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Insectos da Letra B

Luz Divina

GF Ouro
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Borboleta Rabo de Andorinha

borboleta_rabo_de-andorinha.jpg


Borboleta Rabo de Andorinha

Uma lagarta que se defende

Qual foi o animal daninho que comeu toda a erva-doce? O vilão foi uma pequena lagarta verde, riscada de preto e coberta de botõezinhos vermelhos. Se ameaçada, ela desprende um cheiro irritante.

Essa larva vai tornar-se uma crisálida em poucas semanas e dela sairá logo uma linda borboleta, a rabo de andorinha. Suas grandes asas amarelas têm nervuras negras margeadas de azul e com algumas manchas.

Essa borboleta está se tornando rara na Europa central, mas ainda é achada na Eurásia e na África do Norte. Uma espécie aparentada, a borboleta tigre, é comum na América do Norte.

Durante o verão, essa borboleta alimenta-se nas plantações de trevo ou alfafa, voando de flor em flor para sugar-lhes o néctar. Em cada ano há duas gerações.

A primeira nasce na primavera e produz as larvas e crisálidas que se transformarão no outono. As borboletas do outono produzem a geração que irá aparecer na primavera seguinte.



FILO: Arthropoda
CLASSE: Insecta
ORDEM: Lepidoptera
FAMÍLIA: Papilionidae


CARACTERÍSTICAS:
Asas posteriores terminam em uma cauda de mais de 1 cm
Envergadura: cerca de 8 cm
Antenas recurvadas na extremidade







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Luz Divina

GF Ouro
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Bruco da Ervilha

bruco_da_ervilha.jpg


Bruco da Ervilha

(Bruchus pisorum)

Destruidor oculto

A infância feliz de um bruco de ervilha freqüentemente representa a ruína da colheita de um agricultor. A fêmea do bruco da ervilha põe seus ovos em plantas em crescimento, como ervilhas e feijões, por exemplo.

Quando as larvas saem do ovo, fazem buraquinhos nas vagens e se esgueiram para dentro delas. Logo os buraquinhos se fecham, de modo que o fazendeiro não percebe que suas plantas estão infestadas.

As larvas esperam até que as sementes nas vagens se desenvolvam, e então se metem dentro delas e comem o seu miolo. Nada menos que uma dúzia de larvas pode virar num único feijão.

A larva do bruco da ervilha permanece dentro dos grãos colhidos e armazenados. Cada larva rói uma fenda circular na carapaça exterior de sua semente.

Quando se torna adulto, o bruco da ervilha simplesmente empurra esse "alçapão" e esgueira-se para fora. Às vezes, ao fim de um inverno, muitos fazendeiros têm a má surpresa de descobrir que toda a sua colheita foi destruída por brucos da ervilha.

Há cerca de 1000 espécies desse inseto, algumas das quais particularmente daninhas.


FILO: Arthropoda
CLASSE: Insecta
ORDEM: Coleoptera
FAMÍLIA: Bruchidae


CARACTERÍSTICAS:
Cor (adulto): preta ou marrom, coberto de pêlos marrons ou brancos
Comprimento: adulto, 1,25 cm; larva, 0,75 cm
O adulto tem espinhos afiados
O adulto finge-se de morto
O vos: ovais, alaranjados
O adulto come pólen e folhas




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Luz Divina

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Buprestídeo

buprestideo.jpg


Buprestídeo

(Chalcophara mariana)

Larvas que destroem árvores

Os buprestídeos põem ovos nas fendas da casca das árvores. As larvas enterram-se, cavando galerias, primeiro na casca, depois no alburno e, finalmente, na madeira dura.

Este processo leva dois ou três anos. Para a última metamorfose, elas retornam à casca, que o inseto adulto deve furar para sair. É claro que todos os túneis não fazem nenhum bem à árvore.

Existem milhares de espécies de buprestídeos no mundo todo. Cada espécie tem "sua" árvore. As espécies tropicais são sempre maiores e mais coloridas que as de países temperados.

Os reflexos metálicos dos élitros e do corselete não provêm de pigmentos coloridos, mas da estrutura física da camada superficial da carapaça do inseto, que difrata a luz.

Esse aspecto metálico determinou o nome de muitas espécies: buprestídeo rutilante, buprestídeo de pintas douradas, micáceo, etc. O nome erudito da maior espécie européia, o grande buprestídeo do pinheiro, é Chalcofora, que significa "condutor de bronze".


FILO: Arthropoda
CLASSE: Insecta
ORDEM: Coleoptera
FAMÍLIA: Buprestidae


CARACTERÍSTICAS:
(grande buprestídeo do pinheiro)

Élitros canelados longitudinalmente




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