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Unidades Federativas do Brasil

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Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na Região Nordeste e tem como limites a norte e a leste o Oceano Atlântico, ao sul com a Paraíba e a oeste com o Ceará. É dividido em 167 municípios e ocupa uma área de 52.796,791 km², sendo um pouco maior que a Costa Rica. Sua capital é a cidade de Natal e a sua atual governadora é Wilma de Faria. O Estado apresenta o melhor Índice de Desenvolvimento Humano da região nordeste.

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Possui uma população estimada em 3.013.740 habitantes, e as cidades mais populosas são, além da capital, Mossoró, Parnamirim, Assu, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba e Caicó. O território apresenta um relevo modesto, com mais de 80% de sua área possuindo menos de 300m de altura. Potenji, Moçoró, Apodi, Açu, Piranhas, Trairi, Jundiaí, Jacu, Seridó e Curimataú são os rios principais. Além disso, as ilhas do Atol das Rocas fazem parte do seu território.

O clima é tropical e sua economia está em franca expansão. Na extração mineral a produção é principalmente de petróleo (maior produtor do país em solo continental) e sal marinho. No setor agropecuário, destaca-se a carcinocultura, a fruticultura irrigada (abacaxi, banana, melão e coco-da-baía, dentre outros) e a tradicional pecuária. Na indústria, são relevantes o parque têxtil e o as instalações de processamento de petróleo e gás natural da Petrobrás em Guamaré.

Em relação a expectativa de vida, o Estado apresenta a segunda maior expectativa de vida do Nordeste.

Embora o maior litoral dentre os estados brasileiros seja o da Bahia, o Rio Grande do Norte é o com maior projeção para o Atlântico, já que se situa em uma região onde o litoral brasileiro faz um ângulo agudo, a chamada "esquina do Brasil". Foi por esse motivo, que os americanos decidiram estabelecer uma base aérea no estado durante a Segunda Guerra Mundial. Tal base, de tão importante que foi para o sucesso na Batalha da Normandia, foi apelidada na época de "Trampolim da Vitória", devido ao grande "salto" que ela proporcionou para a frente aliada.

O Rio Grande do Norte é o segundo estado mais seguro do país, atras apenas de Santa Catarina.

Cidade de Natal
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Praia da Ponte Negra
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Praia de Pipa
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Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localizado na Região Sul, possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul, e a Argentina a oeste.

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Sua capital é o município de Porto Alegre, e outras importantes cidades são: Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria e Rio Grande.

É o estado mais meridional do país, conta com o quarto maior PIB - superado apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o quinto mais populoso e o quinto índice de desenvolvimento humano (IDH) mais elevado.

O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a mais longa guerra civil do país. Sua população é em grande parte formada por descendentes de índios, portugueses, alemães, italianos, africanos e asiáticos.

Em certas regiões do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialetos da língua italiana (talian) e do alemão (Hunsrückisch, Plattdeutsch).

O estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 282.062 km² (cerca de pouco mais que 3% de todo território nacional, equivalente ao do Equador) e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e possui duas das maiores lagoas do Brasil: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de possuir uma das maiores lagunas do mundo: a Lagoa dos Patos, que possui água salobra.

Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.

Geologia e relevo

O estado do Rio Grande do Sul apresenta, em sua maior parte, relevo baixo, com setenta por cento de seu território a menos de 300m de altitude. A única porção elevada, com mais de 600m de altitude, no nordeste, compreende 11% da superfície total. Podem-se descrever quatro unidades morfológicas no estado: a planície litorânea, o planalto dissecado de sudeste, a depressão central e o planalto basáltico.

Planície litorânea

Toda a fachada leste do estado é ocupada pela planície litorânea, que consiste em terrenos arenosos com cerca de 500km de extensão no sentido nordeste-sudoeste e largura muito variável. Os areais se desenvolvem tanto nas margens orientais quanto nas ocidentais das lagoas dos Patos e Mirim. Essas lagoas apresentam um desenho característico, com recorte lobulado, em virtude das pontas de areia que de uma e outra margem se projetam para dentro delas. Ao contrário do que acontece no interior das lagoas, a linha da costa apresenta traçado regular. A planície litorânea é constituída pela justaposição de cordões litorâneos (restingas), que às vezes deixam entre si espaços vazios ocupados por lagoas alongadas ou banhados (antigas lagoas colmatadas).

Planalto Dissecado de Sudeste

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Também denominado impropriamente Serras de Sudeste, o planalto dissecado de sudeste compreende um conjunto de ondulações cujo nível mais alto não ultrapassa 500 m. Trata-se de um planalto antigo, cuja superfície tabular só foi preservada entre alguns rios. Esses terrenos pré-cambrianos constituem o chamado escudo rio-grandense e ocupam toda a porção sudeste do estado, formando uma área triangular cujos vértices correspondem aproximadamente às cidades de Porto Alegre, Dom Pedrito e Jaguarão. O conjunto está dividido, pelo vale do rio Camaquã, em duas grandes unidades, uma ao norte e outra ao sul, denominadas serras de Herval e Tapes, respectivamente. É o domínio típico das campinas, cuja melhor expressão é encontrada na campanha gaúcha.

Depressão Central

Constituída por terrenos da era paleozóica, a Depressão Central forma um arco em torno do planalto dissecado de sudeste, envolvendo-o dos lados norte, oeste e sul. Forma um amplo corredor com aproximadamente cinqüenta quilômetros de largura média e 770km de extensão, dos quais 450 no sentido leste-oeste, 120 no sentido norte-sul e 200 no sentido oeste-leste. A topografia suave e a pequena altitude em relação ao nível do mar (menos de cem metros), permitem classificar a depressão central como uma planície suavemente ondulada.

Planalto Basáltico

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A porção norte e oeste do estado é ocupada pelo Planalto Basáltico, que descreve uma meia-lua em torno da depressão central. Esse planalto, que tem como traço marcante a estrutura geológica, é formado pelo acúmulo ou empilhamento de sucessivos derrames basálticos (isto é, derrames de lava), intercalados de camadas de arenito. Alcançam espessura muito variável. No nordeste do estado registra-se a espessura máxima, responsável pela maior elevação do planalto nessa área.

A superfície do planalto apresenta uma inclinação geral de leste para oeste. No nordeste, junto ao litoral, alcança sua maior elevação, entre 1.000 e 1.100m; em Vacaria atinge 960m; em Carazinho, 602m. Em Cruz Alta, 469m; no extremo oeste do estado, junto à barranca do rio Uruguai, não ultrapassa cem metros. A topografia é plana ou levemente ondulada, mas os rios, que banham a parte mais elevada, abriram nela profundos sulcos ou vales, isolando compartimentos tabulares.

Um aspecto saliente do planalto é a forma de transição para as terras mais baixas com que se articula. A nordeste, cai diretamente sobre a planície litorânea, com um paredão íngreme ou escarpa, de quase mil metros de desnível: são os chamados "aparados da serra". Os rios favorecidos pelo forte declive abriram aí profundas gargantas ou taimbés. Nesse trecho, próximo à divisa com Santa Catarina, a escarpa à borda do planalto corre paralela à costa. À altura de Osório, desvia-se bruscamente para oeste e a partir daí vai diminuindo progressivamente de altura. Nesse trecho voltado para o sul, os rios que correm para a depressão central abriram amplos vales. O rebordo do planalto basáltico recebe no Rio Grande do Sul, como nos demais estados meridionais, a denominação de Serra Geral.

Clima

O clima do Rio Grande do Sul é subtropical úmido (ou temperado), constituído por quatro estações razoavelmente bem definidas, com invernos moderadamente frios e verões quentes (amenos nas partes mais elevadas), separados por estações intermediárias com aproximadamente três meses de duração, e chuvas bem distribuídas ao longo do ano.

Devido às diferenças altimétricas, o clima do estado divide-se ainda, segundo a classificação climática de Köppen, nos tipos Cfa e Cfb. O clima subtropical úmido com verões amenos (Cfb) ocorre na Serra do Sudeste e na Serra do Nordeste, onde as temperaturas médias dos meses de verão ficam abaixo dos 22°C, e o tipo Cfa nas demais regiões, onde a temperatura média do mais quente ultrapassa os 22°C.

Devido à sua situação latitudinal (inserida no contexto das latitudes médias), o Rio Grande do Sul apresenta características peculiares diferentes do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno brasileiro, chegando a -6°C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasional precipitação de neve.

A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8°C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955[6], enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6°C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943[7]. Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40°C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.

No estado, a neve ocorre com maior freqüência nas regiões serranas do nordeste, entre as altitudes de 900 a 1.400 m, denominadas de Campos de Cima da Serra, onde estão as cidades mais frias do país, como São José dos Ausentes, Bom Jesus e Cambará do Sul (acima de 1.000 m de altitude), e Vacaria, São Francisco de Paula, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Esmeralda e Jaquirana (acima de 900 m), locais em que o fenômeno ocorre praticamente em todos os anos (geralmente com fraca intensidade e em poucos dias no inverno), além de outras cidades acima dos 600 metros de elevação, de forma mais esporádica. No resto do estado, a neve é muito rara ou nunca registrada. Porém, fortes geadas podem atingir toda a área estadual.

Dos ventos que sopram no estado, dois têm denominações locais: o pampeiro, vento tépido, procedente dos pampas argentinos; e o minuano, vento frio e seco, originário dos contrafortes da cordilheira dos Andes.

Porto Alegre
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Rondonia

Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites o Amazonas (norte), Mato Grosso (leste), Bolívia (sul e oeste) e Acre (oeste). Ocupa uma área de 237 576 km², praticamente igual à da Romênia. Sua capital é a cidade de Porto Velho.

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Sua população segundo o IBGE/2008 é estimada em 1.493.566 habitantes, o que representa um crescimento de 2,738% em relação a contagem de 2007. Rondônia é o 3º estado mais populoso, e o mais denso da Região Norte do Brasil. O estado de Rondônia tem o 3º melhor IDH, 4º melhor ìndice de educação, e a melhor renda de toda a Região Norte do Brasil. Respectivamente o 14º, 14º e 12º melhores índices do Brasil

De acordo com estimativa do IBGE para 2008, as cidades mais populosas do estado são:

* Porto Velho - 379.186 hab.
* Ji-Paraná - 110.707 hab.
* Ariquemes - 84.581 hab.
* Cacoal - 78.263 hab.
* Vilhena - 68.405 hab.

Seu relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais.

O clima é equatorial e a economia se baseia na pecuária e na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha, esta última responsável por trazer grande riqueza e pujança durante o chamado ciclo da borracha. É o estado que mais cresceu no Brasil nos primeiros 30 anos depois da fundação, tendo em 2007 alcançado a impressionante marca de 48% de crescimento econômico e 28% em 2008.

Municípios

* Alta Floresta d'Oeste
* Alto Alegre dos Parecis
* Alto Paraíso
* Alvorada D'Oeste
* Ariquemes
* Buritis
* Cabixi
* Cacaulândia
* Cacoal
* Campo Novo de Rondônia
* Candeias do Jamari
* Castanheiras
* Cerejeiras
* Chupinguaia
* Colorado do Oeste
* Corumbiara
* Costa Marques
* Cujubim



* Espigão d'Oeste
* Governador Jorge Teixeira
* Guajará-Mirim
* Itapuã do Oeste
* Jaru
* Ji-Paraná
* Machadinho d'Oeste
* Ministro Andreazza
* Mirante da Serra
* Monte Negro
* Nova Brasilândia d'Oeste
* Nova Mamoré
* Nova União
* Novo Horizonte do Oeste
* Ouro Preto do Oeste
* Parecis
* Pimenta Bueno
* Pimenteiras do Oeste



* Porto Velho
* Presidente Médici
* Primavera de Rondônia
* Rio Crespo
* Rolim de Moura
* Santa Luzia d'Oeste
* São Felipe d'Oeste
* São Francisco do Guaporé
* São Miguel do Guaporé
* Seringueiras
* Teixeirópolis
* Theobroma
* Urupá
* Vale do Anari
* Vale do Paraíso
* Vilhena


Principais cidades

* Porto Velho: com uma população de 379.186 habitantes (IBGE/2008), é a maior cidade do estado, terceira maior capital e 4ª maior cidade da região Norte do Brasil (atrás de Manaus-AM, Belém-PA e Ananindeua-PA). É tambem a 57ª maior cidade e 22ª maior capital do país. É a que mais recebe turistas no estado, e a nona da região Norte do Brasil. Desde outubro de 2008, a cidade conta com o maior shopping center do estado e o 5º maior da região Norte do Brasil, com 29.000 m2.

* Ji-Paraná: com 110.707 habitantes (IBGE/2008), é a segunda cidade mais populosa de Rondônia, 17ª maior da região Norte do Brasil, e 222ª maior do Brasil. Detém o segundo maior PIB do estado.

* Ariquemes: possui 84.581 habitantes (IBGE/2008) e o quarto maior PIB do estado. Conta com a quarta maior arena de rodeio em formato de ferradura do país, e está construindo o segundo maior teatro da região Norte do Brasil.

* Cacoal: com 78.263 habitantes (IBGE/2008), é a quarta maior cidade do estado e possui o quinto maior PIB entre os municípios rondonienses. É a cidade com o melhor índice de saneamento básico do estado de Rondônia.

* Vilhena: possui uma população de 68.405 habitantes (IBGE/2008), a quinta maior do estado. Apesar disso, a cidade detém o terceiro maior PIB entre os municípios de Rondônia. Conhecida por seu clima relativamente agradável e pouco comum na região amazônica, a cidade ostentava em 2000 o melhor IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do estado de Rondônia, sendo a única cidade interiorana da região Norte do Brasil a liderar esse índice em seu estado.


Porto Velho
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Roraima

Roraima é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Norte do país, sendo seu estado mais setentrional, e tem como limites a Venezuela (N e NO), Guiana (L), Pará (SE) e Amazonas (S e O). Ocupa uma área aproximada de 224,3 mil km2, pouco menor que a Romênia. Em Boa Vista, única capital brasileira totalmente no hemisfério Norte, encontra-se a sede do governo estadual, atualmente presidido por José de Anchieta Júnior.

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Situado numa região periférica da Amazônia Legal, predomina em Roraima a floresta amazônica, havendo ainda uma enorme faixa de savana no Centro-Leste. Encravado no Planalto das Guianas, uma parte ao sul pertence à Planície Amazônica; estado chuvoso, é entrecortado por inúmeros rios por onde chegaram os colonizadores portugueses no século XVIII. Roraima constitui um diversificado mosaico de culturas, fauna e flora.

Seu ponto culminante, Monte Roraima, empresta-lhe o nome. Etimologicamente resultado de contração de roro (verde) e imã (serra ou monte), foi batizado por indígenas pemons da Venezuela.

Roraima possui 1.922 quilômetros de fronteiras, a maior parte ocupada por terras indígenas. O relevo é bastante variado; junto às fronteiras da Venezuela e da Guiana ficam as serras de Parima e de Pacaraima, onde se encontra o monte Roraima, com 2.875 metros de altitude.

Como estado mais ao norte do Brasil, seus pontos no extremo norte são o rio Uailã e o Monte Caburaí.

Relevo

O relevo predominante é plano e com leves ondulações. Seu quadro morfológico é composto pelo:

* Planalto ondulado
* Escarpamentos setentrionais

Esses relevos são parte do planalto das Guianas, que segue pelo norte da planície amazônica.

O seu planalto ondulado é num grande pediplano, composto por maciços e picos isolados e dispersos.

Os escarpamentos setentrionais formam a borda de um planalto mais alto, estendendo-se especialmente sobre a Guiana e a Venezuela. Alguns exemplos são as serras Parima e Pacaraima e monte Roraima.

Altitude

Aproximadamente 60% de sua superfície encontra-se abaixo de 200m; outros 25% da área total entre 200m e 300m; ainda há 14%, que estão entre 300 e 900m; e o restante (1%) está acima de 900m.

A hidrografia do estado de Roraima faz parte da bacia do rio Amazonas e baseia-se basicamente na sub-bacia do rio Branco (45.530 km²). Este rio é um dos rios afluentes do rio Negro.

Principais afluentes do rio Branco:

* Rio Água Boa do Univiní
* Rio Ajarani
* Rio Catrimari - (17.269 km²) ou Catrimani
* Rio Cauamé
* Rio Mucajaí - (21.602 km²)
* Rio Xeruini

Além destes rios, destaque para:

* Rio Anauá - (25.151 km²)
* Rio Tacutú - (42.904 km²)
* Rio Uraricoera - (52.184km²)

Rio Branco
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Clima

Seu clima é equatorial nas regiões Norte, Sul e Oeste, e tropical no Leste.

A parte oriental do estado é marcada por climas quente e úmido com uma estação seca não muito pronunciada (Am, de Köppen). Sua temperatura média anual é de aproximadamente 27°C e 2.000mm de pluviosidade anual.

Já a parte ocidental, é marcada por um clima quente subúmido com uma estação seca bem marcada (Aw), suas temperaturas são elevadas e sua pluviosidade é mais baixa que no oriente, com 1.500mm/ano.

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Santa Catarina

Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro da Região Sul do país. É o vigésimo maior estado da nação, o décimo primeiro mais populoso, além de ser o nono mais povoado.

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O Catolicismo é a religião predominante. O idioma oficial, assim como nas demais unidades federativas, é a língua portuguesa.

As dimensões territoriais abrangem uma área de 95.346 km², sendo pouco maior do que a Hungria, limitadas aos estados do Paraná (ao norte) e Rio Grande do Sul (ao sul), Oceano Atlântico (a leste) e a Argentina (a oeste). A costa oceânica tem cerca de 450 km, ou seja, aproximadamente metade da costa continental de Portugal (943 km). Sua capital e sede de governo é a cidade de Florianópolis, localizada na Ilha de Santa Catarina. Inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio, localizado na zona temperada meridional do planeta, o estado possui clima subtropical. Estas condições variam de acordo com o relevo regional, sendo que no oeste e planalto serrano é relativamente comum a ocorrência de geadas e neve, enquanto no litoral o clima é mais quente podendo atingir altas temperaturas durante a temporada de verão. No final de novembro de 2008 algumas regiões do estado, principalmente o Vale do Itajaí, sofreram enchentes após um intenso período de chuvas. Várias cidades ficaram isoladas e outras foram destruídas.

Em termos históricos, sua colonização foi largamente efetuada por imigrantes europeus: os portugueses açorianos colonizaram o litoral no século XVIII; os alemães colonizaram o Vale do Itajaí, parte da região sul e o norte catarinense em meados do século XIX e os italianos colonizaram o sul do estado no final do mesmo século. O oeste catarinense foi colonizado por gaúchos de origem italiana e alemã na primeira metade do século XX. Os índices sociais do estado situam-se entre os melhores do país. Santa Catarina é o sétimo estado mais rico da Federação, com uma economia diversificada e industrializada. Importante polo exportador e consumidor, o estado é um dos responsáveis pela expansão econômica nacional respondendo por 4% do produto interno bruto do país.

Santa Catarina situa-se no sul do Brasil, bem no centro geográfico das regiões de maior desempenho econômico do país, Sul e Sudeste, e em uma posição estratégica na Unasul. O estado faz fronteira com a Argentina na região Oeste. Florianópolis, a capital, está a 1.539 km de Buenos Aires, 705 km de São Paulo, 1.144 do Rio de Janeiro e 1.673 de Brasília. Sua posição no mapa situa-se entre os paralelos 25º57'41" e 29º23'55" de latitude Sul e entre os meridianos 48º19'37" e 53º50'00" de longitude Oeste. Ao longo do litoral, aparecem planícies, terrenos baixos, enseadas e ilhas. Essa porção do relevo recebe o nome de planaltos e serras de Leste-Sudeste. No centro-leste de Santa Catarina, surge a depressão periférica. No oeste, sudeste e centro do estado, onde as serras são mais comuns, o compartimento de relevo são os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná.

Os rios que correm pelo território catarinense pertencem a dois sistemas independentes, que têm como divisores de águas a serra Geral e a serra do Mar. O sistema da vertente do Atlântico é formado por bacias isoladas entre si, como as dos rios Itajaí-Açu, Tubarão, Araranguá, Tijucas e Itapocu. No interior do estado, duas bacias se unem para formar a bacia do Prata: a do rio Paraná, que tem como principal afluente o rio Iguaçu, e a do rio Uruguai, cujos afluentes mais importantes são o rio Pelotas, o Canoas, o Chapecó e o do Peixe. O Itajaí é o principal rio dessa parte de Santa Catarina. No centro e no oeste, localizam-se afluentes do rio Uruguai, como o Pelotas, o Canoas, o do Peixe e o Chapecó. Esses cursos d’água pertencem à Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai. Originalmente, o estado era recoberto por florestas e campos. Nas serras litorâneas predominava a Mata Atlântica e, nos trechos mais elevados das regiões serranas, a Mata de Araucárias. Os campos aparecem em manchas esparsas por todo o estado.

A cobertura vegetal original do estado compreende dois tipos de formação: florestas e campos. As florestas, que ocupavam 65% do território catarinense, foram bastante reduzidas por efeito de devastação. Contudo, o plantio de árvores tem crescido, graças aos incentivos governamentais e ao desenvolvimento da indústria madeireira. No planalto, apresentam-se sob a forma de florestas mistas de coníferas (araucárias) e latifoliadas e, na baixada e encostas da serra do Mar, apenas como floresta latifoliada. Os campos ocorrem como manchas dispersas no interior da floresta mista. Os mais importantes são os de São Joaquim, Lages, Curitibanos e Campos Novos. O fuso horário é mesmo de Brasília: três horas a menos em relação a Greenwich, UTC-3. Uma vez por ano, em geral entre outubro e fevereiro, adota-se o horário de verão, no qual os relógios são adiantados uma hora para poupar energia. A tensão elétrica no estado é de 220 volts.

Serra do Rio Rastro
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O clima de Santa Catarina é subtropical úmido. As temperaturas médias variam bastante de acordo com o local: são mais baixas nas regiões serranas e mais elevadas no litoral, no sudeste e no oeste catarinense. As chuvas são bem-distribuídas durante o ano, atingindo, em média, 1.500 mm anuais. Ao contrário do que é observado na maior parte do território brasileiro, em Santa Catarina as quatro estações são bem definidas. O clima do estado é úmido mesotérmico, apresentando duas variações, Cfa e Cfb. A variação Cfa é encontrada em praticamente todo o estado nas áreas abaixo de 800 metros de altitude. Já o Cfb encontra-se nas áreas altas acima de 800 metros. As chuvas costumam ser bem distribuídas ao longo do ano com uma pequena diminuição nos meses do inverno. Entretanto, o clima não é igual em todo o estado. Existem diferenças significativas entre as regiões. Nas zonas mais elevadas do planalto norte, o verão é fresco e o inverno frio. No litoral (devido a baixa altitude) e no Oeste (devido a continentalidade), o verão é mais quente e prolongado. No litoral, principalmente em Florianópolis, é comum ocorrer o vento sul, que traz para a atmosfera a umidade oceânica, tornando o inverno úmido. No planalto sul, devido às altitudes que variam de cerca de 800 a até 1828 metros, o frio é mais forte e dura mais tempo. Ali, é freqüente a ocorrência de geadas e neve, com temperaturas que podem atingir menos -15°C. Bom Jardim da Serra, São Joaquim, Urubici e Urupema são os municípios mais frios do estado e estão entre os mais frios do Brasil. A menor temperatura já registrada no país foi de -17,8°C. no Morro da Igreja, em 29 de junho de 1996.

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Florianópolis

Neve no planalto serrano
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São Paulo

São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no sul da região Sudeste e tem como limites os estados de Minas Gerais (N e NE), Rio de Janeiro (L), Paraná (SO) e Mato Grosso do Sul (O), além do oceano Atlântico (SE). É dividido em 645 municípios e ocupa uma área de 248.209,426 quilómetros quadrados, sendo pouco maior que o Reino Unido. Sua capital é a cidade de São Paulo e seu actual governador é José Serra.

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Com mais de quarenta milhões de habitantes, São Paulo é o estado mais populoso do Brasil e a terceira unidade administrativa mais populosa da América do Sul, sendo superada apenas pelo próprio país e pela Colômbia, à frente de todos os outros países sul-americanos.

São Paulo é o mais rico estado do Brasil, responsável por de 33,9% do PIB do país. Possui o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano, o segundo maior PIB per capita, a segunda menor taxa de mortalidade infantil e a quarta menor taxa de analfabetismo entre as unidades federativas do Brasil.

Sua população é a mais diversificada do Brasil e descende principalmente de imigrantes italianos e portugueses, embora haja também influência de ameríndios e africanos e de outras grandes correntes migratórias, como árabes, alemães, espanhóis e japoneses. Sua capital é a cidade de São Paulo, cuja população da região metropolitana actualmente é de 19 milhões de habitantes - último censo de 2007.

O peso político de São Paulo, se considerada a representatividade das cadeiras na Câmara dos Deputados, é baixo. Ao atingir o número máximo de setenta deputados federais estipulados pela Constituição de 1988, o estado de São Paulo permanece sub-representado, com aproximadamente 22% da população do país e apenas 13% dos deputados da Câmara Federal. Se a representação parlamentar respeitasse a correlação "uma pessoa, um voto", todos os estados da região Norte teriam somados 40 deputados, e não os 65 atuais, enquanto apenas São Paulo contaria com pouco mais de 110 representantes (40 deputados a mais do que dispõe).

O estado de São Paulo ocupa uma área de 248.209,4 km², estendendo-se do litoral ao interior, localiza-se a 49º00'00" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a 22º00'00" de latitude sul da Linha do Equador e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Dois terços de seu território ficam acima do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sudeste, fazendo fronteiras com os estados de Minas Gerais ao norte, Paraná ao sul, Mato Grosso do Sul a oeste e Rio de Janeiro a nordeste. É banhado pelo oceano Atlântico.

São Paulo
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Campinas
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São Paulo possui três grandes aeroportos, sendo dois internacionais:

* Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado na cidade de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, é o aeroporto internacional mais movimentado do Brasil. Considerado um dos hubs da aviação civil no país, opera uma grande quantidade de vôos nacionais e internacionais para todos os principais destinos do Brasil e do mundo. Está distante 25 quilômetros do centro de São Paulo, a principal metrópole a que serve.

* Aeroporto de Congonhas, é o aeroporto doméstico mais movimentado do Brasil, localizado no distrito do Campo Belo, na capital paulista. Por estar localizado a apenas 8 km do centro, é utilizado basicamente para vôos de ponte aérea e de curta duração, sendo seus principais destinos Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e o interior do estado.

* Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado a 20 quilômetros do centro de Campinas e a 99 quilômetros da capital paulista. Atualmente, representa o segundo maior terminal aéreo de cargas do país, responsável por 18,1% do movimento total de cargas nos aeroportos. Em 2007, registrou um fluxo de cargas embarcadas e desembarcadas em vôos internacionais de cerca de 228.239 toneladas. De cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas, uma passa pelo aeroporto. O Terminal de Logística de Carga de Importação e Exportação possui uma área de mais de 81 mil metros quadrados, com capacidade de processar até 720 mil toneladas de carga aérea por ano.

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Portos marítimos

O estado possui dois portos:

* Porto de Santos, localizado na cidade de Santos, o porto é hoje o principal do Brasil e o maior da América Latina. O Porto de Santos ocupa a 39ª posição no ranking mundial de movimentação de cargas conteinerizadas.

* Porto de São Sebastião, localizado na cidade de São Sebastião, o porto e uma alternativa para a prática do comércio exterior e para o apoio ao Porto de Santos.

Ferrovias

São Paulo possui mais de 5 mil km de ferrovias (outrora operados pela extinta estatal Ferrovia Paulista SA), que se estendem desde as margens do rio Paraná até o porto de Santos, destinados ao transporte de carga. A região metropolitana de São Paulo é servida de trens por uma malha ferroviária de 257 km, composta por 6 linhas e 84 estações, sendo operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Ponte sobre o rio Paraná
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Sergipe

Sergipe é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Nordeste do Brasil e tem como limites Alagoas (NO), Oceano Atlântico (L) e Bahia (S e O). Ocupa uma área de 21.910 km², sendo pouco maior que Israel e o menor dos estados brasileiros. Sua capital é a cidade de Aracaju.

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Suas cidades mais populosas são Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana , Estância e Tobias Barreto.

Cerca de 85% do território está a menos de 300 m de altitude, com predominância de terras planas ou levemente onduladas. São Francisco, Vaza-Barris, Sergipe, Japaratuba, Piauí e Real são os rios principais. (Veja a lista de rios de Sergipe)

O clima é tropical, mais úmido próximo ao litoral (pluviosidade média anual de 1600 mm na capital, com maior intensidade de chuvas entre janeiro e março) e semi-árido no sertão. Em algumas ocasiões, a seca no Oeste do estado pode se prolongar por quase um ano.

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Tocatins

O Tocantins é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo seu mais novo estado. Está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites o Maranhão a nordeste, o Piauí a leste, a Bahia a sudeste, Goiás a sul, Mato Grosso a sudoeste e o Pará a noroeste. Ocupa uma área de 277.620 km², pouco menor que o Equador, e ligeiramente maior que Burkina Faso e Nova Zelândia. Sua capital é a cidade planejada de Palmas.

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As cidades mais populosas são Palmas, Gurupi, Araguaína, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins e Colinas do Tocantins. O relevo apresenta chapadas ao norte, o espigão do Mestre a leste e a planície do médio Araguaia, com a ilha do Bananal na região central. São importantes o rio Tocantins, o rio Araguaia, o rio do Sono, o rio das Balsas e o rio Paranã. O clima é tropical. Veja lista de rios do Tocantins

A economia se baseia no comércio, na agricultura (arroz, milho, feijão, soja), na pecuária e em criações.

A vegetação do Tocantins é bastante variada; apresenta desde o campo cerrado, cerradão, campos limpos ou rupestres a floresta equatorial de transição, sob forma de "mata de galeria", extremamente variada.

A vegetação é o espelho do clima. Em área, o cerrado ocupa o primeiro lugar no estado do Tocantins. As árvores do cerrado estão adaptadas à escassez de água durante uma estação do ano. Caracterizam-se por uma vegetação campestre, com árvores e arbustos esparsos, útil à criação extensiva do gado, por ser uma vegetação de campos naturais, em espécie vegetal dos diferentes tipos de Cerrado.

Cerrado – Árvores de pequeno porte, poucas folhagens, raízes longas adequadas à procura de água no sub-solo, folhas pequenas duras e grossas, ciando grande parte na Estação seca. As espécies nativas mais comuns são: pau-terra, pau-santo, barbatimão, pequi, araticum e muricí.

Campo Sujo – Uma divisão do cerrado, que apresenta árvores bastante espaçadas uma das outras e, às vezes, em formação compacta. Ex: lixeira, gramínea etc.

Campo Limpo – Caracteriza-se por se constituir uma formação tipicamente herbácea, com feição de estepes, quando isoladas; se em tubas deixam parcelas de terrenos descobertas, sob a forma de praiarias; quando é contínua, reveste densamente o terreno. Está ligada à topografia e hidrografia, notando-se uma associação nos divisores de água, nas encostas das elevações onde o lençol freático aflora, e, também, nas várzeas dos rios. Ex: Ilha do Bananal – onde se dá criação extensiva do gado no estado.

Floresta Equatorial – Aparece de modo contínuo no norte do estado, próximo ao paralelo 5º, e acompanha o curso dos rios, sob forma de "mata de galeria". Essa formação em área de temperatura quente e pluviosidade elevada, propicia o aparecimento de uma forma densa bastante estratificada, composta de espécies variadas.

Floresta Tropical – Características de regiões cuja temperatura é permanentemente quente com chuvas superiores a um total de 1500 mm anual. Apresenta muitas espécies vegetais de grande valor econômico como as madeiras-de- lei, destacando-se o Mogno e o Pau-Brasil etc. As bordas litorâneas do vale do Tocantins, no norte do estado, notadamente Tocantinópolis e Babaçulândia, oferecem uma grande riqueza vegetal – o babaçu. O estado ocupa o 3º lugar, no Brasil, em relação à sua produção.

Resultantes da interação entre altitudes, latitudes, relevo, solo, hidrografia e o clima, o estado pode ser dividido em três regiões que são:

1. Região Norte: de influência Amazônica, caracterizada pelas florestas fluvias.
2. Região do Médio Araguaia: constituída, principalmente, pelo complexo do Bananal – onde se encontram os cerrados associados às matas de Galeria e à Floresta Estacional Semidecidual.
3. Região Centro-Sul e Leste: onde predomina o cerrado com algumas variações de Floresta Estacional Decidual nas fronteiras de Bahia- Goiás.

De maneira geral podemos afirmar que a cobertura vegetal predominante no Tocantins é o cerrado, perfazendo um percentual superior a 60%. O restante é composto por florestas esparsas que podem ser identificadas, sobretudo, nas Bacias hídricas Tocantins-Araguaia – Paranã e seus afluentes.

Os recursos naturais de origem vegetal que merecem maior destaque no Tocantins são: o coco babaçu, o pequi e o buruti. O babaçu é rico em celulose e óleo, que, ao lado do pequi é aproveitado nos pratos típicos da região. O coco tem grande valor industrial, pois serve para a fabricação de gorduras, sabões e sabonetes. A casca do coco serve como combustível e a palha do babaçu presta-se para o fabrico de redes, cordas, cobertura de casas etc.

Outra riqueza vegetal largamente explorada é a produção da madeira-de-lei.

Relevo

O relevo do estado do Tocantins é sóbrio. Pertence ao Planalto Central Brasileiro. Caracteriza-se, sobretudo, pelo solo sob cerrados, predominando, na sua maioria, superfícies tabulares e aplainadas, resultantes dos processos de pediplanação.

Regiões geográficas

1. Chapada da Bahia do Meio-Norte: fronteiras gerais Bahia- Maranhão – são chapadas com altitudes variadas de 300 a 600 metros, representadas pela Serra da Cangalha e Mangabeira no Município de Itacajá.
2. Chapada da Bacia de São Francisco: apresenta como divisor das águas das Bacias São Francisco/Tocantins, com altitude média de 900 metros. Características fisionômica: a Serra Geral de Goiás, a Leste do estado.
3. Planalto do Tocantins: com altitude médias de 700 metros. Os planaltos Cristalino e Pleneplanície do Araguaia se constituem degraus intermediários, com altitudes médias entre 1.000 a 300 metros.
4. Peneplanície do Araguaia: constituída por um peneplano de colinas suaves com altitudes de 300 metros a 400 metros, ao longo dos vales dos rios Araguaia e das Mortes.

O estado, num todo, é caracterizado por variadas gamas de rochas ígneas e metamórficas do complexo cristalino e unidades sedimentares de diversas idades.

Seu ponto culminante fica localizado na Serra Traíras, no município de Paranã, a 1.340 m de altitude.

[editar] Clima

O clima predominante no estado é tropical caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro). É condicionado fundamentalmente pela sua ampla extensão latitudinal e pelo relevo de altitude gradual e crescente de norte a sul, que variam desde as grande planícies fluviais até as plataformas e cabeceiras elevadas entre 200 a 600 metros, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima de 600 metros de altitude, ao sul.

Há uma certa homogeneidade climática no Tocantins. Porém, por sua grande extensão de contorno vertical definem-se duas áreas climáticas distintas a saber.

1ª Ao Norte do paralelo 6ºS, onde o relevo é suavemente ondulado, coberto pela Floresta Fluvial Amazônica, o clima é úmido, segundo Kopper, sem inverno seco. Com temperaturas médias anuais variando entre 24º-C e 28º, as máximas ocorrem em agosto/setembro com 38º-C e a média mínima mensal em julho, com 22°C, sendo que a temperatura média anual é de 26°C. Em geral as precipitações pluviômetricas são variáveis entre 1.500 a 2.100 mm, com chuvas de novembro a março.

2ª Ao Sul do paralelo 6º S, onde o clima predominante é subúmido ou (estacionalmente) seco, os meses chuvosos e os secos se equilibram e as temperaturas médias anuais diminuem lentamente, à medida que se eleva a altitude. As máximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar seco e enfumaçado das queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura compensada no extremo sul, varia de 22°C e 23°C, no centro varia de 24°C a 25°C e no norte, de 26°C a 27°C. As chuvas ocorrem de outubro a abril. A hidrografia do estado do Tocantins é delimitada a Oeste pelo Rio Araguaia, a leste pelo Rio Tocantins. Ambos correm de sul para norte e se unem no setentrião do estado banhando boa parte do torrão tocantinense.

O PRODIAT, Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia/Tocantins, dividiu a hidrografia do estado em duas sub-bacias a saber:

1. Sub-bacia do Rio Araguaia: formada pelo Rio Araguaia e seus afluentes, tendo um terço de seu volume no estado.
2. Sub-bacia do Rio Tocantins: formada pelo Rio Tocantins e seus afluentes, ocupando dois terços de seu volume aproximadamente no Estado.

O rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do Caiapó e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins depois de percorrer 1.135 km engrossado por seus afluentes.

O rio Tocantins, nasce na Lagoa Formosa em Goiás a mais de 1.000m de altitude. Ele forma-se depois de receber as águas dos rios das Almas e Maranhão. Sendo um rio de planalto, lança suas águas barrentas em plena baía de Guajará no Pará.

Concluindo, podemos afirmar que o regime hídrico das bacias Araguaia/Tocantins é bem definido, apresentando um período de estiagem que culmina em setembro/outubro e um período de cheias culminando em fevereiro/abril. Há anos em que as enchentes ocorrem mais cedo, no mês de dezembro, dependendo da antecipação das chuvas nas cabeceiras. (MINTER/1988).

Mesorregiões, microrregiões e municípios

* Abreulândia
* Aguiarnópolis
* Aliança do Tocantins
* Almas
* Alvorada
* Ananás
* Angico
* Aparecida do Rio Negro
* Aragominas
* Araguacema
* Araguaçu
* Araguaína
* Araguanã
* Araguatins
* Arapoema
* Arraias
* Augustinópolis
* Aurora do Tocantins
* Axixá do Tocantins
* Babaçulândia
* Bandeirantes do Tocantins
* Barra do Ouro
* Barrolândia
* Bernardo Sayão
* Bom Jesus do Tocantins
* Brasilândia do Tocantins
* Brejinho de Nazaré
* Buriti do Tocantins
* Cachoeirinha
* Campos Lindos
* Cariri do Tocantins
* Carmolândia
* Carrasco Bonito
* Caseara
* Centenário
* Chapada da Natividade
* Chapada de Areia
* Colinas do Tocantins
* Colméia
* Combinado
* Conceição do Tocantins
* Couto de Magalhães
* Cristalândia
* Crixás do Tocantins
* Darcinópolis
* Dianópolis
* Divinópolis do Tocantins



* Dois Irmãos do Tocantins
* Dueré
* Esperantina
* Fátima
* Figueirópolis
* Filadélfia
* Formoso do Araguaia
* Fortaleza do Tabocão
* Goianorte
* Goiatins
* Guaraí
* Gurupi
* Ipueiras
* Itacajá
* Itaguatins
* Itapiratins
* Itaporã do Tocantins
* Jaú do Tocantins
* Juarina
* Lagoa da Confusão
* Lagoa do Tocantins
* Lajeado
* Lavandeira
* Lizarda
* Luzinópolis
* Marianópolis do Tocantins
* Mateiros
* Maurilândia do Tocantins
* Miracema do Tocantins
* Miranorte
* Monte do Carmo
* Monte Santo do Tocantins
* Muricilândia
* Natividade
* Nazaré
* Nova Olinda
* Nova Rosalândia
* Novo Acordo
* Novo Alegre
* Novo Jardim
* Oliveira de Fátima
* Palmas
* Palmeirante
* Palmeiras do Tocantins
* Palmeirópolis
* Paraíso do Tocantins
* Paranã



* Pau d'Arco
* Pedro Afonso
* Peixe
* Pequizeiro
* Pindorama do Tocantins
* Piraquê
* Pium
* Ponte Alta do Bom Jesus
* Ponte Alta do Tocantins
* Porto Alegre do Tocantins
* Porto Nacional
* Praia Norte
* Presidente Kennedy
* Pugmil
* Recursolândia
* Riachinho
* Rio da Conceição
* Rio dos Bois
* Rio Sono
* Sampaio
* Sandolândia
* Santa Fé do Araguaia
* Santa Maria do Tocantins
* Santa Rita do Tocantins
* Santa Rosa do Tocantins
* Santa Tereza do Tocantins
* Santa Terezinha do Tocantins
* São Bento do Tocantins
* São Félix do Tocantins
* São Miguel do Tocantins
* São Salvador do Tocantins
* São Sebastião do Tocantins
* São Valério da Natividade
* Silvanópolis
* Sítio Novo do Tocantins
* Sucupira
* Taguatinga
* Taquaruçu
* Taipas do Tocantins
* Talismã
* Tocantínia
* Tocantinópolis
* Tupirama
* Tupiratins
* Wanderlândia
* Xambioá


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