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Pilotos da Primeira Guerra Mundial

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GF Platina
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No início da guerra, o avião foi usado para orientar os tiros da artilharia, cumprir missões de reconhecimento aéreo, fotografar, identificar alvos. Pois o dirigível mostrava eficácia no bombardeamento dos alvos inimigos, devido a uma boa autonomia e suficiente capacidade de carga, além de voar a altitude elevada o que impedia de as balas chegar lá até à invenção da artilharia e ao aperfeiçoamento do avião como bombardeiro.

Em 1915, a aviação foi-se especializando e começaram a construir-se aparelhos para bombardear alvos. As bombas eram no início, lançadas à mão ou por tubos rudimentares, ensaiando toda a espécie de bombas (experimentaram-se inclusivamente curiosas flechas aéreas capazes de atravessar um homem. Fabricadas de aço, mediam 30 centímetros de comprimento e lançavam-se em molho de 100). Em 1917, já existiam bombardeiros que transportavam 1300 kg de bombas a velocidade de 140 km/h com uma autonomia de 500 km de distância.

A bomba mais pesada, com 100 kg, foi lançada pelos alemães durante o conflito. Calculam-se que estes lançaram na Primeira Guerra Mundial, mais de 27.000 toneladas de bombas com uma média de 25 kg de peso por projéctil. Os italianos foram os primeiros a usar o avião para bombardear alvos turcos na guerra de 1911-1912.

No início do conflito, o marechal Ferdinand Foch acreditava que o avião seria um excelente meio de transporte, mas inútil como arma de combate. Mas o avião tinha começado a explorar e a espiar o inimigo com sucesso, prejudicando os seus planos militares, o que levou os Estados-maiores a convencer-se da necessidade de derrubar esses aviões espiões. E para tal, nada melhor que outro avião, que seria chamado avião de caça, armado com metralhadoras. O avião de caça devia ser mais rápido e manejável que os de reconhecimento ou bombardeamento. Por isso, deviam levar o mínimo de carga possível. A princípio o piloto do caça começou a utilizar pistolas e carabinas para eliminar o piloto adversário e até granadas de mão. As crónicas de guerra falam de derrubes de aviões à pedrada, com cordas e com correntes suspensas. As pistolas e as espingardas foram as primeiras armas de fogo que se utilizaram no ar para derrubar aviões. Não obstante, a arma ideal foi a metralhadora. No início, um soldado de infantaria disparava por cima do disco varrido pela hélice.

Mas em 1915, os alemães foram surpreendidos pelo piloto francês Roland Garros, que apontava o avião com o nariz sobre o inimigo, abatendo com sucesso. Roland Garros foi o primeiro piloto que disparou através do disco varrido pela hélice, que levava um deflector blindado. Devido a uma avaria, Roland Garros foi obrigado a aterrar nas linhas alemãs, ficando prisioneiro destes, até fugir. Os alemães descobriram o segredo e melhoraram o dispositivo no seu modelo Fokker E III, que se tornou o primeiro caça da história. Mas um destes aparelhos aterrou por engano no campo dos aliados, e estes por sua vez, copiaram-no, ficando equlibrado as forças bélicas.

O simples facto de arriscar-se a voar já constituía um sinal de coragem. Por isso, entre os pilotos de caças, surgiu uma espécie de cavalheirismo medieval que levava a prestar homenagem ao inimigo caído. Apesar de já ter sido inventado o pára-quedas quase não se usou durante a Primeira Guerra Mundial. Houve países que o proibiram, dizendo que o piloto se lançaria antes de ter esgotado todas as suas possibilidades. Mas havia outros dois motivos: muitos desses pilotos eram temerários que se negavam a usá-los por considerar uma cobardia. O alto Alto-Comando apoiava os pilotos dizendo que seria desleal para um combatente. Por esse motivo, muitos pilotos perderam a vida. Houve também casos de pilotos jogados fora do avião, quando o seu sinto de segurança rompia, e conseguiam voltar ao avião em pleno voo.

Durante a guerra, os pilotos destacaram pela sua coragem e heroísmo, nos duelos aéreos. A maioria destes pilotos eram jovens recém-saídos da adolescência. Muitos morreram no conflito, antes de completar os 20 anos. Para ser um bom piloto tinha que abater no mínimo 5 aviões, balões ou dirigíveis inimigos. Muitos ases tornaram-se mitos. Mas a maior parte desses pilotos tinham pouca instrução táctica. Além do adversário, enfrentavam um inimigo implacável e invisível: o frio! Muitos morreram congelados. As cabines eram abertas e nada eficientes contra baixas temperaturas.
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Albert Ball (1896-1917)

Diferente dos franceses e alemães, os ases ingleses só foram reconhecidos como heróis depois de terminada a guerra, ao contrário dos outros, que eram usados pela propaganda. Albert Ball, piloto britânico, era um deles. A sua estratégia era atacar e evadir-se rapidamente. Abateu 44 aviões inimigos. Costumava voar solitário. O seu avião era um Nieuport francês, cujo sistema de controle, ele próprio modificou, adotando uma nova posição para a metralhadora, de modo a atacar o inimigo por baixo: táctica difícil e perigosa! Morreu em combate no dia 7 de Maio de 1917. Recebeu as medalhas de ordem de serviço distinto, Military Cross e Vitoria Cross, esta última a título póstumo (depois de morto).
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Francesco Baracca (1888-1918)

Um dos maiores ases italiano, abateu 34 aviões. Pintou um cavalo no seu avião, imagem que chamou a atenção de Enzo Ferrari, fabricante de carros, que usou como símbolo no seu famoso Ferrari. Baracca foi morto a 19 de Julho de 1918, quando cumpria uma missão de ataque ao solo. Era comandante de esquadrão.
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William George Barker (1894-1930)

Este piloto canadiano conquistou um recorde na Frente Italiana, ao abater 50 aparelhos, entre aviões e balões de observação. É o mais condecorado piloto de guerra do Canadá. Um feito de coragem mereceu a medalha Victória Cross: o seu avião inglês Sopwith Snipe foi simultaneamente atacado por 15 aviões alemães Fokker D VII, que o atingiram 3 vezes. Avariado, o Spowith Snipe girou 180º graus e desceu ao solo, deixando no ar um rasto de fumo. Baker dominou o avião já próximo do solo, e conseguiu aterrar o aparelho. Escapou da morte, gravemente ferido.
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William Avery Bishop (1884-1956)

Outro às canadiano. Teve 72 aparelhos abatidos no seu currículo. Quando entrou na guerra era um piloto fraco que tinha vários acidentes, especialmente nas aterragens. Mas assim que abateu o seu primeiro avião inimigo, somou vitória atrás de vitória. Recebeu a medalha Victoria Across por um feito invulgar: teve a coragem de invadir sozinho o aeródromo alemão de Estmourmel no dia 2 de Junho de 1917, semeando a destruição, iludindo a defesa aérea alemã. Após a guerra, houve dúvidas sobre esse feito heróico, tendo sido inquirido pelo Senado do Canadá. Terminou a guerra como comandante de esquadrão.
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Raymond Collishaw (1893-1976)

Piloto canadiano, coleccionou 60 vitórias na Royal Navy Air Service. É o segundo maior às canadiano. Com o fim da guerra permaneceu ligado à Royal Air Force e actuou também na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), como comandante de unidades operacionais. Aposentou-se como general.
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Arthur Roy Brown (1893-1944)

Outro piloto canadiano, que se tornou célebre não pelas suas vitórias na guerra, mas por ter abatido nada mais, nada menos, do que o maior mito da aviação militar alemã, Manfred Von Richthofen, o famoso Barão Vermelho. Mas ainda hoje se discute se realmente ele abateu o avião do Barão Vermelho ou se este sucumbiu à feroz artilharia australiana.
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Paul René Fonck (1894-1953)

Piloto francês, que começou a pilotar em 1912. No início da guerra, fez vôos de observação e reconhecimento pela Força Aérea Francesa. Em seguida, tornou-se piloto de caça, abatendo o seu primeiro avião no dia 6 de Agosto de 1916. Era cuidadoso com o avião e implacável com o inimigo. Tinha grande habilidade com a metralhadora e uma apontaria incrível. Feito heróico: no dia 9 de Maio de 1918, derrubou 6 aviões alemães num único dogfight, disparando durante o confronto apenas 56 tiros. Conquistou 65 vitórias, embora ele próprio afirma ter abatido 127 aviões. Foi acusado na Segunda Guerra Mundial de ter colaborado com os alemães. Morreu no esquecimento, ignorado por todos.
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George Guynemer (1894-1917)

O mais famoso às francês, conquistou 44 vitórias. Membro da élite do Esquadrão Cegonha. Disciplinado, habilidoso, tinha o temperamento frágil. Morreu em combate no dia 11 de Novembro de 1917.
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Charles Nungesser (1883-1927)

Piloto francês, gentil e delicado. Era conhecido entre os seus amigos pilotos, como "O Cavaleiro das Núvens". Passava as noites em casas nocturnas de Paris, amando belas mulheres e variando na escolha. De manhã cedo, saía da casa delas, directamente para o aeródromo, nas calmas. Descontraído, vestia-se para a guerra. Sem pressa, colocava o uniforma de aviador, as luvas, a touca e os óculos de vôo. Depois caminhava para o avião, passando as mãos na jaqueta. Era um combatente nato. Ferido várias vezes, escapou sempre. Tinha uma resistência física que impressionava os colegas do esquadrão. Coleccionou 45 vitórias. Morreu como um verdadeiro mito: em 1927, ao tentar cruzar o Atlântico, desapareceu no mar. É um dos maiores ídolos da aviação francesa.
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George Lande Hawker (1890-1916)

Foi o primeiro às do Royal Flying Corps, com 9 vitórias, e o primeiro piloto aliado a receber a medalha Victoria Across. Este piloto britânico foi abatido no dia 23 de Setembro de 1916, pelo Barão Vermelho.
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Alexander Robert Litle (1895-1918)

Foi o maior às australiano. Ao serviço dos britânicos, combateu na Frente Ocidental, integrando um esquadrão do seu país. Conquistou 47 vitórias. Abatido pelo Barão Vermelho, conseguiu salvar-se. Ao voltar à guerra, foi morto em acção no dia 27 de Maio de 1918, quando integrava um esquadrão inglês.
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David Sinton Ingalls (1899-1985)

Foi o único às americano da Marinha do E.U.A., com 6 vitórias. Em 1917, tornou-se o 85º piloto naval americano. Enviado a França para actuar na patrulha costeira, achou a função calma demais e pediu transferência para um esquadrão britânico. Pilotou o Sopwith Camel e DH 4, antes de retomar ao esquadrão normal. No pós-guerra, foi um bem-sucedido advogado. Foi presidente da maior companhia aérea do mundo, Pan-America, que desapareceu nos anos 90. Foi comandante naval na Segunda Guerra Mundial. Passou à reserva no posto de Contra-Almirante.
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Frank Luke (1897-1918)

Piloto americano que em 18 dias conquistou 21 vitórias. Especializou-se na perigosa sortida de derrubar balões. Seus ataques eram certeiros e fatais. Quando não estava em serviço, praticava tiro ao alvo montado numa mota, usando ao mesmo tempo duas armas de fogo. Indisciplinado, ignorava as ordens e só deslocava quando queria. As suas últimas três vitórias ocorreram no mesmo dia em que foi derrubado (28 ou 29 de Setembro de 1918), quando atacava um balão. Morto em terra por um pelotão alemão, por recusar a render-se, tendo descarregado a sua pistola contra o inimigo. Recebeu a medalha de Honra do Congresso.
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Edward Mannock (1887-1918)

Foi o maior às do Reino Unido com 73 vitórias. Possui uma autobiografia fascinante: quando adolescente, ficou praticamente cego do olho esquerdo; viveu na pobreza, abandonado pelo pai alcóolico; recebeu pouca educação; teve uma irmã prostituta; aderiu aos ideais socialistas; trabalhava como técnico de telefones, na Turquia, quando a guerra eclodiu. Em Abril de 1915, voltou à Inglaterra, para tratar da sua saúde, de forma a poder ingressar na carreira militar. Devido à sua experiência de telecomunicações, foi aceite numa unidade de engenharia. Mas desejando lutar na guerra, como piloto, inscreveu-se na Royal Flying Corps, tendo sido surpreendentemente, aceite depois de ter provado que tinha condições para ser piloto. Chegou à Frente Ocidental em Março de 1917. Era implacável e cruel com o inimigo. Odiava tanto os alemães que quando soube a morte do Barão Vermelho, disse: "Espero que o desgraçado tenha-se queimado todo a caminho do Inferno". Liderou vôos de patrulha e foi instrutor de táctica aérea. Foi o autor da frase: "Sempre no topo, raramente no mesmo nível e nunca por baixo". Os seus ataques eram calculados e certeiros. Mirava o inimigo antes de disparar a metralhadora, sempre com intenção de causar maiores danos com pouca munição. Morreu na guerra em 26 de Julho de 1918. Após a sua morte, recebeu do Governo Inglês, todas as medalhas de guerra. Foi representado pelo seu pai alcóolico, que vendeu todas as condecorações do filho, por 5 libras, o equivalente a 3 garrafas de whisky.
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Oswald Boelcke (1891-1916)

Considerado por muitos como um dos pais do combate aéreo. Foi um dos primeiros estudiosos de tácticas aéreas. Abateu 40 aviões inimigos. Corajoso e humilde, morreu na colisão de seu avião com outro aparelho alemão, em 28 de Outubro de 1916. A sua morte foi muito sentida na Alemanha.
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Manfred Albrecht Von Richthofen (1888-1918)

Foi o maior mito alemão e um dos maiores pilotos de aviões de todos os tempos. Ingressou aos 10 anos no Corpo dos Cadetes, tornando-se oficial de cavalaria. Com o início da guerra, participou nos vôos de reconhecimento e bombardeamento. Em 1916 recebeu a formação como piloto de caça. Aprendeu a pilotar no Esquadrão de Oswald Boelcke. Era um guerreiro meticuloso, que primeiro estudava o avião do inimigo, em especial os britânicos, antes de desferir o golpe mortal. O prazer maquiavélico em abater o inimigo, a sua agressividade e arrogância, cheio de ideais e heroísmo, próprio dos filhos da nobreza da época, tornou um piloto temerário. Em pouco tempo, abateu 16 aviões franceses ou ingleses, que lhe rendeu a medalha de Honra e Mérito, a maior condecoração militar do Império Alemão e o posto de Capitão de Esquadra. Tratava os seus adversários como animais selvagens, derrubando 2 ou 3 caças por dia. O seu sangue-frio valeu a alcunha do "Matador" e era conhecido pelos ingleses de "Barão Vermelho".
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Em Janeiro de 1917, comandou o famoso Esquadrão Flying Circus, cujos aviões eram exagerademente pintados. Fidalgo com os amigos e até com os adversários, era igualmente conhecido como "Cavaleiro Teutónico da Era Moderna" e "Nobre Inimigo da Coragem e Destreza". O próprio Richthofen contou a sua carreira de piloto no livro publicado em 1917. A 1ª Edição do "Der Rote Kampfflieger" vendeu mais de 250.000 exemplares no ano, tendo sido reeditado várias vezes. Escrita em estilo arrogante, a biografia do Barão Vermelho alimentou o mito de um grande herói da guerra. Por ironia do destino, foi abatido por um piloto inxeperiente canadiano, atrás das linhas britânicas, no dia 21 de Abril de 1918. O Barão Vermelho obteve 80 vitórias no seu currículo. O seu funeral foi uma das maiores cerimónias ocorridas na guerra, com honras militares. A sua morte foi um duro golpe para os pilotos alemães.
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Max Immelmannm (1883-1916)

Outro mito da propaganda alemã. Era chamado de "Águia de Lille", pelas suas actuações na França. Criou o chamado "Giro Immelmannm" (rápida ascensão em meio looping, seguido de rotação horizontal e mergulho para confundir o perseguidor que estivesse na sua cauda), manobra que se tornou padrão no combate aéreo. Este piloto obteve 17 vitórias antes de ser fuzilado em vôo pelo piloto britânico George McCubbin, em 18 de Junho de 1916. A Alemanha negou a morte do piloto alemão pelo britânico, comunicando que Immelmannm tinha morrido de um desastre de avião devido a uma avaria. A sua morte foi um duro golpe no moral alemão. Temendo que Oswald Boelcke, outro às alemão, pudesse morrer na guerra, o Kaiser mandou-o afastar por um mês da guerra, mas isso só retardou a morte do piloto.
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"Águia de Lille", com o seu "Giro Immelmannm" (rápida ascensão em meio looping, seguido
de rotação horizontal e mergulho para confundir o perseguidor que estivesse na sua cauda),
manobra que se tornou padrão no combate aéreo.
 
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Werner Voss (1897-1917)

Era um piloto hábil e corajoso, obtendo 43 vitórias. Foi considerado um dos 40 maiores ases alemães da Primeira Guerra Mundial. Sendo um dos rivais do Barão Vermelho, não conseguindo superar o mito. Morreu corajosamente no dia 23 de Setembro de 1917, quando enfrentava simultaneamente 7 aviões britânicos.
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Ernet Udet (1896-1941)

Piloto alemão que obteve 62 vitórias. Influenciou muitos pilotos alemães com a sua técnica e experiência. Foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da Luftwaffe. Também foi um dos primeiros pilotos a usar o pára-quedas para escapar da queda do avião, após ter feito um ataque eficaz contra o tanque inimigo. Afastou-se da carreira militar depois de entrar em divergências com Hermann Goring.
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