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Um deputado do PS apelou para que a Assembleia da República abrisse a cantina à noite

florindo

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Out 11, 2006
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"Eu e muitos deputados da província quase não temos dinheiro para comer", disse Ricardo Gonçalves ao Correio da Manhã. Com um salário de 3700 euros mensais e ajudas de custo diárias de 60 euros, um deputado não é propriamente o mártir de São Bento e poderá tranquilamente ter uma vida mais digna e bem menos angustiante que boa parte dos portugueses. O desabafo do parlamentar socialista servirá para lembrar à população descrente na política que a austeridade toca a todos, deputados incluídos. Terá, porém, implícita outra leitura: a vida política abre oportunidades excepcionais para uma minoria e proporciona uma vida remediada a uma larga maioria. É, apesar disso, altamente competitiva face à generalidade das profissões. Cumpridos os deveres mínimos de lealdade e de solidariedade, é raro ver um político no desemprego. E mesmo quando esses deveres falham - veja-se o caso de Manuel Maria Carrilho - há vidas bem piores.
E o que será pior? Cinco entrevistas em três dias - Internacional Herald Tribune, Financial Times, Wall Street Journal, RTP e TVI - e José Sócrates conseguiu iludir a questão essencial: o que mudou desde 4 de Junho, quando o primeiro-ministro assegurou que estava a cumprir os objectivos orçamentais inscritos no PEC e que estava fora de questão qualquer aumento de impostos para 2010 e 2011? Em que triângulo das Bermudas entrou a economia portuguesa, pela mão do Governo, que justifique um tal descalabro das contas públicas? O que aconteceu? E o que será pior? O primeiro-ministro não saber ou não querer dizer?


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