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Áreas Classificadas: Zona de Protecção Especial

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20. Açude da Murta

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Área de formação recente, com zonas de dunas e aluvião, adjacente ao estuário do Sado. O açude engloba uma vegetação densa de caniçal e pequenos núcleos de salgueiros, e está rodeado por uma grande extensão de dunas e pinhal. A área inclui ainda um pequeno caniçal denso, entre a estrada EN 254 e o dique.

Caracteristicas Físicas
Esta zona é, na sua envolvente, constituída por regossolos formando extensas áreas dunares (paleodunares).

Gestão e Ordenamento
A gestão é feita pelo Ministério do Ambiente, Instituto da Conservação de Natureza - Reserva Natural do Estuário do Sado. Está em preparação um plano de ordenamento para a Reserva Natural do Estuário do Sado.


Área
36 ha

Altitude
Mínima 8 m Máxima 22 m

Concelhos
Alcacer do Sal

Bacias Hidrográficas
Sado



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Qualidade e Importância
O açude da Murta apresenta grande valor botânico. No que se refere à fauna é importante a presença de uma colónia mista de Egretta garzetta e Bubulcus ibis. Esta colónia, actualmente em expansão, constituiu, em 1992, a colónia com maior número de efectivos destas espécies a nível nacional.

Critérios Ramsar
. Bom exemplo representativo de uma zona húmida característica da respectiva região biogeográfica.

. Bom exemplo representativo de uma zona húmida com funções hidrológicas, biológicas ou ecológicas essenciais para o funcionamento natural de uma bacia hidrográfica importante ou sistema costeiro.

. Alberga um apreciável elenco de espécies ou subespécies de plantas ou animais raros, vulneráveis ou em perigo de extinção ou um número apreciável de indivíduos de uma ou mais destas espécies.

. Possui especial valor para a manutenção da diversidade genética e ecológica de uma região, devido à qualidade e peculiaridades da sua flora e fauna.

. Possui especial valor como habitat de plantas e animais num estádio crítico do seu ciclo biológico.

. Abriga regularmente um número significativo de indivíduos pertencentes a grupos particulares de aves aquáticas indicativos de valores de zonas húmidas, produtividade ou diversidade.

. Abriga regularmente um por cento dos indivíduos de uma população de uma espécie ou subespécie de aves aquáticas.




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21. Lagoa de Santo André

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Localizada no concelho de Santiago do Cacém, a Lagoa de Santo André é um dos mais belos locais com que a natureza nos brindou. O extenso lençol de água, ladeado de dunas de grão de areia dourada e uma avifauna riquíssima e diversificada tornam este local bastante aprazível.

Juntamente com a Lagoa da Sancha, foi criada a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, de modo a proteger e preservar estas importantes zonas húmidas que albergam habitats de grande valor natural, constituindo paisagens únicas, donas de uma luminosidade muito própria e encantadora.


Alentejo: Santiago do Cacém e Sines (Beja)
Área: 2.672 ha
Altitudes: 0-48 m


Descrição do sítio
O sítio estende-se ao longo de uma faixa litoral e inclui duas lagoas costeiras – a Lagoa de Santo André e a Lagoa da Sancha - e um sistema de pequenas lagoas de água doce formadas em depressões dunares. As Lagoas de Santo André e da Sancha são exemplos representativos de lagoas costeiras de tipo mediterrânico, um dos tipos de zonas húmidas mais vulneráveis. A Lagoa de Santo André ocupa uma área aproximada de 500 ha, e é constituída pelo ‘corpo central’ da lagoa, com cerca de 150 ha, e por uma sucessão de pequenas lagoas, designadas por ‘poços’. A Lagoa da Sancha é uma lagoa costeira de dimensões mais reduzidas (15 ha). A vegetação das lagoas inclui manchas extensas de caniçais e juncais. Inserido no sistema dunar Tróia - Sines, o cordão dunar desta área estendendo-se ao longo de todo o litoral, para lá do qual praticamente toda a área é ocupada por pinhais extensos e mistos de Pinus pinea e Pinus pinaster.

Habitats: zonas húmidas (dunas e praias; lagoas costeiras; cursos de água; vegetação ribeirinha); artificial (plantações florestais); matos (matos esclerófilos)

Uso do solo: agricultura; pesca/aquacultura; turismo/recreio; urbano/industrial/transportes; gestão de recursos hídricos

Importância ornitológica
A Lagoa de Santo André é uma das zonas húmidas nacionais mais importantes para as aves, destacando-se a ocorrência do Pato-de-bico-vermelho Netta rufina, sendo este o local mais importante do país quanto à presença e nidificação desta espécie, e também a presença de núcleos significativos nidificantes de Chilreta Sterna albifrons, de Pernilongo Himantopus himantopus e do Camão Porphyrio porphyrio, esta última uma espécie recente no sítio. O Galeirão Fulica atra apresenta aqui números muito elevados em relação à totalidade das zonas húmidas nacionais (máximo de cerca de 10.000 aves). A zona possui ainda grande valor para a passagem de passeriformes migradores transarianos, ciconiformes e limícolas. Na Lagoa da Sancha destaca-se a existência de uma relativamente numerosa colónia de Garças-vermelhas Ardea purpurea, e da nidificação do Pato-de-bico-vermelho.



Conservação
Existe uma proposta de plano de gestão que contudo não foi discutida publicamente. Em termos de evolução natural dos sistemas de lagoas costeiras, há uma tendência para a eutroficação que é agravada pelas práticas agrícolas, pelo que é necessário abrir anualmente a lagoa de Santo André ao mar. As práticas locais de pesca, com armação de redes em quase toda a superfície da lagoa, é motivo de preocupação, e a perturbação por tursitas e banhistas faz-se sentir na época de nidificação de espécies como a Chilreta Sterna albifrons.

Ameaças: agricultura/pesca; introdução de espécies exóticas ; perturbação; industrialização/urbanização; infra-estruturas; recreio/turismo



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22. Lagoa da Sancha

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Pequena lagoa costeira, separada do mar por uma faixa dunar estreita em que muito raramente se estabelece comunicação entre os dois sistemas. Encontra-se quase totalmente coberta por Bunho, Junco e Caniço. Na área envolvente predomina o Pinheiro-bravo.A Lagoa da Sancha é alimentada por uma pequena bacia hidrográfica, de cerca de 40 Km2 , cujo principal tributário é a Ribeira da Sancha. Raramente se verifica a abertura ao mar.

Qualidade e Importância
Destaca-se como local importante nas migrações outonais de passeriformes transaarianos (p. ex. Luscinia svecica), além de constituir um local de reprodução para espécies que se encontram ameaçadas em grande parte da sua área de distribuição europeia (por exemplo Ardea purpurea).


. Bom exemplo representativo de uma zona húmida característica da respectiva região biogeográfica.
. Alberga um apreciável elenco de espécies ou subespécies de plantas ou animais raros, vulneráveis ou em perigo de extinção ou um número apreciável de indivíduos de uma ou mais destas espécies.
. Possui especial valor para a manutenção da diversidade genética e ecológica de uma região, devido à qualidade e peculiaridades da sua flora e fauna.
. Possui especial valor como habitat de plantas e animais num estádio crítico do seu ciclo biológico.
. Abriga regularmente um número significativo de indivíduos pertencentes a grupos particulares de aves aquáticas indicativos de valores de zonas húmidas, produtividade ou diversidade

Aves

* Anas platyrhynchos
* Ardea purpurea
* Fulica atra
* Netta rufina
* Tachybaptus ruficollis

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Anfíbios/Répteis

* Discoglossus galganoi
* Hyla arborea



Área
15 ha

Altitude
Mínima 0 m Máxima 20 m

Concelhos
Sines

Bacias Hidrográficas
Entre Sado e Mira







Portal do Litoral Alentejano
 

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23. Mourão/Moura/Barrancos

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Descrição
Área bastante heterogénea, com áreas abertas, de agricultura cerealífera extensiva, montados de sobro e azinho, afloramentos rochosos e escarpas fluviais.

Qualidade
Área muito importante para numerosas aves dependentes dos agrossistemas ibéricos de feição estepária e também por diversas aves de rapina. Uma das zonas mais importantes de invernada do grou Grus grus em Portugal.

Vulnerabilidade
Possível reconversão dos terrenos de agricultura cerealífera extensiva em áreas florestadas. Expansão de pomares e intensificação da agricultura por meio de regadio.

Propriedade
85 por cento privado, 15 por cento Administração central ou local.

Classes de Habitats
Culturas extensivas de cereal (incluindo culturas de rotação em pousio regular)
Monoculturas florestais artificiais (e.g. Plantações de choupos e exóticas) 2
Outras terras (incluindo Zonas urbanizadas e industriais, Estradas, Lixeiras, Minas)
Prados secos, Estepes
Áreas não-florestais cultivadas com plantas lenhosas (incluindo Pomares, Olivais, Vinhas, Montados)



Área
80564 ha

Altitude
Mínima 150 m Máxima 535 m Média 250 m

Região biogeográfica
Mediterrânica








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24. Costa Sudoeste

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Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina abrange o litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio em redor do Cabo de São Vicente.

Na área do parque encontram-se diversos tipos de paisagens e habitats naturais e semi-naturais, tais como arribas e falésias abruptas e recortadas, praias, várias ilhotas e recifes (incluindo a ilha do Pessegueiro e um invulgar recife de coral na Carrapateira), o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres e Cabo de São Vicente, sistemas dunares, charnecas, sapais, estepes salgadas, lagoas temporárias, barrancos (vales encaixados com densa cobertura vegetal), etc. As altitudes máximas são: 324 m, no interior (em São Domingos, Odemira); e 156 m, no litoral (em Torre de Aspa, Vila do Bispo). A profundidade máxima é 32 m, 2 km ao largo do Pontal da Carrapateira (Aljezur).


Clima

O clima é mediterrânico, mas com forte influência marítima. Os invernos são pouco frios e os verões são frescos.

O regime de ventos é um importante factor no clima da região. Os ventos dominantes são os de norte e noroeste. Os ventos de sudoeste são significativos em Sagres e Vila do Bispo em Janeiro e Fevereiro. No verão são frequentes ventos fortes carregados de humidade.

As temperaturas aumentam de norte para sul; as médias anuais são de 15°C em Monte Velho e Sines e de 16°C em Vila do Bispo e Sagres. A zona do promontório de Sagres tem a menor amplitude térmica de Portugal Continental.

A precipitação máxima ocorre em Dezembro, sendo os valores médios anuais entre os 400 mm, na zona de Sagres e os 700 mm, na área para norte de Odeceixe. Em geral, chove mais para norte e para o interior.


Flora

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Biscutella vicentinaA flora do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina distribui-se por três tipos de ambientes geomorfológicos:

barrocal ocidental, no planalto vicentino a sul, com vegetação típica de solos calcários, numa zona de clima seco e quente;
planalto litoral, com vegetação mais diversificada, nas dunas, charnecas e áreas alagadiças; é uma zona fresca e húmida;
serras litorais e barrancos, com densa vegetação arbórea e arbustiva típica das zonas húmida das ribeiras.
Ao longo do parque ocorre uma mistura de vegetação mediterrânica, norte-atlântica e africana, com predominância para a primeira. Há cerca de 750 espécies, das quais mais de 100 são endémicas, raras ou localizadas; 12 não existem em mais nenhum local do mundo. Na área do parque encontram-se espécies consideradas vulneráveis em Portugal, assim como também diversas espécies protegidas na Europa.

Entre os endemismos há, por exemplo, plantas como: Biscutella vicentina, Scilla vicentina, Centaurea vicentina, Diplotaxis vicentina, Hyacinthoides vicentina, Cistus palhinhae, Plantago almogravensis. Outras espécies são consideradas raras, como o samouco (Myrica faya), a sorveira (Sorbus domestica) ou a Silene rotlunaleri. Entretanto a actividade agricola já provocou a extinção de plantas como a Armeria arcuata.

A espécies arbóreas na área do parque dividem-se em componentes classificadas como naturais e artificiais. As primeiras são dominadas por quercíneas, como o sobreiro (Quercus suber) e o carvalho cerquinho (Quercus faginea), em especial nos barrancos. O medronheiro (Arbutus unedo L.) também é característico desta zona.

As espécies arbóreas classificadas como artificiais são principalmente os pinheiros-bravos (Pinus pinaster) e os eucaliptos (Eucaliptus globulus).


Fauna

Águia-pesqueira, Pandion Haliaetus
Lontra, Lutra Lutra
Sapinho-de-verrugas-verdes, Pelodytes punctatusA avifauna e ictiofauna têm grande importância no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.



Aves
O parque é uma área de passagem para aves planadoras e para os passeriformes migradores transarianos, nas suas deslocações entre as zonas de invernada em África e de nidificação na Europa. É a última área de cria da águia-pesqueira na Península Ibérica.

A nidificação em falésias e arribas marítimas é uma característica da área do parque, com destaque para a cegonha-branca, o falcão-peregrino e a gralha-de-bico-vermelho. É único local do mundo em que as cegonhas nidificam nos rochedos marítimos.

Entre as aves encontram-se, entre outras, as seguintes: águia-pesqueira (Pandion Haliaetus), corvo-marinho (Phalocrocorax spp.), pombo-da-rocha, cegonha-branca (Ciconia ciconia), garça (Egretta garzetta), falcão-peregrino (Falco peregrinus), peneireiro-das-torres (Falco naumanni), gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), melro-da-rocha ou melro-azul (Monticola solitarius), peneireiro (Falco tinnunculus), guarda-rios, galinha-de-água (Gallinula chloropus), corvo (Corvus corax), pombo-da-rocha (Columba livia), torcaz (Columba palumbus L.), gaivota (Laridae), gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), açor (Accipiter gentilis), gavião (Accipiter nisus), mocho (Strigidae), coruja, rouxinol, pintassilgo (Carduelis carduelis), tartaranhão-caçador (Circus pygargus), tartaranhão-azulado (Circus cyaneus), alcaravão (Burhinus oedicnemus), sisão (Tetrax tetrax), abibe (Vanellus vanellus), narceja (Gallinago gallinago), bufo-real (Bubo bubo), águia-de-bonelli (Hieraaetus fasciatus), águia-cobreira (Circaetus gallicus), ogea (Falco subbuteo), bufo-pequeno (Asio otus), rola (Streptopelia turtur).



Mamíferos

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Os mamíferos presentes na área do parque incluem, entre outros: lontra (Lutra lutra), fuinha (Martes foina), texugo (Meles meles), raposa (Vulpes vulpes), gato-bravo (Felis silvestris), sacarrabos (Herpestes ichneumon), javali (Sus scrofa), ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), lince-ibérico (Lynx pardinus), geneta (Genetta genetta).

As fuinhas, as rapozas (também chamadas zorras), os texugos e os sacarrabos (ou escalavardos) são encontrados nas zonas dunares e falésias. Os texugos escavam as tocas nas falésias. Esta zona é a única em Portugal, e das últimas na Europa, onde se encontram lontras em habitat marinho.

As grutas, como a do Monte Clérigo e a gruta Amarela, são refúgios para importantes comunidades de morcegos (Chiroptera).


Anfíbios
Várias espécies de anfíbios reproduzem-se nas lagoas temporárias. Entre outros encontram-se o sapo (Bufo bufo), o sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes) e o sapinho-de-verrugas-verdes (Pelodytes punctatus). Nessas zonas húmidas também se encontram crustáceos como o Triops cancriformis mauritanicus e outros endemismos ibéricos.


Répteis
Entre os répteis encontram-se, por exemplo, a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) e a cobra-lisa-bordalesa (Coronella girondica).


Peixes
Nos cursos de água, paúis e sapais encontram-se peixes dulciaquícolas que são endemismos portugueses como o barbo-do-sul (Barbus sclateri) e a boga portuguesa (Chondrostoma lusitanicum) e também um endemismo local, o escalo-do-Mira (Leuciscus sp.).

Na zona marítima do parque encontram-se as espécies de peixes e outros animais habituais no nordeste do Atlântico.





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25. Castro Verde


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A região do Campo Branco (área extensa no Baixo Alentejo que corresponde na sua quase totalidade à ZPE de Castro Verde e que engloba parte dos concelhos de Castro Verde, Mértola, Aljustrel, Ourique, Beja e Almodôvar), é a mais importante para a conservação das aves estepárias em Portugal.


No Campo Branco, encontramos as principais populações portuguesas de várias espécies de aves ameaçadas num contexto internacional, como são os casos da Abetarda (Otis tarda), do Francelho ou Peneireiro-das-torres (Falco naumanni), do Sisão (Tetrax tetrax), do Cortiçol-de-barriga-negra (Pterocles orientalis), da Calhandra-real (Melanocorypha calandra), do Rolieiro (Coracias garrulus) entre outras.

Os efectivos populacionais que ocorrem na região são bastante relevantes num contexto nacional, sendo de salientar a Abetarda com 80% do efectivo nacional (Pinto et. al., 2005) e o Peneireiro-das-torres com 70% da população portuguesa (Catry et al., 2004). Também em Castro Verde se encontra a população reprodutora de Sisão mais importante do país, com as densidades mais altas verificadas em toda a área de distribuição da espécie de 10,1 machos/km 2 (Delgado & Moreira, 2000).


Dado o seu interesse para a conservação da natureza, quer num contexto nacional quer internacional, o Campo Branco foi designado como ZPE (Zona de Protecção Especial para aves) de Castro Verde, ao abrigo da Directiva Comunitária AVES (79/409/CEE), que identifica sítios considerados como muito importantes para a conservação de aves ameaçadas ou migradoras e que estão integrados na REDE NATURA 2000 (Rede Europeia de Espaços Naturais).


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Foto – Peneireiro-das-torres (Francelho) – (Carlos Carrapato)



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Foto – Alcaravão – (Carlos Carrapato)




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26. Vale do Guadiana

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Foi criado em finais de 1995, abrangendo 69.600 ha, parte no concelho de Serpa e parte no de Mértola. Acompanha o curso do rio entre a queda de água do Pulo do Lobo e a confluência com a ribeira do Vascão (que separa o Alentejo do Algarve). É a mais recente área protegida portuguesa, criada com o objectivo de assegurar a protecção de um património notável, tanto natural, como construído.

Abrange a zona ribeirinha do Guadiana, com os seus açudes e moinhos, bem como Mértola, a vila-museu. Inclui ainda o antigo complexo mineiro de São Domingos com a plataforma da via férrea por onde o minério era levado para o porto fluvial do Pomarão, a jusante de Mértola.

No topo norte do Parque, entre os moinhos do Escalda e dos Canais, o Guadiana corre entre escarpas, cobertas por mato mediterrânico. Aí se situa o principal acidente do curso do Guadiana, a queda de água do Pulo do Lobo (ver texto respectivo).

Em termos da paisagem refiram-se as planícies entre Corte Gafo e a serra de Serpa (margem esquerda), dominadas por culturas de sequeiro e as elevações quartzíticas das serras de Alcaria e São Barão (altitude 370 m), poucos quilómetros a noroeste de Mértola (margem direita).

A flora do parque inclui plantas aromáticas como o rosmaninho, o alecrim, a murta, o oregão ou o poejo. Já o trevo-de-quatro-folhas-peludo é uma espécie ameaçada.

O Guadiana foi o último rio português a conservar esturjões, tendo os últimos exemplares sido pescados nos anos 70. Tão abundante era este peixe que figura em moedas cunhadas em Mértola no século I a.C. Dos répteis e anfíbios existentes na área do parque podem referir-se o sapo-parteiro ibérico e tritão-de-ventre-laranja, para além da rara cobra de pernas pentadáctila e da víbora cornuda.

O vale do Guadiana é um importante corredor para as aves migratórias. Aqui existem importantes concentrações de águia-de-Bonelli, abutre do Egipto e bufo-real, para além das cegonhas comuns e das raras e esquivas cegonhas negras.

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Distrito: Beja
Concelho: Mértola
Freguesia: Mértola




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27. Leixão da Gaivota


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Qualidade
Nidificação colonial de duas espécies de garças.

Vulnerabilidade
Perturbação directa; alterações substanciais de zonas húmidas nas imediações, utilizadas como áreas de alimentação dos indivíduos da colónia.

Classes de Habitats
Charnecas, Matos, Maquis, Garrigues, Phrygana
Praias de calhaus, Arribas marinhas, Rochedos marinhos (ilhotes)
Áreas marinhas, Braços de mar


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Em frente ao rochedo que dá pelo nome de "Leixão da Gaivota", é uma praia para os amantes da tranquilidade, sendo por isso frequentada por nudistas. Rodeada de arribas, dispõe de um mar um pouco mais agitado do que é normal nas águas algarvias.

Localização
- Ferragudo
Distrito: Faro
Concelho: Lagoa (Algarve)
Freguesia: Ferragudo



Área
0.16 ha

Altitude
Mínima -10 m Máxima 23 m Média m

Região biogeográfica
Mediterrânica




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28. Ria Formosa

Parque Natural da Ria Formosa

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Fundado em 1987, numa extensão de 60 Km pela costa algarvia, entre o Ancão (concelho de Loulé) e Manta Rota (concelho de Vila Real de Santo António), ocupa uma superfície de cerca de 18.400 hectares, abrangendo partes dos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto António.

Grande parte da área corresponde ao sistema lagunar da Ria Formosa, um cordão de ilhas e penínsulas arenosas dispostas paralelamente à costa, protegendo uma laguna que forma um labirinto de sapais, canais, zona de vasa e ilhotes. Este cordão é constituído fundamentalmente pela Península do Ancão (que inclui a incorrectamente chamada "ilha de Faro"), as ilhas da Barreta, Deserta, Farol-Culatra (onde se encontra o farol de Sta Maria e a povoação piscatória da Culatra, frente a Olhão), ilhas da Armona-Fuseta, de Tavira, Cabanas e, finalmente, Península de Cacela.


A Convenção de Ramsar (tratado inter-governamental adoptado em 1971 na cidade iraniana de Ramsar) classificou a área como Zona Húmida de Interesse Internacional. Aqui abrigam-se no Inverno espécies de aves do norte e centro da Europa como os:

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Pato-trombeteiro​

Marrequinho-comum

Maçarico-real

Tarambola cinzenta

Etc.


Símbolo do Parque é o caimão-comum, espécie rara que em Portugal existe e se reproduz exclusivamente nestes lagos algarvios. O flamingo e a águia de asa redonda, a galinhola e o guarda-rios são outras aves que aqui se podem observar.

Outro habitante do Parque, quase extinto na Europa, é o camaleão.
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A nível botânico, a área também é de grande interesse, especialmente pela vegetação das zonas de duna e sapal.

A Ria tem também uma importância económica enorme devido à variedade de peixe, marisco e bivalves, sobretudo para Olhão, cidade também conhecida por ser a capital da Ria Formosa. Aqui se cultiva a ameijoa, saindo desta área cerca de 80% do total de exportação do país. A dourada, o robalo ou o camarão-de-Quarteira e o atum são peixes abundantes.




APOS
 

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29. Castro Marim

medium


Não se sabe ao certo quando terá começado a história do sal em Castro Marim, havendo até dúvidas que a exploração das salinas no estuário do Guadiana, tenha sido desde sempre realizada na área que actualmente conhecemos, pois a dinâmica costeira do extremo este do Sotavento foi bastante intensa.

Apesar destas dúvidas é inequívoco que Castro Marim foi desde sempre uma terra de sal, cuja produção terá sido essencialmente destinada às actividades piscatórias que durante séculos encabeçaram a economia regional e nas quais avultaram, num primeiro tempo, as armações de atum – as célebres almadravas - e, numa segunda fase, a pesca da sardinha associada à indústria conserveira.

Na história recente, muito embora Castro Marim tenha sofrido um processo de abandono e transformação das salinas, semelhante ao que aconteceu em todos os salgados portugueses, veio a verificar-se localmente um movimento pioneiro em Portugal de experiências de recuperação das salinas tradicionais e da valorização económica do produto “sal marinho artesanal” e da exploração de um novo produto: a flor do sal. No cerne destas acções esteve a organização dos produtores em torno de uma associação, a TradiSal (Associação de Produtores de Sal Marinho Tradicional do Sotavento Algarvio), a qual iniciou um processo de certificação do produto, a formação de salineiros, e a comercialização de outros produtos, que não o sal, associados às salinas (flora halófita com fins alimentares).

Envolvendo uma parte da vila e abrindo-se em amplos panoramas a partir do castelo, as salinas e os sapais do Guadiana constituem, conjuntamente com o núcleo urbano de Castro Marim e os seus exemplos de arquitectura popular, militar e religiosa, um conjunto particularmente interessante do ponto de vista paisagístico.

Acresce ainda que o estuário, apesar da sua dimensão relativamente pequena, constitui um importante local para a Conservação da Natureza sendo simultaneamente uma Reserva Natural e uma ZPE. O conjunto das suas salinas albergam as mais significativas populações portuguesas de aves aquáticas que nidificam nestes locais, merecendo particular destaque o alfaiate Recurvirostra avoceta. A posição geográfica do estuário parece também ser determinante para a ocorrência de importantes populações de aves em passagem migratória que compreendem, entre muitas outras, borrelhos, pilritos, tarambolas, maçaricos e diversas espécies e patos.


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Região Algarve
Sub-região Algarve
Distrito Faro
 

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Madeira: Ilhas Selvagens

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As Selvagens são constituídas por dois grupos de pequenas Ilhas, das quais se destacam a Selvagem Grande, a Selvagem Pequena e o Ilhéu de Fora. Estão situadas a cerca de 163 milhas da Ilha da Madeira e representam o extremo Sul do território nacional.

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A Reserva Natural das Ilhas Selvagens foi criada em 1971, sendo uma das mais antigas Reservas Naturais de Portugal. Actualmente é a única reserva portuguesa galardoada com o Diploma Europeu do Conselho Europa.

A sua criação fica a dever-se à necessidade de defender a avifauna marinha aí nidificante contra a intensa predação humana, que se intensificou sobremaneira com o aparecimento dum cada vez maior número de barcos de pesca a motor.

A gestão desta Reserva está a cargo do Serviço do Parque Natural da Madeira desde os fins de 1989 e a sua vigilância permanente, iniciada em 1976, é actualmente efectuada pelos elementos do Corpo de Vigilantes da Natureza (CVN).

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De um ponto de vista global, o objectivo da Reserva Natural das Ilhas Selvagens é o de contribuir para a manutenção da biodiversidade mundial. Esta contribuição envolve três grandes áreas da gestão da vida selvagem:

- Protecção de importantes áreas de nidificação de aves marinhas pouco comuns
- Protecção duma flora muito importante com algumas espécies únicas
- Manutenção dos stocks de pesca daquela área do Atlântico.


Fauna e Flora

A vegetação das Selvagens, outrora usada com fins comerciais através da apanha da urzela, líquenes do género Nemaria que eram exportados para a Flandres, reveste-se, hoje em dia, de um grande interesse científico. Presentemente, existem cerca de 105 espécies de plantas, na sua generalidade de porte rasteiro.

A riqueza da vegetação destas ilhas assume particular relevo na Selvagem Pequena e Ilhéu de Fora. Estas duas, pequenas, bastante inóspitas e remotas, nunca foram alvo de qualquer tentativa de colonização inclusive a introdução de herbívoros. Este facto traduz-se nos nossos dias numa espectacular riqueza em termos de vegetação, contando as mesmas com nove dos 11 endemismos de todo este sub-arquipélago. Espécies como Lobularia canariensis (DC.) Borgen ssp. rosula-venti (Svent.) Borgen, Scilla maderensis Menezes var. melliodora Svent., Limonium papillatum var. callibotryum, Lotus salvagensis Murr. e Euphorbia anachoreta Svent. são o exemplo real desta fabulosa riqueza. Refira-se que este último taxon só ocorre no Ilhéu de Fora.
Em virtude das condições que estas ilhas apresentam para a nidificação de aves marinhas são, vulgar e justamente, consideradas como um "santuário ornitológico". De todas as espécies que aqui nidificam o destaque vai para a extremamente numerosa colónia de cagarras (cerca de 13600 casais). No que diz respeito às outras espécies destaca-se o Calcamar, Pelagodroma marina, a Alma Negra, Bulweria bulwerii, o pintainho, Puffinus assimilis, e o raríssimo Garajau Rosado, Sterna dougalli.


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Cagarra Selvagem Pequena no ninho​


Temos ainda a referir a osga, Tarentola boettgeri bischoffi, outro endemismo destas Ilhas e a existência de um coleoptero endémico do Ilhéu de Fora, Deuchalion oceanicus que vive exclusivamente associado a uma planta hospedeira,também endémica, a Euphorbia anachoreta.





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Madeira: Laurisilva da Madeira

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A exuberante paisagem da ilha da Madeira é um dos principais atractivos turísticos pois ninguém fica indiferente à beleza da sua vegetação.


A Laurisilva é a floresta indígena da Madeira e representa uma raridade de elevada importância científica, cujo valor ainda não foi totalmente quantificado. Por esta razão, mereceu a distinção pela UNESCO de Património Natural Mundial , em 2 de Dezembro de 1999.


A Floresta Laurisilva remonta ao Período Terciário da Terra e estendeu-se por vastas regiões da Europa. Contudo, as últimas glaciações provocaram o seu desaparecimento do continente Europeu.
Actualmente, a sua distribuição está reduzida à área geográfica da Macaronésia, ou seja Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde. É na Madeira que se encontra o maior e o mais bem conservado núcleo de floresta Laurisilva, cobrindo cerca de 22% da área total da ilha.


Ocupa uma faixa que vai desde os 300 aos 1300 metros de altitude na vertente Norte, e desempenha um papel fundamental na protecção do solo e na infiltração da água da chuva, muito importante para os recursos hídricos da ilha.

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O expoente máximo da biodiversidade encontra-se na floresta Laurisilva. Esta caracteriza-se por ser constituída, em grande parte, por espécies arbóreas e arbustivas perenifólias, de coloração verde escuro, e por um conjunto multiforme de árvores, arbustos, fetos, musgos, hepáticas, líquenes, cogumelos e outros fungos, que se desenvolvem num meio onde a água é abundante e onde as condições climatéricas sub-tropicais proporcionam temperaturas médias anuais suaves e uma humidade relativa elevada.


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O nome de Laurisilva deve-se ao facto deste tipo de floresta ser dominado essencialmente por quatro Lauraceas: Barbusano (Apollonias barbujana), Til (Ocotea foetens), Loureiro (Laurus azorica) e Vinhático (Persea indica). Contudo, destacam-se ainda espécies como o Aderno (Heberdenia excelsa), os Mocanos (Visnea mocanera e Pittosporum coriaceum), o Pau Branco (Picconia excelsa) e o Sanguinho (Rhamnus glandulosa), às quais se associam arbustos com porte arbóreo tais como o Folhado (Clethra arborea) e o Perado (Ilex perado). Entre as plantas herbáceas podemos destacar as Leitugas (Sonchus sp), os Gerânios (Geranium maderense, G. palmatum e G. rubescens), as Estreleiras (Argyranthemum sp) e algumas pequenas orquídeas, tal como a raríssima Goodyera macrophylla, endémica da Madeira.


Ao nível da avifauna existem algumas espécies importantes associadas a esta floresta como a Manta (Buteo buteo harterti), o Francelho (Falco tinnunculus canariensis), o Tentilhão (Fringilla coelebs madeirensis), o Pombo Trocaz (Columba trocaz) e o Bis-bis (Regulus ignicapillus madeirensis).





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Madeira: Ilhas Desertas

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As Ilhas Desertas são constituídas por três ilhéus (Ilhéu Chão, Deserta Grande e Bugio) situados a Sudeste da Ilha da Madeira, no prolongamento para Sul da Ponta de São Lourenço.

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De origem vulcânica, na constituição geológica das Ilhas Desertas predominam as cinzas de cor avermelhada e amarelada, possuem uma extensa faixa litoral (cerca de 37700m) quase toda muito rochosa, formada por escarpas muito inclinadas e quase a pique, o que as torna praticamente inacessíveis.

O relevo acidentado, principalmente devido à acção marinha e eólica, e a ausência de água doce foram os factores que contribuíram para que este espaço não fosse colonizado, embora se tenha tentado. Existem registos históricos que referem que no final do século XVI se semeava trigo e cevada, na Deserta Grande, com o objectivo de manter pastos para o gado que ali foi introduzido. Na Deserta Grande ainda existe uma eira em perfeito estado e no Ilhéu Chão restam os vestígios de outra.

As Ilhas Desertas constituem um dos últimos redutos do Lobo-marinho, ali residindo uma colónia estimada em 23 animais que se encontra em recuperação populacional. Como tal, é considerada a espécie emblemática da Reserva.

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Lobo-marinho


Este espaço é também um importante centro de nidificação de aves marinhas, tais como a Cagarra, Calonectris diomedea borealis, o Roque de Castro, Oceanodroma castro, a Alma-Negra, Bulweria bulwerii, e a rara Freira do Bugio, Peterodroma feae, esta última com uma distribuição mundial que se restringe à Ilha do Bugio e Cabo Verde.

As aves residentes resumem-se a 2 passariformes, o Canário da terra , Serinus canarius, e o Corre Caminhos, Anthus berthelotii, à Gaivota, Laurus argentatus, e as rapinas, Manta, Buteo buteo, o Francelho, Falco tinunculus, e Coruja Tyto alba.
No Norte da Deserta Grande, no vale da Castanheira, reside a Tarântula das Desertas, Lycosa ingens, uma espécie endémica desta ilha.

As Ilhas Desertas apresentam uma grande variedade de plantas, tendo sido assinaladas 201 espécies, incluindo 33 endemismos do arquipélago da Madeira e dois exclusivos das Ilhas Desertas, Sinapidendron sempervivifolium e a Frullania sergiae.

A reserva Natural das Ilhas Desertas tem uma área de 9.672 ha e inclui todas as ilhas ou ilhéus. A área marinha está dividida em Reserva Parcial - a Norte, e Reserva Integral - a Sul.

Embora a protecção destas ilhas tenha sido motivada pela urgência de tomada de medidas para a conservação do Lobo Marinho, o seu objectivo é a protecção e preservação de todo um conjunto de fauna e flora únicos e que englobam várias espécies raras e endémicas.
Como reconhecimento do valor natural e ecológico destas ilhas, em 1992 o Conselho da Europa classificou-as como Reserva Biogenética.




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Açores: Costa do Caldeirão (Ilha do Corvo)

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Esta área abrange o famoso Caldeirão, enorme cratera vulcânica a partir da qual se formou a ilha, no interior da qual se podem encontrar duas tranquilas lagoas. A atribuição desta classificação visa preservar esta área tão rica e emblemática da ilha. Em estudo está a reclassificação desta área protegida.


DEBAIXO DE ÁGUA
A interface entre a terra e o mar na Ilha do Corvo é marcada pela presença de imponentes falésias e de acumulações de blocos de rocha rolada. A plataforma meridional, onde se situa o porto e a vila, constitui o único declive suave da ilha. A origem desta plataforma é bem evidente se olharmos para a sucessão de cristas rochosas, em forma de arcos concêntricos e situada pouco acima do nível do mar, e pensarmos que elas são nada mais nada menos que os vestígios de sucessivas correntes de lava que entraram mar adentro.

Nas faces Sul e Oeste e norte da ilha existem arcos e grutas semi-submersas e ainda algumas poças de maré. Estas últimas são facilmente acessíveis e ricas em espécies de algas, invertebrados e peixes, tais como blenídeos e gobídeos, sendo uma área fértil para qualquer naturalista (seja ele profissional ou amador) fazer as suas observações da diversidade biológica.

As poças de maiores dimensões são particularmente importantes como áreas de maternidade para algumas espécies de peixe (taínhas, meros, vejas, salemas, sargos). O fundo do mar em torno da ilha desce abruptamente até aos 50-100m e de forma mais gradual até aos 500m, a cerca de 1 milha náutica da costa. Os recifes submarinos da costa Sul constituem as zonas de maior elevada diversidade marinha. Cristas rochosas de grandes dimensões, com vários metros de largura e até cerca de 20 m de profundidade estendem-se em arcos sucessivos. O principal biótopo abaixo dos 15 m é caracterizado pela alga castanha (Zonaria tournefortii) com esponjas nos planos negativos e o bivalve leque (Pinna rudis) a crescer nas fendas. A diversidade de espécies de peixes que se observa na vizinhança destes recifes é igualmente elevada. Desde meros (Epinephelus marginatus), passando por bicudas (Sphyraena viridensis) e até pargos (Pagrus pagrus) podem ser observados nestas zonas. Há também uma grande abundância de espécies mais costeiras como vejas (Sparisoma cretense) garoupas (Serranus atricauda), abróteas (Phycis phycis), moreias (fam. Muraenidae), castanhetas (fam. Pomacentridade) e rascassos (Scorpaena spp.).



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Veja (Sparisoma cretense) durante um mergulho nocturno.
Foto: JP Barreiros - ImagDOP​


Os grandes blocos de rocha, mais comuns perto da costa, criam ao longo de grande parte da costa do Corvo, um habitat favorável para espécies como a garoupa, os bodiões (fam. Labridae), as vejas, as salemas (Sarpa salpa) e as castanhetas. Na ilha do Corvo basta colocar uns óculos de mergulho e imergir a cabeça dentro de água para ficarmos maravilhados com a quantidade de cores e a visibilidade sem fim...

Para a aventura ficar completa há que perder alguns medos e sair mais para fora, onde os pináculos rochosos começam a hesitar em aparecer por fora de água e formam pequenas baixas muito atraentes. As espécies de afinidades mais pelágicas, como lírios (fam. Carangidae), bicudas (Sphyraena viridensis) e serras (Sarda sarda), são habitualmente observadas nestas áreas. Entre estes pináculos submarinos, o Moldinho merece destaque. Não dista muito de terra, mas os acessos difíceis fazem com que este terço de milha seja impraticável sem uma embarcação que saia do porto. Mas vale a pena o investimento. É nesta área que estão os animais de maiores dimensões e é neste local que mais se sente quão selvagem ainda é a ilha. Neste sítio, onde parece haver visibilidade até ao infinito, aparecem visitantes que nos fitam em aparente curiosidade e voltam a dissolver-se no azul, mesmo em frente aos nossos olhos. Infelizmente, a reduzida – ou nula – fiscalização tem permitido uma exploração completamente desregrada desta área. Neste local, noutros tempos era possível observar dezenas de meros de médio a grande porte. São testemunhas disso os participantes no Encontro Regional de Mergulho Amador que visitaram a ilha no início da década da 90.



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Esta anémona de formas curiosas (Alicia mirabilis) é também frequente na baixa do Moldinho.
Foto: F Cardigos - ImagDOP​



Recentemente, a criação, através dos pescadores, caçadores e, principalmente, agentes turísticos, de uma zona marinha informalmente protegida (Reserva Voluntária) já deu os seus frutos. De facto, os meros aí existentes passaram a encarar os seres humanos como simpáticos visitantes que, por vezes, lhes dão algumas carícias cuidadosas e mais raramente algum alimento. Outras espécies, como o belíssimo peixe-cão (Bodianus scrofa) começam a aproximar-se e não conseguimos imaginar quais serão as espécies seguintes a cair na tentação agradável da presença humana pacífica.



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Mero em zona protegida na Ilha do Corvo.
Foto: J Fontes - ImagDOP​



Espécies de cetáceos e de aves marinhas são observadas com frequência na Ilha do Corvo. Extensas jangadas de cagarros (Calonectris diomedea), salpicadas de frulhos (Puffinus assimilis) e estapagados (Puffinus puffinus) formam-se perto da costa ao fim do dia.

Na zona envolvente das ilhas das Flores e Corvo é possível observar com alguma frequência espécies como o golfinho-comum (Delphinus delphis), o roaz (Tursiops truncatus), o golfinho-pintado (Stenella frontalis), o grampo (Grampus griseus), as baleias-piloto (Globicephala sp.), as baleias-de-bico (Mesoplodon sp.) e o emblemático cachalote (Physeter macrocephalus).




Lifecooler e Corvo
 

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Açores: Costa da Ilha das Flores

Costa Sul, Sudoeste e Nordeste


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Área
230 ha

Altitude
Mínima 0 m Máxima 400 m Média 170 m

Região biogeográfica
Macaronésica




A faixa litoral da Ilha das Flores e é constituída por três zonas distintas: Zona de Santa Cruz até à Fajã Grande e Ilhéus, com costa relativamente baixa, tipo laje, circundada por escarpas com aproximadamente 100 metros de altura; a Zona de Mosteiro até às Lages, incluindo os ilhéus, com falésia alta que atinge até 650 m de altura e zonas argilosas, muitas reentrâncias e grutas, algum calhau rolado e muitos ilhéus; e a Zona de Caveira, uma falésia rochosa de difícil acesso, com cerca de 300 m de altura e com diversas reentrâncias e zonas argilosas com cavidades. No total inclui mais de 20 ilhéus e rochedos, de entre os quais se destacam, a Baixa do Moinho e o ilhéu da Lagoa. Esta zona é essencialmente caracterizada por falésias com vegetação das costas macaronésicas e vegetação vivaz das costas de calhaus rolados.

Nas três zonas a faixa classificada vai desde a beira mar até ao rebordo da falésia.

Habitats: matos (matos macaronésicos), áreas rochosas (falésias rochosas, ilhéus rochosos, áreas com cascalho, grutas), vegetação exótica/introduzida

Uso do solo: agricultura; conservação da natureza e investigação; turismo/recreio

Importância ornitológica
O litoral rochoso assume particular importância para as aves marinhas, nomeadamente procelariformes. Nidificam nestas zonas a Cagarra Calonectris diomedea, o Pintainho Puffinus assimilis e o Roquinho Oceanodroma castro.

Estas zonas são também importantes para a Gaivina Sterna hirundo e Gaivina-rosada Sterna dougallii, constituindo o local de maior concentração de indivíduos desta última espécie em Portugal em alguns anos. Esta IBA constitui também uma zona de ocorrência regular de espécies visitantes da região neártica.


Conservação
Todos os habitats estão relativamente bem preservados. As colónias de Gaivina e Gaivina-rosada são directamente afectadas por perturbação humana e vandalismo, agravada pela ausência de vigilância adequada.
Predadores terrestres introduzidos (cães e gatos ferais, ratos e mustelídeos)
afectam a maioria das aves marinhas, especialmente os procelariformes mais pequenos e mais vulneráveis que nidificam em cavidades no solo ou no cascalho. A captura de Cagarra e de outros procelariformes ocorre em pequena escala. A invasão por plantas exóticas, como a Cana Arundo
donax, resultou na perda de habitat de nidificação disponível para os procelariformes.

Existe um Plano de Gestão para a ZPE Costa Nordeste. A vigilância das colónias de Gaivina-rosada na Baixa do Moinho e Alagoa foi iniciada em 1993. O deslizamento de terras natural aumenta a erosão das zonas com solo disponível para os procelariformes.

Ameaças: Introdução de plantas/animais, Fenómenos naturais, Recreio/turismo,



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Açores: Caldeira e Capelinhos (Ilha do Faial)


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Descrição
Grande diversidade geomorfológica, com a erupção mais recente dos Açores (1957-58). A caldeira mais bem conservada dos Açores, desenvolvendo-se o sítio por uma falha com cones vulcânicos de várias idades e fases de colonização. Locais ainda em evolução, zonas marinhas com fundos muito recentes, ainda em evolução.

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Qualidade
Habitats únicos, como areias vulcânicas recentes. Refúgio de algumas espécies de grande raridade. Caldeira com grande diversidade de habitats e grande importância botânica. As duas zonas mais recentes são importantes para a evolução da ocupação de espécies.

Vulnerabilidade
É uma zona de fácil acesso e de grande vulnerabilidade devido à forte pressão turística. Aumento da área de pastagens e floresta de exóticas. O mesmo se verifica com a exploração de inertes e a actividade pesqueira.

Propriedade
A maior parte do sítio encontra-se em regime estatal. Às zonas de pastagens apresentam carácter privado

Classes de Habitats
Charnecas, Matos, Maquis, Garrigues, Phrygana
Florestas de coniferas
Florestas esclerófilas
Outras terras (incluindo Zonas urbanizadas e industriais, Estradas, Lixeiras, Minas)
Outras terras aráveis 5
Pastagens melhoradas
Prados húmidos, Prados mesófilos
Praias de calhaus, Arribas marinhas, Rochedos marinhos (ilhotes)
Rochedos não costeiros, Depósitos, Areias, Neve e gelo permanentes
Turfeiras, Pauis, Vegetação ribeirinha, Pântanos
Águas não costeiras (Águas paradas, Águas correntes)




ICN

Para mais informações sobre a Ilha do Faial, consultar também:
http://www.gforum.tv/board/1427/170467/ilha-do-faial.html
 

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Açores: Lajes do Pico (Ilha do Pico)


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Lajes do Pico localiza-se na ilha do Pico, ilha pertencente ao grupo central do arquipélago dos Açores. O concelho é limitado a norte por São Roque do Pico, a este por Ponta Delgada e a oeste por Madalena, ocupando uma superfície de 157,4 km2, distribuída por seis freguesias: Calheta de Nesquim; Lajes do Pico; Piedade; Ribeiras; São João e Ribeirinha.


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Segundo dados de 2001, o concelho apresentava 5041 habitantes.
O clima nesta região é ameno e húmido, com temperaturas médias que oscilam entre os 14 ºC e os 22 ºC, e com uma precipitação regular ao longo do ano, responsável pela fertilidade dos solos e pela existência de alguns recursos hídricos, de que são exemplo as ribeiras das Velhas, de Santa Bárbara, do Cabo e do Carvalhal. O relevo é caracterizado por basaltos e materiais de projecção. É possível encontrar as seguintes formações geológicas: Cabeço da Lança (712 m), Terras Chãs (720 m), Pico Geraldo (459 m), Ponta do Castelete, Calheta de Mesquim e Ponta do Arrife.

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Lajes do Pico constitui a povoação mais antiga da ilha, tendo sido o centro baleeiro mais importante do arquipélago.
A população do concelho, tal como em toda a ilha, vivia essencialmente da cultura da vinha, pomares e da pesca. As erupções vulcânicas no século XVIII tornaram o solo muito fértil, o que resultou na produção de um vinho chamado verdelho, que era muito apreciado e exportado para a América e a Europa, chegando a países longínquos como a Rússia. No entanto, no século XIX, a doença das vinhas, o oídio, devastou as culturas de vinha, cuja recuperação está a ocorrer lentamente e com base em novas castas.



Em Lajes do Pico o sector primário, na área da agricultura, constitui o principal sector de actividade económica. A área agrícola ocupa cerca de 56,6% da área total deste concelho. O cultivo é praticado em pequenas explorações, destacando-se as culturas forrageiras, as culturas permanentes de batata, vinha e citrinos, as culturas temporárias de cereais para grão, prados, pastagens permanentes e prados temporários.
No que respeita à pecuária, os bovinos, os suínos e as aves constituem as principais espécies de criação de gado.
A região apresenta uma razoável densidade florestal, 35% da área do concelho, que corresponde a 834 ha de área florestal, salientando-se as espécies cedros, zimbros, faias e acácias como as mais abundantes.
O sector terciário centra-se no turismo.
As principais actividades e atracções turísticas que se podem encontrar por toda a ilha consistem na observação das baleias, mergulho, banhos nas piscinas naturais, caça, montanhismo - com destaque para a escalada da montanha mais alta de Portugal, o Pico -, espeleologia, passeios panorâmicos e caminhadas.




Enciclopédia Porto Editora,
 

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Açores: Ponta da Ilha (Ilha do Pico)

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Descrição
Extremo oriental da ilha formado por correntes de lavas, várias pequenas baías, ilhéus e baixios. Fundos de rocha e areia com grande diversidade biológica.

Qualidade
Importante e razoavelmente bem preservada vegetação costeira. Possui um sub-tipo de matos costeiros macaronésicos de tendência mediterrânica com Juniperus, actualmente único nos Açores. Pequenos cetáceos e tartarugas frequentam a zona.

Vulnerabilidade
É zona de acesso fácil e grande vulnerabilidade devido à pressão urbanística. Abertura de estradas e invasão de exóticas.


Classes de Habitats
Charnecas, Matos, Maquis, Garrigues, Phrygana
Praias de calhaus, Arribas marinhas, Rochedos marinhos (ilhotes)
Áreas marinhas, Braços de mar
Áreas não-florestais cultivadas com plantas lenhosas (incluindo Pomares, Olivais, Vinhas, Montados)



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Açores: Furnas - Santo António (Ilha do Pico)

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Descrição do sítio

A zona é constituída por uma falésia rochosa e pelos ilhéus onde nidificam gaivinas Sterna sp. Os habitats mais relevantes são vegetação vivaz das costas de calhaus rolados e das falésias com vegetação das costas macaronésias.

Habitats: áreas rochosas (falésias rochosas, ilhéus rochosos, áreas com cascalho), vegetação exótica/introduzida

Uso do solo: agricultura; Turismo/recreio; conservação da natureza /investigação; urbano/industrial/transporte

Importância ornitológica
Esta zona é particularmente importante para a Gaivina-rosada Sterna dougallii..

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Conservação
Os predadores terrestres introduzidos (cães e gatos ferais, ratos e furões) limitam provavelmente a nidificação da maioria das aves marinhas, especialmente os procelariformes mais pequenos e mais vulneráveis que nidificam em cavidades no solo ou no cascalho e as colónias de garajaus que não se encontrem isoladas (por exemplo, em ilhéus). A invasão por plantas exóticas, como a Cana Arundo donax, resultou na perda de habitat de nidificação disponível para os procelariformes. A perturbação humana causada por actividades de lazer nas Furnas de Santo António ameaçam a colónia de Sterna dougallii. A ausência de diploma legal das ZPE na legislação nacional/regional diminui a eficácia de medidas minimizadoras dos impactos e da vigilância existente.

Ameaças: Introdução de plantas/animais, Perturbação, Recreio/turism, Exploração não sustentável.





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Açores: Ilhéu do Topo e Costa Adjacente (Ilha de São Jorge)



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O ilhéu do Topo (38º 34' N 27º 47' W) é um ilhéu com cerca de 200 000 m2 de área, plano, sito a curta distância da costa da vila do Topo, no extremo sueste da ilha de São Jorge, Açores.


O ilhéu está integrado na Zona de Protecção Especial do Ilhéu do Topo e Costa Adjacente, um área legalmente protegida devido à sua riqueza em avifauna marinha. No ilhéu nidificam diversas colónias de aves marinhas, nomeadamente de garajau-rosado (Sterna dougallii), garajau-comum (Sterna hirundo), frulho (Puffinus assimilis baroli), angelito (Oceanodroma castro) e cagarro (Calonectris diomedea borealis).

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O ilhéu encontra-se em mau estado de conservação em resultado da degradação dos habitats naturais, nomeadamente pelo pastoreio excessivo pelos ovinos e bovinos que lá são criados. Foi classificado como Reserva Natural Parcial pelo Decreto Legislativo Regional n.º 13/84/A, de 20 de Fevereiro e integra a rede europeia de sítios com interesse comunitário para a conservação da natureza criada ao abrigo da Directiva Habitats.




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