Bolsa de Lisboa - 28 de Julho

Queda do BPI pressiona abertura da bolsa.

A bolsa nacional iniciou a sessão em queda, a acompanhar a tendência das principais praças europeias, estando a ser pressionada sobretudo pelo BPI, que desvaloriza quase 4% depois da queda de 95% nos lucros do primeiro semestre. O PSI-20 descia 0,1%, com a Cimpor e o BCP a impedirem maiores perdas.

O índice iniciou o dia nos 8.604.88 pontos, com oito cotadas em alta, sete em queda e cinco inalteradas. Na Europa a sessão está também a ser negativa, com o sector financeiro a pressionar, depois do Austrália & New Zealand Banking Group (ANZ), o quarto maior banco da Austrália, ter referido que o crédito mal parado vai reduzir o lucro do banco. O ANZ acrescentou ainda que a crise imobiliária que se vive nos EUA se alastrou à Austrália e à Nova Zelândia.

O Banco BPI cede 3,94% para 2,44 euros, depois de o banco ter, na sexta-feira, anunciado que os lucros do primeiro semestre desceram 95% devido às perdas associadas com a participação no BCP.

A Portugal Telecom cai 0,58% depois de ter anunciado o fim do programa de aquisição de acções próprias e a Brisa desliza 1,63% para os 7,24 euros.

No lado dos ganhos, o BCP valoriza 0,83% para 1,21 euros e a EDP Renováveis soma 1,73% para 6,47 euros, recuperando dos mínimos da semana passada.

Jornal de Negócios

BPI pinta bolsa de Lisboa de vermelho

Europa em baixa

A bolsa de Lisboa mantém-se em queda desde a abertura a partilhar o pessimismo com o resto da Europa.

Apesar de um fecho positivo na passada sexta-feira dos mercados norte-americanos, há resultados negativos de algumas empresas que estão a pressionar os índices e condicionar as previsões sobre a economia.
Por cá, o PSI20 recua 0,51 por cento para 8569,58 pontos, com apenas quatro títulos no verde.



As notas positivas vão para a Portugal Telecom que escala 0,22% para os 6,94 euros, a Jerónimo Martins dispara 2,50% para os 5,18 euros, a EDP Renováveis sobe 0,35% para os 6,38 euros e a Zon Multimédia escala 0,64% para os 6,29 euros.



Em silêncio está apenas a Sonaecom nos 2,10 euros.



A liderar as desvalorizações está o BPI que apresentou resultados semestrais na passada sexta-feira e cujos lucros caíram 95%. As acções perdem 2,36% para 2,48 euros.



Na restante banca, o BCP desliza 0,42% para os 1,20 euros e o BES perde 1,18% para os 10,12 euros.



Na energia, a EDP cai 0,70% para os 3,42 euros e a Galp Energia desliza 0,09% para os 11,07 euros. Ainda a REN recua 0,52% para 2,84 euros. O presidente Redes Energéticas Nacionais, José Penedos, aplaude o novo modelo de regulação para o operador de rede de transporte de electricidade, que irá vigorar entre 2009 e 2011 e diz que vai beneficiar com ele, refere o «Jornal de Negócios».



No resto da Europa, o CAC desliza 0,72%, o IBEX 0,45%, o FTSE 0,55% e o DAX 1,14%.



Nos EUA, o Dow Jones somou 0,19% e o Nasdaq escalou 1,63% na passada sexta-feira.


diario.iol.pt

Subidas da Galp e EDP Renováveis atenuam perdas na bolsa

A bolsa nacional mantém a tendência de desvalorização da abertura, mas regista perdas mais contidas, devido à valorização da Galp Energia e da EDP Renováveis. O PSI-20 desce 0,16%, pressionado pela EDP, Brisa e Cimpor.

O índice iniciou o dia nos 8.604.88 pontos e segue agora nos 8.599,15 pontos, com quatro acções em alta, 10 em queda e seis estáveis. Na Europa a sessão está também a ser negativa, com o sector financeiro a pressionar, depois do Austrália & New Zealand Banking Group (ANZ), o quarto maior banco da Austrália, ter referido que o crédito mal parado vai reduzir o lucro do banco.

Os resultados da Ryanair e do BBVA também pressionam. O Banco BPI cede 0,59% para 2,525 euros, a aliviar de uma queda de quase 4% na abertura, depois de o banco ter, na sexta-feira, anunciado que os lucros do primeiro semestre desceram 95% devido às perdas associadas com a participação no BCP. Os analistas classificam os resultados de “fracos”, mas assinalam que o banco tem agora rácios de capital “confortáveis”. No resto do sector o BCP e o BES seguem estáveis.

A Portugal Telecom também contribui para a queda da bolsa, com uma desvalorização de 0,43% para 6,89 euros, depois de ter anunciado o fim do programa de aquisição de acções próprias.

Ainda a pressionarem a bolsa, a Brisa desce 1,09% para 7,28 euros e a Cimpor recua 1% para 4,475 euros. A EDP cai 0,58% para 3,42 euros, com a Lisbon Brokers a estimar que a companhia anuncie quarta-feira que os resultados líquidos totalizaram 422,6 milhões de euros no primeiro semestre, em linha com o obtido no período homólogo.

A EDP Renováveis, que apresenta resultados amanhã, recupera dos mínimos da semana passada, valorizando 0,63% para 6,40 euros. Também a contribuir para a menor desvalorização da bolsa, a Galp Energia aprecia 1,62% para 11,26 euros, num dia em que o petróleo volta a negociar em alta.

Jornal de Negócios

Bolsa nacional recua mais de 1% penalizada pela EDP e Brisa

A bolsa nacional encerrou, pela terceira sessão consecutiva, em queda penalizada pelas descidas da EDP e da Brisa, nesta semana que será marcada pela apresentação de resultados de nove empresas do PSI-20. O principal índice nacional recuou 1,35 %, acompanhando a tendência dos congéneres europeus.

O PSI-20 fechou a cotar nos 8.496,49 pontos, com 17 acções a descer e três a subir. Os congéneres europeus também fecharam a descer, uma tendência que mantêm há três dias, pressionados pela banca e pelas companhias aéreas. Os investidores continuam a recear que as perdas relacionadas com o crédito e o abrandamento económico penalizem os resultados das cotadas.

O BPI revelou, na sexta-feira, uma queda de 95% para 9,1 milhões de euros no primeiro semestre do ano e prejuízos de mais de 66 milhões em termos trimestrais. Em reacção a estes números, as acções do banco perderam hoje 3,54% para 2,45 euros.

Já o Banco Espírito Santo (BES) subiu 0,78% para 10,28 euros, no dia em que foi divulgada uma “poll” da Reuters que revela que os analistas prevêem que os resultados do banco liderado por Ricardo Salgado deverão ter caído 25% no primeiro semestre, um dado que será divulgado no próximo dia 30 deste mês. A confirmar-se estas previsões, esta será a queda menos acentuada entre os três maiores bancos. O CaixaBI destacou mesmo numa nota de análise que os resultados dos primeiros seis meses do ano devem confirmar que o BES é nesta altura o banco “mais resistente” do mercado bancário nacional.

O Banco Comercial Português (BCP) cedeu hoje 0,83% para 1,19 euros.

As acções que mais pressionaram a bolsa nacional foram as da Energias de Portugal (EDP) que recuaram 1,45% para 3,39 euros e as da Brisa que desceram 5,57% para 6,95 euros. Estas duas empresas vão apresentar esta semana os resultados do primeiro semestre, nos dias 30 e 29 de Julho, respectivamente.

Em destaque esteve ainda o grupo Sonae, com a Sonae SGPS a perder 4,46% para 0,75 euros e a Sonaecom a recuar 1,43% para os 2,07 euros. A dona da Optimus antecipou a apresentação de resultados e vai revelar ainda hoje os números referentes ao primeiro semestre do ano. O CaixaBI prevê que a empresa anunciem um aumento dos prejuízos para os 9,6 milhões de euros.

Com base nas estimativas de analistas recolhidas pelo Jornal de Negócios, apenas a Jerónimo Martins e a Redes Energéticas Nacionais (REN) irão apresentar um crescimento nos lucros face a igual período de 2007. As acções da Jerónimo Martins caíram 3,96% para 4,85 euros e a REN recuou 0,7% para 2,84 euros.

A travar maiores descidas esteve a EDP Renováveis que subiu 0,63% para 6,40 euros, sendo também uma das nove empresas do PSI-20 a apresentar os resultados semestrais, e a Galp Energia que ganhou 1,35% para 11,23 euros.

Jornal de Negócios