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Tríptico do século XVI roubado em Espanha vendido em Londres
O tríptico «La Lamentación», de Ambrosius Benson, roubado em 1913 em Nájera, Espanha, foi vendido hoje por 1,16 milhões de libras (2,29 milhões de dólares) num leilão da Sotheby's em Londres.
O ministério da Cultura espanhol tinha desenvolvido diligências no sentido de impedir a venda da obra.
O retábulo superou o preço máximo estimado de 800.000 libras (1,5 milhões de dólares).
Segundo um porta-voz da leiloeira, não é conhecida a identidade do comprador.
O director-geral das Belas Artes espanhol, José Jiménez, dissera que, se o acordo não fosse possível, o Estado «procuraria adquirir o tríptico em leilão», dado que, tratando-se de uma obra roubada em 1913 e que desde então passou por diversos proprietários, «já não poderia ser recuperada por via judicial ou policial».
A obra, do século XVI, esteve no mosteiro de Santa Maria La Real de Nájera até ser levada para a igreja da Santa Cruz, na mesma localidade. Foi neste templo que, na Páscoa de 1913, ocorreu o roubo.
Segundo a Sotheby´s, trata-se de uma das obras completas mais importantes de Ambrosius Benson e é praticamente a única do pintor na mão de privados.
Em 1913, o roubo do tríptico foi denunciado pelo académico Constantino Garrán e pouco depois pelo jornal ABC.
Em 1969, um cidadão espanhol descobriu a pintura em poder do antiquário parisiense Dario Boccara. Na altura, um norte-americano e o governo belga mostraram-se interessados em adquiri-la, o mesmo acontecendo da parte do governo espanhol.
Diário Digital / Lusa
O tríptico «La Lamentación», de Ambrosius Benson, roubado em 1913 em Nájera, Espanha, foi vendido hoje por 1,16 milhões de libras (2,29 milhões de dólares) num leilão da Sotheby's em Londres.
O ministério da Cultura espanhol tinha desenvolvido diligências no sentido de impedir a venda da obra.
O retábulo superou o preço máximo estimado de 800.000 libras (1,5 milhões de dólares).
Segundo um porta-voz da leiloeira, não é conhecida a identidade do comprador.
O director-geral das Belas Artes espanhol, José Jiménez, dissera que, se o acordo não fosse possível, o Estado «procuraria adquirir o tríptico em leilão», dado que, tratando-se de uma obra roubada em 1913 e que desde então passou por diversos proprietários, «já não poderia ser recuperada por via judicial ou policial».
A obra, do século XVI, esteve no mosteiro de Santa Maria La Real de Nájera até ser levada para a igreja da Santa Cruz, na mesma localidade. Foi neste templo que, na Páscoa de 1913, ocorreu o roubo.
Segundo a Sotheby´s, trata-se de uma das obras completas mais importantes de Ambrosius Benson e é praticamente a única do pintor na mão de privados.
Em 1913, o roubo do tríptico foi denunciado pelo académico Constantino Garrán e pouco depois pelo jornal ABC.
Em 1969, um cidadão espanhol descobriu a pintura em poder do antiquário parisiense Dario Boccara. Na altura, um norte-americano e o governo belga mostraram-se interessados em adquiri-la, o mesmo acontecendo da parte do governo espanhol.
Diário Digital / Lusa