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Áreas Classificadas: Zona de Protecção Especial

xicca

GF Ouro
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Açores: Ilhéu de Baixo (Ilha Graciosa)

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Descrição
Restos erosionados de antigos vulcões, abrigando no alto das falésias importantes comunidades de plantas costeiras. Fundos marinhos pouco profundos pequenas baías e pequenos rochedos emersos, além de dois ilhéus. Uma nascente de água termal na línha costeira.

Qualidade
Pouca influência humana e importante comunidade de plantas. Sítio muito importante para a nidificação de aves marinhas.

Vulnerabilidade
A parte terrestre ligada à ilha tem acesso relativamente fácil. Os ilhéus são de acesso difícil.


Descrição do sítio

O Ilhéu inclui uma parte da faixa costeira na zona do Carapacho e do farol da Restinga. O habitat é essencialmente constituído por falésias com vegetação das costas macaronésicas e vegetação vivaz das costas de calhaus rolados. Compreende uma faixa desde a beira mar até ao rebordo da falésia. Inclui o Ilhéu de Baixo, cuja vegetação é constituída essencialmente por vegetação vivaz de calhaus rolados e nas falésias por vegetação das costas macaronésicas.

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Habitats: matos (matos macaronésicos), áreas rochosas (falésias rochosas, ilhéus rochosos, áreas com cascalho), vegetação exótica/introduzida



Importância ornitológica
Esta zona é particularmente importante para as aves marinhas nidificantes, incluindo uma das maiores concentrações de Roquinho Oceanodroma castro nos Açores e uma importante colónia de Gaivina-rosada Sterna dougallii. No Ilhéu de Baixo nidificam duas populações distintas em dois períodos distintos do ano.



CM Graciosa
 

xicca

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Açores: Ponta das Contendas (Ilha Terceira)

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Nesta zona encontram-se os restos do que foi um Forte Militar de protecção da costa contra a invasão da ilha por tropas de outras potências marítimas dos anos de 1500 e 1600, que faz parte de toda uma vasta rede de pequenos e grandes fortes que ao redor da ilha Terceira foram construídos para a protecção dos preciosos carregamentos de ouro, prata, especiarias entre outros bens que a esta ilha chegavam vindos da Ásia, África e das Américas, principalmente do Brasil.


Costa da ilha Terceira, Contendas, ilhéus das Cabras e Monte Brasil, Baía da Salga, ilha Terceira, Açores, Portugal.É também um importante santuário da fauna e flora indígenas da ilha Terceira constituindo assim uma das mais importantes Áreas Ambientais dos Açores. É uma das Zonas de Protecção Especial para Aves Selvagens. ZPE (Açores) que ocupa uma superfície de 93 há, ocupando um sector da zona costeira baixa e ilhéus adjacentes.

A particularidade geomorfológica desta zona teve origem em lavas que atravessaram a vertentes sudoeste do Pico dos Cornos, que ao atingirem a costa originaram uma península muito estreitas com cerca de 500 metros de comprimento.

A baía que aqui se pode observar, conhecida por Baía das Minas ou Baía das Mós, é ladeada pela Ponta das Contendas e pelo que resta da anterior península, a qual por acção da erosão, essencialmente marinha, hoje apresenta a seguinte descontinuidade: Ilhéu do Feno, separado do Pico dos Cornos por uma estreita brecha aberta pelo mar; Ilhéu das Garajaus, ligado ao anterior por uma faixa baixa e estrita; Ilhéu da Mina, sem ligação e um pouco mais afastado. Muitas espécies de aves, de passagem ou residentes, podem ser observadas neste local.

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Ponta das Contendas
Nidificam aqui o Cagarro (Calonectris diomedea), o Garajau-rosado (Sterna-dougallii) e o Garajau-comum (Sterna-hirundo). Estas aves estão rigorosamente protegidas por leis nacionais e internacionais. Põem 1 a 2 ovos de pequenas dimensões em ninhos, feitos no chão com pedaços de plantas e pequenas pedras e por isso difíceis de ver. Se as colónias forem perturbadas pela presença humana, os pais podem deixar de alimentar as crias, que chegam a morrer se a perturbação se prolongar.

Os principais habitats naturais deste lugar são: praias de calhaus rolados, arribas marinhas e rochedos marinhos (Ilhotes). Na vegetação das vertentes do Pico dos Cornos e Pico das Contendas, voltadas para a Baía das Minas, encontra-se: a Urze (Eriça azorica) endémica dos Açores e a Faia-da-Terra (Myrica Faya) autóctone dos Açores. Abundante no sítio e bordejando quase todas as arribas, encontra-se a Salgueiro (Tamarix africana) há muito introduzida no arquipélago. …”




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Açores: Ilhéu das Cabras (Ilha Terceira)

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Os ilhéus das Cabras são duas ilhotas vulcâncias, restos de um cone litoral palagonitizado, situadas frente à costa sul da ilha Terceira, nos Açores, a sueste da cidade de Angra do Heroísmo. São os maiores ilhéus existentes nos Açores, restos muito desmantelados pela erosão marinha e pelas movimentações tectónicas de um vulcão surtseyano, hoje fortemente palagonitizado.

No que diz respeito à avifauna, podem observar-se o cagarro (Calonectris diomodea borealis) e o garajau-comum (Sterna hirundo), espécies protegidas pelo Anexo I da Directiva Aves, contando-se também com a presença de espécies como a garça-real (Arrfea cinerea), o pilrito-das-praias (Calidris alba), e o borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus). Os ilhéus são ainda uma zona de importante nidificação de aves marinhas, tais como a gaivota, o cagarro e o garajau.

Os ilhéus das Cabras são também uma zona frequentada por pequenos cetáceos, destacando-se a toninha-brava (Tursiops truncatus) e tartarugas, como a tartaruga-boba (Caretta caretta), espécies constantes do Anexo II da Directiva Habitats da União Europeia.




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xicca

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Açores: Pico da Vara/ Ribeira do Guilherme (Ilha de São Miguel)

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Descrição
Este sítio é uma zona montanhosa com zonas densas de vegetação natural a 400-500m.

Qualidade
Este sítio alberga a única população de aves endémicas dos Açores: Pyrrhula murina.

Vulnerabilidade
Este sítio tem sofrido alterações ao nível da vegetação natural sobretudo com a introdução de Cryptograma japonica, Pittosporum undulatum, Hedychium gardneranum e Clethra arborea

Propriedade
As Reservas Florestais dos Graminhais (19ha) e do Pico da Vara (752ha) são propriedade estatal. A restante àrea da ZPE (61) é proprieade privada.

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Classes de Habitats
Florestas de coniferas
Florestas esclerófilas
Monoculturas florestais artificiais (e.g. Plantações de choupos e exóticas)
Outras terras (incluindo Zonas urbanizadas e industriais, Estradas, Lixeiras, Minas)
Outras terras aráveis
Prados húmidos, Prados mesófilos
Rochedos não costeiros, Depósitos, Areias, Neve e gelo permanentes
Águas não costeiras (Águas paradas, Águas correntes)
Áreas não-florestais cultivadas com plantas lenhosas (incluindo Pomares, Olivais, Vinhas, Montados)




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Açores: Ilhéu da Vila e Costa Adjacente (Ilha de Santa Maria)

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Nome do Sítio: Ilhéu da Vila e costa adjacente.
Localização: Ilhéu da Vila da Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal.
Área: 139 hectares e 7.465 metros de linha de costa.
Estatuto: Zona de Protecção Especial (ZPE), “Important Bird Area” (IBA), Domínio Público



Descrição da Zona
Esta ZPE inclui uma das três colónias multiespecíficas de aves marinhas de maior diversidade e importância dos Açores, sendo constituída por colónias de: garajau-rosado (Sterna dougallii); garajau-comum (Sterna hirundo); frulho (Puffinus assimilis baroli); alma-negra (Bulweria bulwerii); angelito (Oceanodroma castro) e cagarro (Calonectris diomedea borealis).

A ZPE é constituída por uma reduzida faixa costeira, desde o nível do mar que incluí falésias e ilhéus, com uma linha de costa de 7.465 m. Esta área vai desde a Ponta do Malmerendo até à Cagarra. A zona mais importante em termos de aves é o Ilhéu da Vila, propriedade da Fundação Botelho Nossa Senhora da Vida, com cerca de 7,7 ha, afastado da costa e de difícil
acesso.

Apesar dos habitats naturais do ilhéu terem sido alterados devido a alguma actividade agrícola desenvolvida no passado, nomeadamente a introdução de caprinos e espécies de flora invasoras, ainda ocorrem núcleos importantes de flora endémica nas áreas menos intervencionadas do ilhéu da Vila. Este ilhéu é extremamente frágil à introdução de espécies invasoras, de fauna e de flora, e à perturbação humana. O ilhéu é geralmente utilizado por pescadores, existindo capturas ilegais de cagarros, juvenis e adultos, frequentemente e em
grande número, para consumo humano e utilização de isco para pesca.

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Esta ZPE constitui parte integrante de uma rede de zonas de protecção nos Açores que inclui importantes colónias de espécies de aves marinhas. A ZPE detém ainda importância internacional para as aves prioritárias no Anexo I da Directiva Aves que ali nidificam. A designação da área como ZPE permite proteger habitats críticos para estas aves e todo o valor potencial em termos de conservação.
A nível regional, o ilhéu da Vila é o local que apresenta a maior diversidade de aves marinhas nidificantes, tendo por isso um estatuto único na Região que deve ser preservado.
Além de apresentar poucos predadores, a ZPE encontra-se sujeita a escassa utilização humana. Uma gestão correcta da área é necessária para assegurar que esta mantenha e melhore a qualidade do habitat para as aves marinhas.





Proposta de Plano de Gestão para a ZPE Ilhéu da Vila e costa adjacente



Nota: As várias fotos espalhadas ao longo de todo este tópico (45 textos) foram recolhidas de sites diversos da internet e não necessariamante da fonte indicada em cada um.
 

kariban

GF Bronze
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Em relação ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, uma correcção.
A cabra-montês, que esteve extinta durante o século XX, foi reintroduzida em Espanha, contiguamente ao PNPG, no fim da última década de 90, tendo expandido o seu território e colonizado de novo o território português.
A diferença em relação à cabra-montês "original" é que actualmente a subespécie que "temos" é diferente. Até ao início do século XX, existia a Capra pyrenaica lusitanica. Neste momento existe a Capra pyrenaica vicotriae proveniente do centro de Espanha (Serra de Gredos).

Não é de ignorar o facto de esta classificação de subespécies, sugerida por Cabrera em 1914 (4 subespécies, estando duas extintas), é alvo de diversas críticas, embora seja aceite pela generalidade da comunidade científica e pela IUCN.
 
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