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Sonda vai a caminho da Lua com a missão de chocar contra cratera

ecks1978

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A NASA lançou hoje uma sonda que ficará a orbitar a Lua durante vários anos, em busca de água e possíveis locais para construir bases espaciais. E, no dia 9 de Outubro, vai fazer algo especial, quando atirar parte do foguetão que a levou até à Lua, já sem combustível, contra uma cratera no pólo sul do satélite natural da Terra, à velocidade de nove mil quilómetros à hora, para verificar se ali há gelo de água.

Esta missão contém na verdade dois projectos: a Lunar Reconnaissance Orbiter leva à boleia o Lunar Crater Observation and Sennsig Satellite.

A primeira vai fazer o mapa topográfico da Lua mais detalhado de sempre, bem como a cartografia das temperaturas (que podem ir de 223 graus negativos até 115, nas zonas mais sujeitas à radiação solar. "O nosso conhecimento da superfície lunar é muito pobre. Na verdade, temos melhores mapas de Marte do que da Lua", disse Craig Tooley, gestor da missão Lunar Reconnaissance Orbiter, citado pela Reuters.
A segunda é a que exige o choque contra uma cratera lunar, para procurar água.

Ao sobrevoar o hemisfério sul da Lua, a sonda usará o seu equipamento de alta precisão para procurar uma cratera que seja suficientemente superficial e escura para seu alvo. Os cientistas na Terra esperam que o impacto crie uma enorme nuvem do pó, gás e gelo vaporizado com uma altura mínima de 10 quilómetros, que será claramente visível para os astrónomos na Terra, através do telescópio “Hubble”.

Nos últimos anos, surgiram indícios da presença de hidrogénio e oxigénio (os componentes da água) na Lua, congelados nas crateras mais profundas e escuras de ambos os pólos do planeta. Como tal, e porque a presença de água indica a possibilidade de criar combustível para alimentar uma futura base lunar, a sua procura é uma prioridade, se regressarmos mesmo à Lua (não há missões tripuladas até lá desde 1972).
 

ecks1978

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Sonda da NASA já foi capturada pela órbita lunar

A sonda que vai pôr a Lua na mira das políticas espaciais norte-americanas entrou ontem na órbita do satélite terrestre. Depois de quatro dias e meio de viagem, a sonda LRO, sigla para Lunar Reconnaissance Orbiter chegou à sua nova morada com apenas uma correcção de órbita para ser agarrada pela gravidade do corpo celeste.

“A inserção na órbita lunar é o ponto crucial na nossa missão”, disse em comunicado Cathy Peddie, o coordenador do projecto. “A missão do LRO não pode ter início sem a Lua capturar a sonda. Assim que entramos em órbita podemos preparar a recolha de informação para compreendermos mais detalhadamente a topografia, os pormenores, e os recursos da Lua.”

Nos próximos 60 dias, os sete instrumentos da sonda vão ser testados e ligados online. Depois inicia-se a primeira missão – a LRO vai orbitar a Lua, a 50 quilómetros de altitude. Os instrumentos do aparelho vão ajudar os cientistas a compilar mapas de lua com uma alta resolução.

O satélite também vai investigar as crateras do satélite, os locais que são sempre banhados pelo sol e as zonas ensombradas. Um dos objectivos é compreender os possíveis efeitos que a radiação lunar pode ter nos humanos.

Com o LRO, a NASA abre caminho para o futuro das explorações lunares.
 
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