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Caça Menor(Aves Sedentárias)

jcodigo

GF Ouro
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Amigos, vou criar este tópico para postar a Fauna Cinegética, neste caso será o post de Caça Menor (Aves Sedentárias).
E neste mesmo tópico, mais abaixo, um post para cada espécie, neste caso, volto a repetir de Caça Menor (Aves Sedentárias).
Agradecia tudo o que fosse relacionado com Espécies Cinegéticas postassem no devido lugar.
Isto tudo para uma melhor organização e uma fácil pesquisa neste Quadro de Caça e Pesca.
:espi28:
 

jcodigo

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Faisão (Phasianus colchicus)

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Ave rara em Portugal, os efectivos existentes provêm de introduções.
O macho distingue-se facilmente da fêmea devido ao seu maior porte e à sua plumagem extremamente colorida.
Sendo de criação fácil em cativeiro, é por isso muito usado nos campos de treino de caça.

Habitat e Alimentação
O seu habitat é essencialmente constituído por campos de cereais orlados por bosques de folhosas, encontrando poucas condições naturais para sobreviver, no estado selvagem, em Portugal.
Tem uma alimentação variada, que engloba frutos secos e carnudos, rebentos, insectos e vermes.



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In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

jcodigo

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Gaio (Garrulus glandarius)

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Pássaro de tamanho médio (cerca de 36 cm de comprimento), comum em bosques de resinosas e de folhosas e mesmo jardins.
É o mais colorido dos nossos corvídeos; destacam-se da sua plumagem de tom geral castanho rosado, o uropígio brancos, as penas azuis raiadas de preto e espelho branco nas asas. É também característica a sua silhueta em voo.
Normalmente solitário – embora possa viver em grupos fora da época da reprodução – o gaio é uma ave irrequieta e que durante a Primavera se faz ouvir bastante, por vezes imitando mesmo outras aves.
A alimentação é semelhante à dos outros corvídeos.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Gralha-Preta (Corvus corone)

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Muito comum em zonas abertas, reúne-se em bandos mais notáveis nas dormidas.
Pode confundir-se com o corvo; no entanto o seu menor tamanho (46 cm de comprimento), o bico mais fino, a cauda cortada a direito (vista em voo), a sua maior sociabilidade e a sua voz menos grave são factores que a diferenciam daquele.
As gralhas – assim como o corvo – são pássaros grandes, normalmente de plumagem inteiramente preta, algumas vezes misturada com cinzento.
São geralmente consideradas das aves mais capazes de se adaptarem às alterações do meio ambiente onde vivem; por isso mesmo estão de certa forma ligadas à presença humana.
Das gralhas existentes em Portugal, só uma, a gralha-preta, está incluída na lista das espécies cinegéticas. Das restantes, a gralha-de-nuca-cinzenta e a gralha-de-bico-vermelho não se confundem facilmente com a gralha-preta. O mesmo não acontece com a gralha-calva que apresenta um tamanho muito semelhante ao da preta, podendo distinguir-se pela face esbranquiçada sem penas e pelo bico mais delgado e pontiagudo; de referir ainda que esta última espécie só está presente em Portugal durante o Inverno.

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In: Carta de Caçador, Manuel para Exame
 

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Melro (Turdus merula)

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Pássaro de tamanho médio (cerca de 25 de comprimento), geralmente solitário. O macho é inconfundível com a sua plumagem inteiramente preta (contrastando com a plumagem pardacenta da fêmea) e bico amarelo.
Vive em bosques, sebes e jardins e a sua alimentação é muito variada, englobando elementos de origem animal (insectos e gastrópodes) e vegetal (frutos diversos).

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Pega (Pica pica)

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Corvídeo de tamanho médio (46 cm de comprimento), muito comum, preferindo zonas abertas com árvores dispersas nas quais constrói o ninho. É um pássaro que se distingue facilmente pela sua plumagem preta e branca e a sua cauda muito comprida.
As pegas, normalmente vistas aos pares ou em pequenos grupos, têm a alimentação típica dos corvídeos: elementos de origem vegetal e animal, insectos, caracóis, frutos vários, grãos, ovos.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Perdiz-Vermelha (Alectoris rufa)

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Excelente andarilha, a perdiz è uma ave de tamanho médio (rondando os 35 a 40 cm de comprimento), com os flancos caracteristicamente estriados de castanho e branco, uma linha preta contornando o branco das faces e descendo até ao peito, onde forma um colar negro. Deste partem estrias da mesma cor que salpicam o cinzento do peito. As costas e a parte superior da cabeça são num quente tom de castanho, o bico e as patas vermelhos.
Apesar de não ser fácil a distinção entre o macho e a fêmea, as perdizes possuem no entanto algumas características que, em observação simultânea, permitem a distinção dos sexos com relativa segurança:
- Normalmente o macho é maior e mais pesado que a fêmea (peso médio dos machos: 483 g; peso médio das fêmeas: 395 g);
- Regra geral, a cabeça dos machos é mais volumosa do que a das fêmeas;
- Os machos apresentam tarsos mais compridos e grossos, esporões com base larga e extremidade arredondada, enquanto que as fêmeas têm tarsos mais curtos e delgados e, quando apresentam esporões, estes têm a base estreita e são bicudos.
A distinção entre animais adultos e juvenis (menos de 1 ano) pode fazer-se pela observação das rémiges primárias – as dez penas da extremidade da asa:
- O juvenil inicia a muda no primeiro mês de vida, a qual se prolonga até Outubro e Novembro – mas não há substituição das duas últimas rémiges. Estas duas penas são pontiagudas e podem apresentar uma pequena pinta branca na extremidade;
- O adulto inicia a muda de todas as rémiges primárias duas ou três semanas antes do juvenil; as duas últimas penas, quer no caso de ainda não terem sido mudadas quer no caso de já serem novas, têm a extremidade arredondada.


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Habitat e Alimentação
É uma ave que prefere especialmente as zonas de culturas cerealíferas, mas também se pode encontrar na periferia das áreas incultas ou matos, por vezes também em vinhas.
A alimentação, essencialmente insectívora no primeiro mês de vida, evolui radicalmente por forma a englobar produtos de origem quase só vegetal: grãos (trigo, cevada, aveia), bolota e também folhas, rebentos, bagas, flores, e raízes de uma grande variedade de plantas espontâneas.

Comportamento e Reprodução
O acasalamento destas aves começa geralmente em Janeiro e Fevereiro no sul do país, Fevereiro e Março no norte, podendo haver alterações conforme as condições atmosféricas; fazem o ninho geralmente no chão, com o fundo simplesmente coberto de plantas secas, junto a tufos de ervas, debaixo de ramos secos ou mesmo junto a linhas de água ou caminhos.
A postura dos ovos faz-se durante os meses de Março a Abril no sul e de Abril a Maio no norte; o número de ovos de cada ninho é variável, desde os 8 aos 23, com um valor médio de 12 ovos; a incubação, que começa depois da postura do último ovo, dura cerca de 23 dias. É conhecida a construção de um segundo ninho – provavelmente quando acontece a destruição do primeiro – o qual pode por vezes ser incubado pelo macho.
As eclosões começam no fim de Maio e Junho, havendo um máximo na primeira quinzena de Junho no sul e nos finais do mês no norte; os perdigotos logo que nascem abandonam o ninho (espécie nidífuga), mostrando uma notável vivacidade ao seguirem os adultos na procura de alimentos.
Durante o Verão e até à nova época de acasalamento as perdizes deslocam-se em bandos.


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Ordenamento da Espécie
Numa população bem gerida, por cada ninho de perdiz, chegam em média à idade adulta 5 perdigotos; para se atingir este número há que seguir certas regras, tais como:
- Pôr à disposição da perdiz alimento, água e abrigo.
- Cuidar da maneira como são feitas as ceifas.
- Evitar o abuso de pesticidas.
- Vigiar cuidadosamente os rebanhos e as varas, tendo em especial atenção aos cães de pastor.
- Evitar o excesso de predadores e que não significa a sua eliminação mas sim o seu controle.
- Evitar a deambulação de cães e gatos vadios que constituem as maiores populações de predadores em Portugal.
Para o nível da população ser mantido, não pode abater-se anualmente mais do que 50% dos efectivos.
A perdiz-vermelha ou perdiz-comum pode confundir-se com a perdiz-cinzenta ou charrela (Perdix perdix). Esta espécie, que pode ser encontrada no norte do país, é muito rara em Portugal, sendo por isso mesmo protegida; importa ao caçador conhecê-la para não a abater.
Um pouco mais pequena do que a perdiz-vermelha, a charrela distingue-se desta pelas suas faces cor de ferrugem, o pescoço cinzento e as patas amareladas; o macho apresenta no peito uma mancha castanha em forma de ferradura.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Pombo-da-Rocha (Columba livia)

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Considerando como antepassado dos nossos pombos mansos, este pombo, bastante mais pequeno (33 cm de comprimento) e esbelto que o torcaz, apresenta também outras características que permitem uma fácil distinção daquele: ausência das manchas brancas no pescoço e nas asas, duas barras pretas nas asas, sobretudo visíveis quando em voo, e uropígio branco.
É uma espécie residente, apresentando uma distribuição alargada a quase todo o país embora localizada devido ao tipo de habitat preferencial.

Habitat e Alimentação
O habitat do pombo-da-rocha, tal como o nome indica, está sobretudo ligado a zonas rochosas, incluindo a orla marítima e áreas adjacentes; a sua alimentação é à base de grãos e sementes.

Comportamento e Reprodução
Nidifica nas falésias ou mesmo em edifícios, geralmente em colónias. O ninho é feito de uma camada delgada de pequenos ramos e raízes e é construído por ambos os sexos; normalmente o macho transporta o material e a fêmea coloca-o. A postura é de dois ovos, raramente um e a incubação dura 17 a 19 dias.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

Nt4day

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O Melro afinal ainda é especie cinegética ou não?
 
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