Brasil: recém-nascidos estavam numa maternidade de um hospital público do Pará.
Os cadáveres de 12 recém-nascidos foram encontrados esta quinta-feira num frigorífico da maternidade de um hospital público brasileiro onde morreram em circunstâncias estranhas outros 26 bebés em finais de Junho, informaram fontes oficiais.
Segundo noticia a agência Lusa, os corpos foram localizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Pará, pelo deputado Zenaldo Coutinho, que liderava a Comissão Investigadora do caso.
«Não se sabe quando morreram os bebés nem qual a causa das mortes. É um infanticídio, um crime colectivo contra os direitos humanos», sublinhou o deputado.
A maternidade é considerada a mais importante de Belém, a capital do Estado amazónico do Pará, um dos mais pobres e extensos do Brasil e onde são frequentes as denúncias de homicídios por encomenda, corrupção policial e péssimas condições sócio-económicas da maior parte da população.
Outras 22 mortes entre 20 e 30 de Junho
Só entre 20 e 30 de Junho, ocorreram na unidade 22 mortes, o que alertou as autoridades para as más condições sanitárias do hospital, que atende principalmente pessoas pobres.
O governo do Pará atribui o índice de mortes na maternidade ao facto de 80 por cento das grávidas serem de «alto risco» e de haver excesso de recém-nascidos na Unidade de Terapia Intensiva e deficientes condições físicas e profissionais.
Treze horas para chegar à maternidade
Hoje, a imprensa brasileira noticiou o caso de Michele Progenio, uma analfabeta de 19 anos que viajou 13 horas em autocarro e num bote, desde a Ilha de Marajó até Belém, para dar à luz na maternidade do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Pará.
A jovem foi internada, enviada para casa e readmitida 48 horas depois, quando tinha uma hemorragia grave. Os filhos, gémeos, nasceram, por cesariana, já mortos.
A 29 de Junho, devido ao caso das mortes dos recém-nascidos, os directores do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Pará demitiram-se e foram substituídos por uma comissão criada para resolver as carências da instituição.
Portugal Diário
Os cadáveres de 12 recém-nascidos foram encontrados esta quinta-feira num frigorífico da maternidade de um hospital público brasileiro onde morreram em circunstâncias estranhas outros 26 bebés em finais de Junho, informaram fontes oficiais.
Segundo noticia a agência Lusa, os corpos foram localizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Pará, pelo deputado Zenaldo Coutinho, que liderava a Comissão Investigadora do caso.
«Não se sabe quando morreram os bebés nem qual a causa das mortes. É um infanticídio, um crime colectivo contra os direitos humanos», sublinhou o deputado.
A maternidade é considerada a mais importante de Belém, a capital do Estado amazónico do Pará, um dos mais pobres e extensos do Brasil e onde são frequentes as denúncias de homicídios por encomenda, corrupção policial e péssimas condições sócio-económicas da maior parte da população.
Outras 22 mortes entre 20 e 30 de Junho
Só entre 20 e 30 de Junho, ocorreram na unidade 22 mortes, o que alertou as autoridades para as más condições sanitárias do hospital, que atende principalmente pessoas pobres.
O governo do Pará atribui o índice de mortes na maternidade ao facto de 80 por cento das grávidas serem de «alto risco» e de haver excesso de recém-nascidos na Unidade de Terapia Intensiva e deficientes condições físicas e profissionais.
Treze horas para chegar à maternidade
Hoje, a imprensa brasileira noticiou o caso de Michele Progenio, uma analfabeta de 19 anos que viajou 13 horas em autocarro e num bote, desde a Ilha de Marajó até Belém, para dar à luz na maternidade do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Pará.
A jovem foi internada, enviada para casa e readmitida 48 horas depois, quando tinha uma hemorragia grave. Os filhos, gémeos, nasceram, por cesariana, já mortos.
A 29 de Junho, devido ao caso das mortes dos recém-nascidos, os directores do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Pará demitiram-se e foram substituídos por uma comissão criada para resolver as carências da instituição.
Portugal Diário