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Criação de emprego em 2011 não chegará para todos

florindo

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O secretário de Estado do Emprego prevê que em 2011 não haverá criação de novos empregos "com dimensão suficiente para absorver os desempregados nas actuais circunstâncias", razão pela qual vai melhorar a formação de mais 250 mil desempregados.


"Sabemos que face às circunstâncias nacionais e internacionais o próximo ano não é um ano onde a expectativa do crescimento económico seja muito elevada e portanto a criação de novos empregos não ocorrerá com a dimensão suficiente para absorver os desempregados nas actuais circunstâncias", disse hoje, quinta-feira, à Lusa, Vater Lemos.

O secretário de Estado, que falava a propósito de um despacho que visa enviar 250 mil desempregados sem o 12º ano para formação nos centros de novas oportunidades, disse que o objectivo do Governo "é aumentar o nível de oportunidade dos desempregados de longa duração para que melhorem as suas condições face ao mercado de trabalho".

Hoje mesmo foi publicado em Diário da República um despacho que abre esse processo e no qual se lê que "os cidadãos desempregados inscritos nos centros de emprego do IEFP, que sejam detentores de habilitações inferiores ao 12.º ano de escolaridade completo e não estejam a frequentar uma modalidade de qualificação no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, e cujo perfil de empregabilidade se afigure pouco adequado às ofertas de emprego disponíveis, devem ser encaminhados para a rede nacional de centros novas oportunidades".

O Governo quer "encaminhar desde já todos esses desempregados para os centros de novas oportunidades, onde serão reencaminhados para processos de validação e reconhecimento de competências quer profissionais quer escolares, para cursos de dupla qualificação ou para formações modelares dentro das suas áreas", explicou Valter Lemos.

Questionado sobre estas pessoas encaminhadas para os centros de novas oportunidades deixam de ser oficialmente desempregados, ou se desaparecem das estatísticas de desemprego do INE, o secretário de Estado foi peremptório.

"Não, reiteradamente não. Nem [saem dos números] do INE nem do IEFP. Não deixam de constar de número nenhum. A medida não tem nenhuma influência do ponto de vista estatístico, ou seja, continuam todos nas mesmas condições de inscrições nos centros de emprego", afirmou o secretário de Estado.

A medida, sublinhou Valter Lemos, "tem em vista reforçar, ao máximo do que formos capazes, as medidas de empregabilidade".

JN
 
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