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Vaivém Endeavour finalmente lançado para o espaço

ecks1978

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A agência especial norte-americana NASA conseguiu finalmente lançar para o espaço o vaivém Endeavour quando os relógios marcavam as 18h00 locais (23h00 em Lisboa), após cinco tentativas falhadas, desde Junho – duas por causa de fugas de hidrogénio e três por causa das más condições atmosféricas.

O vaivém de 17 anos leva a bordo sete astronautas que têm por missão instalar um módulo que completa a construção do laboratório científico da Estação Internacional Espacial, o Kibo, construído pelo Japão. A instalação deste módulo obrigará a cinco passeios no exterior da estação, durante esta missão planeada para durar 12 dias.

A estação Espacial Internacional, uma espécie de T4 no espaço, está em construção há mais de dez anos, a 360 quilómetros de altitude. Segundo as últimas informações, a NASA pensa terminar o projecto em Setembro de 2010, altura em que vai terminar os voos do vaivém e lançar um novo veículo espacial.

As duas primeiras tentativas, no mês de Junho, falharam devido a ter sido detectada uma fuga de hidrogénio num dos tanques de abastecimento.

À terceira, a NASA teve de ordenar uma inspecção eléctrica a todo o vaivém e abortar a missão, depois de uma tempestade e vários trovões terem caído sobre o local do lançamento, quando os sete astronautas já estavam instalados a bordo e o vaivém atestado de 1,9 milhões de litros de combustível.

Na segunda-feira, dia 12, o voo voltou a ser adiado, uma vez que foi detectado um sistema de nuvens carregadas por cima do local previsto para uma possível aterragem de emergência, em caso de lançamento falhado, o que viola os protocolos da NASA. E, pela quinta vez consecutiva, o vaivém ficou em terra devido ao mau tempo. Só ontem à tarde o lançamento conseguiu ser feito com sucesso.
fonte:publico
 

ecks1978

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NASA suspende actividade de vaivéns por causa de fragmentos no lançamento do Endeavou

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A agência espacial norte-americana (NASA) decidiu suspender a actividade dos seus vaivéns até perceber as causas da fragmentação de espuma isolante, ontem, aquando do lançamento do Endeavour, no Centro Kennedy, na Florida.

O vaivém entrou em órbita depois de um lançamento com sucesso mas imagens registadas pela NASA dos cinco a oito minutos da subida identificaram doze bocados de detritos junto ao tanque de combustível externo. Vários embateram contra o escudo térmico da nave, mas a NASA não acredita em danos graves. “Não estamos preocupados com isso mas precisamos compreender, para o próximo voo, o que está a acontecer”, comentou o responsável pelo programa de vaivéns, John Shannon, numa conferência de imprensa.

“Estamos perante um mistério”, comentou Shannon. Os detritos descolaram-se numa área onde não esperávamos”. “Não sei se temos aqui uma questão de materiais ou de processos mas vamos chegar ao fundo da questão e resolvê-la antes do voo de Agosto”, acrescentou.

Shannon garantiu que não haverá novos lançamentos de vaivéns até que o problema da fragmentação de espuma fique esclarecido.

A NASA prevê fazer mais sete lançamentos até que a Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) fique concluída. O próximo está marcado para 18 de Agosto.

O problema da espuma isolante que se solta dos tanques de combustível externo preocupa a NASA desde o acidente com o Colúmbia, em Fevereiro de 2003. O impacto destes bocados de espuma no escudo térmico da nave foi a causa da desintegração do vaivém ao reentrar na atmosfera. Sete astronautas morreram no acidente. A NASA redesenhou os tanques externos e implementou novos procedimentos para identificar problemas ocorridos aquando do lançamento.

Missão prevê cinco saídas espaciais

A missão STS-127 – cuja tripulação é composta por Mark Polansky (comandante), Doug Hurley (piloto), Dave Wolf, Christopher Cassidy, Tom Marshburn, Tim Kopra e Julie Payette (todos especialistas para esta missão) - terá uma duração de 16 dias e prevê cinco saídas espaciais e o completar da construção do laboratório Kibo. Os astronautas vão colocar uma plataforma, com 1,9 toneladas, fora do módulo para que as experiências fiquem expostas ao espaço. Esta plataforma deverá ser instalada durante a primeira saída espacial.

Kopra vai juntar-se à tripulação da ISS, projecto de 16 nações orçado em cem mil milhões de dólares (cerca de 71,7 mil milhões de euros), e substituir o japonês Koichi Wakata, no espaço desde Março.

A ISS, a 360 quilómetros de altitude da Terra, está em construção há mais de uma década. Consiste em cerca de 735 metros cúbicos de espaço pressurizado, ou seja, mais ou menos o correspondendo a um T4.
publico
 
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