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Intoxicações alimentares aumentam no Verão

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Churrascos

Intoxicações alimentares aumentam no Verão


Tempo quente e refeições ao ar livre é uma combinação agradável no Verão, mas também reúne as condições para ampliar certos riscos alimentares

Nos últimos dias, um surto de salmonelas numa espécie de tomate envenenou 350 pessoas em 30 estados norte-americanos. Temperaturas altas e cozinhar ao ar livre aumentam o risco de contaminação dos alimentos, segundo a nutricionista Katie Eliot, da Universidade de Saint Louis.

Muitas das doenças nesta altura que resultam da falta de cuidado resultam apenas num ou dois dias de mau-estar, mas algumas podem ter graves consequências e levar mesmo à morte, alerta a especialista.

Felizmente é relativamente fácil de manter as bactérias afastadas da comida: basta conservá-las no frio, cozinhá-las com a temperatura adequada, lavar as mãos e usar pratos e utensílios diferentes para a comida cozinhada e crua, de acordo com a dietista norte-americana Lona Sandon.

Com o tempo de Verão, a comida não deve ficar ao ar por mais de duas horas e não mais que uma hora se a temperatura for superior a 32º graus.

A médica adianta ainda que a carne deve ser conservada fria até ao chegar ao churrasco. «Muitas pessoas cometem o erro», diz, «de a pôr no saco das compras normal e deixá-la no carro por uma hora, e depois com as mãos põem-na no churrasco e agarram noutros alimentos e aí está o risco de contaminar o resto da comida».

Para ter a certeza de que a refeição está mesmo pronta, um termómetro para verificar a temperatura no meio da carne ou do peixe pode ser útil. A temperatura ideal depende do género alimentício: para o peixe grelhado, como a sardinha, 62º graus é suficiente, a carne em geral já deve chegar aos 71 e o frango assado aos 76º graus, segundo Katie Eliot.

A carne e os ovos – ou preparações à base de ovo, como maionese – são dos alimentos mais perigosos no que diz respeito ao desenvolvimento de bactérias.

A lavagem frequente das mãos enquanto se cozinha evita a contaminação cruzada de alimentos, segundo Lona Sandon.

A maioria das pessoas está ciente de todas estas medidas, mas no momento de cozinhar esquecem-nas, alerta a dietista. «Até terem um acidente e ficarem doentes é que se apercebem da verdadeira importância. A maioria das pessoas aprende da pior forma».

A intoxicação alimentar levará cerca de 12 a 36 horas a fazer notar-se e os sintomas são náuseas, diarrreia e vómitos. Vertigens e diarreia com sangue pode já indicar complicações mais sérias e que deixam efeitos mais duradouros, como as provocadas pelas bactérias E. coli ou Clostridium botulinum.

Enquanto uma intoxicação alimentar não costuma colocar problemas sérios à generalidade da população, que recupera rapidamente, as crianças, os idosos e as pessoas com o sistema imunitário fraco são grupos mais sensíveis.

«E disso não se pode esquecer, especialmente quando estiver a cozinhar para outras pessoas» , alerta a dietista.


Reuters / SOL
 
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