandes ranchos americanos, mas estes são propriedade do donos dessas terras.

Os bisontes americanos viviam em grandes manadas, eram respeitados pelos indígenas americanos, já que da sua pele eram feitas as roupas e tendas e a sua carne era a base da dieta destes povos, cada tribo matava apenas os animais estritamente necessários para a sua sobrevivência, mas a chegada dos colonos brancos europeus que matavam animais de forma indiscriminada, quase que levou ao desaparecimento desta espécie. Quando da chegada dos colonos europeus havia mais de 50 milhões de animais a viver em liberdade!

Alimentação Os bisontes são herbívoros, alimentam-se estritamente de vegetais que encontram no solo.

Estado conservação: Em perigo, embora nos últimos anos o seu número tenha recuperado de algumas centenas para mais de 22.000 animais.

Gestação e maturidade sexual: As fêmeas bisonte atingem a maturidade sexual após os dois anos de idade, o mesmo para os machos, mas estes só acasalam pela primeira vez por volta dos 4 anos, altura em que atingem tamanho e peso que lhes permite enfrentar os animais mais velhos nas disputa pelas fêmeas.
O tempo médio de gestação destes animais ronda os 280/285 dias, nascendo regra geral apenas uma cria que pesa cerca de 15 kg.

Tamanho: Um bisonte macho adulto pode atingir mais de 3,6 metros de comprimento e 1,6 metros de altura e pesar com facilidade mais de 1000 kg.

Longevidade: Os bisontes americanos que vivem em liberdade podem ter uma esperança de vida que ronda 20 a 25 anos, mas em cativeiro, quase podem duplicar esse tempo e viver até aos 40 anos.
 

Fonsec@

In Memoriam
Entrou
Set 22, 2006
Mensagens
29,306
Gostos Recebidos
6
Babuíno

hamadryas2.jpg

[FONT=verdana, arial, helvetica]Nome científico[/FONT][FONT=verdana, arial, helvetica]Papio papio[/FONT]
Distribuição: Esta espécie pode ser encontrada, em bastante quantidade, em diversos países da África Equatorial, nomeadamente na Guiné, Guiné Bissau e Senegal existindo ainda algumas populações isoladas no Malí e Mauritânia entre outros países africanos.

Vivem em grupos numerosos, constituídos por um harém de fêmeas, jovens machos e um macho adulto dominante. Em volta destes grupos vivem os machos adultos solteiros que tentam derrotar o macho dominante para tomar o seu lugar.

Alimentação: Os babuínos são omnívoros, alimentam-se principalmente de vegetais, frutos e sementes, mas ocasionalmente comem pequenos répteis, aves, ovos, insectos e carne de outros animais que possam encontrar mortos.

Estado conservação: Segura ou pouco preocupante

Gestação e maturidade sexual:As fêmeas atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos, embora a maioria só fique grávida pela primeira vez por volta dos 4 anos. Quando grávidas o tempo de gestação é de cerca de 180 a 185 dias, nascendo quase sempre apenas uma cria. A mortalidade nos jovens é elevada, vitimas de acidentes ou das lutas entre machos adultos pelo domínio do grupo.

Tamanho: Os machos adultos podem medir até 1,1 metros e pesar 25 kg.

Longevidade: Em liberdade a esperança de vida dos babuínos rondará os 35 anos, embora em cativeiro possam viver até cerca dos 45.
 

Fonsec@

In Memoriam
Entrou
Set 22, 2006
Mensagens
29,306
Gostos Recebidos
6
Bonobo

bonobo.jpg

[FONT=verdana, arial, helvetica]Nome científico[/FONT][FONT=verdana, arial, helvetica]Pan paniscus [/FONT]
Outros nomes: Chimpanzé pigmeu, chimpanzé anão

Distribuição: Os bonobos estão restritos a algumas zonas geográficas da África Central que abrange as florestas tropicais da Bacia do Congo, com especial incidência nas margens do rio actualmente com o mesmo nome (anteriormente Rio Zaire). Nunca são encontrados a grandes altitudes, por norma vivem abaixo dos 500 metros de altitude, apesar de haver excepções, mas poucas.

As populações de bonobos vivem isoladas uma das outras, muito por culpa das guerras que continuamente fustigam estas zonas, e dos caçadores furtivos, que em alguns locais os conseguem atingir. Convém lembrar que muitas destas florestas são virgens, nunca tendo sido possível ao Homem entrar e estabelecer-se. Este pode ser um dos motivos que permite que ainda haja bonobos a viver em liberdade, entre outras espécies de animais ainda desconhecidas do Homem, e também de muitos vírus e bactérias.

Os grupos de bonobos nunca são muito numerosos, sendo poucas vezes constituídos por mais de uma dúzia de animais.
O que os distingue dos chimpanzés, para além do tamanho, já que os bonobos são significativamente mais pequenos, são sobretudo duas características. Por um lado, a organização social destes grupos, marcadamente matriarcais, com pouca autoridade atribuída aos machos. Por outro, o facto de frequentemente recorrerem à posição erecta, mais que os chimpanzés.

Alimentação: Os bonobos são omnívoros. A base da sua dieta são frutos, folhas e algumas raízes. Ocasionalmente, comem pequenos animais, répteis, aves, insectos ou mamíferos.

Estado de conservação: Vulnerável, devido à caça que lhes foi movida e ao facto de as populações estarem isoladas.

Gestação e maturidade sexual: Os bonobos atingem a maturidade sexual por volta dos 8/10 anos, embora normalmente comecem a ter filhos para lá dos 13 anos. A gestação dura, em média, cerca de 240 dias, findos os quais nasce, normalmente, apenas uma cria. Por vezes, como acontece com os humanos, existem partos de gémeos.


Tamanho: Um bonobo adulto, de pé, pode atingir 1,15m e pesar cerca de 45/50 kg.

Longevidade: A esperança de vida estimada dos bonobos a viver em liberdade rondará os 45 anos, e em cativeiro é cerca de 50.
 

cyber_wordl

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 26, 2006
Mensagens
2,023
Gostos Recebidos
0
baleia_azul

Distribuição: A baleia-azul pode ser encontrada em todos os oceanos do planeta, embora faça migrações sazonais para fugir a águas mais quentes, já que a sua preferência vai para as águas mais frias e ricas em alimento.

Alimentação: A base da alimentação da baleia-azul é o Krill, pequeno crustáceo parecido com o camarão com poucos centímetros de comprimento. Uma baleia adulta desta espécie pode ingerir mais de 3 toneladas deste alimento por dia.

Estado de conservação: Em perigo. Estima-se que possam haver no máximo 6000 destes mamíferos na globalidade do planeta.
A causa destes números tão baixos foi a caça que lhe foi movida a partir da segunda metade do século XIX e até aos anos 60 do século XX. Durante este período podem ter sido caçadas 350.000 baleias-azuis.
Neste momento a espécie é protegida e proibida a sua caça por quase todos os países do mundo.

Gestação e maturidade sexual: As baleias-azuis atingem a maturidade sexual por volta dos 7/8 anos.

Reprodução A gestação destes animais dura cerca de 12 meses, findos os quais nasce uma cria com 7ou 8 metros e mais de 2 toneladas.

Tamanho: O tamanho máximo encontrado foi de cerca de 33 metros, sendo que a grande maioria ronda os 25/30 e podem pesar até 130.000kg . São os maiores e mais pesados animais da terra.

Longevidade: Estimada em 80 ou 90 anos
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Bisonte americano


O bisonte americano, como o próprio nome indica, era encontrado em quase todo o território da América do Norte. Hoje está limitado a algumas reservas para animais nos Estados Unidos e no Canadá, com especial incidência no Parque Nacional de Yellowstone no Wyoming e no Parque Nacional Wood Buffalo no Canadá.
Existem ainda manadas a viver em semi-liberdade em alguns grandes ranchos americanos, mas estes são propriedade do donos dessas terras.

Os bisontes americanos viviam em grandes manadas, eram respeitados pelos indígenas americanos, já que da sua pele eram feitas as roupas e tendas e a sua carne era a base da dieta destes povos, cada tribo matava apenas os animais estritamente necessários para a sua sobrevivência, mas a chegada dos colonos brancos europeus que matavam animais de forma indiscriminada, quase que levou ao desaparecimento desta espécie. Quando da chegada dos colonos europeus havia mais de 50 milhões de animais a viver em liberdade!

Alimentação
Os bisontes são herbívoros, alimentam-se estritamente de vegetais que encontram no solo.

Estado conservação
Em perigo, embora nos últimos anos o seu número tenha recuperado de algumas centenas para mais de 22.000 animais.

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas bisonte atingem a maturidade sexual após os dois anos de idade, o mesmo para os machos, mas estes só acasalam pela primeira vez por volta dos 4 anos, altura em que atingem tamanho e peso que lhes permite enfrentar os animais mais velhos nas disputa pelas fêmeas.
O tempo médio de gestação destes animais ronda os 280/285 dias, nascendo regra geral apenas uma cria que pesa cerca de 15 kg.

Tamanho
Um bisonte macho adulto pode atingir mais de 3,6 metros de comprimento e 1,6 metros de altura e pesar com facilidade mais de 1000 kg.

Longevidade
Os bisontes americanos que vivem em liberdade podem ter uma esperança de vida que ronda 20 a 25 anos, mas
em cativeiro, quase podem duplicar esse tempo e viver até aos 40 anos.
 
Última edição por um moderador:

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
A baleia-jubarte

220px-Humpback_dorsal_fin.jpg

A Jubarte

A baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae), também conhecida como baleia-preta, baleia-corcunda, baleia-xibarte, baleia-cantora ou baleia-de-bossa, é um mamífero marinho da ordem dos cetáceos que vive em mares do mundo todo.

Os machos da espécie medem de 15 a 16 metros; as fêmeas, de 16 a 17. O peso médio é de aproximadamente 40 toneladas, sendo que o maior exemplar já visto possuía 19 metros.

É uma espécie protegida desde 1967 e, em 2008, as estimativas do número de indivíduos variam dos 30 000[1] aos 65 000 exemplares[2].

Descrição geral

São reconhecidas facilmente graças a numerosos sinais. Possuem a parte superior totalmente negra, parte inferior branca ou um pouco mais escura. A cabeça e mandíbula inferior estão recobertas de pequenas protuberâncias características da espécie, chamadas de tubérculos cefálicos, ou dérmicos, que na realidade são folículos pilosos.

220px-Humpback_dorsal_fin.jpg


A cauda possui manchas negras e brancas visíveis quando o animal submerge, e as ondulações da sua parte posterior e os desenhos em suas barbatanas caudais (próprias de cada exemplar) são utilizadas para identificação.

Cada barbatana peitoral (também com manchas negras e brancas e com um desenho próprio de cada animal) pode alcançar até um terço do comprimento do corpo, muito mais que qualquer outra espécie da ordem dos cetáceos. Para explicar esta diferença tão notável, várias hipóteses têm sido apresentadas: algumas acreditam que se deva a uma adaptação evolutiva para assegurar uma maior facilidade de movimento, outras acreditam que seja para melhorar a regulação térmica interna durante os movimentos migratórios em que a temperatura varia consideravelmente, de acordo com a região.

Quando a baleia emerge, expulsa o ar de seus pulmões formando uma nuvem de até três metros. O ar quente, proveniente dos pulmões, condensa imediatamente em contato com o ar frio. A barbatana dorsal, achatada, aparece fora da água após este movimento respiratório e permanece visível até que a barbatana caudal desapareça.

Assim como os demais membros de sua espécie, a baleia possui entre 16 e 20 sulcos ventrais, que são na realidade pregas paralelas que vão da mandíbula até o umbigo e que permitem uma maior abertura da boca.

As barbas características da subordem são produções córneas que filtram a água, retendo o alimento. A jubarte conta entre 270 e 400 barbas de cor escura, dispostas a cada lado da boca.

As fêmeas possuem um lóbulo de 15 centímetros de diâmetro na região genital que permite diferenciar os sexos, já que o pênis dos machos está geralmente escondido na ranhura genital. As baleias parem normalmente a cada dois ou três anos. A gestação dura onze meses. É raro, mas certas fêmeas podem dar à luz dois anos seguidos.

O filhote mede ao nascimento de quatro a quatro metros e meio e pesa aproximadamente 700 quilogramas. É amamentado por sua mãe durante um ano, sendo sua única fonte alimentícia durante os seis primeiros meses. Os seis meses seguintes alternam com o alimento que são capazes de capturar eles mesmos. Os filhotes abandonam suas mães ao início de seu segundo ano, quando alcançam aproximadamente os nove metros de comprimento.

Os jovens alcançam a maturidade sexual aos cinco anos. Vivem, geralmente, de 40 a 50 anos.

Etimologia

O nome científico Megaptera significa partes grandes em clara referência às suas barbatanas peitorais. Seu nome específico novaeangliae é devido ao naturalista alemão Georg Heinrich Borowski que a descreveu pela primeira vez a partir de observações realizadas na Nova Inglaterra.

Seu nome comum, jubarte, provém provavelmente da alteração do antigo nome francês jubartes, proveniente da palavra inglesa gibbard, ou da latina gibbus, que significa jubarte - pela forma que toma sua espalda quando submerge (cf. FEW t. 18, p. 76a e t. 4, p. 132b).

Comportamento social

A organização social das baleias-jubarte é escassa, os indivíduos costumam ser solitários ou vivem em grupos efêmeros que duram apenas algumas horas.

Os agrupamentos são mais estáveis no verão, quando cooperam entre si para fins alimentares. Relações mais duradouras, de meses ou anos, entre casais ou pequenos grupos são raramente descritas. Sua distribuição mundial faz com que sejam vistas muitas vezes juntamente com outras baleias da família Delphinidae, mas raramente interagindo.

O cortejo sexual é realizado durante o período do inverno; a competição pela parceira é geralmente intensa. Grupos de machos de dois até vinte exemplares reúnem-se ao redor de uma fêmea para realizar exibições variadas, que servem para estabelecer as relações dominantes entre os machos. O cortejo dura várias horas e a "cobiçada" do grupo flutua entre a chegada de novos pretendentes e a saída dos machos perdedores. Podem ser realizados saltos, golpes com as barbatanas na superfície, ataques a outros machos ou fugas.

Supõe-se que o canto das baleias participe também do ato de cortejo, mas não está claro se o propósito é a identificação entre os machos ou um chamado para o ato sexual em si (ou ambas). Entretanto, todos estes comportamentos também foram observados na ausência completa de fêmeas em potencial, o que levanta a possibilidade de que estes atos sejam ferramentas de comunicação, utilizadas com inúmeros propósitos.

Alimentação

320px-Bubble_Net_Feeding_2.jpg

Um grupo de 15 baleias caçando pelo método de rede de borbulhas de ar perto de Juneau, no Alasca.

A espécie alimenta-se exclusivamente durante o verão e vive de suas reservas de gordura durante o inverno. É um predador ativo que caça krill, copépodes e peixes em cardumes, como o arenque (Clupea harengus), o salmão, o carapau (Scomber scombrus), o escamudo (Pollachius virens), a arinca (Melanogrammus aeglefinus), no Atlântico Norte[3][4][5], seja atacando-os diretamente ou golpeando a água com suas barbatanas para atordoá-los previamente.

A baleia-jubarte tem o mais diversificado repertório de métodos alimentícios de todas as baleias.[6] Sem dúvida a técnica de pesca mais original da jubarte é a de borbulhas de ar. Várias baleias formam um grupo que cerca o cardume por baixo e expulsam o ar de seus pulmões, formando uma rede de bolhas que vão forçando o cardume a subir para a superfície. Esta cortina de bolhas serve também para esconder visualmente as baleias até o ataque final, quando estas sobem com a boca aberta, tragando milhares de peixes de uma única vez.

O diâmetro da rede das borbulhas de ar pode alcançar 30 metros e precisar da colaboração de 12 indivíduos. Algumas baleias assumem a tarefa de criar as bolhas, expulsando o ar através de seus espiráculos, outras mergulham mais em direção ao fundo para forçar os peixes na direção da superfície, e ainda outras agrupam-nos na rede por meio de sons. É possivelmente o exemplo mais espetacular de colaboração entre mamíferos marinhos[7].

As jubartes podem ser atacadas pelas orcas. Esses ataques geralmente não resultam em algo mais sério que escoriações ou cicatrizes, embora seja provável que os filhotes possam vez ou outra serem mortos[8].

Canto

Além de suas acrobacias aquáticas, as jubartes são conhecidas por seus longos e complexos cantos musicais. Emitem, durante horas (ou até dias), padrões de notas graves que variam de amplitude e freqüência, repetindo seqüências de forma coerente e organizada. As baleias somente cantam durante o período de acasalamento, por isso supõe-se que as canções tenham por finalidade atrair parceiros.

Um fato interessante é que a canção, própria de cada baleia, evolui lentamente durante sua vida e nunca volta a uma seqüência de notas já cantada, mesmo anos depois[9].

Distribuição

A baleia-jubarte pode ser vista em todos os oceanos, entre as latitudes 60ºS até 65ºN. É uma espécie migratória, que passa os verões nas águas frias de latitudes mais altas e que se reproduz em climas tropicais ou subtropicais. Percorrem distâncias de mais de 25.000 km ao ano, sendo recordistas entre os mamíferos. Como exceção as populações do Golfo Pérsico não são migratórias e permanecem em suas águas quentes o ano todo. Não há jubartes no Mar Báltico, nem no Oceano Ártico, nem na parte mais oriental do Mediterrâneo[10].

A população de jubartes parece se reconstituir mais facilmente que a de outras espécies de grandes baleias. A população passou de um mínimo de 20 mil exemplares na moratória de 1966 a mais de 35 mil na atualidade. Para comparar, a baleia-azul permaneceu com seus três mil exemplares em todo esse período.

Estima-se que a população de jubartes se compõe de 11.600 indivíduos no Oceano Atlântico norte, 7.000 no Oceano Pacífico norte e pelo menos 17.000 exemplares no hemisfério sul.

Taxonomia e evolução

220px-Whale-Dive-Small.gif

Uma baleia-jubarte mostrando a cauda.


A baleia-jubarte é o único representante do gênero Megaptera constituindo sua própria subfamíla, os Megapterinae de uma família de oito espécies de baleias, os Balaenopteridae.

Estudos moleculares recentes indicam que as primeiras baleias que filtravam a água do mar para se alimentar apareceram no Eoceno há 35 ou 36 milhões de anos. Estas espécies evoluíram muito pouco durante um longo período.

Uma nova especiação ocorreu no Mioceno (há doze a quinze milhões de anos). Os resultados da análise molecular mostram que as linhagens da baleia-azul e do rorqual se separaram há mais de cinco milhões de anos e que nesse momento a jubarte já havia se diferenciado. A falta de provas fósseis de cetáceos não permite concretizar uma data mais exata que entre esses dois limites, menos de doze e mais de cinco milhões de anos.

Relação com os humanos

As baleias estão presentes nos contos de marinheiro desde sempre. O espectáculo destas criaturas gigantescas saltando sobre a água explica grande parte dessa atracção. A jubarte deu, provavelmente, origem aos mitos dos monstros marinhos e dos cantos das sereias. Inclusive em nossos dias, os mergulhadores que se encontram em proximidade com jubartes cantando dizem que se sentem desorientados, provavelmente pela força das notas reproduzidas no tórax.

A caça das baleias

220px-Cook-whaling.jpg

Gravura do século XVIII

A caça às baleias é realizada por razões económicas recorrentes e distintas:

* Alimentação (gordura e proteínas)
* Aquecimento e iluminação (óleo)
* Cordas (intestinos)
* Produtos cosméticos
* Produtos farmacêuticos

Durante muito tempo se pensou que esta caça era de origem pré-histórica, mas sem nenhuma prova real. Na realidade, várias pinturas rupestres na França e Espanha não foram reconhecidas como representando cenas deste tipo de caça até recentemente.

As primeiras pegadas históricas aceitas geralmente eram documentos que provam que os bascos já praticavam esta caça no século XI e um poema japonês anterior ao século X. Nos dois casos se trata de uma caça industrial sobre animais que chegam ou viajam a uma zona de reprodução durante suas migrações anuais.

As espécies caçadas pertenciam ao grupo das baleias-francas Eubalaena glacialis (baleia-franca do Cantábrico ou de Biscaia) e Eubalaena japonica (baleia do Pacífico Norte). Estes animais nadam lentamente e seus corpos flutuam naturalmente, uma vez mortos, o que facilita sua retirada da água.

Contudo, em 2004, a hipótese da origem pré-histórica da caça baleeira voltou a ressurgir com a identificação, na Coréia do Sul, de pinturas rupestres em Bangu-Dae, na baía do Ulsan. Nestas cenas estão representados distintos cetáceos e várias pinturas que são interpretadas como cenas de caça com arpões sobrepostos com silhuetas de baleias. Identificou-se nestas pinturas a Eubalaena japonica e baleias-cinzas. Tudo indica que esta prática desapareceu com a promulgação de distintos decretos reais do século VI, que proibiam a caça de animais sob influência do Budismo.

Estes elementos serviram para reinterpretar as pinturas rupestres francesas, espanholas e, em geral, de toda Europa do norte e a presença de ossos de cetáceos (de golfinhos e marsuínos) nas escavações paleolíticas das quais era difícil determinar se provinham de caças ou da recuperação de indivíduos encalhados.

Os especialistas consideram, actualmente, que isto nos traz as primeiras pistas sobre a caça baleeira em 5000 a.C.


A caça na revolução industrial


220px-Walfang_zwischen_1856_und_1907.jpg

Cena da caça de uma baleia, século XIX


A prática desta caça conheceu um grande auge com a aplicação de meios industriais a partir do século XIX. Auge, sobretudo, na Europa e na Rússia.

A guerra russo-japonesa, ocorrida entre os séculos XIX e o XX, tinha como motivo central o acesso aos recursos baleeiro do mar do Japão e do Pacífico Norte.

Neste período se introduziu tecnologia de caça muito importante:

* Barcos capazes de levar a caça a alto mar.
* Criação de frotas coordenadas para optimizar a exploração de zonas específicas.
* Uso do canhão baleeiro.
* Arpões explosivos.

No século XX

220px-Chassebaleine.jpg

Preso ao barco, o corpo sem vida da baleia é levado até à fábrica. Fotografia do início do século XX.

Durante o século XX, ao menos duzentas mil baleias foram capturadas. A população global foi reduzida em mais de 90%. Depois do desaparecimento de algumas espécies, uma comissão internacional foi criada em 1949. Alguns países (Espanha, França, Holanda, Inglaterra) renunciaram a esta atividade de forma voluntária. Para impedir a extinção da família, uma moratória internacional foi instituída em 1966, que continua sendo aplicada atualmente. Quando esta moratória foi decidida, as baleias eram já tão raras que sua caça não era rentável. Oficialmente tinham-se caçado 250 mil exemplares, mas provavelmente o número era muito maior. A União Soviética era considerada o primeiro país a mentir sobre estes dados, declarando 2.710 mortes enquanto se calcula actualmente que caçaram ao menos 48 mil exemplares[11].

Desde 2004 é permitida uma caça limitada nas ilhas São Vicente e Granadinas, no Caribe. Supõe-se que esta caça não põe em risco a população local[6].

Segundo os defensores das baleias, a sobrevivência das espécies ainda não pode ser assegurada por várias razões:

* A poluição dos oceanos aumenta.
* Alguns países continuam a caça por "razões científicas".
* Desenvolvimento da caça furtiva.

Somente alguns países continuam praticando esta caça, apesar da nova moratória de 1985:

* Japão e Rússia de forma industrial.
* Noruega em sua área costeira.
* Islândia em sua área costeira para a indústria japonesa.
* Certas populações seguem praticando a caça aborígine artesanal como esquimós do Alasca, Sibéria, Canadá e Caribe.

O turismo de observação

220px-Humpback_flipper.jpg

Nadadeira peitoral de uma baleia-jubarte


As baleias-jubarte são curiosas. Aproximam-se espontaneamente dos barcos e nadam ao redor. Enquanto este comportamento é um verdadeiro suicídio se o barco é um baleeiro, faz desta espécie um objetivo ideal do turismo de observação de baleias em vários lugares do mundo desde 1990.

Os lugares de observação são, por exemplo, a costa norte do Oceano Pacífico frente ao estado de Washington, a ilha de Vancouver e o Alasca; a costa sul do Oceano Pacífico frente a Sydney; a costa norte do Oceano Atlântico frente a Nova Inglaterra (Boston) ou frente à península de Snaefelsnes (oeste da Islândia), Baía de Samana e Banco da Plata (República Dominicana). A baleia-jubarte é muito popular, já que demonstra comportamentos de ostentação que cativam ao público.

Como outros cetáceos, as mães são geralmente muito protectoras com seus filhotes, tentando por todos os meios colocar-se entre este e os barcos. Foi pedido, então, aos operadores turísticos para seguírem um código de conduta, evitando assim perturbar os filhotes e mães.

Pesquisas

220px-W_Buckelwale_Gruppe.jpg

Grupo de jubartes no litoral australiano


Ainda que se conhecesse perfeitamente a anatomia das jubartes, por conseqüência de sua caça, os fenómenos de migração e de comportamento social não foram descritos cientificamente até os anos 60 por dois estudos distintos de R. Chittleborough e de W.H. Dawbin.

Roger Payne e Scott McVey estudaram as baleias-jubarte em 1971. Suas análises dos cantos atraíram o interesse mundial dos meios de comunicação produzindo no público uma imagem da espécie de alta inteligência, provavelmente subestimada. Porém, esta subestimação da inteligência ajudou as organizações que se opunham a sua caça.

Quando os cientistas conseguíram que os desenhos da barbatana caudal pudessem servir como meio para identificar os indivíduos, a baleia-jubarte se transformou na espécie mais estudada, já que as demais espécies não tinham nenhum sistema simples de identificação. Um trabalho baseado em dados obtidos de 1973 a 1988 sobre exemplares do Atlântico norte proporcionou informação detalhada sobre a gestação, desmama, crescimento etc.

Graças a esta descoberta, pôde-se moldar de forma precisa a dinâmica da população da espécie como se fosse usada a técnica de marcação e recaptura. Foi durante este período que se criou um catálogo fotográfico de todas as baleias do Atlântico norte administrado pelo Wheelock College (ver aqui). Outros projetos similares estão sendo realizados no Pacífico norte e em outras regiões.


Wikipédia
 

RSCSA

GForum VIP
Entrou
Set 29, 2006
Mensagens
15,094
Gostos Recebidos
1
Baleia-de-bico-de-garrafa

ffotophp.jpg



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Subordem: Odontoceti
Família: Ziphidae
Género: Hyperoodon

Outros nomes
Botinhoso

Distribuição
As baleias-de-bico-de-garrafa podem ser encontradas principalmente nas zonas de águas profundas do Atlântico Norte, embora se registem avistamentos ocasionais até à latitude das ilhas de Cabo Verde.

Apesar de não haver garantias, está a ser estudada a possibilidade de haver grupos residentes destes animais em redor das ilhas do Açores e não estarem de passagem, como até agora se pensava, o que alteraria significativamente o que se sabe sobre os hábitos destes animais.

Alimentação
A base da alimentação destas baleias são os cefalópodes, principalmente lulas e chocos, e ocasionalmente peixes.

Estado de conservação
Até meados dos anos 90, a espécie foi considerada vulnerável. Neste momento, contudo, o seu estado de conservação é pouco preocupante, dado nos últimos anos se ter sentido um pequeno, mas seguro, aumento do número destes animais.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual desta espécie acontece após os 7 anos para as fêmeas, e mais 2 ou 3 anos para os machos.
O tempo de gestação nesta espécie é de cerca de um ano, findo o qual nasce quase sempre apenas uma cria.

Tamanho
Os machos desta espécie podem atingir os 9,5 metros e pesar até 7 toneladas, e as fêmeas os 8,5 metros e as 5 toneladas.

Longevidade
Estimada em 40 anos.
"bicharada"
 

Luz Divina

GF Ouro
Entrou
Dez 9, 2011
Mensagens
5,990
Gostos Recebidos
0
Babuíno Amarelo

babuino_amarelo_zps752eeb87.jpg




Babuíno Amarelo


(Papio cynocephalus)


Sem ameaças


Os babuínos amarelos vivem em bandos formados por vários machos acompanhados de fêmeas e jovens. O único predador que os ameaça é o leopardo, que mesmo assim não ousa enfrentar o bando. Eles têm a cabeça forte e bem desenvolvida, parecida com a de um cão, daí serem também conhecidos como cinocéfalos.

Os ombros são mais altos que a garupa; os pêlos são bem mais longos, formando às vezes uma espécie de juba em volta da cabeça dos machos velhos. Esses animais têm calosidades nas nádegas de cor vermelho-vivo e a cauda proporcionalmente curta. o número de indivíduos nos grupos de babuínos varia de 27 a 80, e o número de machos dominantes depende da abundância de alimentos.

Se este escasseia, cada bando tem apenas um macho. Sua alimentação consiste em raízes, tubérculos e frutos; algumas vezes, eles matam uma cria de antílope ou apanham alguma ave no ninho.
O macho dominante é o animal mais agressivo.

Quando a hierarquia é bem estabelecida, ele acasala com a maior parte das fêmeas e torna-se pai de 80% da geração seguinte. Os machos jovens lutam para obter melhor posição hierárquica. O babuino amarelo vive do norte de Angola e Moçambique até o Quênia oriental e sudoeste da Somália.



Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cercopithecidae


Características:
Comprimento: 76 cm (sem cauda)
Peso: até 35 kg (macho adulto)
Onívoro


achetudoeregiao
 

Luz Divina

GF Ouro
Entrou
Dez 9, 2011
Mensagens
5,990
Gostos Recebidos
0
Babuíno Sagrado (em extinção)

babuino_sagrado_zps6ba2eb5a.jpg



[SUB]Babuíno Sagrado (em extinção)


(Papio hamadrias)


[/SUB]
[SUB] Um símio que se parece com um cão[/SUB]​
[SUB]

O babuíno sagrado era um habitante das florestas.Hoje, embora os babuino-sabrado prefira regiões montanhosas cobertas de rica vegetação, vive principalmente de desertos secos e rochosos do Sudeste do Sudão, da Somália e do Oriente Médio. Antigas esculturas em baixo-relevo lembram-nos que houve um tempo em que esses símios com cabeça de cão
[/SUB]
[SUB]
[/SUB]​
[SUB]eram animais sagrados. Os babuinos-sagrado chegaram ser treinados para colher frutas. [/SUB][SUB] No século passado, a destruição de colheitas despertou a cólera dos fazendeiros contra estes magníficos animais.
[/SUB]
[SUB] Devido ao grande numero eles foram praticamente dizimados. A limpeza e retirada de parasitas entre os babiunos-sagrado, funcionam como um forte laço social e são usadas para formar alianças e obter maior hierarquia. Normalmente, os descendentes herdam a hierarquia.[/SUB]
[SUB]
Os babuínos-sagrado alimentam-se de frutos, insetos, répteis, cereais e carne.
vive em bandos com vários indivíduos, sendo que há hieraquia entre os membros do grupo. O macho adulto do babuino-sagrado é maior que a fêmea e possui uma juba longa que recobre os ombros. Os babuinos-sagrado vivem cerca de 37 anos de uma vida muito agitada.

Os machos são extremamente territoriais, defendendo seus haréns em brigas muitas vezes sangrentas.
[/SUB][SUB] Hoje estão reduzidos a pouco bando,talvez menos de 50 macacos. Comunicam-se por meios de sons que lembram latidos. O macho ostenta uma pesada crina que lhe cai dos ombros; seu pelo cinzento é mais claro e mais espesso que o da fêmea.

Cada macho esta sempre rodeado por quatro ou cinco fêmeas. Os babuíno correm desajeitadamente, balançando os quadris. Seu maior inimigo é o leopardo.

[/SUB]
[SUB]

[/SUB]​
[SUB] FILO:Chordata [/SUB]
[SUB] CLASSE:Mammalia[/SUB]
[SUB] ORDEM:primatas[/SUB]
[SUB] FAMÍLIA:Cerophitecidae

[/SUB]
[SUB] CARACTERÍSTICAS:[/SUB]
[SUB] Comprimento:75 a 90 cm, mais 40 a 60 cm para a cauda.[/SUB]
[SUB] Peso: até 20 quilos[/SUB]
[SUB] Onívoro.[/SUB]
[SUB] Não é trepador, dorme no chão.

achetudoeregiao

[/SUB]
 

p.rodrigues

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 6, 2007
Mensagens
5,433
Gostos Recebidos
0
Burro

O asno ou burro (Equus africanus asinus), também chamado jegue, jerico, asno-doméstico é um mamífero perissodáctilo de tamanho médio, focinho e orelhas compridas, utilizado desde tempos pré-históricos como animal de carga. Os ancestrais selvagens dos asnos foram domesticados por volta de 5 000 a.C., praticamente ao mesmo tempo que os cavalos, e desde então tem sido utilizados pelos homens como animais de carga e montaria.

No Brasil, o termo "burro" pode designar não a espécie Equus africanus asinus, mas o cruzamento entre essa espécie e a Equus ferus caballus (cavalo) quando resulta num animal de gênero macho,1 aquilo que em Portugal se designa como "macho"; quando esse mesmo cruzamento resulta num espécime fêmea, é designado como "burra" ou "asna".

Os asnos se classificam dentro da ordem dos Perissodáctilos, e à família Equidae, à qual também pertencem os cavalos, pertencendo ambos a um único gênero, os Equídeos (Equus).

Sua origem está ligada a Abissínia, onde era conhecido como onagro ou burro selvagem. O burro é, desde tempos remotos, simultaneamente utilizado no meio rural para auxiliar nas tarefas agrícolas e para transporte.

Há séculos que é feito o cruzamento entre asno e cavalo, de que resulta um híbrido denominado muar ou mu, com características de ambas as raças: robustez, capacidade de adaptação a caminhos acidentados e a meio ambiente adverso, docilidade; pernas mais longas e, portanto, maior velocidade, maior facilidade de treino.

O nome "burro" veio do latim burrus, que quer dizer vermelho[carece de fontes]. Acredita-se que foi daí que surgiu a crença de que burros são pouco inteligentes, pois, antigamente, os dicionários tinham capas vermelhas, dando a ideia de que os burros eram sedentos de saber[carece de fontes]. Outra história diz que numa moeda antiga tinha a imagem de um rei com uma cabeça enorme que não era esperto, que se associou com a cabeça resistente do burro. Porém, também pode ter surgido da lenda grega do rei Midas, que foi tolo ao ponto de contradizer a irrevogável palavra do deus Apolo, que foi castigado pelo deus, recebendo orelhas de burro[carece de fontes].

A origem do termo "jegue" é controversa, mas segundo algumas fontes tem origem no termo inglês jackass. Jackass foi formado de duas palavras: (1) jack, aqui servindo apenas para indicar o sexo masculino do animal (Jack é apelido ou diminutivo de John e serve para designar um homem qualquer); (2) ass, burro.

Fonte: Wikipédia
 

Luz Divina

GF Ouro
Entrou
Dez 9, 2011
Mensagens
5,990
Gostos Recebidos
0
BALEIA BRANCA - em extinção




baleia_branca_zpsaf52bce3.jpg




BALEIA BRANCA - em extinção


(Delphinapterus leucas)



São caçadoras oportunistas, inteligentes e podem imitar vozes humanas

Esse belo exemplar de animal ( a baleia branca) é capaz de conviver com humanos e mesmo assimilar seus hábitos se adotado ainda filhote. Um belo exeplo disso é Mariana Campos. A mais bela beluga (baleia branca) do mundo!

Taxonomia e evolução

A baleia branca ou beluga foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo Peter Simon Pallas em 1776. É considerada um membro da família taxonômica Monodontidae, junto com o narval. O seu ancestral mais antigo conhecido é a hoje extinta Denebola brachycephala, do final do Mioceno.

Um único fóssil dessa espécie foi encontrado na península da Baixa Califórnia, indicando que esta família antes habitava águas mais quentes. O esqueleto indicou também que o tamanho das belugas (baleia branca) variava conforme o tamanho da crosta de gelo do planeta -- aumentando durante as eras glaciais, e diminuindo nos períodos seguintes.





baleia_branca2_zpsb699b24a.jpg




O Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas considera tanto o nome baleia branca como beluga como nomes desta espécie. Esta baleia branca também é chamada canário do mar (em inglês, sea canary) por causa de seus assobios e cantos.

A baleia branca habita as águas frias em torno do círculo polar ártico, e comem uma grande variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos.

A baleia branca chega a medir até 5 metros de comprimento e pesa até 1,5 toneladas. Tem entre 8 a 10 dentes em cada maxila.

As baleias branca são muito cabeçudas, com um alto na cabeça denominado "melão" e com uma boca que parece estar a sorrir. Possui uma cara "gorducha" e não tem a barbatana dorsal. Como a nona vértebra é desconectada e móvel, pode virar a cabeça de lado.

A baleia branca (beluga) usa a sua cor branca para se misturar com o gelo do Árctico, onde habita.




baleiabranca_zps167f8084.gif



Vivem entre 25 a 30 anos e as fêmeas têm no máximo cerca de oito filhotes durante a sua vida. As baleias branca possuem dimorfismos sexual. O sistema de acasalamento dessas baleias branca não foi descrito. Demora de 4 a 7 anos para as fêmeas adiquirem a maturidade sexual, e que leva 7 a 9 anos para os machos.


A gestação da fêmea da baleia branca, dura cerca de catorze meses. Os filhotes são capazes de nadar, juntamente com suas mães desde o nascimento. A mãe fornece proteção e orientação para os filhotes, que são totalmente dependente do leite da mãe durante um ano, mas o aleitamento dura de 1,5 a 2 anos. Os filhotes de baleias branca nascem com a pele cinza, depois escurece ainda mais até ficar quase negra, só quando chega a maturidade é que ficam brancos.

Calcula-se que existem no total 50 mil baleias branca (belugas) em todo o mundo. No século passado, as baleias branca diminuíram muito por causa da caça, pois utilizavam sua carne, gordura e pele (é o único cetáceo cuja pele pode ser utilizada como couro).

As baleias branca (belugas) vivem em grupos de mais ou menos 10 elementos, mas durante as migrações podem unir-se formando grupos de 200 a 10 mil!



baleia_branca3_zpsb0e75c64.jpg





As baleias branca são muito sociáveis e comunicam regularmente umas com as outras.
O nome deste animal tem origem na palavra russa "belukha" que significa, "branco".
Vivem entre 25 a 30 anos e, as fêmeas têm no máximo cerca de oito filhotes durante a sua vida.
A baleia branca é a menor e mais brincalhona "baleia" do Ártico ou Fantasma do Gelo como tambem é conhecida.



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea



Família: Monodontidae
Género: Delphinapterus
Nome binomial
Delphinapterus leucas


achetudoeregiao
 

p.rodrigues

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 6, 2007
Mensagens
5,433
Gostos Recebidos
0
Bicho-preguiça

Há pouco, talvez devido ao factor "B" (leia-se Benfica), cometi uma gafe ao colocar a barracuda nos mamíferos quando, obviamente, é um peixe. Assim, como "castigo" aqui vai outro mamífero:

A preguiça, também chamada bicho-preguiça, aí1 , aígue1 e cabeluda1 , é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos).

Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (a embaúba, conhecida, por isto, como árvore-da-preguiça).

De hábitos solitários, a preguiça tem, como defesa, sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de catorze horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução, dá apenas uma cria. Apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.

As preguiças vivem apenas nas matas do continente americano e estão divididas em seis espécies diferentes, que podem ter dois ou três-dedos nas patas anteriores.

Apesar de ocuparem o mesmo nicho ecológico, dificilmente se verifica a presença dos dois gêneros em uma mesma área.

No Brasil, existem as seguintes espécies de três-dedos:

Preguiça-comum (B. variegatus) que também é encontrada de Honduras ao norte da Argentina e todas as florestas do Brasil.
Preguiça-de-bentinho (B.tridactylus) que também vive na Venezuela, Bolívia, Rio Orinoco, Guianas
Preguiça-de-coleira (B. torquatus) que vive somente nos nos trecho da Mata Atlântica que vão do Rio de Janeiro ao sul da Bahia, sendo esta a espécie mais ameaçada de extinção.

Em 2001, foi descoberta uma nova espécie no Panamá: a preguiça-anã (B. pygmaeus).

A preguiça-de-dois-dedos (Choloepus didactylus) é encontrada da América Central até São Paulo, no Brasil.

A preguiça-real (Choloepus hoffmanni) vive nas florestas tropicais, desde a Nicarágua até o Brasil Central.

São animais de porte médio (cerca de 3,5 a seis quilogramas quando adultas), de coloração geral cinza, tracejada de branco ou marrom-ferrugem, podendo ter manchas claras ou negras. A pelagem pode parecer esverdeada graças às algas que se desenvolvem na sua pelagem e que servem de alimento para as lagartas de determinadas espécies de mariposa, que vivem associadas aos bichos-preguiça.

O pelo cresce em sentido diferente dos demais mamíferos, isto é, cresce do ventre em direção ao dorso. Essa adaptação se dá ao fato da preguiça passar quase o tempo todo de cabeça para baixo, o que ajuda a água da chuva a correr sobre o corpo do animal.

Possuem membros compridos, corpo curto, cauda curta e grossa, adaptados para o seu modo de vida (sempre pendurados em galhos da copa de árvores altas).

Possuem de oito a nove vértebras cervicais, o que lhes possibilita girar a cabeça 270 graus sem mover o corpo. Seus movimentos são sempre muito lentos e costumam dormir cerca de catorze horas por dia, por isso receberam o nome.

A sua temperatura corporal é sempre muito próxima à do ambiente, sendo por isso considerados animais homeotérmicos imperfeitos.

As preguiças alimentam-se de folhas novas de um número restrito de árvores, dentre as quais se conhecem a embaúba, a ingazeira, a figueira e a tararanga. O estômago dos bichos-preguiça é um tanto semelhante ao dos animais ruminantes, pois é dividido em quatro compartimentos e contém uma rica flora bacteriana, que permite a digestão inclusive de folhas com alto teor de compostos naturais tóxicos.

Os dentes das preguiças não têm esmalte, por isso só se alimentam de brotos e folhas. Estão sempre crescendo devido ao contínuo desgaste. Por não ter incisivos, a preguiça parte as folhas usando seus lábios duros.

Podem também se nutrir lambendo as algas que crescem em seus pêlos.

As preguiças nunca bebem água pois a quantidade que elas necessitam para viver é absorvida do próprio alimento, através das paredes intestinais, durante o processo de digestão.

A gestação da preguiça dura quase onze meses. O recém-nascido mede de vinte a 25 centímetros e pesa de cerca de 260 a 320 gramas. As fêmeas dos bichos-preguiça carregam o filhote nas costas e ventre durante aproximadamente os nove primeiros meses de vida. Durante esse período, a mãe protege o filhote, enquanto ele se prepara para sobreviver sozinho no ambiente da mata.

A expectativa de vida para uma preguiça varia de trinta a quarenta anos.

Preferem viver em árvores altas, com copa volumosa e densa e muitos cipós, onde se penduram usando as garras que, embora possam parecer assustadoras, praticamente não servem para nenhuma defesa, devido à lentidão dos seus movimentos. Graças a essa lentidão, à sua coloração e ao fato de permanecerem na copa de árvores muito altas, é muito difícil enxergar as preguiças na mata. Mesmo assim, elas têm predadores naturais, como a Harpia, as onças e algumas serpentes.

Várias espécies de besouro e ácaro se alimentam das fezes das preguiças e usam esses animais principalmente como transporte (forésia).

Urinam e defecam apenas a cada sete ou oito dias, sempre no chão, próximo à base da árvore em que costuma se alimentar. Com isso, há uma reciclagem dos nutrientes contidos nas folhas ingeridas pelo animal, que são parcialmente devolvidos à árvore através dos seus dejetos.

Apesar de lentas em terra, as preguiças são excelentes nadadoras.

Atualmente, o principal predador desses animais é mesmo o homem, que as comercializa em feiras livres e nas margens de rodovias. A ação do homem sobre esses animais tem sido muito facilitada, nos últimos tempos, pela acelerada fragmentação e destruição das matas, o que leva as preguiças a se locomoverem desajeitadamente pela superfície do solo, de uma ilha de mata para outra, em busca de sobrevivência, ficando totalmente expostas à caça e à captura.

A preguiça-de-três-dedos é muito procurada como animal de estimação. Contudo, seu metabolismo lento e adaptado as condições de vida na floresta mostra-se extremamente vulnerável a doenças, causando uma alta mortalidade entre animais em cativeiro.

Graças ao seu temperamento agressivo e a seus caninos afiados, a preguiça-de-dois-dedos não é valorizada como bicho de estimação.

Devido a seu habitat limitado à copa das árvores, e a seus hábitos alimentares especializados, a preguiça é muito afetada pela diminuição das florestas tropicais. Estima-se que venha a ser espécie ameaçada em futuro próximo.

No Brasil, ocorrem todas as espécies de preguiças de três dedos, estando o B. torquatus restrito à Mata Atlântica.

Fonte: Wikipédia.
 

Luz Divina

GF Ouro
Entrou
Dez 9, 2011
Mensagens
5,990
Gostos Recebidos
0
Baleia Cinzenta

baleia_cinzenta01_zpsb1af8085.jpg



Baleia Cinzenta


(Eschrichtius robustus)


Também chamada de "Ojostsk Coreana"

A baleia cinzenta, pode atingir 14 m de comprimento e pesar entre 20 a 40 toneladas. É a espécie com maior trajetória de migração. Reproduz-se durante o inverno na costa oeste do México e no verão segue para o Mar de Bering, no Ártico, região mais farta em alimentos, numa viagem de 20 mil quilômetros.

As Baleias aproveitam estas paragens para se alimentar e acasalar enquanto o mar não está congelado entre maio e outubro. Estas criaturas podem ser avistadas no Oceano Atlântico, no Oceano Pacífico e no Ártico. É um dos mamíferos que realiza uma das migrações mais longas, pois percorre a distância de 10 mil km, desde as baías do norte do México, onde a fêmea dá à luz a sua cria no inverno, até o norte do mar de Behring, onde se alimenta (no verão) de invertebrados


As baleias cinzentas podem mesmo se avistadas a 1 km da costa, sendo por isso dos cetáceos mais avistados. Embora, o aumento de tráfego de barcos, as possa obrigar a permanecer em águas mais distantes. Não se sabe ao certo, em que idade atingem a maturação sexual e desconhece-se o processo de acasalamento.

Sabe-se no entanto que a gestação dura um ano, e que, o baleote pode duplicar o seu peso em apenas uma semana.
Sua pele, salpicada de cor negra, cinza e branca, forma um desenho característico que permite diferenciar cada indivíduo.



Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Família: Eschrichtiidae
Ordem: Cetacea


CARACTERÍSTICAS:
Pele macia, salpicada de cor negra, cinza e branca

Gestação: 1 ano
Alimento: invertebrados




achetudoeregiao
 

Luz Divina

GF Ouro
Entrou
Dez 9, 2011
Mensagens
5,990
Gostos Recebidos
0
Há pouco, talvez devido ao factor "B" (leia-se Benfica), cometi uma gafe ao colocar a barracuda nos mamíferos quando, obviamente, é um peixe. Assim, como "castigo" aqui vai outro mamífero

Força amigo :espi28: continua. Obrigado

E isso da gaf já está ok, nada de especial, o importante é a partilha.


:spi70[1]:
 

Luz Divina

GF Ouro
Entrou
Dez 9, 2011
Mensagens
5,990
Gostos Recebidos
0
Baleia Corcunda

baleia_corcunda_zps3a71cfcd.jpg



Baleia Corcunda


Usa uma técnica própria e eficiente para se alimentar de krill (um camarãozinho milimétrico) e arenque. Chama-se "alimentação por bote".

Ela se projeta para fora da água e dá um bote no cardume. Depois, mergulha, fecha a boca e suga a água através das barbatanas, apreendendo milhares de unidades de uma vez só.

A baleia corcunda viaja mais de 6.500 Km por ano.



achetudoeregiao
 

p.rodrigues

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 6, 2007
Mensagens
5,433
Gostos Recebidos
0
Boi.

O touro ou boi (Bos taurus), juntamente com sua fêmea, a vaca e a forma jovem da espécie, chamada de bezerro, formam o gado bovino, termo que, em sentido amplo, dá nome aos animais mamíferos, ruminantes, artiodáctilos, com par de chifres não ramificados, ocos e permanentes, do gênero Bos em que se incluem as espécies domesticadas pelo homem.

Mais detalhes aqui
 
Topo