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Tomar aspirinas, paracetamol ou ibuprofeno durante a gravidez prejudica a saúde de bebés do sexo masculino e a sua futura capacidade reprodutiva.
Foi o que concluíram investigadores da Dinamarca, da Finlândia e da França num estudo publicado na revista "Human Reproduction Today" e que associou a toma de análgegicos durante a gravidez a um maior risco de dar à luz rapazes com testículos não descidos (testículos criptorquídicos).
A falta de descida do testículo pode ser completa, unilateral ou bilateral, e implica um maior risco de infertilidade e de cancro do testículo na vida adulta, dizem os investigadores.
No estudo com ratas de laboratório, os cientistas descobriram que os analgésicos reduzem o nível de testosterona durante o período de gestação em que se formam os ógãos masculinos do bebé. O segundo trimestre da gravidez é o mais complicado, já que dobra o perigo de que o bebé sofra de criptorquídia com qualquer analgésico.
Os investigadores descobriram que as grávidas que tomam mais de uma analgésico em simultâeneo, como paracetamol e ibuprofeno, têm sete vezes mais possibilidades de ter um filho que sofra de criptoquidia.
Tomados individualmente, o ibuprofeno e a aspirina multiplicam por quatro este risco. Com o paracetamol o risco fica-se pelo dobro. Todos juntos, aumentam 16 vezes o risco de problemas nos testículos do feto.
Os investigadores afirmam que é urgente aprofundar o estudo sobre o tema, em especial com recurso a testes epidimológicos, e recomendam que as grávidas consultem o médico antes de tomar analgésicos. É que, no estudo, realizado com duas mil grávidas da Dinamarca e Finlândia, as parturientes não consideravam os analgésicos como medicamentos.
JN
Foi o que concluíram investigadores da Dinamarca, da Finlândia e da França num estudo publicado na revista "Human Reproduction Today" e que associou a toma de análgegicos durante a gravidez a um maior risco de dar à luz rapazes com testículos não descidos (testículos criptorquídicos).
A falta de descida do testículo pode ser completa, unilateral ou bilateral, e implica um maior risco de infertilidade e de cancro do testículo na vida adulta, dizem os investigadores.
No estudo com ratas de laboratório, os cientistas descobriram que os analgésicos reduzem o nível de testosterona durante o período de gestação em que se formam os ógãos masculinos do bebé. O segundo trimestre da gravidez é o mais complicado, já que dobra o perigo de que o bebé sofra de criptorquídia com qualquer analgésico.
Os investigadores descobriram que as grávidas que tomam mais de uma analgésico em simultâeneo, como paracetamol e ibuprofeno, têm sete vezes mais possibilidades de ter um filho que sofra de criptoquidia.
Tomados individualmente, o ibuprofeno e a aspirina multiplicam por quatro este risco. Com o paracetamol o risco fica-se pelo dobro. Todos juntos, aumentam 16 vezes o risco de problemas nos testículos do feto.
Os investigadores afirmam que é urgente aprofundar o estudo sobre o tema, em especial com recurso a testes epidimológicos, e recomendam que as grávidas consultem o médico antes de tomar analgésicos. É que, no estudo, realizado com duas mil grávidas da Dinamarca e Finlândia, as parturientes não consideravam os analgésicos como medicamentos.
JN
