brunocardoso
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PGR ouvido dia 2 no Parlamento sobre investigações ao BPN
A comissão parlamentar de Orçamento e Finanças aprovou hoje a audição, para dia 2 de Dezembro, do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, sobre o curso das investigações judiciais à gestão do Banco Português de Negócios (BPN), pedida pelo PS.
Perante o carácter de urgência do pedido de audição, que teve o apoio de todos os grupos parlamentares, o presidente da comissão, o deputado do PSD Jorge Neto, contactou Pinto Monteiro e a audição foi marcada para dia 2, às 21h00.
"É da máxima importância saber quais são os processos em curso, quando tiveram início, qual foi a entidade que deu à Procuradoria-Geral da República os elementos para abrir os processos, qual foi o percurso de cada um desses dossiers, quais são os meios envolvidos e que perspectivas para que haja algum desfecho", justificou o deputado do PS Afonso Candal para o pedido de audição de Pinto Monteiro.
Afonso Candal sublinhou que a "preocupação primeira do PS" é "dar prioridade absoluta ao apuramento das responsabilidades civis e criminais e políticas" e apurar quem foram os responsáveis "pela situação a que chegou o banco".
Na discussão da proposta, PSD, PCP e BE fizeram questão de notar o "zigue-zague" e o "flip-flop" do PS face à necessidade de a Assembleia da República ouvir entidades ou individualidades para o esclarecimento do caso BPN e duvidou que Pinto Monteiro possa vir a adiantar algo mais àquilo que já referiu publicamente sobre a existência de processos judiciais em curso.
Pinto Monteiro já se tinha disponibilizado para prestar mais esclarecimentos na Assembleia da República sobre os processos que correm no Ministério Público e que envolvem o BPN. Numa carta, com data de 14 de Novembro, dirigida ao presidente da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, explica que “poderão ser prestados mais esclarecimentos, desde que devidamente concretizados”.
Na carta, o responsável precisou também que existem quatro processos relativos ao BPN a decorrer do Departamento Central de Investigação e Acção Penal: “Dois relativos à Operação Furacão, iniciados em 2005, um outro baseado na documentação entregue pessoalmente ao PGR pelo Governador do Banco de Portugal, com início a 2 de Setembro último, e um último baseado na queixa-crime apresentada em 3 de Novembro de 2008 ao DCIAP, pela Sociedade Lusa de Negócios”.
Fonte:Diário Digital / Lusa