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Rock One com Linkin Park a acelerar

nuno29

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Abr 16, 2007
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O Autódromo Internacional do Algarve está mais habituado a motores de alta cilindrada, mas esta noite foram os Linkin Park a vencer a corrida. Só o vocalista Chester Bennington terá feito o suficiente para acordar Portimão.

Depois, claro, teve a ajuda de todos os grandes sucessos do grupo. Desde «One step closer», «Crawling» e «In the end», do velhinho «Hybrid Theory», a «Leave out all the rest» e «Shadow of the day» do álbum «Minutes to midnight», os fãs consolaram-se com as letras na ponta da língua, com muito suor à mistura. Não só devido ao calor do Algarve, mas sobretudo pelos decibéis sempre no máximo dos Linkin Park.

Pelo meio houve «Somewhere I belong», «Breaking the habit» e «Numb» do álbum «Meteora» e até um tom cinéfilo a juntar à festa, com «What I've done», da banda sonora de «Transformers», quando o número de telemóveis e de máquinas no ar a gravar deve ter batido algum recorde.

Há um ano, os Linkin Park tiveram 90 mil pessoas no Rock In Rio, em Lisboa. Esta noite terão sido apenas 30 mil, mas certamente foram os suficientes para deixar a banda com saudades de Portugal.

Fonzie com um cheirinho a português

Antes, foram os portugueses Fonzie a abrir o festival. Começaram bem mais tarde do que o previsto, quando já se ouviam alguns assobios de impaciência, mas a tempo de conquistarem o público. Para tal muito contribuiu a vasta experiência dos Fonzie em festivais. Eles que já tocaram no Rock In Rio, Sudoeste, Ermal e Super Bock Super Rock e que já contam com três tours mundiais.

O último álbum - «Shout it out» - teve natural preferência, mas foi o single «A tua imagem» que deixou os fãs com água na boca, o primeiro de um trabalho que promete crescer, pela primeira vez, em português. A fechar, os Fonzie chamaram uma fã para tocar «Gotta get away» com a banda no palco. Os acordes não foram os melhores, é certo, mas assim se realizou um sonho.

Klepht a fazer a ponte

Entre os dois grandes nomes do cartaz, coube aos Klepht fazer a ponte. «Gostaram da banda que contratámos para fazer a primeira parte do nosso concerto?», brincou o vocalista Diogo Dias, referindo-se nada mais, nada menos, do que aos Linkin Park.

Não foi fácil conquistar uma plateia claramente à espera de James Morrison (e já bastante reduzida mal os Linkin Park abandonaram o palco...), mas o álbum «Klepht» lá o foi conseguindo, sobretudo graças a «Por uma noite» e «Embora doa», os dois maiores sucessos do grupo.

James Morrison para relaxar

Nada melhor que o sotaque britânico de James Morrison para fechar a noite amena de Portimão. A rotação desceu bastante, dando lugar aos mimos dos casais apaixonados. O cantor entregou-se ao público, deu uns toques de português e não se cansou de elogiar o país, sobretudo pelo clima.

De chapéu na cabeça, fez vénias aos fãs, que aos poucos iam desistindo, porque amanhã é dia de praia. Sem Nelly Furtado, mas com uma ajuda do coro da banda, James Morrison colocou o Autódromo a cantar «Broken strings».

«Wonderful world» e «You give me something» não podiam ficar na gaveta e lá surgiram no final, num adeus emocionado ao país que já conquistou James Morrison¿ e os muitos ingleses que foram de propósito para ouvir o conterrâneo.

A (des)organização do Rock One

No dia de estreia do festival algarvio, nota muito negativa para a organização. Uma sala de imprensa fantasma e autorizações para gravar esquecidas foram grandes obstáculos ao trabalho da comunicação social.

Nem o público foi bem tratado. Houve mesmo quem exigisse o reembolso do bilhete, uma vez que o «parque de campismo» é apenas um campo de terra, sem uma única árvore para dar sombra e a maior parte do tempo sem água. Falhas a rever nos próximos dias. Se forem a tempo.


iol
 
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