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Estreia de "Timon de Atenas", de Shakespeare, em Mérida,foi "particularmente emotiva"

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Estreia de "Timon de Atenas", de Shakespeare, em Mérida, foi "particularmente emotiva"

A estreia de "Timon de Atenas", de William Shakespeare, quarta-feira à noite, nas ruínas do Anfiteatro Romano de Mérida (oeste), foi "particularmente emotiva", disse hoje à Lusa o encenador-adjunto da peça, José Martins.

Segundo Martins, convidado pelo encenador Joaquim Benite para com ele colaborar neste trabalho, estiveram presentes centenas de espectadores, que, no final, saudaram a representação com "aplausos muito calorosos, entusiáticos".

A propósito deste trabalho, encenado por portugueses e representado exclusivamente por actores espanhóis, Martins realçou ter sido "a primeira vez que um espectáculo foi produzido de raiz pelo próprio festival e todo ele feito em Mérida".

A obra, representada no quadro da LIV edição do Festival de Teatro de Mérida, teve, segundo a agência EFE, lotação esgotada (600 espectadores).

Versão contemporânea do texto de Shakespeare feita por Francisco Suárez, "Timon de Atenas" pôs em palco como protagonistas os actores José Pedro Carrión, Esteban García Ballesteros e Francisco Blanco, dirigidos por Joaquim Benite. A cenografia teve a assinatura do francês Jean Guy Lecat.

Embora a acção tenha sido transferida para 1973, em plena crise de petróleo, a peça respeita o texto original e cria - na descrição da EFE - "uma simbiose que demonstra que o clássico e o moderno não são assim diferentes, embora a sua convivência resulte confusa para o espectador, que vê as alusões aos deuses de Atenas serem feitas pelo co-piloto de um Cadillac azul".

No elenco, ainda segundo a agência noticiosa espanhola, "a interpretação de José Carrión, que encarna Timon, foi inigualável, embora a sua intensidade tivesse diminuído a partir de uma interrupção forçada" do espectáculo.

Concretamente, ao octogésimo minuto da representação, num dos clímaxes da peça, quando Timon se desnuda por completo em cena, a indisposição de uma espectadora obrigou a interromper a representação para que pudesse ser assistida.

O incidente foi confirmado à Lusa por José Martins, que precisou que a interrupção durou "aproximadamente 10 minutos" e gerou "alguma perturbação", que os actores, no entanto, "ultrapassaram rapidamente", prosseguindo o espectáculo.






Fonte:Lusa
 
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