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Eleições em Ermelo adiadas para o próximo domingo.
Um homem foi morto a tiro, este domingo, à entrada de uma mesa de voto em Fervença, freguesia de Ermelo, no distrito de Vila Real, disse à Lusa fonte policial.
Trata-se do marido da presidente da Junta de Freguesia, Glória Clemente, e o autor do disparo é candidato à Junta pelo PS e seu familiar, segundo o Governandor Civil de Vila Real.
«Houve troca de tiros entre o candidato do PS e o marido da senhora presidente e candidata do PSD ao mesmo cargo e há um que cai. O candidato do PS é que vitimou o marido da presidente», disse Alexandre Chaves.
De acordo com fonte policial do Comando da GNR de Vila Real, o homem tinha 57 anos e foi morto por «questões políticas».
No entanto, o candidato socialista à Câmara de Mondim de Basto garante que o autor dos disparos, António Cunha, agiu em legítima defesa.
«O homicida agiu em legítima defesa e ficou inclusivamente ferido. A vítima esperou-o mesmo antes de abrirem as urnas, pelas 07h35, e disparou e o outro [candidato do PS] reagiu», afirmou Humberto Cerqueira.
De acordo com a fonte, a vítima terá passado «toda a noite a ameaçar a população de Ermelo de agressões caso votasse no PS».
O homícidio ocorreu pouco depois das 7h00, quando a vítima se encontrava a ajudar nos preparativos junto à mesa de voto de Fervença.
As eleições para a freguesia de Ermelo, Mondim de Basto, serão repetidas no próximo domingo, disse o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
«As eleições serão repetidas de hoje a oito dias. Esta situação em que o candidato de um partido mata o marido de uma candidata provocou um levantamento e uma tentativa de retaliação física sobre os delegados do partido do homicida [PS], o que obrigou à intervenção de forças de segurança», disse Nuno Godinho de Matos.
De acordo com o porta-voz da CNE, o governador-civil de Vila Real constatou «uma situação de tumulto», que «não permitiu a realização do acto eleitoral naquela freguesia», onde existem 935 eleitores, tendo a mesma ficado adiada para o próximo domingo.
A Lusa constatou no local que o corpo da vítima continua na assembleia de voto, onde se encontram vários populares e se vive um clima de grande consternação».
Manuel António, que integra a mesa de voto, contou que ele e a vítima estavam dentro da assembleia de voto por volta das 7h30, com a porta aberta, uma vez que ainda faltavam delegados, quando António Cunha, candidato do PS à Junta de Freguesia de Ermelo, chegou.
«Trazia a arma encostada à perna, não proferiu palavra, passou pelas pessoas e alvejou o marido da presidente da junta, Maximino Clemente. Disparou e pôs-se em fuga», contou.
Os populares refutaram a versão, já anteriormente avançada pelo candidato do PS à Câmara de Mondim de Baixo, de que a população terá sofrido ameaças de agressões por parte da vítima, caso votasse no PS.
Carlos Henrique, da lista do PSD, frisou que este «é um momento de uma tristeza enorme e uma situação lamentável», mas admitiu a existência de ameaças e que a campanha eleitoral foi um «pouco atribulada».
Apesar disso, acrescentou, «nada fazia prever» que tal situação pudesse ocorrer.
O alegado homicida terá fugido para o Parque Natural do Alvão, onde a GNR montou uma operação para o deter.
«Já foi recuperada a arma e a viatura do suspeito no mercado de Peso da Régua, mas ainda não há a localização do assassino», disse o tenente Eduardo Lima, num balanço oficial da GNR.
Segundo o militar, «o suspeito dirigiu-se às 07h10 à mesa de voto e disparou um tiro de caçadeira que atingiu mortalmente a vítima na cabeça».
De acordo com Eduardo Lima, «o efectivo da GNR já estava reforçado em Mondim de Basto após nas últimas semanas terem sido apresentadas queixas de ambos os partidos», PS e PSD.
Fonte: tvi24
Um homem foi morto a tiro, este domingo, à entrada de uma mesa de voto em Fervença, freguesia de Ermelo, no distrito de Vila Real, disse à Lusa fonte policial.
Trata-se do marido da presidente da Junta de Freguesia, Glória Clemente, e o autor do disparo é candidato à Junta pelo PS e seu familiar, segundo o Governandor Civil de Vila Real.
«Houve troca de tiros entre o candidato do PS e o marido da senhora presidente e candidata do PSD ao mesmo cargo e há um que cai. O candidato do PS é que vitimou o marido da presidente», disse Alexandre Chaves.
De acordo com fonte policial do Comando da GNR de Vila Real, o homem tinha 57 anos e foi morto por «questões políticas».
No entanto, o candidato socialista à Câmara de Mondim de Basto garante que o autor dos disparos, António Cunha, agiu em legítima defesa.
«O homicida agiu em legítima defesa e ficou inclusivamente ferido. A vítima esperou-o mesmo antes de abrirem as urnas, pelas 07h35, e disparou e o outro [candidato do PS] reagiu», afirmou Humberto Cerqueira.
De acordo com a fonte, a vítima terá passado «toda a noite a ameaçar a população de Ermelo de agressões caso votasse no PS».
O homícidio ocorreu pouco depois das 7h00, quando a vítima se encontrava a ajudar nos preparativos junto à mesa de voto de Fervença.
As eleições para a freguesia de Ermelo, Mondim de Basto, serão repetidas no próximo domingo, disse o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
«As eleições serão repetidas de hoje a oito dias. Esta situação em que o candidato de um partido mata o marido de uma candidata provocou um levantamento e uma tentativa de retaliação física sobre os delegados do partido do homicida [PS], o que obrigou à intervenção de forças de segurança», disse Nuno Godinho de Matos.
De acordo com o porta-voz da CNE, o governador-civil de Vila Real constatou «uma situação de tumulto», que «não permitiu a realização do acto eleitoral naquela freguesia», onde existem 935 eleitores, tendo a mesma ficado adiada para o próximo domingo.
A Lusa constatou no local que o corpo da vítima continua na assembleia de voto, onde se encontram vários populares e se vive um clima de grande consternação».
Manuel António, que integra a mesa de voto, contou que ele e a vítima estavam dentro da assembleia de voto por volta das 7h30, com a porta aberta, uma vez que ainda faltavam delegados, quando António Cunha, candidato do PS à Junta de Freguesia de Ermelo, chegou.
«Trazia a arma encostada à perna, não proferiu palavra, passou pelas pessoas e alvejou o marido da presidente da junta, Maximino Clemente. Disparou e pôs-se em fuga», contou.
Os populares refutaram a versão, já anteriormente avançada pelo candidato do PS à Câmara de Mondim de Baixo, de que a população terá sofrido ameaças de agressões por parte da vítima, caso votasse no PS.
Carlos Henrique, da lista do PSD, frisou que este «é um momento de uma tristeza enorme e uma situação lamentável», mas admitiu a existência de ameaças e que a campanha eleitoral foi um «pouco atribulada».
Apesar disso, acrescentou, «nada fazia prever» que tal situação pudesse ocorrer.
O alegado homicida terá fugido para o Parque Natural do Alvão, onde a GNR montou uma operação para o deter.
«Já foi recuperada a arma e a viatura do suspeito no mercado de Peso da Régua, mas ainda não há a localização do assassino», disse o tenente Eduardo Lima, num balanço oficial da GNR.
Segundo o militar, «o suspeito dirigiu-se às 07h10 à mesa de voto e disparou um tiro de caçadeira que atingiu mortalmente a vítima na cabeça».
De acordo com Eduardo Lima, «o efectivo da GNR já estava reforçado em Mondim de Basto após nas últimas semanas terem sido apresentadas queixas de ambos os partidos», PS e PSD.
Fonte: tvi24
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