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Medo pára comboio

Rotertinho

GF Ouro
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Linha de Cascais: Circulação esteve interrompida cerca de 40 minutos
Medo pára comboio

Os revisores e os utentes de um comboio que fazia a ligação Lisboa-Cascais juntaram-se ontem à tarde contra um grupo de 40 jovens que queria entrar numa das carruagens, na estação de Carcavelos.

Recusaram-se a seguir viagem sem acompanhamento da PSP. A circulação esteve interrompida durante cerca de quarenta minutos, de acordo com passageiros contactados pelo CM. Não se registaram, no entanto, desacatos, garantiu fonte policial.

O caso ocorreu pouco depois das 18h30. Segundo fonte da PSP, 'as pessoas ligaram para a Polícia porque tinham medo de ser atacadas dentro do comboio, ao verem aquele grupo numeroso e tendo em conta os acontecimentos dos últimos tempos'. A Polícia destacou para o local alguns elementos da Divisão de Segurança a Transportes Públicos, que acompanharam os jovens durante toda a viagem. 'Não há registo de qualquer situação de desordem', disse a mesma fonte, que confirmou o atraso na circulação dos comboios.

Já anteontem, um grupo com cerca de 15 jovens tentou invadir um comboio na estação da CP da Portela de Sintra. A GNR mobilizou o Pelotão de Intervenção Rápida (PIR), que escoltou o grupo para fora da estação. A GNR foi alertada para os distúrbios da Linha de Sintra pelas 22h30.

O grupo estaria a tentar entrar num comboio parado na estação da Portela de Sintra, sem ter comprado bilhete. Dez elementos do PIR reuniram todo o grupo de jovens e, após a partida do comboio, os de-sordeiros foram conduzidos para o exterior da estação. Alguns dos jovens tiveram, ao que apurou o CM, de ir a pé até Mem Martins.

Duas situações que se juntam a outras graves ocorridas desde o último fim-de-semana de Junho, quando se verificou um arrastão, onde várias pessoas foram roubadas e agredidas num comboio.

PORMENORES

SINDICATO

O anúncio do Ministério da Administração Interna de reforço de efectivos policiais na Linha de Cascais causa desconfiança no Sindicato dos Profissionais de Polícia. 'Há poucos efectivos', explica António Ramos, que ontem foi recebido pelo CDS.

TAMARIZ

Na praia do Tamariz, Cascais, onde no domingo se registaram confrontos entre gangs de jovens, o dia de ontem decorreu tranquilo. A PSP mantém no local sete agentes de uma Equipa de Intervenção Rápida, que são reforçados ao final do dia em toda a linha de praias.

PRIMEIRO CASO

A 26 de Junho deste ano aconteceu o primeiro caso de violência na Linha de Cascais. Um grupo ‘varreu’ um comboio entre Carcavelos e Cais do Sodré e assaltou vários passageiros. A PSP deteve três, que foram presentes a tribunal e libertados.

POLÍCIA VAI REFORÇAR PRAIAS E ESTAÇÕES

A PSP anunciou ontem que vai reforçar a Linha da CP e zona balnear de Cascais com a Unidade Especial de Polícia. Assim, e para evitar distúrbios causados por grupos de jovens vindos da Linha de Sintra, serão empenhadas, aos fins-de--semana, duas equipas do Corpo de Intervenção (CI) com 20 elementos cada, quatro binómios homem-cão e 16 elementos de Equipas de Intervenção Rápida (EIR). Durante a semana, permanecerão nos comboios e praias 10 elementos do CI, dois binómios homem-cão, e as EIR consideradas necessárias.

EQUIPA DA PSP VIGIA MINIPREÇO DE ALGÉS

No Minipreço de Algés, grupos organizados de jovens da Amadora irrompem para furtar ou roubar. Ao CM, funcionários e clientes descrevem os desacatos como 'forma de os jovens se afirmarem'. fonte da PSP explicou ao CM que durante o dia de ontem registaram-se pequenos furtos, que são habituais e numa média de nove a dez por dia. A Polícia mantém sete agentes de uma Equipa de Intervenção Rápida, em permanência, na zona.

DISCURSO DIRECTO

"POLÍCIAS SÃO DESVIADOS NOS MESES DE VERÃO", Nuno Magalhães Deputado do CDS-PP

Correio da Manhã – A PSP tem meios suficientes para pôr cobro a incidentes graves como os que se verificaram no Estoril no passado fim-de-semana?

Nuno Magalhães – Como se viu, não tem. Uma situação como aquelas exigiu que esquadras de Lisboa ficassem quase vazias. Várias Equipas de Intervenção Rápida (EIR) tiveram que ir ajudar a acabar com os desacatos.

– Mas o Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou anteontem o reforço da presença de polícias nas praias para travar onda de violência...

– Sobre isso exigimos saber quantos polícias constituem o referido reforço, quando começa e, acima de tudo, durante quanto tempo iremos ter essa presença. A polícia não tem assim tantos agentes. Nos últimos oito anos, saíram da PSP perto de cinco mil polícias. Este ano o Governo atrasou-se nos prazos dos despachos para entrada de elementos para a PSP e GNR. A solução do MAI foi desviar os polícias de um lado para o outro.

– Pode haver outra solução?

– Sinceramente acho que não. Isto devia estar previsto há algum tempo pelo Governo e agora recorre-se ao que se tem.


Correio Manha
 
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