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O Ministro Italiano do Interior acusou hoje as autoridades sérvias de não terem fornecido as informações necessárias para prevenir a violência dos “hooligans” sérvios no jogo Itália-Sérvia, do grupo C da fase de qualificação do Euro 2012 em futebol.
“Constatámos falhas no sistema de informações e o resultado está à vista de todos”, disse Roberto Massucci, porta-voz de Observatório nacional que controla as manifestações desportivas, uma estrutura do Ministério do Interior italiano, durante uma conferência de imprensa.
Segundo ele, caso as autoridades de Belgrado “tivessem fornecido informações específicas sobre a séria ameaça” dos adeptos, “teriam sido tomadas medidas de segurança mais eficazes”, considerando, ainda, que os elementos mais violentos “não deviam ter sido autorizados a sair do seu país”.
Revelou que a Interpol indicou “a vinda de 1300 adeptos sérvios”, quando o número real rondou os 1800, dos quais 180 vieram de autocarros, sem que tivessem sido devidamente fiscalizados”, criticou o director geral da Federação Italiana de futebol, Antonello Valentini.
A ministra do Interior Sérvia, Ivica Dacic, alegou que as autoridades italianas “não pediram qualquer informação”, mas que, apesar disso, o governo sérvio, por sua iniciativa, “enviaram uma lista de adeptos sérvios e a rota por eles seguida”.
“A actuação da polícia italiana poderia ter sido bem melhor”, disse a ministra a propósito dos incidentes que retardaram o início do jogo em meia hora e que obrigaram à sua interrupção por parte do árbitro seis minutos depois, quando centenas de adeptos sérvios lançaram petardos fumegantes sobre o relvado e sobre os adeptos italianos.
Os confrontos entre os adeptos sérvios e a polícia italiana provocou dezasseis feridos, dos quais dois estão em estado grave, e mais 17 foram detidos.
sapo.pt
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“Constatámos falhas no sistema de informações e o resultado está à vista de todos”, disse Roberto Massucci, porta-voz de Observatório nacional que controla as manifestações desportivas, uma estrutura do Ministério do Interior italiano, durante uma conferência de imprensa.
Segundo ele, caso as autoridades de Belgrado “tivessem fornecido informações específicas sobre a séria ameaça” dos adeptos, “teriam sido tomadas medidas de segurança mais eficazes”, considerando, ainda, que os elementos mais violentos “não deviam ter sido autorizados a sair do seu país”.
Revelou que a Interpol indicou “a vinda de 1300 adeptos sérvios”, quando o número real rondou os 1800, dos quais 180 vieram de autocarros, sem que tivessem sido devidamente fiscalizados”, criticou o director geral da Federação Italiana de futebol, Antonello Valentini.
A ministra do Interior Sérvia, Ivica Dacic, alegou que as autoridades italianas “não pediram qualquer informação”, mas que, apesar disso, o governo sérvio, por sua iniciativa, “enviaram uma lista de adeptos sérvios e a rota por eles seguida”.
“A actuação da polícia italiana poderia ter sido bem melhor”, disse a ministra a propósito dos incidentes que retardaram o início do jogo em meia hora e que obrigaram à sua interrupção por parte do árbitro seis minutos depois, quando centenas de adeptos sérvios lançaram petardos fumegantes sobre o relvado e sobre os adeptos italianos.
Os confrontos entre os adeptos sérvios e a polícia italiana provocou dezasseis feridos, dos quais dois estão em estado grave, e mais 17 foram detidos.
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