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Bioarte: Leonel Moura cria nova instalação com robôs insectos para expor

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Bioarte: Leonel Moura cria nova instalação com robôs insectos para expor no final de Outubro

Lisboa, 25 Set (Lusa) - Uma instalação com algumas dezenas de "robôs insectos" criados por Leonel Moura, que representam "uma nova espécie do princípio da vida robótica", vai ser inaugurada no final de Outubro na galeria do artista plástico, em Lisboa.

Em declarações à Agência Lusa sobre este novo projecto, Leonel Moura indicou que "os novos robôs são como pequenos insectos, com cerca de dez centímetros, não inteligentes e muito básicos, que se vão movimentar dentro de câmpanulas de vidro".

A instalação, ainda sem nome, estará patente na Galeria Leonel Moura ARTe, na Rua das Janelas Verdes, aberta há cerca de um ano, e na qual tem vindo a expor as próprias obras e de outros artistas que seguem a linha da bioarte, arte inspirada na ciência e na biologia.

"Estes novos robôs estão na linha daqueles que concebi para o Robotárium (em Alverca). São diferentes dos robôs pintores porque não têm inteligência para criar, apenas se movimentam. São em si mesmos uma obra de arte", descreveu o artista.

Desde os anos 90 que Leonel Moura se dedica à bioarte, vindo depois a criar robôs artistas, um deles colocado no início de 2007 na nova Sala da Humanidade do Museu de História Natural de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

O artista defende a tese de que os robôs são uma nova espécie de vida com a qual começamos a partilhar o planeta, "com todas as implicações, positivas e negativas, que daí advêm".

Leonel Moura acredita que "a robótica permite, entre outras coisas, superar o paradigma esgotado da chamada arte contemporânea", que, a seu ver, tem sofrido um "processo de erosão conceptual, concentrando-se num forte subjectivismo individualista, legitimado por efeitos de mercado não muito distintos dos processos de promoção das restantes mercadorias".

Na galeria que abriu em Lisboa, tem vindo a mostrar obras de alguns jovens artistas portugueses, como é o caso de André Sier, que inaugura sexta-feira a exposição "Terra-Grav", com duas séries de trabalhos computacionais, "Terrants" (2007) e "Gravidade" (2008), geradores de imagens em contínua evolução.

"Gosto de divulgar estes trabalhos de artistas que seguem a linha da arte emergente ligada à ciência e às novas tecnologias. Ainda não há muitos, mas certamente vão surgir cada vez mais no futuro", disse ainda.


AG.
Lusa/Fim​
 
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