Rotertinho
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balanço de 2009 n 34 mil detidos em mais de um milhão de patrulhas
GNR caça mais de mil armas
A GNR tirou das ruas 1136 armas durante 2009 e deteve 34 mil pessoas por diversos crimes, em mais de um milhão de patrulhas realizadas. Os números foram divulgados pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Nelson dos Santos, ontem de manhã, na praça do Império, Lisboa, durante a cerimónia do 99º aniversário da GNR – que contou com as presenças do Presidente da República, Cavaco Silva, e do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
O comandante-geral fez ainda a média da actividade diária dos militares durante o ano passado, adiantando que, por dia, foram detidas 93 pessoas e apreendidas três armas e mais de um quilo de droga. É este o resultado das 3013 patrulhas diárias. 'A Guarda assumiu encargos nos domínios da protecção civil e da natureza, na investigação criminal, na vigilância costeira', destacou o tenente-general Nelson dos Santos, que não se poupou, no entanto, em críticas ao Governo pela falta de condições de trabalho dos militares. 'As exigências da actividade diária, frequentemente desenvolvida sem tempo nem horários e em ambiente de hostilidade, justificam o reconhecimento do elevado grau de penosidade e de risco de uma profissão indispensável para a segurança e bem-estar da sociedade', disse, afirmando, ainda, que 'poderiam ter sido inauguradas mais instalações e terem sido atribuídas mais viaturas, mais equipamentos e armamento' à GNR.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, salientou que 'a GNR tem um papel insubstituível no policiamento de proximidade e no combate à criminalidade violenta'. Face às crítica da falta de reconhecimento e de condições de trabalho apontadas pelo comandante-geral, o ministro disse ter compromissos com a GNR para a tornar mais moderna. 'O nosso objectivo é dotar a GNR dos meios necessários ao nível de instalações, veículos e armas e da tecnologia indispensável', finalizou. O Presidente da República, Cavaco Silva, presidiu às cerimónias, mas não fez declarações.
PORMENORES
MISSÕES
A GNR tem 146 militares em Timor-Leste, no âmbito da missão da ONU, e 32 militares na Bósnia Herzegovina, que integram a Unidade de Polícia da força militar multinacional.
216 AGRESSÕES
Durante o ano de 2009 houve 216 crimes de ofensa à integridade física a militares da GNR e um de homicídio: um guarda morreu, em Novembro, dentro do posto de Montemor-o-Velho, em Coimbra, ao ser abatido a tiro pelo homem que tinha acabado de deter por matar a mulherdentro de uma ambulância.
470 QUARTÉIS
A GNR tem ao seu dispor um total de 470 quartéis espalhados pelo País. O comandante--geral garante que as infraestruturas asseguram o policiamento de proximidade.
MAIS DE MIL GUARDAS
O ministro da Administração Interna reafirmou a abertura de mais dois concursos para a GNR e para a PSP com mais mil guardas e mais mil polícias.
Correio da Manha
GNR caça mais de mil armas
A GNR tirou das ruas 1136 armas durante 2009 e deteve 34 mil pessoas por diversos crimes, em mais de um milhão de patrulhas realizadas. Os números foram divulgados pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Nelson dos Santos, ontem de manhã, na praça do Império, Lisboa, durante a cerimónia do 99º aniversário da GNR – que contou com as presenças do Presidente da República, Cavaco Silva, e do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
O comandante-geral fez ainda a média da actividade diária dos militares durante o ano passado, adiantando que, por dia, foram detidas 93 pessoas e apreendidas três armas e mais de um quilo de droga. É este o resultado das 3013 patrulhas diárias. 'A Guarda assumiu encargos nos domínios da protecção civil e da natureza, na investigação criminal, na vigilância costeira', destacou o tenente-general Nelson dos Santos, que não se poupou, no entanto, em críticas ao Governo pela falta de condições de trabalho dos militares. 'As exigências da actividade diária, frequentemente desenvolvida sem tempo nem horários e em ambiente de hostilidade, justificam o reconhecimento do elevado grau de penosidade e de risco de uma profissão indispensável para a segurança e bem-estar da sociedade', disse, afirmando, ainda, que 'poderiam ter sido inauguradas mais instalações e terem sido atribuídas mais viaturas, mais equipamentos e armamento' à GNR.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, salientou que 'a GNR tem um papel insubstituível no policiamento de proximidade e no combate à criminalidade violenta'. Face às crítica da falta de reconhecimento e de condições de trabalho apontadas pelo comandante-geral, o ministro disse ter compromissos com a GNR para a tornar mais moderna. 'O nosso objectivo é dotar a GNR dos meios necessários ao nível de instalações, veículos e armas e da tecnologia indispensável', finalizou. O Presidente da República, Cavaco Silva, presidiu às cerimónias, mas não fez declarações.
PORMENORES
MISSÕES
A GNR tem 146 militares em Timor-Leste, no âmbito da missão da ONU, e 32 militares na Bósnia Herzegovina, que integram a Unidade de Polícia da força militar multinacional.
216 AGRESSÕES
Durante o ano de 2009 houve 216 crimes de ofensa à integridade física a militares da GNR e um de homicídio: um guarda morreu, em Novembro, dentro do posto de Montemor-o-Velho, em Coimbra, ao ser abatido a tiro pelo homem que tinha acabado de deter por matar a mulherdentro de uma ambulância.
470 QUARTÉIS
A GNR tem ao seu dispor um total de 470 quartéis espalhados pelo País. O comandante--geral garante que as infraestruturas asseguram o policiamento de proximidade.
MAIS DE MIL GUARDAS
O ministro da Administração Interna reafirmou a abertura de mais dois concursos para a GNR e para a PSP com mais mil guardas e mais mil polícias.
Correio da Manha