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Governo vai gastar 167,7 M€ em estudos

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Jun 2, 2007
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Em estudos, projectos e pareceres encomendados a gabinetes de advogados, de engenharia e consultores privados, o Governo vai gastar 167,7 milhões de euros em 2009, de acordo com o Orçamento do Estado ontem divulgado. No total, o Executivo vai gastar com compras de serviços aos privados mais de 1,257 mil milhões de euros, pouco mais de 0,7% do PIB previsto para o próximo ano, um acréscimo de 4,8%, bem acima do crescimento nominal da economia.

Ao gastar 167,7 milhões de euros em estudos, o Executivo corta cerca de 22 milhões de euros em relação ao orçamento de 2008 (inicial), mas em contrapartida - num total de 636,9 milhões de euros - planeia gastar mais 102 milhões de euros em trabalhos especializados, o que inclui também trabalhos de arquitectura ou engenharia de maior complexidade.

A factura com a rubrica "assistência técnica" - como reparações de máquinas, desde aparelhos de ar condicionado a infra-estruturas - absorve um bolo de cerca de 110,5 milhões de euros, um aumento de 20,4% em relação ao projectado nas contas públicas do ano passado.

Uma última parcela de despesas estatais foi englobada em "outros serviços". São pequenos trabalhos indiferenciados, desde carpintaria, construção civil a pequenas prestações de serviços. Os 15 ministérios de José Sócrates calculam gastos na ordem dos 341,9 milhões de euros. Ainda assim, trata-se de um corte de 40 milhões de euros em relação ao orçamento inicial de 2008.

Ao todo, as administrações públicas (incluindo os Serviços e Fundos Autónomos, como, por exemplo, o Serviço Nacional de Saúde) vão encomendar à economia a compra de bens e serviços no valor de 9,3 mil milhões de euros. Estas encomendas significam cerca de 25% dos impostos pagos pelos contribuintes.

Só no subsector Estado (excluindo serviços e fundos autónomos), a aquisição de bens e serviços ao sector privado vai crescer 6,3% em 2009, ascendendo a 1404 milhões de euros, revelam ainda os mapas de despesa da proposta de orçamento de Estado divulgada esta semana pelo Governo. Este custo corresponde a cerca de 13% da despesa total com pessoal.


@ DN
 
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