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Bombeiro trouxe Soraia ao mundo
SALOMÃO RODRIGUES
Uma mulher de 19 anos deu à luz numa ambulância dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, quando ia a caminho do Hospital S. Sebastião, na Feira. O parto ocorreu de madrugada, em pleno IC2, com a viatura em andamento.
Soraia nasceu às 04.08 horas, quando a ambulância se deslocava do lugar das Ribeiras, em Ossela, para o "S. Sebastião". Com a mulher, grávida de 34 semanas, seguia o marido que, excepcionalmente, foi autorizado a viajar na viatura, e mais dois bombeiros. O chefe, Miguel Castro, conta que a escassos cinco quilómetros do hospital, em pleno IC2, perto de Arrifana, na Feira, "a mãe sentiu que o bebé estava mesmo para nascer e não deu tempo para mais nada".
Sem poderem parar a ambulância por se encontrarem num local de elevado perigo, a opção foi continuar a marcha da ambulância em ritmo mais lento, enquanto Miguel Castro procedia ao parto.
"A mãe foi muito colaborante e foi tudo muito simples", conta o bombeiro, que afirma não ter palavras para descrever a sensação de ter ajudado a bebé a nascer. "Foi uma experiencia única", afirmou Miguel Castro, 35 anos dos quais 18 bombeiro, nunca tinha passado por uma experiência semelhante.
O pai de Soraia terá vivido momentos de grande ansiedade, mas rapidamente se recompôs logo após verificar que o nascimento da criança tinha sido efectuado sem consequências.
O parto correu normalmente e quando a ambulância chegou ao "S. Sebastião" tinha já uma equipa médica à espera, que não poupou elogios à equipa de bombeiros pelo profissionalismo demonstrado.
A mãe da criança, que conta, agora, com dois filhos, encontra-se internada, mas não há registo de qualquer complicação pós- -parto.
No final, Miguel Castro e os outros dois bombeiros, Daniel Carvalho e António Fernandes, mostravam-se naturalmente satisfeitos. "Cumprimos com o nosso dever e correu tudo muito bem", concluíram.
O comandante dos Voluntários de Oliveira de Azeméis, Paulo Vitória, recorda que há cerca de dois anos, desde que a maternidade do hospital local encerrou, foi adquirido um "kit de parto" que serve para instrução aos bombeiros em situações do género.
"O apoio ao parto faz parte da formação anual dos bombeiros. A população pode estar tranquila, porque temos pessoal capaz de acudir nestas situações", garante Paulo Vitória.
JN
SALOMÃO RODRIGUES
Uma mulher de 19 anos deu à luz numa ambulância dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, quando ia a caminho do Hospital S. Sebastião, na Feira. O parto ocorreu de madrugada, em pleno IC2, com a viatura em andamento.
Soraia nasceu às 04.08 horas, quando a ambulância se deslocava do lugar das Ribeiras, em Ossela, para o "S. Sebastião". Com a mulher, grávida de 34 semanas, seguia o marido que, excepcionalmente, foi autorizado a viajar na viatura, e mais dois bombeiros. O chefe, Miguel Castro, conta que a escassos cinco quilómetros do hospital, em pleno IC2, perto de Arrifana, na Feira, "a mãe sentiu que o bebé estava mesmo para nascer e não deu tempo para mais nada".
Sem poderem parar a ambulância por se encontrarem num local de elevado perigo, a opção foi continuar a marcha da ambulância em ritmo mais lento, enquanto Miguel Castro procedia ao parto.
"A mãe foi muito colaborante e foi tudo muito simples", conta o bombeiro, que afirma não ter palavras para descrever a sensação de ter ajudado a bebé a nascer. "Foi uma experiencia única", afirmou Miguel Castro, 35 anos dos quais 18 bombeiro, nunca tinha passado por uma experiência semelhante.
O pai de Soraia terá vivido momentos de grande ansiedade, mas rapidamente se recompôs logo após verificar que o nascimento da criança tinha sido efectuado sem consequências.
O parto correu normalmente e quando a ambulância chegou ao "S. Sebastião" tinha já uma equipa médica à espera, que não poupou elogios à equipa de bombeiros pelo profissionalismo demonstrado.
A mãe da criança, que conta, agora, com dois filhos, encontra-se internada, mas não há registo de qualquer complicação pós- -parto.
No final, Miguel Castro e os outros dois bombeiros, Daniel Carvalho e António Fernandes, mostravam-se naturalmente satisfeitos. "Cumprimos com o nosso dever e correu tudo muito bem", concluíram.
O comandante dos Voluntários de Oliveira de Azeméis, Paulo Vitória, recorda que há cerca de dois anos, desde que a maternidade do hospital local encerrou, foi adquirido um "kit de parto" que serve para instrução aos bombeiros em situações do género.
"O apoio ao parto faz parte da formação anual dos bombeiros. A população pode estar tranquila, porque temos pessoal capaz de acudir nestas situações", garante Paulo Vitória.
JN