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Cultura: Bienal de artes "conquista" vila medieval alentejana de Monsaraz
Reguengos de Monsaraz, Évora, 11 Jul (Lusa) - A vila medieval de Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz (Évora), vai ser "conquistada" pela música, dança e exposições a partir de sábado, durante a bienal Monsaraz Museu Aberto, que engloba cerca de duas dezenas de iniciativas.
Promovido pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, o certame prolonga-se até ao dia 20, assumindo a ambição de abordar "o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espectáculo".
A bienal existe desde 1986, altura em que estava mais centrada na música. Só a partir de 2000 é que adoptou a actual filosofia, mais ligada às artes do espectáculo e à criação artística, segundo o município.
A valorização do património e da cultura local e a formação de novos públicos são os objectivos do festival, que decorre em vários espaços da vila medieval de Monsaraz e cuja abertura oficial está programada para as 18:30 de sábado, com a actuação de três grupos corais alentejanos.
Nesse mesmo dia, é lançada mais uma edição especial do vinho tinto Reserva Monsaraz Museu Aberto, da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz (CARMIM).
Entre as actuações musicais programadas para a bienal figuram a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana (dia de abertura), os Adiafa, com o espectáculo "Água Vida" (dia 17), a Orquestra de Balalaicas de Helsínquia, a segunda mais antiga do mundo, e o espectáculo Quarteto em Mim, que apresenta "Coisas do Tango", através da música de Astor Piazzola.
Também a fadista Ana Moura sobe ao palco do Castelo de Monsaraz durante a Bienal, na noite de dia 19, sendo o capítulo musical do certame encerrado no dia seguinte com os Blasted Mechanism.
A dança chega pela "mão" do Grupo de Danças Medievais Compassos do Tempo, de Castro Marim (este domingo), seguindo-se o espectáculo de Ballet Flamenco de Maria Carrasco, que apresenta "Carmen", de Bizet, numa estreia ibérica com mais de 20 artistas em palco, dos quais quatro músicos e 16 bailarinos.
"As Pinturas Murais da Capela de São João Baptista em Monsaraz (1622), Estudo do Programa Artístico e Iconológico e Fixação de Autoria", de Vítor Serrão, é um dos livros apresentados durante o evento.
Este trabalho, iniciado em 1998, decorreu durante o processo de restauro e tratamento do acervo pictórico daquela capela.
No último dia do Monsaraz Museu Aberto é também apresentado o Catálogo do Arquivo Histórico -Musical da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, da autoria do musicólogo Rui Vieira Nery e de José Mariz, especialista em arquivos do Instituto dos Arquivos Nacionais Torre do Tombo.
O cante alentejano dos concelhos de Reguengos de Monsaraz e Moura será debatido dia 19, num fórum que vai abordar os apoios, incentivos e infra-estruturas daquele género, o que une e separa os grupos corais, entre outras temáticas.
Quanto às exposições, a bienal apresenta "Borboletas", uma mostra de guaches sobre papel, de Alhinho Ferreira, "Trabalhos sobre Papel", de Margarida Lagarto, bordados de Cornélia Cojocaru e "Os Porquinhos do Montado", que reúne um conjunto de porcos em terracota decorados por 25 artistas.
RRL.
Lusa/Fim
Reguengos de Monsaraz, Évora, 11 Jul (Lusa) - A vila medieval de Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz (Évora), vai ser "conquistada" pela música, dança e exposições a partir de sábado, durante a bienal Monsaraz Museu Aberto, que engloba cerca de duas dezenas de iniciativas.
Promovido pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, o certame prolonga-se até ao dia 20, assumindo a ambição de abordar "o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espectáculo".
A bienal existe desde 1986, altura em que estava mais centrada na música. Só a partir de 2000 é que adoptou a actual filosofia, mais ligada às artes do espectáculo e à criação artística, segundo o município.
A valorização do património e da cultura local e a formação de novos públicos são os objectivos do festival, que decorre em vários espaços da vila medieval de Monsaraz e cuja abertura oficial está programada para as 18:30 de sábado, com a actuação de três grupos corais alentejanos.
Nesse mesmo dia, é lançada mais uma edição especial do vinho tinto Reserva Monsaraz Museu Aberto, da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz (CARMIM).
Entre as actuações musicais programadas para a bienal figuram a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana (dia de abertura), os Adiafa, com o espectáculo "Água Vida" (dia 17), a Orquestra de Balalaicas de Helsínquia, a segunda mais antiga do mundo, e o espectáculo Quarteto em Mim, que apresenta "Coisas do Tango", através da música de Astor Piazzola.
Também a fadista Ana Moura sobe ao palco do Castelo de Monsaraz durante a Bienal, na noite de dia 19, sendo o capítulo musical do certame encerrado no dia seguinte com os Blasted Mechanism.
A dança chega pela "mão" do Grupo de Danças Medievais Compassos do Tempo, de Castro Marim (este domingo), seguindo-se o espectáculo de Ballet Flamenco de Maria Carrasco, que apresenta "Carmen", de Bizet, numa estreia ibérica com mais de 20 artistas em palco, dos quais quatro músicos e 16 bailarinos.
"As Pinturas Murais da Capela de São João Baptista em Monsaraz (1622), Estudo do Programa Artístico e Iconológico e Fixação de Autoria", de Vítor Serrão, é um dos livros apresentados durante o evento.
Este trabalho, iniciado em 1998, decorreu durante o processo de restauro e tratamento do acervo pictórico daquela capela.
No último dia do Monsaraz Museu Aberto é também apresentado o Catálogo do Arquivo Histórico -Musical da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, da autoria do musicólogo Rui Vieira Nery e de José Mariz, especialista em arquivos do Instituto dos Arquivos Nacionais Torre do Tombo.
O cante alentejano dos concelhos de Reguengos de Monsaraz e Moura será debatido dia 19, num fórum que vai abordar os apoios, incentivos e infra-estruturas daquele género, o que une e separa os grupos corais, entre outras temáticas.
Quanto às exposições, a bienal apresenta "Borboletas", uma mostra de guaches sobre papel, de Alhinho Ferreira, "Trabalhos sobre Papel", de Margarida Lagarto, bordados de Cornélia Cojocaru e "Os Porquinhos do Montado", que reúne um conjunto de porcos em terracota decorados por 25 artistas.
RRL.
Lusa/Fim