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A procuradoria-geral de Istambul pediu hoje a abertura de processos contra 86 suspeitos de formar uma rede terrorista com o objectivo de derrubar o governo do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
Tal pode significar início do processo da suposta rede golpista de ideologia ultranacionalista conhecida como Ergenekon, um grande processo judicial que criou uma forte controvérsia na Turquia.
«Enviámos a acusação ao Tribunal Penal número 14 de Istambul. Por lei, o tribunal tem 15 dias para analisar o relatório e depois aceitá-lo ou rejeitá-lo. Até que seja aceite pelo tribunal, não é possível entrar nos pormenores da acusação», explicou.
A investigação sobre a rede Ergenekon durou mais de um ano e consiste num processo de 2.455 páginas com 441 arquivos adicionais.
Engin acrescentou que 86 pessoas, das quais 48 estão presas, foram acusadas de estabelecimento e apoio a uma organização terrorista, de tentativa de derrubar o governo turco pela força e uso de violência, bem como de instigar os cidadãos a uma revolta armada.
Segundo Engin, os generais reformados que foram detidos numa operação policial no dia 1 não estão incluídos na acusação porque a investigação sobre a respectiva participação no caso ainda não foi concluída.
A prisão de 23 pessoas - incluindo militares veteranos, jornalistas, académicos e homens de negócios - numa operação simultânea em cinco cidades que contou com a participação de 6.000 polícias, causou uma grande emoção no país. A 21 de Março já tinham sido presos outros importantes nomes da política e da imprensa, todos de tendência nacionalista.
Diário Digital:right:
Tal pode significar início do processo da suposta rede golpista de ideologia ultranacionalista conhecida como Ergenekon, um grande processo judicial que criou uma forte controvérsia na Turquia.
«Enviámos a acusação ao Tribunal Penal número 14 de Istambul. Por lei, o tribunal tem 15 dias para analisar o relatório e depois aceitá-lo ou rejeitá-lo. Até que seja aceite pelo tribunal, não é possível entrar nos pormenores da acusação», explicou.
A investigação sobre a rede Ergenekon durou mais de um ano e consiste num processo de 2.455 páginas com 441 arquivos adicionais.
Engin acrescentou que 86 pessoas, das quais 48 estão presas, foram acusadas de estabelecimento e apoio a uma organização terrorista, de tentativa de derrubar o governo turco pela força e uso de violência, bem como de instigar os cidadãos a uma revolta armada.
Segundo Engin, os generais reformados que foram detidos numa operação policial no dia 1 não estão incluídos na acusação porque a investigação sobre a respectiva participação no caso ainda não foi concluída.
A prisão de 23 pessoas - incluindo militares veteranos, jornalistas, académicos e homens de negócios - numa operação simultânea em cinco cidades que contou com a participação de 6.000 polícias, causou uma grande emoção no país. A 21 de Março já tinham sido presos outros importantes nomes da política e da imprensa, todos de tendência nacionalista.
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