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Grupos Sociais e Vida Social

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Grupos Sociais e Vida Social


Poucos são os animais que passam todas as suas vidas sozinhos. Muitos animais encontram-se para acasalar e para cuidarem das suas crias e
muitos passam as suas vidas em grupos sociais. É o caso dos animais de quinta, sobre os quais os especialistas em comportamento animal que
os têm estudado concluíram que, apesar de milhares de anos de domesticação, mantêm basicamente as mesmas necessidades psicológicas
e emocionais e características comportamentais dos seus antepassados selvagens.

Quanto à vida num grupo social, um dos primeiros pontos que lhe é essencial é a existência de um autêntico código de comportamento social
que mostre algum nível de responsabilidade pelos outros e que assente em certos princípios de cooperação e de não-agressão relativamente
a outros na comunidade. Os humanos obedecem a estes códigos (na maior parte das vezes) porque são seres inteligentes e sencientes que
prezam a sua comunidade como algo de importante para a sua sobrevivência.

A maior parte dos animais que vive em comunidades mostra
códigos sociais semelhantes ao dos humanos, aceita-os e vive de acordo com eles, o que, concluímos, tem que acontecer necessariamente
pela mesma razão: porque são seres inteligentes e sencientes que prezam a sua comunidade como algo de importante para a sua
sobrevivência.
A cooperação social é benéfica para os animais de muitas maneiras diferentes, mas principalmente para reprodução e sobrevivência.

Encontrar um parceiro é mais fácil no ambiente de um grupo, assim como procurar comida ou caçar e evitar predadores. Por isso, há um
interesse de sobrevivência óbvio na constituição e manutenção de grupos sociais entre animais, embora o interesse nestes não seja meramente
egoísta – há inúmeros casos em que é possível identificar as relações sociais que ganham uma forte importância afectiva entre membros do
mesmo grupo, num tipo de sentimento de amizade ou amor (o maternal, por exemplo) que um animal desenvolve por outro e que o faz querer
estar perto deste. O mesmo acontece com os humanos – mantemo-nos a viver em comunidade não só porque nos beneficia, traz
comodidade e segurança, mas também porque gostamos das pessoas com quem vivemos e convivemos, temos prazer em estar com elas e
queremos estar com elas porque gostamos delas e de estar com elas.

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Abraço
 
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