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Promoções profissionais fazem mal à saúde
Os investigadores da Universidade de Warwick, no centro do Reino Unido, constataram que uma promoção profissional provoca mais 10% de stress e reduz em 20% o tempo para ir ao médico.
A equipa quis saber se uma melhoria do estatuto profissional tornaria as pessoas mais felizes e saudáveis, em consequência da melhoria da auto-estima pessoal. Utilizando dados recolhidos no Reino Unido de uma amostra de mil indivíduos promovidos no seu trabalho entre 1991 e 2005, os investigadores não comprovaram essa hipótese e, antes pelo contrário, observaram uma maior pressão psicológica nas suas cobaias.
«Obter uma promoção no trabalho não é tão fantástico como se poderia julgar», afirmou Chris Boyce, um dos autores do estudo. «As nossas investigações mostram que a saúde mental dos chefes se deteriora tipicamente depois de serem promovidos e de um modo que vai além do curto prazo», disse.
«Não há sinais de melhoria da saúde, além de que diminui as visitas aos consultórios médicos, o que deve ser mais motivo de preocupação do que de celebração», sublinhou o investigador.
Estas conclusões contrariam a ideia generalizada de que a melhoria de estatuto, através de uma promoção, resultaria directamente numa melhoria da saúde da pessoa, devido a um sentido acrescido de controlo da vida e de auto-estima.
Destak/Lusa
Os investigadores da Universidade de Warwick, no centro do Reino Unido, constataram que uma promoção profissional provoca mais 10% de stress e reduz em 20% o tempo para ir ao médico.
A equipa quis saber se uma melhoria do estatuto profissional tornaria as pessoas mais felizes e saudáveis, em consequência da melhoria da auto-estima pessoal. Utilizando dados recolhidos no Reino Unido de uma amostra de mil indivíduos promovidos no seu trabalho entre 1991 e 2005, os investigadores não comprovaram essa hipótese e, antes pelo contrário, observaram uma maior pressão psicológica nas suas cobaias.
«Obter uma promoção no trabalho não é tão fantástico como se poderia julgar», afirmou Chris Boyce, um dos autores do estudo. «As nossas investigações mostram que a saúde mental dos chefes se deteriora tipicamente depois de serem promovidos e de um modo que vai além do curto prazo», disse.
«Não há sinais de melhoria da saúde, além de que diminui as visitas aos consultórios médicos, o que deve ser mais motivo de preocupação do que de celebração», sublinhou o investigador.
Estas conclusões contrariam a ideia generalizada de que a melhoria de estatuto, através de uma promoção, resultaria directamente numa melhoria da saúde da pessoa, devido a um sentido acrescido de controlo da vida e de auto-estima.
Destak/Lusa