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A escolha do aquário

cyber_wordl

GF Ouro
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Quando se planeia adquirir um aquário, deve-se ter em atenção alguns factores: as espécies e a quantidade de peixes a introduzir, para além do local para o instalar (o eterno problema do peso...). Saiba que quanto maior for o aquário, mais fácil se torna a sua manutenção, a área nunca deve ser inferior a 60x30 cm, mas, o aconselhável são os 80 ou 100x40x40 cm. Abaixo disto é muito difícil manter uma variedade mínima de espécies de peixes e plantas. Quanto ao formato não é o mais importante, existem vários modelos, sendo o mais comum o rectangular.

Tenha também cuidado em arranjar o melhor local para colocar o aquário, que deve estar protegido da incidência directa da luz solar, pois esta só favorece o crescimento de algas indesejáveis. O móvel, prateleira ou qualquer outro suporte deve ser bem forte, estar nivelado e ter resistência suficiente, pois o peso total do aquário e restante equipamento depois de montado pode chegar às centenas de quilos. É aconselhável colocar uma placa de esferovite com cerca de 20 mm, sob o fundo do aquário, para evitar que o vidro ceda ou se quebre com todo o peso do interior. Antes de trazer o tanque para casa, verifique muito bem, se existem irregularidades no silicone, se há vidros estalados ou riscados, se a tampa está intacta, ou se qualquer outro acessório está nas devidas condições.
 

Satpa

GF Ouro
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Os tipos de aquários e a escolha das espécies de peixes

Os tipos de aquários e a escolha das espécies de peixes

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Existem vários tipos de aquários, classificados de acordo com as espécies de peixes e/ou plantas que nele habitam.

Os mais comuns e também os mais aconselhados para iniciantes são os comunitários, onde habitam várias espécies de peixes, provenientes de vários locais do planeta, vivendo (na medida do possível) em harmonia.

Nestes aquários, as necessidades dos peixes em relação ás características da água, á temperatura, iluminação e também á alimentação devem ser semelhantes.

Mas existem outros tipos, tais como:

Aquários monoespecíficos ou de espécies (onde apenas habitam peixes da mesma espécie);

Aquários de água fria (com peixes e plantas de água fria);

Aquários de água quente (que são os tropicais; aqueles que abordamos neste site);

Aquários de biótopo (onde apenas existem peixes e plantas provenientes da mesma zona geográfica e se tenta reproduzir todos os pormenores do meio ambiente natural de origem);

Aquários de reprodução (montados apenas com a finalidade de criarem as condições ideais para os peixes se reproduzirem, desde a qualidade da água, aos abrigos necessários, e sem o incómodo de terem outros peixes que seriam possíveis predadores para os ovos e/ou as crias);

Aquários de criação (têm o mesmo objectivo dos de reprodução, ao se tentar criar as condições ideais para os alevinos - que são os peixes bebés - crescerem, muitas vezes os aquários de reprodução também servem para criação, bastando retirar os pais assim que as crias nascem ou os ovos estiverem depositados);

Aquários Hospital (montados para receberem peixes vítimas de doenças, isolando-os e tratando-os sem interferir com os restante habitantes do aquário).

Vamos ter em consideração o aquário comunitário: Porquê o comunitário!?:

Maior variedade de espécies de peixes e plantas, podendo se escolher as mais fáceis de se manter; é esteticamente mais atraente, o estilo de decoração a adoptar não tem limites: podemos criar "grutas", "montanhas rochosas", troncos "gigantes", grandes "florestas", zonas de pedras maiores (areão de maior granulometria), "praias" de areia fina, zonas de areão escuro, outras mais claras... Enfim!... Basta que na altura de decorar e depois ao observar o aquário voltemos (se já não o formos) a ser crianças, e colarmos a cara ao vidro e deixarmos que a nossa imaginação nos projecte tudo isto...

Ao iniciarmos o processo da escolha dos peixes, deve-se ter logo em atenção a sua compatibilidade social. As espécies demasiado agressivas ou territoriais, devem ser eliminadas da nossa lista, pois acabariam por perturbar e "stressar" os outros peixes, com as suas constantes brigas.

Outro critério de selecção é em que número se deve manter cada tipo de espécie de peixes: em cardume, aos pares, apenas um exemplar ou um único macho no mesmo aquário, tudo isto interfere na sua sociabilidade.

Em relação ao número de total exemplares que se devem manter num aquário, existe uma regra que básica: 1 cm de peixe (excluindo a cauda) por cada litro de água. Por exemplo, num aquário de 100 litros poderemos manter 20 guppys de 5 cm cada. Deve-se ter ainda em atenção o tamanho final dos peixes, e por isso mesmo devemos dar uma margem de segurança.

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Ao observarmos um aquário comunitário, percebemos também que cada uma das espécies de peixes tem preferência por determinadas áreas do tanque.

Há os que preferem nadar junto da superfície, outros gostam mais do terço médio e ainda os que nadam quase sempre pelo fundo. Existem também outros que nadam por toda a parte do aquário. É importante escolher os peixes de acordo com estas suas preferências para que o aquário comunitário se torne esteticamente agradável.

Outra das razões para se escolherem peixes para os vários níveis da água tem a ver com a alimentação. Os peixes de superfície são alimentados com flocos ou outros alimentos flutuantes. Com a corrente da água ou com a agitação feita pelos próprios peixes ao comer, esses alimentos acabam por cair para o fundo e apodrecer, caso não existam outros peixes nos níveis mais baixos da água que os consumam.

Obviamente que existem e devem ser fornecidos regularmente alimentos próprios para os peixes de fundo, tais como comprimidos que se afundam rapidamente, ou pastilhas para prender ao vidro. Os peixes que nadam pela zona intermédia do aquário, normalmente acabam por se alimentar de todos os alimentos referidos. Mais informações sobre a alimentação dos peixes nas próximas páginas.

A forma anatómica e a posição da boca também nos indicam qual o nível de profundidade em que o peixe normalmente habita. Os peixes de superfície têm quase sempre uma superfície dorsal direita e a boca virada para cima. Os do nível intermédio possuem a boca na extremidade da cabeça, mesmo na zona central. Os peixes do fundo apresentam a boca virada para baixo e a superfície ventral lisa.

Ficam aqui alguns exemplos de peixes mais comuns para um aquário comunitário bem distribuído:

Peixes de superfície: Danio Zebra, Guppy

Peixes da zona intermédia: Escalar, Tricogaster, Barbos, Néons, Cardinais.

Peixes de fundo: Peixes-gato, Coridoras.

Como exemplo de peixes que nadam por todo o aquário temos os da família dos Poecilídeos, tais como os espadas, os platys, os guppys ou as molys. Estes peixes nunca devem ser esquecidos, podendo mesmo se manter um aquário só destas famílias.

Todos estes peixes acabam por "visitar" todas as áreas do aquário. Não existem espécies que nadem exclusivamente numa só zona do aquário.


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xixito

GF Bronze
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lembrar tambem que para uma facilidade de manutençao de um aquario existem peixes que o ajudam como limpa fundos , limpa vidros etc peguntar por eles quando pensar em comprar alguns peixes para o seu aquario
 
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