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Buffets. O que preparar?

Mais do que dizer o que preparar, é importante referir o que não se deve preparar e porquê.

Entre outras, existem duas situações que podem ser causadoras de doenças associadas ao consumo de alimentos. Ou o alimento está contaminado com um microrganismo patogénico, geralmente uma bactéria que vai ser ingerida juntamente com o alimento e que quando no interior do nosso organismo se vai multiplicar, provocando uma infecção.

Ou o alimento está contaminado com toxinas que foram produzidas por microrganismos e são as próprias toxinas que vão ser ingeridas com o alimento e provocar uma intoxicação alimentar.

Então, torna-se fundamental evitar que, por um lado, estes microrganismos estejam presentes nos alimentos, e isso consegue-se cozinhando-os bem (uma vez que temperaturas elevadas destroem os microrganismos).

Por outro lado, deve-se evitar que os microrganismos se multipliquem, e uma maneira de o fazer é manter os alimentos a uma temperatura baixa ou a uma temperatura bastante elevada, isto porque os microrganismos crescem tanto mais depressa quanto maior for a temperatura, até que se atinja um valor tão alto que já não lhes permita crescer.

Quais os problemas dos buffets para casamentos e outras festas

Estão reunidas as condições óptimas para que haja bactérias patogénicas e para que elas se multipliquem. Aliás, são vários os relatos de festas em vários países do mundo em que dezenas de convidados são vítimas de infecções ou intoxicações alimentares.

Porquê?

Há tendência para servir muitos alimentos não cozinhados, ou mal cozinhados, como maioneses, ovos moles, sobremesas com natas, rosbife, etc, o que significa que os microrganismos não foram destruídos pela cozedura.

Por outro lado, muitas vezes a comida é preparada com uma grande antecedência para garantir que tudo está pronto a tempo, e exposta na mesa à medida que vai ficando pronta, muitas vezes a descoberto, estando sujeita à contaminação do ambiente. Como grande parte deste tipo de festas se realiza nas alturas mais quentes do ano ou, caso contrário, em locais bem aquecidos, as bactérias têm a temperatura ideal e o tempo suficiente para se poderem multiplicar.

Há ainda um outro factor que não ajuda nada e que contribui para aquilo a que se costuma chamar “contaminação cruzada”. É frequente as pessoas usarem os mesmos talheres para servir diferentes pratos. Se por exemplo se utilizarem os talheres de uma salada, que naturalmente não foi cozinhada, para servir um prato de carne, podem-se transferir as bactérias da salada para este prato que, se estiver à temperatura ambiente, pode servir de meio para as bactérias se multiplicarem.


O que fazer?


Há determinados cuidados que se devem ter para minimizar o risco de uma infecção ou intoxicação alimentar:

1.Deve-se evitar servir carnes mal passadas

2.Sempre que possível devem-se utilizar ovos pasteurizados na preparação de alimentos

3.Os alimentos mais susceptíveis de contaminação devem ser servidos o mais próximo possível do momento de serem consumidos, mantendo-os até lá no frio ou a cerca de 65ºC, que é considerada uma temperatura segura.

4.Caso tenham que ficar expostos durante muito tempo, deve-se garantir que se encontrem refrigerados, ou mantidos a 65ºC, se forem para ser servidos quentes.

5.Deve-se garantir que existem talheres para servir cada um dos pratos, de modo a evitar a contaminação cruzada.

6.A comida deve-se manter coberta até ao momento de ser servida.


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