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Mixomatose

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Mixomatose

Foi identificada em 1897 por Sanarelli, que observou que a doença afetava especialmente os coelhos europeus, enquanto que a ela permaneciam quase totalmente imunes os coelhos americanos. O mesmo Sanarelli provocou uma rapidíssima propagação da doença e, em conseqüência, uma terrível hecatombe de coelhos. Com efeito, não de todo consciente do mal que iria originar com a sua experiência, inoculou o vírus da mixomatose nos numerosos coelhos que causavam a destruição das plantas do seu jardim. O resultado desastroso dessa imprevidência foi a rapidíssima propagação da doença e a morte de inúmeros animais.

A partir de então a doença foi combatida com grande eficácia, podendo dizer-se que chegou a estar quase extinta; mas alguns anos mais tarde voltou a aparecer com grande violência, através de animais de importação Iugoslávia que passaram a doença à Itália e dai a outros países, ao ponto de ser atualmente uma das infecções mais preocupantes devido ao seu alto grau de contágio e rapidez de propagação. O agente desta infecção é o Sanarella cuniculi, ultravírus muito resistente que vive no sangue. Na maior parte dos casos o contágio ocorre por via da coabitação com indivíduos afetados, mas também pode resultar da propagação feita por insetos e outros agentes.

Sintomas:

A doença começa por afetar as pálpebras, provocando uma forte biefarite (inflamação da conjuntiva e das pálpebras) e edema; posteriormente a infecção estende-se a toda a cabeça (orelhas, especialmente), deformando-a visivelmente ao ponto dela adquirir o típico aspecto «leonino». Ao mesmo tempo aparecem nódulos subcutâneos ou pequenos tumores localizados em especial nas extremidades e nos órgãos genitais. Depois de uns poucos dias de doença os indivíduos atacados morrem, muitas vezes tolhidos de paralisia.

A mixomatose é uma doença que apresenta escassíssimas probabilidades de cura e que tem um índice de mortalidade muito elevado, por conseqüência, deve evitar-se em absoluto que a doença se propague. Para este fim existem no comércio especializado vacinas anti-mixomatose.

Dicas:


- Os veterinários muitas vezes subestimam os riscos desta terrível doença e também o modo de contaminação e por isso não indicam a vacina anti-mixomatose aos coelhos domésticos, por isso, exija que seu veterinário vacine seu coelho contra a mixomatose. Se este insistir que não há necessidade, leve seu animal em outro veterinário, pois minha coelha não tinha contato com outros coelhos e os veterinários que à levei quando era novinha afirmaram não haver necessidade de nenhuma vacina.

Caso veja algum sintoma:

- Leve seu coelho o mais breve possível à um veterinário. Faça o tratamento indicado por este. Caso seu coelho piore e você perceba que este está sofrendo demais, não hesite e prefira a eutanásia.




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