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Bombeiros esperam por Medicina no Trabalho há 28 anos
Apesar de lhes ter sido prometida em 1980, os bombeiros continuam à espera de Medicina no Trabalho. Segundo um estudo divulgado esta quarta-feira, os problemas respiratórios dos bombeiros aumentam drasticamente desde que começam a combater fogos.
Os bombeiros portugueses estão há décadas à espera de Medicina no Trabalho, apesar de este serviço lhes ter sido prometido em 1980, alertou esta quarta-feira a associação “Chama Saúde” ao apresentar um diagnóstico sobre a saúde de quem combate incêndios.
O mesmo estudo, que avaliou mais de 350 bombeiros de 44 corporações, diagnosticou que 83 por cento dos bombeiros nunca teve doenças respiratórias antes de assumir funções, sendo que actualmente 44 por cento demonstra problemas nas vias respiratórias.
A presidente da associação “Chama Saúde”, Cecília Longo, mostrou-se preocupada com estes valores e alertou que são necessárias várias medidas para alterar a situação, «desde mudanças de hábitos dos próprios bombeiros até uma concertação de esforços dos interlocutores das corporações e do Estado» para promover e «vigiar» a saúde dos bombeiros.
As mudanças de hábitos por parte dos bombeiros poderão passar pelo tabaco, já que quase 50 por cento dos bombeiros fuma, ultrapassando largamente a média dos portugueses.
Com vista a promover a assistência médica e vigilância, Cecília Longo defendeu que a intervenção «terá de ser mista entre o Estado e parceiros privados» para «conjugar esforços» devido aos «custos elevados» que a medida acarreta.
TSF
Apesar de lhes ter sido prometida em 1980, os bombeiros continuam à espera de Medicina no Trabalho. Segundo um estudo divulgado esta quarta-feira, os problemas respiratórios dos bombeiros aumentam drasticamente desde que começam a combater fogos.
Os bombeiros portugueses estão há décadas à espera de Medicina no Trabalho, apesar de este serviço lhes ter sido prometido em 1980, alertou esta quarta-feira a associação “Chama Saúde” ao apresentar um diagnóstico sobre a saúde de quem combate incêndios.
O mesmo estudo, que avaliou mais de 350 bombeiros de 44 corporações, diagnosticou que 83 por cento dos bombeiros nunca teve doenças respiratórias antes de assumir funções, sendo que actualmente 44 por cento demonstra problemas nas vias respiratórias.
A presidente da associação “Chama Saúde”, Cecília Longo, mostrou-se preocupada com estes valores e alertou que são necessárias várias medidas para alterar a situação, «desde mudanças de hábitos dos próprios bombeiros até uma concertação de esforços dos interlocutores das corporações e do Estado» para promover e «vigiar» a saúde dos bombeiros.
As mudanças de hábitos por parte dos bombeiros poderão passar pelo tabaco, já que quase 50 por cento dos bombeiros fuma, ultrapassando largamente a média dos portugueses.
Com vista a promover a assistência médica e vigilância, Cecília Longo defendeu que a intervenção «terá de ser mista entre o Estado e parceiros privados» para «conjugar esforços» devido aos «custos elevados» que a medida acarreta.
TSF