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Especies de peixes de maritimas

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tainhalu3.jpg

São várias as espécies de mugilídios/muges abundantes em Portugal (tainha, fataça, negrão, garrento, mogueira, lisa, etc). São caracterizados pela forma da boca (que não se parece com nenhum outro peixe), com dois lábios grossos e retrácteis e por ter os opérculos largos e abaulados e pela fraqueza dos dentes ou pela sua ausência. São peixes essencialmente costeiros, que podem viver na água doce, salobra ou salgada. muito pouco agressivos, praticamente indefesos, sendo vítimas de numerosas espécies vorazes. Com o corpo praticamente cilíndrico coberto de escamas grandes que avançam até à parte de cima da cabeça - o seu estômago lembra o das aves, pois é composto de duas partes rodeadas de músculos fortes que trituram os alimentos, superando assim a fraqueza ou ausência dos dentes. Embora abundante e vulgar nas costas portuguesas, não é um peixe muito pescado, não só pela dificuldade em si como também pela falta de interesse dos pescadores, devido ao seu nulo interesse gastronómico - porque vivem geralmente em locais fortemente poluídos (que suportam sem grande dificuldade), ficando impregnadas de todas as substâncias, desde o gasóleo e nafta até aos resíduos orgânicos. Exceptuam-se as que são pescadas em mar aberto. No entanto, as tainhas foram já, em tempos passados, uma das espécies mais pescadas e comercializadas em Portugal. Têm um faro apuradíssimo, por isso são normalmente as primeiras a chegar sempre que se engoda - são difíceis de pescar - costumam "mastigar" o isco e cuspi-lo. Deve usar-se um anzol pequeno e fio muito fino, à bóia, e como isco a sardinha ou minhoca (a cobrir completamente o anzol). Pode atingir 1 metro de comprimento e até cinco quilos.

Fonte: KATEMBE
 
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Sargo

sargody5.jpg

Diplodus sargus cadenati
família - sparoidae
ordem - perciformes
sargus vulgaris, sargus annularis, sargus rondelet, archosargus probatocephalus, anisotremus, etc
São peixes de corpo oblongo/oval c/ escamas geralmente dentadas, barbatana dorsal c/ uma parte espinhosa e uma parte mole e anal c/ 3 espinhos, céu da boca quase sempre liso e dentição muito completa, com incisivos cortantes (dispostos numa única ordem, truncados nas extremidades)e os dentes posteriores arredondados (molares), inseridos por várias ordens. Os sargos dividem-se em mais de trinta espécies semelhantes, e estão espalhados pelo Mediterrâneo, Atlântico, costa leste dos E.U.A., América do Sul e Mar Vermelho. São peixes essencialmente costeiros, que podem ser encontrados até aos 50 metros de profundidade, preferindo fundos de pedra, coral ou outros que lhes proporcionem frestas e tocas onde se costumam abrigar, sendo normalmente mais activos durante a noite. Alimentam-se de moluscos (que podem arrancar das pedras e triturar c/ os dentes) e crustáceos. O período de reprodução é entre os meses de Janeiro a Março. Extremamente astucioso e desconfiado, nunca vive em cardumes quando adulto, ao contrário dos jovens que vivem em cardumes de pequena dimensão. Quando fisgados procuram refugiar-se entre as pedras ou em tocas e tentam cortar a linha onde estão presos. Há relatos de sargos com cerca de um metro e dez a doze quilos (parece haver algum exagero nestas descrições, que acreditamos terem muitas dezenas de anos) - actualmente, e reportando-nos a Portugal, os maiores sargos já capturados nunca excederam os 30/35 cm e os 2 a 3 quilos de peso, tamanho já considerável e invulgar nas nossas costas, onde os maiores exemplares geralmente não ultrapassam 1 a 1,5 quilos ( e um bicho destes é uma festa e não é p/ qualquer um...) Para isco o camarão fresco, caranguejo mole, ameijoa e canivetes, mas também se apanham com a minhoca casulo e ganso e outros... Pesca-se à bóia ou ao fundo. Carne muito saborosa e não explorada comercialmente.

Fonte: KATEMBE
 
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Sardas

Chub mackerel

família: scombridae (scomberoideos)

sarda: scomber scombrus
cavala: scomber colias - Scomber japonicus

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Sardas e cavalas pertencem à mesma família do bonito, atum, albacora, peixe-serra e são abundantes nos mares tropicais e temperados, não se aventurando em águas muito frias. Abundantes nas costas da Europa e Mediterrâneo, vivem desde a superfície até aos 120 metros de profundidade. Aparecem raramente no Inverno, altura em que vivem em águas mais profundas e afastadas das costas, de onde se aproximam de novo a partir do início da Primavera, chegando muito próximo das praias e pontões e perto da superfície. Têm o corpo alongado e fusiforme com escamas excessivamente pequenas, cabeça cónica, ligeiramente comprimida nos lados e focinho ponteagudo, com boca grande - as barbatanas são pouco desenvolvidas - a 1ª dorsal em forma de foice com 10 a 13 espinhos delgados e a dorsal posterior (oposta à anal) é baixa e curta. A cor varia desde o dorso com tonalidades azuladas ou esverdeadas e o ventre prateado. Podem atingir até 1m 80cm de comprimento e cerca de 45 quilos de peso, consoante as espécies. A maneira mais fácil de distinguir a sarda da cavala é olhar para a parte superior da cabeça: a cavala tem a parte superior da cabeça tão clara que se podem ver os nervos descobertos do cérebro aos olhos, como se fosse através de um vidro, o que não acontece com a sarda.. E uma curiosidade...as sardas, quando estão muito gordas, podem, em certas circunstâncias, serem luminosas - luzem na obscuridade, mesmo quando são tiradas da água e durante algum tempo. As sardas eram muito conhecidas dos Romanos, que as pescavam em grandes quantidades e as comiam grelhadas, depois de envoltas em pergaminho. São peixes extremamente vorazes, alimentando-se de peixes, moluscos e crustáceos. Vivem geralmente em grandes cardumes que patrulham as águas em busca de alimento que é arduamente disputado quando encontrado - quando uma sarda é ferida nestas disputas normalmente acaba por ser devorada pelo cardume sem qualquer contemplação. É uma espécie com algum valor comercial para a indústria de conservas, depois da sardinha, embora em Portugal os pescadores a considerem peixe de segunda categoria - o que não corresponde de modo algum à realidade, já que, para além de extremamente combativa quando ferrada, dando uma luta emocionante ao pescador, tem uma carne muito saborosa e rica em gorduras saudáveis (o colesterol bom).Pode pescar-se de todas as formas (bóia ou fundo) sendo o corrico a melhor maneira. Para isco preferem peixe fresco - filetes de carapau ou da própria sarda , sardinha, camarão, ameijoa ou canivete....ou outro isco, pois até com minhocas se apanham cavalas.

Fonte: KATEMBE
 
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Salmonete

Striped red mullet, surmullet
Mullus surmuletus
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Aquele peixe que não se farta de vasculhar a areia e que levanta uma névoa à sua volta é habitualmente o salmonete. Este escavador incansável acaba assim involuntariamente por alimentar diversos outros peixes oportunistas. Há duas espécies de salmonetes em Portugal, o Mullus surmuletus e M. barbatus. Neste artigo incidiremos especialmente sobre o primeiro.

Este peixe da família Mullidae é facilmente identificado pelo seu par de barbilhos. Estes longos barbilhos (maiores que as barbatanas peitorais) têm funções tácteis e de determinação do sabor. O corpo é longitudinal, a cabeça é aplanada e tem grandes escamas.
Tem habitualmente 20 a 25cm, mas pode atingir 40 cm aos 10 anos de idade (1 kg) e habita os fundos rochosos, arenosos e lodosos desde os 2 até aos 80 metros de profundidade. Estão presentes preferencialmente na interface entre a rocha e areia.

Curiosamente, a coloração deste inofensivo peixe varia conforme a actividade. Durante o dia quando está inactivo ou durante a noite, a sua coloração passa dos tons laranja, amarelo e castanho para uma camuflagem pouco conspícua.

O salmonete, com nome científico Mullus surmuletus, pode ser facilmente confundido com o seu primo chegado M. barbatus. A forma mais simples de os distinguir é através das faixas que os M. surmuletus possuem na barbatana dorsal.

Outros peixes da família Triglidae, como o Trigloporus lastoviza e Trigla lucerna, também podem ser confundidos com o salmonete, dada a sua semelhança corporal. No entanto, a presença de extensas barbatanas peitorais e a ausência de barbilhos são características que facilmente ajudam a distinção.

O salmonete distribui-se em volta do continente europeu desde o Canal da Mancha (embora ocasionalmente apareça no Mar do Norte) até ao Senegal. Está também presente no Mediterrâneo e Mar Negro e nos arquipélagos da Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias). Em termos gerais distribui-se no Atlântico Este desde os 55ºN aos 14ºN.

Reproduz-se entre Maio e Julho no Atlântico, incluindo Canal da Mancha e os Açores, e entre Março e Julho no Mediterrâneo. Estas diferenças parecem estar relacionadas com a diferença na temperatura das águas destas regiões. Os ovos são pelágicos (ou seja, encontram-se livres na coluna de água) e têm de 0.8 a 0.9mm. Os ovos eclodem 3 a 4 dias depois de ser libertados na coluna de água.

Enquanto escavam o fundo à procura de alimento, os salmonetes acabam por levantar plumas de areia que atraem outros peixes que assim se aproveitam para predar pequenos invertebrados que são projectados na coluna de água. Entre estes oportunistas contam-se as rainhas (Thalassoma pavo), os peixes-rei (Coris julis), os peixes-balão (Sphoeroides marmoratus), os sargos (Diplodus spp.) e as solhas (Bothus podas).

Voltando à alimentação: os salmonetes inserem a cabeça na areia, fazendo grandes buracos, e sugam alguma areia para a boca, depois filtram os animais que interessam para a sua alimentação e, finalmente, libertam a restante areia. O par de barbilhos também é utilizado para identificar as presas enterradas na areia. A alimentação consiste em organismos bênticos o que inclui pequenos crustáceos (como camarões e anfipodes), poliquetas, moluscos e peixes.

Muitas vezes, estes animais são observados em paralelo filtrando áreas com alguma dimensão.

Em todo o continente Europeu este peixe é muito apreciado pelo seu sabor. Tal como o sargo, o salmonete açoreano tem um sabor menos interessante. É um dos poucos peixes que podemos comer sem preocupações ambientais exacerbadas, visto que esta é uma das poucas espécies que não está em perigo. Apesar disso dada a facilidade de captura, a caça do salmonete não é muito interessante pelo que a sua captura não é considerado um troféu. Em alguns locais do globo este peixe é alvo de pesca desportiva à linha.

A lei nacional indica como tamanho mínimo de captura os indivíduos com mais de 11 centímetros. Este valor é manifestamente insuficiente para proteger a primeira reprodução que acontece aos dois anos de idade (entre os 15,5 e 17 cm). O pescador consciente não deve capturar os animais com comprimentos inferiores a 18 cm. Neste caso, o regulamento de caça da Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas é adequado e precaucionário contabilizando apenas as presas com pesos superiores a 400g.

Fonte: KATEMBE
 
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Salema

sarpa salpa
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Família Sparidae
Ordem Perciformes
Classe Actinopterygii
Habitat substrato rochoso

Peixe estranho este - hermafrodita - começa por ser macho passando a fêmea numa segunda fase da vida (a partir dos 4 anos). Carnívoro quando jovem, passa a herbívoro quando atinge a maturidade. Aparece geralmente em águas litorais até aos 50 metros, em zonas rochosas onde existam algas. Pescada todo o ano, é mais frequente de Novembro a Março, altura em que as águas estão mais agitadas. Tem maxilares com incisivos dispostos numa única linha e o corpo cinzento/prateado/esverdeado, com linhas longitudinais de cor dourada/amarela.

Pesca-se preferencialmente à bóia, em zonas com algas, com uma linha fina - devido à sua visão muito apurada, torna-se bastante desconfiada, tanto em relação ao isco mal colocado como à linha e aos destorcedores. Para isco devem usar-se algas ou tripa de sardinha - no entanto também vão ao ganso, casulo e até à minhoca, bem como ao camarão e ameijoa. Dá uma excelente luta ao pescador quando ferrada, normalmente exemplares com peso superior a um quilo.

A salema logo que for pescada deve ser "sangrada" - um corte de cada lado do peixe junto à barbatana caudal e amanhada de imediato, retirando-se totalmente a pele negra que reveste o interior da barriga e lavando-se bem com água do mar - assim se evitará o mau sabor característico (usualmente descrito como sabor a lodo). Antes de ser cozinhada, deve esfregar-se o interior do peixe com sumo de limão e deixar estar algum tempo. No Verão a carne da salema pode ser tóxica, caso se tenha alimentado da alga caulerpa prolífera.

Fonte: KATEMBE
 
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Robalo

European seabass
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dicentrarchus labrax
ordem: perciformes
Como todos os pescadores desportivos bem sabem, o robalo é um dos grandes campeões da pesca desportiva, dos mais apreciados tanto na pesca como na mesa. A sua beleza natural e dimensões que pode atingir fazem dele um dos melhores troféus de pesca. Quem não sonha com a captura de um belo robalo cada vez que sai para a pesca? E em que história de pescador não aparece um robalo de vários quilos? E os segredos que os pescadores de robalos guardam só para si e seus amigos mais próximos?
É um peixe que aparece habitualmente junto à costa onde a ondulação varre as praias e nas zonas rochosas onde a agitação do mar produz "águas brancas", e também em estuários e rios, onde procura águas de menor salinidade mais adequadas à conclusão do seu ciclo reprodutivo, normalmente entre Novembro e Março. Pode ser encontrado em toda a costa portuguesa ainda com relativa abundância. Trata-se de um predador voraz e imprevisível que se alimenta de peixes e crustáceos, com especial predilecção pelo camarão, alternando períodos de extrema voracidade com desconfiança e desinteresse pelos iscos e amostras, transformando assim a sua pesca num verdadeiro desafio, numa verdadeira paixão, exigindo do pescador conhecimento e experiência - o robalo é um peixe de luta e caça - os predadores são os peixes mais inteligentes, já que usam todos os seus sentidos na detecção e captura das presas!
É um peixe verdadeiramente elegante, com uma silhueta emblemática e uma poderosa barbatana caudal. De cor cinzenta/prateada reluzente e abdomén esbranquiçado, cabeça forte e boca grande com dentes finos e ponteagudos e opérculos com dois espinhos - que por vezes causam ferimentos ao pescador quando desferram o peixe. Pode atingir cerca de 1m e 20cm de comprimento e cerca de 15 quilos de peso.
É um nadador extraordinário, muito ágil e rápido - enquanto jovem desloca-se normalmente em grandes cardumes de peixes c/ o mesmo tamanho, tornando-se mais solitário à medida que vai crescendo. Muda o seu comportamento com muita facilidade e as alterações ambientais (vento, movimento da maré, temperatura, transparência da água, luminosidade e pressão atmosférica) interferem consideravelmente no seu comportamento.

Nomes populares: robalo, robalete, robalote, cachaço, chaliço (aparece frequentemente na nossa costa uma espécie semelhante (dicentrarchus punctatus), vulgarmente chamada robalo mosqueado ou sarapintado ou baila - trata-se de um peixe muito parecido e da mesma família do robalo, com manchas ou pontos negros no corpo, mas de menor tamanho, não ultrapassando os 60 cm.

Época para pesca: todo o ano, principalmente entre Setembro e Abril. A pesca tem habitualmente melhores resultados durante o período diurno, c/ a Lua em quarto crescente ou quarto minguante e com a maré na vazante sem a água muito fria, pois prefere as águas mais quentes (entre 20 e 25 graus C), embora suporte temperaturas desde os 2 graus C até aos 34 graus C - mas parece alimentar-se só em águas de temperatura superior aos 7 graus C. Com a a água a uma temperatura superior a 21 graus torna-se activo à superfície - abaixo desta e até aos 15 graus é encontrado a meia água e no fundo!
Para a pesca do robalo tem particular importância o estado do mar, as condições meteorológicas, a hora do dia, a altura da maré, a fase da lua e....a experiência do pescador! Note que o robalo utiliza muitas vezes, como forma de captura da presa a sucção, seguida da mordida - é por isso necessário estar atento para não se retirar o isco da boca do peixe na altura do "esticão" - obviamente este problema não se põe na pesca ao corrico...
Tenha em atenção que a medida mínima permitida na captura de robalos é 36 cm - e que só se a mesma for cumprida se pode continuar a contar com a presença desta espécie, e até mesmo aumentar a sua população.

Técnicas de pesca: São várias as técnicas utilizadas para a pesca do robalo - desde a pesca à bóia, c/ bóia de água (buldo), c/ chumbada (fundo) até ao surf casting e spinning, conforme a zona em que se pesca e o gosto do pescador - isto quando se pesca de terra. De barco a melhor forma é ao corrico ou spinning.
Iscos: caranguejo mole, lingueirão, camarão/camarinha, sardinha, buzios, camarão da pedra vivo, casulo e ganso, mexilhão, etc, até às amostras artificiais. Atenção ... o robalo prefere o isco vivo - e os seus hábitos alimentares mudam consoante os locais e as épocas do ano.

Fonte: KATEMBE
 
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Rascasso - RascaÇo - Rocaz - Cantarilho

Scorpionfish - Small red
Família: Scorpaenidae
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Scorpaena guttata
Scorpaena azorica
Scorpaena laevis
Scorpaena loppei
Scorpaena maderensis
Scorpaena notata
Scorpaena porcus
Scorpaena scrofa
Scorpaenodes arenai

Este peixe, comum em Portugal, de aspecto pouco amigável, pertence ao grupo dos peixes escorpião e é geralmente encontrado entre os 15 e os 150m de profundidade.
A sua coloração é variável, predominando as cores fortes como o vermelho e castanho escuro, sendo o mimetismo (camuflagem) a técnica que utiliza para a captura das suas presas – imobilizados no fundo de pedra ou areia e pedra, esperam que uma presa passe perto para a engolirem. A sua alimentação é constituída principalmente por peixes pequenos, cefalópedes e crustáceos.
Grande parte dos peixes desta espécie são venenosos e quando ameaçados protegem-se eriçando os espinhos que têm na cabeça e no corpo. Deve ter-se muito cuidado quando se captura um exemplar, evitando-se as picadas dos espinhos, que são muito dolorosas e, em algumas situações podem ocasionar complicações graves, ou mesmo a morte.
Sem grande interesse para o pescador lúdico/desportivo, o cantarilho da pedra e os rocazes, da mesma espécie do rascasso, são utilizados na alimentação.

Fonte: KATEMBE
 
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Peixe Rei

Big-scale sand smelt
Família: Atherinidae
Atherina presbyter
Atherina boyeri
peixereifs5.jpg


Espécie vulgar em Portugal. Peixe costeiro, vive em grandes cardumes, preferencialmente em locais de fundo arenoso. É carnívoro, alimentando-se maioritariamente de pequenos crustáceos.
Tem o corpo fuseiforme, com a parte da barriga transparente. Fácil de pescar à bóia, usando pequenos pedaços de isco, já que se trata de um peixe de pequenas dimensões. Tem muitos apreciadores que o usam nas fritadas, do mesmo modo que o carapau pequeno. Costuma ser utilizado como isco vivo, sendo um dos alvos preferidos do robalo.

Fonte: KATEMBE
 
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Peixe Porco

Triggerfish

FAMÍLIA: Balistidae (Triggerfishes)
Balistes capriscus - Balistes carolinensis - Balistes vetula
peixeporcobs7.jpg


Peixe porco ou peixe burro é o nome comum desta curiosa espécie de peixe, a que muitos pescadores ainda chamam, erradamente, pampo. De hábitos diurnos, tem um corpo comprimido e em feitio de diamante, com escamas placóides àsperas e consegue rodar cada um dos olhos independentemente. Com um mecanismo de bloqueio da primeira espinha dorsal e uma boca forte com oito dentes grandes e muito afiados em cada maxilar, são muito agressivos, exigindo do pescador algum cuidado no seu manuseamento. Conhecidos também são os verdadeiros roncos que emite, donde se presume derive o seu nome vulgar.
São essencialmente carnívoros e alimentam-se de invertebrados, crustáceos e moluscos - conseguem partir as cascas duras dos ouriços e estrelas do mar com os dentes fortes.
Aparecem em pequenos cardumes, embora seja mais vulgar aparecerem indivíduos solitários, ou em grupos até 5 adultos, e preferem fundos arenosos. Grandes lutadores quando ferrados, vendem cara a derrota e lutam até ao fim. Para a sua pesca deve usar-se para isco lula, camarão ou ameijoa, e ter em atenção que costumam cortar a linha com os dentes, quando se sentem presos. Podem até morder o pescador, pelo que se deverá ter algum cuidado enquanto estiver vivo.
A sua carne é muito saborosa e é usada para óptimos filetes - depois de esfolado, a pele pode também ser aproveitada. O peixe porco não é comercializado em Portugal, mas em algumas regiões do Brasil é largamente procurado e consumido.
Máximo registado: peso 7 kgs - 68 cm

Fonte: KATEMBE
 
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Anchova /enchova

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Bluefish
Pomatomus saltatrix - Pomatomus saltator

São peixes pertencentes à família Pomatomidae. Habitam águas costeiras, preferindo ambientes com águas temperadas, e com alguma movimentação, (corrente e agitação) próximo das rochas, umas vezes em lugares mais afastados, outras muito perto do litoral.
Percorrem todo a costa portuguesa, no entanto aparecem com mais frequência nas regiões do sul principalmente Algarve e Costa Vicentina, não sendo rara a sua entrada nos estuários ode procuram caçar juvenis. É um peixe bastante forte, muito voraz que ataca as iscas com grande velocidade, permitindo uma boa luta quando ferrado. Geralmente anda em cardumes e, estão acompanhados por outras espécies, como os robalos.
São peixes predadores que atacam cardumes de peixes como sardinhas, carapaus e cavalas.
Em regiões de pedras e algas (laminarias), ficam emboscadas à espera de pequenos peixes, e não descartam o marisco que se vai libertando da rocha. É normal caçarem ao longo da costa perseguindo cardumes de petinga, tal como o robalo, também gostam de caçar por detrás da rebentação, nestas alturas são por vezes sentidas pelos pescadores de corrico que se aproximam dessas zonas procurando os robalos, algumas vezes atacam as amostras, mas normalmente cortam as linhas pois estas não são suficientemente fortes para aguentarem a sua força e os seus dentes.
A pesca a estas bichinhas pode ser feita com iscas naturais, ou ao corrico com amostras. Para pescar com iscas naturais os anzóis devem ser robustos e empatados com linha de aço, sendo as iscas mais indicadas a sardinha e a cavala. Para pescar com iscas artificiais, as amostras que emitam uma petinga ou uma cavala são normalmente as mais indicadas.
Na nossa costa de Cascais já houve anos em que entraram com alguma abundância perseguindo cardumes de petinga, no entanto de alguns anos para cá raramente se capturam enchovas, o que é uma pena pois a luta que proporciona vale a pena.

Fonte: KATEMBE
 
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BodiÃo

bodiaoev2.jpg

Classe - Actinopterygii
Ordem - Perciformes
Família - Labridae
Espécie sedentária, comum nas águas portuguesas, habita preferencialmente zonas resguardadas, de rocha ou com ervas marinhas, até aos 25 metros de profundidade.
Muito activos durante o dia, altura em procuram alimento, são solitários, extremamente territoriais e hermafroditas, já que todos nascem fêmeas e algumas mudam numa fase posterior para machos. Apresentam olhos salientes, boca pequena em relação ao tamanho do corpo e o corpo revestido de pequenas e finas escamas, com barbatanas pouco desenvolvidas.

As suas cores mais vulgares são o castanho e o verde, podendo variar entre cores únicas, manchas de cores variadas, cores do arco íris e outras típicas dos peixes tropicais. As diferentes cores e morfologias do corpo dividem-nos em várias espécies encontradas em Portugal, podendo algumas atingir 1 metro de comprimento e 4/5 quilos de peso.



Espécies de bodião em Portugal

Bodião vulgar (Labraus bergylta) - tamanho: 15 a 25 cm
Bodião-cauda-de-vassoura (Cheilinus lunulatus) - tamanho: 11-25 cm
Bodião-palhaço (Coris formosa) - tamanho: 11-25 cm.
Bodião-trompeteiro (Gomphosus caeruleus) - tamanho: 26-50 cm
Bodião-limpador (Labroides dimidiatus) - tamanho: até 10 cm
Bodião-verde (Labrus viridis) - tamanho: 11-25 cm.
Bodião canário (Labrus bimaculatus) (Labrus bergylta) - tamanho: 26-50 cm
Bodião-cinzento (Symphodus cinereus) - tamanho: 11-25 cm
Bodião-manchado (Symphodus roissali) - tamanho: 11-25 cm
Bodião-diana (Bodianus diana) - tamanho: 11-25 cm.
Bodião-de-sela-negra (Bodianus bilunulatus) - tamanho: 51-100 cm
Bodião-cauda-de-lira (Bodianus anthioides) - tamanho: 11-25 cm
Bodião-lua (Thalassoma lunare) - tamanho: 11-25 cm.
Bodião-dourado (Thalassoma hebraicum) - tamanho: 11-25 cm
Bodião-raiado (Cheilinus fasciatus) (Chaetodon xanthurus) - tamanho: 26-50 cm
Bodião-de-seis-bandas (Thalassoma hardwicke) - tamanho: 11-25 cm

Por ser muito voraz, é um peixe de captura fácil, tido muitas vezes pelos pescadores com um peixe pouco inteligente. Pode ser pescado durante todo o ano, em locais onde existam rochas, junto de pontões, cais ou muralhas, à bóia ou ao fundo, utilizando preferencialmente vermes, embora não recuse outros iscos, particularmente o camarão e a ameijoa.

Fonte: KATEMBE
 
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Boga


Bogue

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Boops boops, Box boops, Box vulgaris
Família Cyprinidae Classe Actinopterygi

A boga é relativamente abundante na costa portuguesa (atlântica e mediterrânica) e também nos Açores e Madeira, sendo mais frequente perto da costa, tanto em fundos de rocha como de areia. Tem corpo fuseiforme e alongado, muito brilhante, é um peixe omnívoro, mas prefere moluscos e larvas para a alimentação, bem como algumas espécies de algas. Não tem qualquer valor comercial, sendo usado muitas vezes como isco. Exala um cheiro característico, e muitos pescadores rejeitam esta espécie, que , no entanto, tem verdadeiros apreciadores, depois de frita.
Pode atingir os 35 cm . É hermafrodita e atinge a maturidade sexual com um ano vida. Muito voraz no ataque ao isco, proporciona boa luta ao pescador.

Fonte: KATEMBE
 
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Chicharro/Carapau

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(horse mackerel)
trachurus trachurus
família caranx (carangidae ,carangoides) ordem perciformes
Aparecem principalmente nos mares tropicais e são relativamente abundantes na costa portuguesa e francesa, aparecendo também no Verão nas Ilhas Britânicas. Vive em cardumes em mar aberto, até aos 200 metros de profundidade, aproximando-se das costas em busca de alimento, quando as águas estão mais quentes. Peixe comum, com o corpo em forma de fuso alongado, focinho nú e boca larga, com a linha lateral guarnecida em todo o comprimento com escudos (escamas mais altas que largas), mais saliente na zona da cauda e provida de um espinho forte e acerado. O seu comprimento pode chegar aos 70 cm. Normalmente forma grandes cardumes a meia água, ocasionalmente junto à superfície (no caso de grandes cardumes a água parece ferver). Grandes predadores, muito agressivos, alimentam-se geralmente de peixes mais pequenos (que atacam violentamente), crustáceos e inveterados. De sexos separados, atingem a maturidade sexual com 20 centimetros, sendo a reprodução feita na Primavera/Verão, sempre em mar aberto. Carne óptima e muito apreciada no nosso País, que tem visto decrescer as capturas deste peixe devido à pesca de exemplares juvenis ,o que viola a lei (os apreciados joaquinzinhos). Pesca-se ao fundo ou à bóia (preferencialmente à bóia), com mais de um anzol (há no mercado aparelhos p/ carapau - empates com vários anzóis), iscados preferencialmente com camarão ou pedacinhos de peixe, embora não desdenhem outros, iscos artificiais e, por vezes, até anzóis não iscados...

Fonte: KATEMBE
 
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Choupa

black seabream
choupaay9.gif

spondyliosoma cantharus
família: sparidae

Espécie vulgar e frequente na costa portuguesa (Mediterrâneo e Atlântico) e também na Madeira.
Vive preferencialmente em zonas de fundo rochoso e com algas, até 300 metros da costa. Os adultos, solitários ou em cardume, nadam em águas mais expostas, mas sempre nas imediações de rochas ou pradarias de erva-marinha, até aos 50 m.. Espécie bentívora, adopta uma estratégia alimentar generalista, com fortes afinidades com o alimento disponível no meio.
Peixe de hábitos gregários, costuma aparecer em grandes cardumes.
Para isco pode usar-se desde a minhoca e casulo até à lula em tiras, camarão, ameijoa ou canivete.
Reproduz-se entre Janeiro e Maio, sendo hermafrodita.

Fonte: KATEMBE
 
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Safio / Congro

European conger
CONGER CONGER
FAMÍLIA CONGRIDAE
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Peixe de feitio esguio , que habita normalmente junto à costa e em fundos rochosos, pois vive em buracos de onde sai para caçar durante a noite, patrulhando o seu território em busca de alimentação, É um parente próximo da enguia, mas vive apenas na água salgada. Atinge a maturidade sexual entre os 5 e os 15 anos de idade.
De grande porte, tem uma boca grande com bordos grossos e maxilas muito poderosas com duas fileiras de dentes pontiagudos. Pode atingir os 75/100 quilos e os 2/3 metros, não sendo invulgar na nossa costa a captura de exemplares com mais de 10 quilos. A sua cor varia de acordo com o habitat.
Não gosta da luz do dia, mantendo-se escondido em fendas, só saindo para caçar à noite.
É extremamente voraz e muito forte, dando muita luta ao pescador quando ferrado e tem a particularidade de emitir sons perfeitamente audíveis. Para isco usam-se peixes inteiros ou metades, dependendo do tamanho do anzol (sardinha, cavala, carapau) , lula ou carne crua. Recomenda-se a utilização de material pesado, ao fundo, e o uso de estralho de aço ou de linha grossa (0.75 ou mais), pois para além da força e da violência que emprega para tentar soltar-se do anzol tem dentes muito fortes e afiados, que usa para roer a linha. Mantém-se vivo por muito tempo fora da água. Utilize um bicheiro para retirar o peixe da água e mate-o de seguida espetando-lhe uma faca ou chave de fendas na cabeça - assim evita o sofrimento do peixe e acautela eventuais mordidelas, as quais podem ter alguma gravidade.

Fonte: KATEMBE
 
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Corvina

(Corvina legítima)
Meagre
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Argyrosomus Regius

Espécie essencialmente carnívora, aparece em pequenos cardumes. Vive junto ao fundo, preferencialmente arenoso ou de lama, até aos 100 metros de profundidade, onde muitas vezes se encontram apenas pousadas. Também aparecem em zonas de água salobra, como estuários e/ou braços de mar. É uma das espécies de eleição para o pescador desportivo, pela luta inolvidável que proporciona - vencer uma corvina é uma verdadeira proeza. Um troféu muito cobiçado e que exerce sobre o pescador um verdadeiro fascínio - tenhamos em conta que chega a atingir os 100 quilos e os dois metros de comprimento, tudo isto aliado a uma tremenda força e a uma combatividade feroz. Pode ser encontrada por toda a costa portuguesa até ao Golfo da Gasconha. Aparece com alguma regularidade no estuário do Rio Tejo, junto a Lisboa, onde são capturados exemplares entre os 6 e os 25 quilos. Pesca-se a partir de praias ou pontões, com material médio e linhas entre 0,35 e 0,45 , de preferência canas de carbono ou grafite, iscadas com camarão, caranguejo, pequenos peixes e lula ou choco - mas prefere a isca viva. Como a boca é curvada para o lado de baixo, deve usar-se um estralho que permita que o isco assente na areia. Depois de ferrada normalmente engole o anzol e quase nunca se consegue soltar. Costuma emitir uma espécie de ronco ao sair da água, que por vezes assusta pescadores menos experientes. A melhor época para a sua pesca é de Outubro a Dezembro, embora possa ser capturada durante todo o ano. Aparecem na Costa Portuguesas vários tipos de corvinas (Pogonias cromis, Pristiophorus schroederi, Argyrosomus hololepidotus>>corvina africana, Atractoscion aequidens>>corvina de boca amarela, Pentheroscion mbizi>>corvina de boca negra, Miracorvina angolensis>>corvina de olhos grandes, Cynoscion arenarius>>corvinata, Atractoscion nobilis>>corvinata branca e outras.

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Dourada


Gilt-head seabream
chrysophrys aurata
Sparus auratus
família: sparidae
As douradas (são da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes), têm o corpo oblongo, coberto de escamas geralmente dentadas. Têm três espinhos na barbatana anal. O céu da boca é liso e possuem uma dentição característica, com dentes incisivos cortantes (4 ou 6 em cada maxila) e os posteriores arredondados (em três fiadas). Esta dentição permite-lhe partir as conchas grossas dos moluscos de que se alimentam. Habitam os mares tropicais e temperados (nas partes mais quentes), sendo relativamente abundante no Mediterrâneo e Atlântico, na costa portuguesa. Peixe sedentário e solitário, pode também enquadrar-se em pequenos cardumes.
Vive normalmente próximo das costas e desova no Verão - é um peixe essencialmente carnívoro, mas muito tímido. Pode atingir 1 metro ou mais de comprimento e mais de 15 quilos de peso. A sua carne é um pouco seca mas de um gosto excelente. Aparece até aos 150 metros de profundidade, mas é entre os 25 e 30 metros que se sente mais à vontade.
A sua pesca ideal é ao fundo ( com muito calor escondem-se ) e o isco.... canivetes, camarão e sardinha, ameijoa e berbigão, caranguejo mole....mas claro que também vai ao ganso e casulo e não só!!!! Dá uma boa luta quando ferrada!!!
Peso máximo registado 19 quilos - Comprimento - 1m 50cm - Idade - 11 anos

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Faneca

Bib, Pouting, Pout, Whiting, Poor cod
Trisopterus Luscus
FAMÍLIA: GADIDAE
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Espécie de natureza gregária, encontra no cardume a segurança e a defesa contra os predadores. Vulgar ao longo da costa portuguesa, o seu número tem vindo a decrescer gradualmente, possivelmente devido à contaminação dos estuários.. Essencialmente carnívora quando adulta, ocorre até aos 150 metros, aproximando-se da costa entre os meses de Outubro e Fevereiro.
Apresenta uma boca grande com pequenos dentes e a maxila inferior proeminente com barbilho, utilizado como órgão sensitivo, olhos grandes e salientes adaptados à visão em águas profundas, onde a iluminação é escassa. Cresce só até aos 40 cm, cor de cobre com manchas escuras no dorso e uma mancha preta na base das barbatanas peitorais. Corpo fusiforme, barbatanas sem raios espinhosos, e excelente nadadora, alimenta-se preferencialmente à noite e de uma forma muito rápida.
A sua pesca não apresenta grandes dificuldades, embora a sua "picada" seja leve e nem sempre fácil de sentir. Como costuma ocorrer em cardumes de vários indivíduos, devem montar-se 2 a 3 anzóis não muito grandes e a diferentes alturas, utilizando-se como isco filetes de sardinha, cavala ou carapau, minhoca do mar, ganso ou casulo, de preferência durante a noite e em águas de alguma profundidade.
A carne da faneca é muito saborosa, embora não muito rija, e de conservação difícil, o que requer alguns cuidados.

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Ferreira

Striped seabream
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lithognathus momyrus
Família - sparidae
Classe - actinopterygii
Ordem - perciformes

Espécie demersal relativamente frequente nas costas portuguesas (atlântica e mediterrânica), prefere fundos arenosos e aparece normalmente até aos 20 metros de profundidade, mas podendo ocorrer até aos 150m. Tem a mandíbula inferior extensível, com lábios grossos e várias fileiras de dentes. Alimenta-se preferencialmente de crustáceos e costuma aparecer em cardumes grandes, de dezenas ou centenas de indivíduos. A melhor época para a sua pesca é no Verão e na Primavera, embora possa ser capturada durante todo o ano. Para isco devem usar-se os anelídeos, camarão, ameijoa ou canivetes.

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Goraz

Blackspot seabream
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Pagellus bogaraveo
Pagellus centrodontus

FAMÍLIA: Sparidae



Tamanho Máximo registado - 70 cm Peso 4 kgs

Conhecem-se sòmente sete espécies do género pagellus e seis delas encontram-se no Mar Mediterrêneo, subindo ao longo da costa Atlântica até à Dinamarca, que é o seu limite a Norte.
São normalmente peixes solitários, embora por vezes apareçam em pequenos cardumes. Não têm dentes caninos e os anteriores são todos em cardas, finos, com molares mais pequenos que os dos pargos.
A sua alimentação é constituída maioritariamente por moluscos e crustáceos, embora também ocasionalmente consumam plantas marinhas.
Desovam no princípio do Inverno, próximo dos estuários e embocaduras.
Podem ser pescados durante todo o ano, preferencialmente de barco, já que da costa há grande dificuldade em encontrar pesqueiros que possibilitem a sua captura, pois preferem as águas mais profundas, mas a melhor época de pesca é o princípio do Verão.

Fonte: KATEMBE
 
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